Programa Nacional de
Verificação da Qualidade de Medicamentos informa que amostras analisadas neste
segundo semestre alcançaram resultados satisfatórios
Todas as análises do Programa
Nacional de Verificação da Qualidade de Medicamentos (Proveme) finalizadas
neste segundo semestre de 2016 alcançaram, até o momento, resultados
satisfatórios.
O Proveme, coordenado pela
ANVISA, avalia as características físicas e químicas de medicamentos genéricos,
similares e de referência por meio dos laboratórios oficiais da Rede Nacional
de Laboratórios de Vigilância Sanitária (RNLVISA).
Um acordo de Cooperação
Técnica Internacional firmado entre a Anvisa e o Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento (PNUD), no último dia 20 de julho, definiu o escopo do
Proveme. Pelos termos do acordo, com duração de 18 meses, serão analisadas
1.800 amostras de medicamentos.
A parceria firmada entre a
Anvisa e o PNUD para execução do Proveme envolve também as secretarias de
Saúde, 13 laboratórios centrais de Saúde (Lacen), o Instituto Nacional de
Controle de Qualidade em Saúde (INCQS-Fiocruz) e coordenações estaduais e
municipais de Vigilância Sanitária. As coordenações de Visa realizam a coleta
das amostras de medicamentos. Os medicamentos que serão avaliados no Proveme
são os mais notificados por queixas técnicas e desvio de qualidade, os
disponibilizados pelo programa Aqui
Tem Farmácia Popular, os mais consumidos pela população brasileira, bem
como aqueles presentes em outros programas do Ministério da Saúde.
A Anvisa instituiu o Proveme
em 2001. Desde a sua criação, o Programa foi responsável pela análise de mais
de três mil medicamentos e os resultados definiram diversas ações sanitárias,
como a suspensão de venda e uso, alterações no registro, ações de inspeção,
adoção de ações corretivas pelos fabricantes e instauração de processos
administrativos sanitários.
Para os próximos meses, a
previsão é de que sejam realizadas análises laboratoriais em cerca de 100
diferentes amostras de medicamentos por mês. No caso de resultados
insatisfatórios, o medicamento será prontamente interditado até que sejam
realizadas análises de averiguação.
Fonte: Portal Anvisa
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