Destaques

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

OMS pede ação global para reduzir o consumo de bebidas açucaradas e seus impactos na saúde

Tributar bebidas açucaradas pode baixar seu consumo e reduzir a obesidade, diabetes tipo 2 e cáries dentárias, afirma um novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS). As políticas fiscais que levam a um aumento de pelo menos 20% no preço de venda desses produtos resultaria em reduções proporcionais do consumo, de acordo com o “Fiscal policies for Diet and Prevention of Noncommunicable Diseases (NCDs)”, disponível em inglês.
A diminuição do consumo de bebidas açucaradas significa uma menor ingestão de “açucares livres” e calorias no geral, uma melhor nutrição e menos pessoas sofrendo com sobrepeso, obesidade, diabetes e cárie dentária.
Os açucares livres se referem aos monossacarídeos (como glicose ou frutose) e dissacarídeos (como sacarose ou açúcar de mesa) adicionados aos alimentos e bebidas pelo fabricante, cozinheiro ou consumidor – e açucares naturalmente presentes no mel, xaropes, sucos de frutas e suco de frutas concentrados.
Obesidade em ascensão
“O consumo de açucares livres, incluindo produtos como bebidas açucaradas, é um fator importante para o aumento global do número de pessoas que sofrem de obesidade e diabetes”, disse Douglas Bettcher, Diretor do Departamento de Prevenção às Doenças Crônicas Não Transmissíveis da OMS. “Se os governos tributam produtos como bebidas açucaradas, podem reduzir o sofrimento e salvar vidas. Podem também diminuir os custos e aumentar as receitas para investir em serviços de saúde.”
Em 2014, mais de um em cada três (39%) adultos em todo o mundo, com 18 anos ou mais, estava acima do peso. A prevalência mundial da obesidade mais do que dobrou entre 1980 e 2014, com 11% de homens e 15% de mulheres (mais que meio bilhão de adultos) sendo classificados como obesos.
Além disso, estima-se que 42 milhões de crianças com menos de 5 anos de idade estavam acima do peso ou obesas em 2015, um aumento de cerca de 11 milhões durante os últimos 15 anos. Quase metade (48%) dessas crianças vive na Ásia e 25% na África.
O número de pessoas que vivem com diabetes também tem aumentado – de 108 milhões em 1980 para 422 milhões em 2014. A doença foi diretamente responsável por 1,5 milhão de mortes apenas em 2012.
Necessidade de reduzir ingestão de açúcar
“Nutricionalmente, as pessoas não precisam de qualquer tipo de açúcar em suas dietas. A OMS recomenda às pessoas que consomem esses produtos a manter a ingestão abaixo de 10% de suas necessidades totais de energia e reduzi-la para menos de 5% para benefícios adicionais à saúde. Isso é equivalente a menos de uma porção (pelo menos 250 ml) de bebidas açucaradas comumente consumidas por dia”, afirmou Francesco Branca, Diretor do Departamento de Nutrição para Saúde e Desenvolvimento da OMS.
De acordo com o novo relatório da OMS, pesquisas alimentares nacionais indicam que bebidas e alimentos ricos em açucares livres podem ser uma grande fonte de calorias desnecessárias na dieta das pessoas, particularmente no caso de crianças, adolescentes e jovens adultos. O documento também aponta que alguns grupos, incluindo pessoas que vivem com baixo rendimento, jovens e aqueles que consomem com frequência alimentos e bebidas pouco saudáveis são mais responsivos às mudanças nos preços dos produtos e, por isso, podem obter os maiores benefícios na saúde.
Políticas fiscais para reduzir o consumo
As políticas fiscais devem focar em alimentos e bebidas para os quais existem alternativas mais saudáveis disponíveis, acrescenta o relatório.
O documento apresenta os resultados de uma reunião em meados de 2015 com especialistas mundiais convocados pela OMS e uma investigação de 11 revisões sistemáticas recentes sobre a eficácia das intervenções de política fiscal para melhorar as dietas e prevenir doenças crônicas não transmissíveis, além de uma reunião técnica de especialistas internacionais. Entre os achados, também estão:
• Subsídios para frutas frescas e vegetais que reduzem os preços entre 10 e 30% podem aumentar o consumo desses alimentos.
• A tributação de certos alimentos e bebidas, particularmente aqueles ricos em gorduras saturadas, gordura trans, açucares livres e/ou sal se mostra promissora, com evidências claras indicando que os aumentos nos preços de tais produtos reduz seu consumo.
• Impostos especiais de consumo, tais como aqueles usados sobre os produtos derivados do tabaco, que aplicam um montante específico de imposto sobre uma determinada quantidade ou volume do produto, ou ingrediente em particular, podem ser mais eficazes que a venda ou outros impostos baseados em uma porcentagem do preço de varejo.
• O apoio público para tais aumentos de impostos poderia ser estimulado se as receitas geradas fossem destinadas aos esforços para melhorar os sistemas de saúde, encorajar dietas mais saudáveis e aumentar a atividade física.

Alguns países têm tomado medidas fiscais para proteger as pessoas de produtos não saudáveis. Entre eles estão o México, que tem implementado um imposto sobre bebidas não alcoólicas com adição de açúcar, e a Hungria, que impôs um imposto sobre os produtos com altos níveis de açucares, sal e cafeína.
Países como as Filipinas, África do Sul, Reino Unido e Irlanda do Norte também anunciaram a intenção de implementar impostos sobre bebidas açucaradas.
Notas aos editores
Como parte de medidas de políticas abrangentes para melhoria da saúde, a OMS convocou os governos a usar medidas fiscais em seus “Global Action Plan on the Prevention and Control of NCDs 2013–2020” e “Comprehensive Implementation Plan on Maternal, Infant and Young Child Nutrition” e, mais recentemente, em uma comissão para acabar com a obesidade infantil.
Em 2012, 38 milhões de pessoas perderam suas vidas em decorrência de doenças crônicas não transmissíveis, 16 milhões (ou 42%) morreram prematuramente (antes dos 70 anos) por condições em grande parte evitáveis. Mais de 80% das pessoas que morrem prematuramente por essas enfermidades estavam em países em desenvolvimento. Os governos se comprometeram a reduzir as mortes por doenças crônicas não transmissíveis e a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável inclui uma meta para reduzir em um terço as mortes prematuras provocadas por diabetes, câncer, coração e pulmão até 2030.
Na Segunda Conferência Nacional sobre Nutrição em 2014, os governos se comprometeram também a reformular seus sistemas alimentares e esse é o principal objetivo da Década de Ação sobre Nutrição 2016-2025 das Nações Unidas.
Fonte: OPAS/OMS


Brasil entrega mais de 770 mil comprimidos de antirretrovirais a Angola

País africano tem 300 mil pessoas vivendo com o vírus e 160 mil em tratamento
A partir desta semana, serão distribuídos para várias províncias de Angola os mais de 770 mil comprimidos de medicamentos antirretrovirais que o Ministério da Saúde doou ao país africano. A entrega simbólica aconteceu no dia 7 de outubro para o Instituto Nacional de Luta contra o Sida (INLS, sigla em inglês) realizada pelo ministro-conselheiro da Embaixada do Brasil em Angola, João Tabajara de Oliveira, à secretária de Estado da Saúde, Constantina Furtado.
Foram doados os medicamentos abacavir 3.000 mg (30.870 comprimidos); efavirenz 600 mg (726.030); lamivudina 150 mg (12.810); e zidovudina solução injetável 100 mg (528 frascos-ampola).
“Não tenho palavras para agradecer e espero que possamos contar com o Ministério da Saúde do Brasil em outras vezes”, destacou a diretora do INLS, Maria Lúcia Furtado. Segundo o INLS, cerca de 300 mil pessoas vivem com o vírus HIV em Angola, mais de 160 mil estão em acompanhamento e 100 mil pacientes fazem uso de antirretrovirais.
Assessoria de Comunicação
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
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Grupo de Trabalho para elaborar estudo acerca da eficácia da utilização de mecanismos de controle vetorial por meio de dispersão por aeronaves

PORTARIA Nº 1.834, DE 11 DE OUTUBRO DE 2016
Institui Grupo de Trabalho para elaborar estudo acerca da eficácia da utilização de mecanismos de controle vetorial por meio de dispersão por aeronaves, conforme disposto no inciso IV do § 3º do art. 1º da Lei nº 13.301, de 27 de junho de 2016.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e
Considerando a Lei nº 13.301, de 27 de junho de 2016, que dispõe sobre a adoção de medidas de vigilância em saúde quando verificada situação de iminente perigo à saúde pública pela presença do mosquito transmissor do vírus da dengue, do vírus chikungunya e do vírus da zika; e altera a Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977; e
Considerando a condicionante legal da necessidade de comprovação científica da eficácia da utilização da dispersão por aeronaves como meio de controle vetorial,
resolve:

Art. 1º Fica instituído o Grupo de Trabalho para elaborar estudo acerca da eficácia da utilização de mecanismos de controle vetorial por meio de dispersão por aeronaves, conforme disposto no inciso IV do § 3º do art. 1º da Lei nº 13.301, de 27 de junho de 2016.

Art. 2º Compete ao Grupo de Trabalho elaborar documento técnico acerca da eficácia da utilização de mecanismos de controle vetorial por meio de dispersão por aeronaves, inclusive quanto à existência ou não de comprovação científica da utilização deste método.

Art. 3º O Grupo de Trabalho será composto por representante, titular e suplente, dos seguintes órgãos e entidades:
I - Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS), que o coordenará:
a) Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis (DEVIT/SVS/MS); e
b) Departamento de Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador (DSAST/SVS/MS);
II - Secretaria de Atenção à Saúde (SAS/MS):
a) Departamento de Atenção Básica (DAB/SAS/MS); e
b) Departamento de Atenção Hospitalar e Urgência (DAHU/SAS/MS);
III - Secretaria-Executiva (SE/MS);
IV - Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE/MS);
V - Secretaria Especial da Saúde Indígena (SESAI/MS);
VI - Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA):
a) Gerência-Geral de Saneantes (GGSAN/ANVISA); e
b) Gerência-Geral de Toxicologia (GGTOX/ANVISA);
VII - Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz);
VIII - Instituto Nacional de Câncer (INCA);
IX - Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (CONASS);
X - Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS); e
XI - Conselho Nacional de Saúde (CNS).
§ 1º Poderão ser convidados a apresentar representantes para o Grupo de Trabalho os seguintes órgãos e entidades:
I- Ministério do Meio Ambiente; e
II - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA);
§ 2º Os representantes, titulares e suplentes, serão indicados pelos dirigentes de seus respectivos órgãos e entidades ao Coordenador do Grupo de Trabalho no prazo de 5 (cinco) dias, contado da data de publicação desta Portaria.

Art. 4º O Grupo de Trabalho terá o prazo de 3 (três) meses para desenvolver suas atividades e apresentar relatório final, a ser submetido ao Ministro de Estado da Saúde, para validação.
§ 1º Fica delegada ao Secretário de Vigilância em Saúde a competência para, fundamentadamente e com prévia ciência do Ministro de Estado da Saúde, prorrogar, por ato próprio, o prazo de que trata o "caput", por até 30 (trinta) dias.
§ 2º O relatório de que trata o "caput" será submetido a consulta pública, com vistas ao colhimento de contribuições de representantes da sociedades civil, da comunidade acadêmica, dos movimentos  sociais, órgãos e entidades públicas federais, estaduais e municipais e demais pessoas físicas e jurídicas, públicas e privadas, interessadas.
§ 3º O documento final, resultante do relatório final de que trata o "caput" e das contribuições de que trata o § 2º, será aprovado e divulgado por ato do Ministro de Estado da Saúde.

Art. 5º A primeira reunião do Grupo de Trabalho será realizada em até 15 (quinze) dias contados da data de publicação desta Portaria.

Art. 6º O Grupo de Trabalho de que trata esta Portaria poderá solicitar a contribuição de servidores dos órgãos do Ministério da Saúde e entidades a ele vinculadas, bem como representantes de outros órgãos e entidades da Administração Pública Federal, especialistas em assuntos ligados ao tema e representantes dos movimentos sociais, cuja presença seja considerada necessária ao cumprimento do disposto nesta Portaria.

Art. 7º As funções desempenhadas no âmbito do Grupo de Trabalho de que trata esta Portaria não serão remuneradas e seu exercício será considerado serviço público relevante.

Art. 8º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
RICARDO BARROS

17º Conferência Internacional das Autoridades Reguladoras de Medicamentos - ICDRA, em Cape Town, África do Sul e Reunião ICH Week, em Osaka, Japão,

ROBERTA MENESES MARQUEZ DE AMORIM, Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária, participará da 17º Conferência Internacional das Autoridades Reguladoras de Medicamentos - ICDRA, em Cape Town, Africa do Sul, no período de 26/11 a 04/12, incluído o trânsito.

CAROLINA PINGRET CINTRA, LUANA DE CASTRO OLIVEIRA e MONICA BERNARDES FLOREANO Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária, da ANVISA participarão da Reunião ICH Week, em Osaka, Japão, no período de 01/11 a 11/11, incluído o trânsito.

The International Medication Safety Network Meeting 2016, em Toronto, Canadá

ROSANGELA GOMES BENEVIDES e FERNANDA HORNE DA CRUZ, Especialistas em Regulação e Vigilância Sanitária, da ANVISA, participarão no The International Medication Safety Network Meeting 2016, em Toronto, Canadá, no período de 22/10 a 27/10, incluído o trânsito.

ANVISA DESIGNA OS SERVIDORES ESTADUAIS E MUNICIPAIS APTOS A PARTICIPAR DE INSPEÇÕES INTERNACIONAIS

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
PORTARIA Nº 1.89, DE 10 DE OUTUBRO DE 2016
O Diretor-Presidente Substituto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe conferem a Portaria MS/GM nº 1.497, de 11 de agosto de 2016, tendo em vista o disposto no art. 47, IX e o art. 54, III, § 3º do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n° 61, de 3 de fevereiro de 2016,
resolve:

Art. 1º Designar os servidores do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, lotados nos entes estaduais e municipais relacionados no anexo, para compor equipes de vigilância sanitária em inspeções internacionais em conjunto e sob a coordenação de servidores da ANVISA.

Art. 2º A participação dos servidores nas inspeções internacionais será solicitada previamente pela ANVISA e estará condicionada a autorização da autoridade de vigilância sanitária estadual ou municipal.

Art. 3º Os servidores estaduais e municipais que participarem de equipes de inspeção sanitária internacional ficarão submetidos às normas e regulamentos da ANVISA e da Administração Pública Federal quanto à concessão de passagens e diárias e as respectivas prestações de contas.

Art. 4º O Gerente-Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária - GGFIS, fica autorizado a realizar as atividades necessárias para viabilizar a participação dos servidores estaduais e municipais nas inspeções internacionais, bem como para a realização de processos de capacitação visando a atualização e ampliação dos servidores aptos a realizar as inspeções internacionais.

Art. 5º Ficam revogadas a Portaria nº 571, de 26 de março de 2013, publicada no DOU de 27 de março de 2013, Seção 2, pág. 59 e a Portaria nº 68, de 22 de janeiro de 2014, publicada no DOU de 23 de janeiro de 2014, Seção 2, pág. 35.

Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ CARLOS MAGALHÃES DA SILVA MOUTINHO


ALEXANDRE LAGES CAVALCANTE substituto eventual do Diretor do Departamento de Logística em Saúde/SE e FABIANO ROMANHOLO FERREIRA, Assessor Técnico, da Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados- SE

PORTARIAS DE 11 DE OUTUBRO DE 2016
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi subdelegada pela Portaria nº 1.056, de 11 de junho de 2003, da Casa Civil da Presidência da República,
resolve: Nomear
FABIANO ROMANHOLO FERREIRA, para exercer o cargo de Assessor Técnico, código DAS 102.3, nº 30.0058, da Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados, do Departamento de Atenção Hospitalar e de Urgência, da Secretaria de Atenção à Saúde.
Resolve Designar:
ALEXANDRE LAGES CAVALCANTE para exercer o encargo de substituto eventual do Diretor do Departamento de Logística em Saúde, DAS-101.5, código nº 05.0330, da Secretaria Executiva, ficando dispensado do referido encargo ESTEVAN COSTA PEÑAS
RICARDO BARROS

PAUTA GECIS, Brasília, dia 19 de outubro, das 14 as 17h

11ª Reunião do Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde,
Data: 19 de outubro de 2016
Horário: 14:00 às 17:00 hs.

PAUTA
Abertura

1.        Apresentação: Política de Plataformas Inteligentes de Tecnologias para Saúde.
1.1       Exposição da Política;
1.2       Lista de Tecnologias Estratégicas para o SUS;
1.3       Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP);
1.3.1    Divulgação dos resultados das PDPs;
1.3.2    Apresentação do status da plataforma eletrônica de submissão de propostas de PDP;
1.4       Offset civil: Plano de Expansão da Radioterapia no SUS;
1.4.1    Apresentação do status do projeto;
1.4.2    Lançamento do Edital de Chamada Pública para Transferência de Tecnologia de Desenvolvimento de Software;
1.4.3    Apresentação da ação de humanização das edificações do serviço de radioterapia.
1.5       Encomendas Tecnológicas: novas tecnologias;

2.         Ações Programadas.
2.1       Contrato com a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP);
2.2       Contrato com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII);
2.3       Parceria com o Instituto Nacional de Propriedade Industria (INPI).
2.4       Programa Brasil Mais Produtivo.

3. Grupos de trabalho do GECIS: retomada e reavaliação de temas e de metodologias.

Encerramento e outros assuntos

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Ministério da Saúde amplia metas de cuidado infantil

Plano é ampliar em quatro vezes por ano o número de unidades credenciadas à Iniciativa Hospital Amigo da Criança e participação desses estabelecimentos

Na Semana das Crianças, o Ministério da Saúde anunciou a expansão das metas de cuidado infantil no Brasil. Uma delas é ampliar de quatro para 16 o número de credenciamento de unidades por ano como Hospital Amigo da Criança, iniciativa que completou 25 anos nesta segunda-feira (10). E, para os próximos cinco anos, a estimativa é que esses hospitais façam um a cada três partos realizados no país, um aumento de 32%.

Os Hospitais Amigos da Criança são aqueles reconhecidos pelo Ministério da Saúde por adotarem práticas que propiciem um atendimento humanizado às mães e aos bebês, como a abolição da violência obstétrica e o incentivo ao parto normal. Essas unidades também se destacam pelo estímulo ao aleitamento materno e à vida saudável.

Confira também Iniciativa Hospital Amigo da Criança completa 25 anos, com depoimento de quem atua nas unidades 

Atualmente, 326 hospitais brasileiros têm o selo Amigo da Criança, cerca de 10% do total de maternidades registradas no país. A meta do Ministério da Saúde é ampliar a cada ano o número de estabelecimentos credenciados. Desse modo, já no próximo ano haveria um aumento de 16 unidades, chegando a 342.

A ampliação dos Hospitais Amigos da Criança é importante para a qualificação do atendimento às mães e aos bebês, pois eles são responsáveis por um a cada quatro nascimentos que ocorrem no Brasil, ou seja, média de 725 por ano. A meta do Ministério da Saúde é que, nos próximos cinco anos, esses hospitais façam um a cada três partos realizado no país, um aumento de 32%.

De acordo com o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Francisco de Assis Figueiredo, essa estratégia será alcançada com o fortalecimento desses estabelecimentos, como a capacitação das equipes para o pré-natal, o parto humanizado, o manejo do aleitamento materno e do cuidado à mulher. “Os Hospitais Amigos da Criança são referências em qualidade e humanização do atendimento durante todas as etapas da gestação e do pós-parto. Nosso objetivo é fortalecer essas unidades para que ofereçam um cuidado cada vez mais integral às crianças e as mães”.

A avaliação do secretário é baseada nos indicadores de qualidade desses hospitais. Conforme a Nascer no Brasil - Inquérito Nacional sobre Parto e Nascimento, realizada em 2014 pela Fiocruz, bebês saudáveis que nascem nesses estabelecimentos têm menos risco de sofrer intervenções desnecessárias logo após o parto, como aspiração das vias aéreas, uso de oxigênio inalatório e uso de incubadora.  O contato pele a pele com a mãe logo após o nascimento, a amamentação na primeira hora de vida, ainda na sala de parto, e o alojamento conjunto também ocorre com mais frequência em Hospitais Amigos da Criança do que em maternidades que não possuem esse título.

Já a Pesquisa de Prevalência em Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras, de 2008, apontou que os nascidos em uma unidade amiga da criança têm 9% a mais de chance de serem amamentados na primeira hora de vida. Além disso, as crianças que nasceram nesses locais receberam leite materno exclusivamente por 60,2 dias, enquanto as que nasceram em maternidades descredenciadas por de 48,1 dias.

RECONHECIMENTO INTERNACIONAL - Para comissariados internacionais, o Brasil é atualmente uma das principais referências internacionais na assistência de crianças e mulheres e, por isso, a apresentação das ações realizadas no país será fundamentais para a expansão do cuidado em outros países. Nos próximos dias 24 a 26 deste mês, especialistas e representantes de diversos países estarão reunidos em Genebra, na Suíça, para discutir estratégias de fortalecimento e expansão da Iniciativa Hospital Amigo da Criança.

De acordo com o representante da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) no Brasil, Gary Stahl, “ao longo dessas três décadas, a política brasileira de aleitamento materno avançou progressivamente na garantia dos direitos de crianças e das mulheres, qualificando o cuidado integral, nos preparativos do parto, no parto e no pós-parto e nascimento”.

Já para a coordenadora da Unidade Técnica de Família, Gênero e Curso de Vida da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), braço continental da Organização Mundial de Saúde, Haydee Padilla, “o Brasil se consolidou, nos últimos anos, como um exemplo no aleitamento materno, com sua política e a estratégia de assistência às mães e bebês, assim como no fortalecimento dos recursos humanos e por meio da Iniciativa Hospital Amigo da Criança”.

PROPOSTAS –
 Nesta segunda-feira (10), representantes do Ministério da Saúde se reuniram com especialistas nacionais e estrangeiros para elaborar propostas de aperfeiçoamento da Iniciativa Hospital Amigo da Criança. O material será apresentado como contribuição brasileira na convenção da Organização Mundial de Saúde (OMS), que acontece de 24 a 26 deste mês, em Genebra, na Suíça. Na ocasião, serão celebrados os 25 anos da Iniciativa.

Por Diogo Caixote, da Agência Saúde 


Cientistas descobrem molécula que provoca o Parkinson

Dados da pesquisa poderão ajudar na criação de novas frentes de tratamento 

O Parkinson, doença degenerativa que causa instabilidade corporal, tremores e diminuição dos movimentos voluntários, está ligado a produção de dopamina. No entanto, entender como esse processo acontece no cérebro ainda intriga cientistas. Um grupo dos Estados Unidos, em parceria com uma pesquisadora brasileira da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), parece ter avançado nesse aspecto. Eles identificaram uma proteína, a alfa-sinucleína, que interrompe a produção de dopamina se encontrada em excesso no cérebro, e o que está por trás desse acúmulo.

Nesta semana foram divulgados detalhes da pesquisa na revista Science. Espera-se que eles auxiliem na criação de tratamentos mais eficientes para a doença, que atinge de 1% a 2% da população com mais de 65 ao redor do mundo. Os pesquisadores utilizaram trabalhos anteriores como base, onde encontraram grandes quantidades de alfa-sinucleína em cérebros autopsiados de pessoas que tiveram Parkinson.

Entre os estudos escolhidos como referência, uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Goethe, na Alemanha, revelou que a doença avança por meio de agregados dessa proteína, que acabam afetando estruturas cerebrais responsáveis pelo movimento e por funções básicas, como o raciocínio e a memória. “Houve muito ceticismo no começo, mas, em seguida, outros laboratórios mostraram que a alfa-sinucleína pode se espalhar de célula a célula”, apontou Ted Dawson, principal autor do estudo e diretor do Instituto de Engenharia Celular da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins.


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Pesquisa aponta que brasileiros não compreendem a gravidade da diabetes

Enquete demonstrou que questionados não sabem quais os sintomas que a doença causa 

Se instalando inicialmente em silêncio, demorando, inclusive, a manifestar seus sinais após o diagnóstico, a diabetes é uma doença que, quando chega, compromete com seriedade a vida do paciente. A lista de complicações causada pela doença, que é caracterizada pela incapacidade de produção de insulina, é extensa, incluindo amputação, cegueira e problemas cardiovasculares e renais. O grau de conhecimento do brasileiro sobre as consequências da enfermidade, contudo, ainda é deficiente, segundo pesquisa encomendada pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). No Brasil, estima-se que 13 milhões de pessoas sofram do problema.

A enquete, que norteará as próximas campanhas da SBD, foi feita com 600 internautas, incluindo 145 pacientes. Dez por cento dos participantes não sabiam dizer se tinham a doença. O resultado mostrou que a compreensão da gravidade do diabetes é baixa. Para 67% da população, a obesidade é mais problemática que o mal crônico. Entre as respondentes que sofrem da enfermidade, o percentual é de 60%; 59% das pessoas ouvidas e 57% das que têm diabetes consideram a doença tão grave quanto a hipertensão.

No questionário, foi apresentada uma lista de 19 itens, como queda de cabelo, hipoglicemia, câncer de pulmão e coma, para que os participantes dissessem se eram ou não complicações do diabetes. Amputação, cegueira e problemas circulatórios foram associados à doença por 86% dos entrevistados (com ou sem a enfermidade), mas condições também graves, incluindo comprometimento dos rins, doença cardíaca e derrame, não foram tão lembrados pelos dois públicos.

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Anvisa lançará alerta sobre presença de bactérias com mcr-1 no Brasil

Três casos foram confirmados até o momento, dois em São Paulo e um no Rio Grande do Norte 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgará um alerta sobre a confirmação da presença de bactérias portadoras do gene mcr-1 no Brasil, que tem a capacidade de torná-las imunes a Colistina, uma classe de antibióticos considerada como a última defesa no combate contra bactérias multirresistentes.

Todos os hospitais com leitos de unidade de terapia intensiva receberão o comunicado de risco, no qual a Anvisa reforçará sobre a necessidade de atenção para o risco por parte das equipes de saúde, além de listar quais medidas são necessárias para diagnóstico e quais providências devem ser adotadas no caso de confirmação da presença de bactérias portadoras desse gene.

Até o momento, três casos de pacientes infectados pela portadora da mutação, a bactéria Escherichia coli, foram confirmados no Brasil. Dentre eles, dois em São Paulo e um no Rio Grande do Norte. Além desses, três casos estão sob análise no Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo. “Estamos preocupados. Uma das últimas armas que temos para combater infecções multirresistentes pode tornar-se também inútil”, diz a gerente da área de Vigilância e Monitoramento da Anvisa, Magda Machado de Miranda. “Ficaríamos sem opção terapêutica”, conclui.

Descoberta na China, a bactéria com mutação também já foi confirmada em Países da Europa, Ásia e África. “O gene, não significa, por si só, que a bactéria será multirresistente”, conta o gerente de tecnologia e serviços de saúde, Diogo Soares, que comparou o gene com uma armadura, que pode ser utilizada pela bactéria contra o ataque de antibióticos.

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