Representantes das agências sanitárias britânica e norte-americana discutem análises de riscos e benefícios na aprovação de medicamentos e produtos
A análise de risco de produtos, medicamentos e serviços de saúde ganhou destaque no primeiro painel de debates da Semana do Conhecimento. Os palestrantes Martin Harvey Allchurch, da European Medicines Agency (EMA), e Philip Budashewitz, diretor representante da agência do Food and Drug Administration (FDA) na América Latina, compartilharam uma série de aspectos comuns e distintos acerca da metodologia adotada por ambas as agências nos processos de avaliação de risco.
O diálogo entre os palestrantes começou a partir de uma comparação dinâmica das legislações e divisões de regimento interno das agências, tanto a europeia quanto a norte-americana. Os palestrantes apontaram como similaridade o fato de ambas as agências possuírem escopos de ação que aspiram a objetivos comuns.
Philip Budashewitz, representante da FDA, constatou que a avaliação de risco deve ser baseada no conhecimento científico, sem deixar de atrelar a proteção ao cidadão ou ao paciente. Seguindo a linha do americano, o britânico presidente da EMA, Martin Allchurch, julgou ser necessário avaliar os riscos de um produto relacionando sua qualidade, eficácia e segurança com a saúde pública e, também, com o meio ambiente.
“Como ambas as agências podem tornar explícito o debate sobre riscos e benefícios?” questionou Martin Allchurch. Segundo os representantes, a maior preocupação é transparecer ao público a lógica por trás dos julgamentos estabelecidos pelas agências de vigilância sanitária e agregar opiniões de pacientes e profissionais de saúde nessas decisões.
ASCOM
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