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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Ministério da Saúde lança campanha com orientações sobre a vacinação contra a febre amarela

Objetivo é esclarecer quem precisa se vacinar e explicar que não há, neste momento, necessidade de vacinação geral de toda a população  

“Informação para todos e vacina para quem precisa”. Esse é o slogan da campanha informativa contra a febre amarela que o Ministério da Saúde lança nesta sexta-feira (10). Além de esclarecer quem precisa se vacinar neste momento, a campanha irá explicar à população em geral que não há necessidade de vacinação de todos. A recomendação é para aqueles que vivem ou irão viajar para áreas afetadas pela febre amarela. Nesse caso, as peças orientam a pessoa a procurar a unidade de saúde mais próxima para tomar a vacina. Inicialmente, a campanha será dirigida aos estados do Rio Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Minas Gerais, com duração de um mês. Em um segundo momento, deverá ser estendida a outros estados.

Confira também:

A campanha será veiculada em carros de som, spot de rádios, filmes para TV e mobiliário urbano, como outdoor e cartazes nas paradas de ônibus. Haverá também mensagens para redes sociais e para sites específicos de viagem, além de encaminhamento de informações em aplicativos de mensagens como WhatsApp para moradores das regiões de risco. Os cartazes e folhetos também estarão disponíveis para os estados ou municípios que desejem reproduzir este material.

VACINAÇÃO – A vacinação de rotina é ofertada em 19 estados do país com recomendação para imunização. Neste momento, também precisam se vacinar pessoas que vão viajar ou vivem nas regiões que estão registrando casos da doença: leste de Minas Gerais, oeste do Espírito Santo, oeste da Bahia, além do noroeste do Rio de Janeiro que está localizado na divisa com áreas que têm registros de casos. 

Atualmente, o esquema de vacinação da febre amarela é de duas doses, tanto para adultos quanto para crianças. As crianças devem receber as vacinas aos nove meses e aos quatro anos de idade. Assim, a proteção está garantida para o resto da vida. Dos seis aos nove meses de idade incompletos – a vacina está indicada somente em situação de emergência epidemiológica ou viagem para área de risco.

Para adultos, que não tomaram as doses na infância, a orientação é uma dose da vacina e outra de reforço, dez anos depois da primeira. As recomendações são apenas para as pessoas que vivem ou viajam para as áreas de recomendação da vacina. A população que não vive na área de recomendação ou não vai se dirigir a essas áreas, não precisa buscar a vacinação neste momento.

Quem perdeu o cartão de vacinação deve procurar o serviço de saúde que costuma frequentar e tentar resgatar o histórico. Caso isso não seja possível, a recomendação é iniciar o esquema normalmente. Portanto, pessoas a partir de cinco anos de idade que nunca foram vacinadas, ou sem comprovante de vacinação devem receber a primeira dose da vacina e um reforço, dez anos depois. Vale destacar que a situação de saúde deve ser informada ao profissional de saúde, para que seja possível avaliar se há contraindicação.
A vacina é contraindicada para crianças menores de seis meses, idosos acima dos 60 anos, gestantes, mulheres que amamentam crianças de até seis meses, pacientes em tratamento de câncer e pessoas imunodeprimidas. Em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para área de risco, o médico deverá avaliar o benefício e o risco da vacinação para estes grupos, levando em conta o risco de eventos adversos.

Os viajantes que forem se dirigir a uma área com recomendação de vacina - tanto estrangeiros quanto brasileiros – e que não completaram o esquema de duas doses, a recomendação é que seja vacinado pelo menos dez dias antes da viagem, que é o tempo que a pessoa leva para criar anticorpos e ficar devidamente protegida. Quem tomou a primeira dose há menos de dez anos não precisa adiantar o reforço.

Outra recomendação é que a vacina para febre amarela não deve ser aplicada ao mesmo tempo que a vacina tríplice viral (que protege contra sarampo, rubéola e caxumba) ou tetra viral (que protege contra sarampo, rubéola, caxumba e varicela). Se a criança tiver alguma dose do Calendário Nacional de Vacinação em atraso, ela pode tomar junto com a febre amarela, com exceção da tríplice viral ou tetra viral. A criança que não recebeu a vacina para febre amarela nem a tríplice viral ou tetra viral e for atualizar a situação vacinal, a orientação é receber a dose de febre amarela e agendar a proteção com a tríplice viral ou tetra viral para 30 dias depois.

CASOS – Até esta sexta-feira (10), foram confirmados 230 casos da doença. Ao todo, foram registrados 1.170 casos suspeitos, sendo que 847 permanecem em investigação e 93 foram descartados. Dos 186 óbitos notificados, 79 foram confirmados, 104 ainda são investigados e 3 foram descartados. Os estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Rio Grande do Norte e Tocantins possuem casos em investigação.

Desde o início deste ano, o Ministério da Saúde tem enviado doses extras da vacina contra a febre amarela aos estados que estão registrando casos suspeitos da doença, além de outros localizados na divisa com áreas que tenham notificado casos. No total, 9,9 milhões de doses extras foram enviadas para cinco estados: Minas Gerais (4,5 milhões), Espírito Santo (2,5 milhões), São Paulo (1,2 milhão), Bahia (900 mil) e Rio de Janeiro (850 mil). O quantitativo é um adicional às doses de rotina do Calendário Nacional de Vacinação, enviadas mensalmente aos estados.

Distribuição dos casos de febre amarela notificados até 10 de fevereiro, às 13h:
UF
Notificados
Em investigação
Confirmados
Descartados
Municípios
MG1
987
730
201
56
76
ES
130
95
25
10
25
BA
11
9
0
2
6
SP
10
5
4
1
9
TO
5
2
0
3
4
RN
1
1
0
0
1
UF do LPI em investigação2
6
5
0
1
-
Descartados por outras UF3
20
-
-
20
-
Total
1.170
847
230
93
121
1 Incluídos casos notificados pelas SES BA, ES, GO, SP, SC, PI e DF com LPI em MG.
2 Incluídos casos notificados pelas SES PI, SC, ES e AL com LPI em Investigação.
3 Incluídos casos descartados pelas SES GO, DF, AM e PA.

Distribuição dos óbitos de febre amarela notificados até 10 de fevereiro, às 13h:
UF
Notificados
Em investigação
Confirmados
Descartados
Municípios
MG1
164
95
69
0
44
ES
14
7
7
0
8
SP
3
0
3
0
3
BA
1
1
0
0
1
TO
1
1
0
0
1
Descartados  por outras UF2
3
-
-
3
-
Total
186
104
79
3
57
1 Incluídos óbitos notificados pelas SES da BA, SP, ES e DF com Local Provável de Infecção em Minas Gerais.
2 Incluídos óbitos descartados pelas SES GO e DF. 

Por Nivaldo Coelho, da Agência Saúde


Escola Técnica de Saúde no DF oferece vagas para cursos gratuitos

A Escola Técnica de Saúde de Planaltina ofertará 520 vagas para cursos profissionalizantes gratuitos. São 240 para a modalidade a distância e 280 para formação inicial e continuada, com aulas presenciais. As inscrições devem ser feitas de 15 a 22 de fevereiro, e as capacitações terão início após a formação das turmas, em datas a serem definidas.

Com duração de três semestres e carga de 1.350 horas, os cursos a distância são para técnico de secretaria escolar e para registro e informações em saúde. Os alunos precisam ter no mínimo 16 anos e cursar a partir do 2º ano do ensino médio ou já tê-lo concluído.
Já as vagas presenciais são para cursos com carga de 160, 200 ou 240 horas, com duração de até um semestre, nos turnos matutino e vespertino. O candidato poderá escolher entre as seguintes capacitações: monitor em dependência química; agente de combate a endemias; agente de gestão de resíduos sólidos; auxiliar de farmácia de manipulação; auxiliar de laboratório de saneamento; cuidador infantil; e monitor do uso e conservação do recurso hídrico.

Como se inscrever para a Escola Técnica de Saúde de Planaltina
As inscrições devem ser feitas na secretaria do centro de formação, de segunda a sexta-feira, das 9 horas às 11h30 e das 14 horas às 16h30. “Os candidatos serão selecionados segundo a ordem de chegada, respeitando-se o limite de vagas estabelecidas por curso e por turno. Também será organizado um cadastro reserva para vagas remanescentes”, explica a gerente de Acompanhamento e Educação Profissional, da Secretaria de Educação, Maria do Rosário Cordeiro.

Documentos necessários para a inscrição
É preciso informar telefone e e-mail para contato, apresentar originais e cópias da declaração de escolaridade, do RG, do CPF e do comprovante de residência e entregar uma foto 3×4 recente.

Para Maria do Rosário, essa qualificação profissional é uma oportunidade de inserir os cidadãos no mercado de trabalho, principalmente os jovens. “Muitas vezes há vagas de emprego, mas não existem pessoas capacitadas.” Em todos os cursos, o aluno receberá certificado de conclusão.

Inscrições para a Escola Técnica de Saúde de Planaltina
De 15 a 22 de fevereiro
De segunda a sexta-feira, das 9 horas às 11h30 e das 14 horas às 16h30
Na sede da escola (entre as Avenidas Contorno e Independência, Setor Hospitalar, AE, Planaltina)
Informações: (61) 3901-6588
Fonte: Agência Brasília

Reportagem da Folha induz a erro

NOTA À IMPRENSA

A reportagem da Folha de S. Paulo “Com bens declarados de R$ 1,8 mi, Barros virou sócio de área de R$ 56 mi” desta sexta-feira (10) induz o leitor a erro.

“Sem verificar os documentos”, como afirma a reportagem, sequer o especialista consultado pelo jornalista afirma haver irregularidade, tratando apenas como uma situação que classificou como “incomum”.  Reforça-se, em texto em “Outro Lado”, que, “como se sabe, o valor capital social de qualquer empresa não limita seus negócios”.

A matéria, ainda, afirma que as informações foram “obtidas pela Folha em cartórios”. Toda a documentação e transações respectivas à aquisição de um lote de terras na região de Marialva, Paraná, estão declaradas e impostos pagos. É evidente que, nos cartórios, estão claras todas as etapas do negócio.

Sobre o trecho da reportagem, “À Folha o ministro disse que vendeu à Paysage suas duas empresas, o que levou, segundo ele, à "quitação" do empréstimo de R$ 13 milhões. Ou seja, as microempresas recém criadas foram dadas em troca do empréstimo”. Para não confundir o leitor, significa que o empréstimo  e o juros foram pagos com a transferência das empresas detentoras da propriedade de 50% do terreno.

A bancada de deputados federais do Paraná apresenta emendas para garantir recursos para uma obra viária na região desde 2011. Assim, não seria diferente que, conforme a reportagem, “em 2015, na condição de deputado, ele (Ricardo Barros) apoiou, por meio de um requerimento, a liberação de R$ 450 milhões de emenda da União para a construção de uma rodovia de 32 km que passa a 3km do terreno”. Vale ressaltar que o anúncio convênio entre a prefeitura municipal de Maringá e o DNIT firmado em 2011, ocorreu três anos antes da compra do terreno. Ou seja, no período do compra dos terrenos próximos, qualquer ganho possível com a eventual valorização já teria ocorrido.  Portanto, o apoio se deu pela importância da obra viária para a região. Vale destacar que a obra do contorno Sul sequer foi realizada até o momento. Ainda, por anos seguidos, a bancada destinou recursos para a região.

O ministro da Saúde reitera sua determinação de economizar R$ 3 bilhões de reais no primeiro ano de sua gestão a frente do ministério, enfrentando quaisquer interesses contrários à boa gestão pública. Em nove meses já economizou e reaplicou com melhor eficiência na rede pública cerca de R$ 2,2 bilhões. 

Atendimento à Imprensa 


Lágrimas Artificiais e Lubrificantes Oculares - ANVISA suspende prazo para migração para medicamentos preconizado pela RDC 5 de 30, jan.2015

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
DIRETORIA COLEGIADA
RESOLUÇÃO - RDC N° 139, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2017
Dispõe sobre a suspensão de prazos relativos à migração das lágrimas artificiais e lubrificantes oculares da categoria de produtos para a saúde para a categoria de medicamentos estabelecidos na Resolução da
Diretoria Colegiada - RDC nº 5, de 30 de janeiro de 2015.

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o art. 15, III e IV aliado ao art. 7º, III, e IV, da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, e ao art. 53, V, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n° 61, de 3 de fevereiro de 2016, resolve adotar a seguinte Resolução da Diretoria Colegiada, conforme deliberado em reunião realizada em 31 de janeiro de 2017, e eu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publicação.

Art. 1º Ficam suspensos os prazos estabelecidos pelos art. 4° e 5° da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 5, de 30 de janeiro de 2015.

Art. 2° Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação
JOSÉ CARLOS MAGALHÃES DA SILVA MOUTINHO


EULER DA CUNHA FONSECA, nomeado Diretor da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DECRETO DE 9 DE FEVEREIRO DE 2017
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso XXV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 15 do Estatuto aprovado pelo Decreto no 7.661, de 28 de dezembro de 2011,
resolve NOMEAR
EULER DA CUNHA FONSECA, para exercer o cargo de Diretor da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH.
Brasília, 9 de fevereiro de 2017; 196o da Independência e 129o da República. MICHEL TEMER José Mendonça Bezerra Filho


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Rotulagem de lactose em alimentos tem regra publicada

Presença de lactose deverá ser declarada no rótulo dos alimentos de forma clara e legível para o consumidor.

As novas regras para rotulagem de produtos com lactose foram publicadas nesta quinta-feira (9/2). São duas resoluções da Anvisa, a primeira é a RDC135/2017 que inclui os alimentos para dietas com restrição de lactose no regulamento de alimentos para fins especiais. A segunda é a resolução RDC136/2017que define como as informações de lactose devem ser colocadas no rótulo, independentemente do tipo de alimento.

Pela nova regra, os fabricantes serão obrigados a informar a presença de lactose nos alimentos. Isso vale para alimentos com mais de 100 miligramas (mg) de lactose para cada 100 gramas ou mililitros do produto. Ou seja, qualquer alimento que contenha lactose em quantidade acima de 0,1% deverá trazer a expressão “Contém lactose” em seu rótulo.

Limite de lactose
Esse limite está baseado em referências técnicas e na experiência de países que adotam a rotulagem de lactose há mais tempo, como Alemanha e Hungria. O limite de 100 miligramas é entendido como seguro para as pessoas com intolerância à lactose. De acordo com avaliação da Anvisa, a rede de laboratórios disponível no Brasil tem capacidade para avaliar a presença de lactose nesses níveis.

Os fabricantes de alimentos poderão também empregar a expressão “baixo teor de lactose” ou “baixo em lactose” nos casos em que a quantidade de lactose estiver entre 100 mg e 1 g por 100 g ou mililitros do alimento pronto conforme instruções do fabricante.
Com as novas regras, o mercado brasileiro de alimentos terá três tipos de rotulagem para a lactose: “zero lactose“, “baixo teor”, ou “contém lactose”.

Como a informação deve vir no rótulo
Os alimentos da categoria “Contém lactose” devem trazer a informação seguindo as orientações abaixo.
  • Ser escrito em caixa alta e em negrito.
  • A impressão deve ser em contraste com o fundo da caixa.
  • A altura mínima deve ser de 2mm e não pode ser menor que a letra utilizada na lista de ingredientes.
  • A declaração deve ficar em um local da embalagem que não seja encoberto, que seja removível pela abertura do lacre ou de difícil visualização, como área de selagem e de torção.
Como ficará o rótulo dos alimentos
Quantidade de lactose no alimento
Frase no rótulo
Abaixo de 100 mg/100g ou ml
Zero Lactose, Isento de Lactose, 0% Lactose, Sem Lactose ou Não Contém Lactose
De 100mg até 1g/100g ou ml
Baixo Teor de Lactose ou Baixo em Lactose
Igual ou acima de 100mg/100g ou ml
Contém Lactose

Rótulos adequados até 2019
Em até 24 meses todos os alimentos disponíveis no mercado deverão atender à nova regra. Esse prazo foi definido com base no tempo que a indústria e seus fornecedores precisam para adequação e também para esgotarem os estoques atualmente existentes.
Apenas os estabelecimentos que preparam os alimentos, sejam eles sem embalagens ou embalados no próprio ponto de venda a pedido do consumidor, não estão obrigados a informarem sobre o conteúdo de lactose.

Veja aqui o vídeo disponibilizado na página da Anvisa no YouTube com as explicações da Gerente-Geral de Alimentos da Anvisa, Thalita Antony de Souza Lima.

O que é lactose?
A lactose é o principal açúcar presente no leite de mamíferos. Quando alimentos contendo lactose são ingeridos, este açúcar é processado pela enzima lactase e transformado em glicose e galactose. Na maioria das pessoas, a atividade da enzima lactase diminui após o desmame o que as torna menos tolerante à lactose com o passar dos anos. A prevalência e a idade de manifestação da intolerância à lactose variam, consideravelmente, conforme o grupo étnico. Na Europa, por exemplo, sua prevalência vai de 4%, na Dinamarca e Irlanda, a 56% na Itália.

Os principais sintomas da intolerância são abdominais, como dor e distensão, flatulência, diarreia, náusea, vômitos ou constipação, como resultado da má digestão de lactose. A intolerância é diferente das alergias. Neste último caso as reações do organismo podem ser mais graves e o limite de ingestão não tem como ser definido.




Importações de produtos da Graftys Sarl são proibidas

Anvisa proibiu a venda e uso de produtos fabricados pela empresa Graftys Sarl por diversos problemas na qualidade e por apresentaram resultados insatisfatórios.

A Anvisa recebeu um relatório de inspeção internacional sobre a empresa Graftys Sarl com resultado insatisfatório. A empresa é fabricante dos produtos Graftys HBS e Graftys BCP, que são importados pela empresa LAS Latim America Solutions Imp. E Exp. Ltda.

Os produtos apresentaram problemas em controle de processo de produção, controle do processo e produção, limpeza e sanitização, especificação de embalagem, controle de contaminação, entre outros problemas.

Diante disso, foi determinada a suspensão de importação, distribuição, divulgação, comercialização e uso dos produtos Graftys HBS e Graftys BCP do mercado em todo território nacional, de acordo com a Resolução - RE nº 325, de 7 de fevereiro de 2017, publicada do Diário Oficial da União (DOU). A empresa importadora deve recolher os produtos disponíveis no mercado.



MS e coordenadores debatem as hepatites virais

O Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV) realiza nesta quarta-feira (8) e quinta-feira (9) a Reunião de Coordenadores de Programas Estaduais e Municipais (das capitais) de hepatites virais, em Brasília.

No primeiro dia, serão debatidos o panorama das hepatites virais no Brasil; as prioridades para 2017; a resposta do DIAHV à enquete realizada com as coordenações; a farmacovigilância do dolutegravir; o novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para hepatites B e Delta; a capilaridade dos testes rápidos; a vacinação das hepatites A e B, além da IG humana específica anti-hepatite B; e o novo PCDT para hepatite C e coinfecções. No encerramento das atividades, os coordenadores de programas estaduais e municipais (capitais) de hepatites virais irão relatar as experiências em suas respectivas regiões.

Na abertura da reunião, o secretário de vigilância em saúde, Adeilson Loureiro Cavalcante, destacou a evolução tecnológica nas hepatites virais. “O avanço na tecnologia criou novas condições para tratar o paciente e melhorar sua resposta”, afirmou. A participação das coordenações municipais e estaduais também foi ressaltada por Adeilson Cavalcante. “É importante que estados e municípios tenham seus resultados, que se preocupem com o diagnóstico. Os coordenadores estaduais e municipais são a força para garantir a vigilância, diagnóstico e tratamento das hepatites”.

A diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle e das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais, Adele Benzaken, apresentou as prioridades do DIAHV para 2017, tais como o enfrentamento das hepatites na região Norte – especificamente da hepatite Delta – e de estender essa atenção para as demais regiões do país; a redução da transmissão vertical da hepatite B em ações conjuntas com as coordenações estaduais de hepatites virais; o monitoramento de cura e eficácia do tratamento da hepatite C. “São ações que dependem do apoio das coordenações municipais e estaduais. Quem faz acontecer são vocês, os coordenadores, que em suas respectivas regiões fortalecem as ações de saúde e nos fornecem informações atualizadas das hepatites virais”, afirmou.

PROGRAMAÇÃO – Na quinta-feira, 9, a reunião com os coordenadores irá debater os programas de IST/aids nos estados e capitais. Serão discutidos o panorama das IST/aids no país; as prioridades para 2017; a farmacalogia do dolutegravir; a resposta do DIAHV à enquete realizada com as coordenações; a capilaridade dos testes rápidos; a apresentação da evolução do SIMC; o fortalecimento às respostas de IST, HIV/aids e hepatites virais dos centros de testagem e aconselhamento, com ênfase na estratégia da Prevenção Combinada; a experiência de estados e municípios.

Na sexta-feira, 10, será realizada a Oficina de Aplicação do Qualiaids e Avaliação dos Resultados, com o objetivo de instruir os coordenadores estaduais e municipais na aplicação nacional do Qualiaids para avaliação da qualidade dos serviços ambulatoriais do SUS aos adultos vivendo com HIV/aids no Brasil.

Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais


Conheça mais sobre a doação de tecido ósseo

O Banco de Tecidos Músculoesqueléticos do Into (Instituto nacional traumatologia e ortopedia) é o responsável pela captação, processamento e distribuição de osso, tendões e meniscos para utilização em cirurgias de transplantes na área da ortopedia e odontologia. Possui equipes preparadas para realizar captações 24 horas por dia, 365 dias do ano.

O desenvolvimento tecnológico e a pesquisa na área de bancos de tecidos fazem parte de suas atividades, com o objetivo de aprimorar constantemente o processamento e a utilização desses tecidos.

Atua em campanhas de divulgação com o intuito de chamar a atenção da sociedade para os problemas enfrentados pelos bancos de ossos brasileiros, que necessitam urgentemente de doadores.

 QUEM PODE SER CANDIDATO À DOAÇÃO DE TECIDO?
Existem dois tipos de doadores de tecidos: o doador vivo e o doador cadáver. O doador vivo é o paciente que será submetido à cirurgia para colocação de prótese em quadril, na qual é retirada, durante o procedimento, a cabeça femoral. Para ser doador neste caso, deverá o paciente autorizar a utilização da cabeça femoral pelo banco através de consentimento informado. O doador cadáver é o paciente que evoluiu com morte encefálica ou parada cardíaca durante a sua internação hospitalar. A vontade de ser doador deve ser comunicada em vida à família, pois a doação ocorrerá após o óbito e a retirada do tecido só poderá ser feita mediante autorização, por escrito, do parente mais próximo ou responsável legal.

 COMO OCORRE O PROCESSO DA DOAÇÃO DE TECIDOS?
Em todos os casos serão realizados alguns exames sorológicos, um questionário epidemiológico e verificação de prontuário para minimizar a possível transmissão de doenças infecto-contagiosas transmitidas pelo sangue (como hepatites B e C, AIDS, malária e outras). A doação também poderá ser excluída se o doador for portador, entre outros fatores, de alguns tipos de câncer, osteoporose, doenças infecciosas ou tiver utilizado, recentemente e por tempo prolongado, corticóide (substância usada em tratamentos de doenças inflamatórias reumáticas, renais e neurológicas).

No caso do doador vivo, durante a cirurgia de colocação da prótese no quadril, onde a cabeça femoral normalmente seria descartada, é realizada a captação da mesma para o banco.

No caso do doador cadáver, o processo começa com a notificação do óbito, pelo estabelecimento de saúde onde se encontra o doador, à Central Estadual de Transplantes, que irá averiguar as possibilidades deste paciente tornar-se doador. A Central de Transplantes entrará em contato com a família e, caso haja a disponibilidade da doação, a equipe de captação do Into irá ao hospital onde se encontra o doador e realizará a cirurgia de retirada. O maior empecilho à doação de ossos é o desconhecimento da população de que o cadáver é reconstituído com material sintético, mantendo a aparência do doador preservada ao final do procedimento. Em nenhuma hipótese, são retirados ossos da face do doador.

 COMO OCORRE O PROCESSAMENTO DO TECIDO?
O tecido levado para o banco de tecidos é armazenado em ultra-congeladores, que preservam o tecido captado em até 80 graus negativos. O processamento é realizado em área com rigoroso controle de qualidade. Neste momento, são realizados mais testes para comprovar a qualidade do material e do procedimento de processamento do tecido. Exames bacteriológicos, fúngicos, radiológicos e histopatológicos vão minimizar os riscos para a saúde do receptor. Os resultados dos novos exames, juntamente com os resultados dos exames realizados durante a retirada do tecido, vão determinar a aprovação ou não do mesmo para o transplante.

 COMO SOLICITAR UM TECIDO PARA TRANSPLANTE?
Os tecidos, após liberação para uso, atendem a cirurgias realizadas no Into e também em outros hospitais que sejam cadastrados pelo SNT (Sistema Nacional de Transplantes). Somente o médico ou cirurgião-dentista responsável pelo paciente pode solicitar enxertos ao banco, desde que esteja cadastrado no SNT. Para tal, o banco disponibiliza formulários específicos para requisição de tecidos. O enxerto ósseo disponibilizado pelo Banco de Tecidos do Into é totalmente gratuito, sendo financiado pelo Ministério da Saúde.

 QUEM SÃO OS BENEFICIADOS COM A DOAÇÃO DE OSSOS?
Pacientes que precisam realizar cirurgias odontológicas para correção de falhas ósseas relacionadas aos dentes (entre outras) e pacientes que necessitem de cirurgias ortopédicas, como: revisão de artroplastias (cirurgias de revisão de próteses de quadril e joelho), ressecção de tumores ósseos, correção de falhas de consolidação óssea, cirurgias da coluna vertebral, correção de deformidades congênitas em crianças, correção de lesões meniscais ou ligamentares.

 FUTURO BANCO DE TECIDOS DO INTO
A proposta do novo Into, em consenso com o Ministério da Saúde, é de estabelecer um banco de multitecidos, onde serão captados, processados, armazenados e distribuídos alguns tipos de tecidos como: válvula cardíaca e pele, além do tecido musculoesquelético e córnea já disponibilizados atualmente.

Osso: é possível doar?
O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), no Rio de Janeiro, tem uma fila que atende a pacientes do Brasil que necessitam de Tecido Ósseo.

Você sabe que o osso pode ser transplantado?
Com certeza você já ouviu falar em transplante de medula, coração, córnea, rins, fígado. Existe também o transplante de ossos. Mas ainda há muita desinformação e preconceito da população.

Como funciona o processo de doação?
Visando a aumentar o número de doações, quem estiver com parente hospitalizado e que venha a falecer, deve solicitar ao profissional de saúde que acompanha o caso que comunique à Central de Transplante do Rio de Janeiro.  O Into, então, será acionado. Os telefones do programa são: 155 (Estado do Rio de Janeiro) e 08002857557 (outros Estados).  Feita a notificação, um funcionário do programa vai até o hospital e faz uma avaliação sobre a possibilidade da doação, que inclui a realização de um questionário de triagem sobre o possível doador. Após aprovação, o Banco de Tecidos é informado e desloca sua equipe para a unidade de saúde.

 Quem pode doar?
Pessoas com idade entre 18 e 70 anos, que não tenham sido vítimas de câncer ósseo, osteoporose ou doenças infecciosas transmitidas através do sangue (como hepatite, AIDS, malária). Também não é permitido doar quem, há menos de um ano, possui tatuagem, fez uso prolongado de corticóides, acupuntura ou recebeu transfusão sanguínea. É muito importante que os futuros doadores expressem, em vida, sua vontade de doar ossos já que, após confirmação do falecimento, a autorização é dada pela família.

Existe risco da retirada de ossos, estando o paciente ainda vivo?
Não. A doação só pode ser feita depois de confirmada a morte do doador, sendo ela encefálica ou cardíaca, com o consentimento da família.

Quais pacientes podem precisar de um transplante ósseo?
Aqueles que apresentem perdas ósseas decorrentes de tumores, trocas de próteses e traumatismo, além de pacientes portadores de deformidades congênitas e de coluna, problemas odontológicos, etc.
Você sabe quantas pessoas podem ser beneficiadas em uma doação de ossos?
Os ossos retirados de um doador, após seu falecimento, podem beneficiar aproximadamente 30 pessoas.

Autorizada a doação, o cadáver ficará mutilado ou deformado?
Não. O cadáver do doador passa por uma cuidadosa reconstrução. Retiram-se os ossos dos braços e das pernas e, em substituição, colocam-se outros de material sintético. Sendo assim, a aparência do doador permanece preservada.

Em quanto tempo pós-morte, com coração parado, é possível a retirada dos ossos?
A equipe tem até 12 horas pós-morte para captar o tecido e armazená-lo no Banco de Tecidos.

Após a retirada dos ossos, como é realizada sua preparação para o transplante?
Os ossos são encaminhados para o Banco de Tecidos do Into, onde são processados em uma área especial, com ar totalmente puro para evitar contaminação por bactérias e vírus. Depois disso, são armazenados a uma temperatura de -80ºC, podendo ser guardados por até cinco anos. O Banco de Tecidos do Into possui capacidade de armazenar ossos de mais de 50 doadores - com nível de segurança semelhante ao dos principais bancos de ossos do mundo -, e controle de qualidade em todos os estágios do processo.

Como os ossos são disponibilizados para os pacientes que precisam de transplante?
Quando um paciente precisa de transplante ósseo, seu médico preenche uma solicitação para que o Banco de Tecidos o inclua em sua fila. A disponibilização dos ossos para transplante segue a ordem cronológica dessa fila. Portanto, a doação não pode ser feita para um paciente específico, a menos que este seja o próximo da fila a receber o transplante.

Existe algum custo para o doador ou para o receptor?
Não. Todo o processo realizado pelo Banco de Tecidos do Into é gratuito, incluindo a captação, o processamento e a distribuição dos ossos. Não há custo para as famílias do doador e do receptor.



Jarbas Barbosa integra grupo global contra epidemias

Grupo foi instituído pela Organização Mundial da Saúde para coordenar a elaboração de uma estratégia global de controle e enfrentamento de epidemias.

O diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, está em Genebra, Suíça, onde participa de reunião do Scientific Advisory Group of the research and development blueprint (grupo consultivo científico para um plano de pesquisa e desenvolvimento), da Organização Mundial de Saúde (OMS), conhecido como R&D Blueprint.

Ao lado de outros 20 especialistas na área de saúde de todo o mundo, Barbosa integra, como convidado da OMS, esse grupo, que tem o objetivo de traçar uma estratégia global e um plano de preparação que permitam a rápida intervenção em ações de combate a epidemias.

A partir desta estratégia, o R&D Blueprint busca acelerar a oferta de testes, vacinas e medicamentos eficazes que podem ser usados para salvar vidas e evitar crises de grande escala.

Convocada pela OMS, a ampla coalizão global de origina-se de diversas áreas médicas, científicas e regulamentares. “Essa inciativa vai possibilitar uma melhor coordenação global para que as respostas às novas emergências de saúde pública sejam mais rápidas e efetivas, com o desenvolvimento de kits diagnósticos, vacinas e medicamentos”, destaca Jarbas Barbosa.



Ebserh lança mestrado em Gestão e Inovação em Saúde

Os profissionais que atuam na Rede Ebserh vão contar com mais uma oportunidade de capacitação com o lançamento do Mestrado Profissional em Gestão e Inovação em Saúde. A iniciativa foi detalhada durante a 2ª Reunião dos Superintendentes da Rede Ebserh, realizada nesta terça-feira, 07, em Brasília.

O programa é uma parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) visando qualificar os profissionais da rede e estimular novas iniciativas de produtos e processos, em prol da qualidade dos serviços.

O pró-reitor de pós-graduação da UFRN, Rubens Maribondo, destacou o esforço que será feito para executar o curso e fazer com que atenda às demandas da Ebserh. “É um embrião que pode crescer com o tempo e dar muitos frutos para os hospitais. Vamos trabalhar com os pés no chão para alcançar os objetivos”, concluiu.

Como participar
O curso, com 15 vagas, está aberto para inscrição de empregados ou servidores públicos, concursados em cargo de nível superior, que atuem na sede ou nos Hospitais Universitários Federais filiados à Ebserh. Os interessados devem realizar a inscrição até o dia 17 de março de 2017, exclusivamente pelo site: https://sigaa.ufrn.br/sigaa/public/processo_seletivo/lista.jsf?nivel=S&aba=p-stricto

A previsão de início do curso é para julho desse ano e as despesas com deslocamento e hospedagem serão custeadas pela Ebserh.


Trabalho em rede começa no LAIS
A iniciativa está ancorada ao Hospital Universitário Onofre Lopes, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (HUOL-UFRN), que abriga o Laboratório de Inovação em Saúde (LAIS), primeiro laboratório instalado em HU no país com a proposta de promover a inovação tecnológica em saúde.

Para a coordenadora de Pesquisa e Inovação Tecnológica da Ebserh, Nadja Bisinoti, o objetivo da sede é desenvolver o potencial de rede. “O mestrado é uma semente visando disseminar a cultura de inovação e estimular a pesquisa em conjunto”, destacou.



Aplicativo Guardiões da Saúde recebe prêmio internacional

World Government Summit, uma das mais importantes plataformas mundiais de inovação, reconhece iniciativa usada pelo Ministério da Saúde nas Olimpíadas

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, estará em Dubai, nos Emirados Árabes, na próxima semana, para participar da quinta edição da World Government Summit (WSG - Cúpula Mundial de Governo). O evento é um foro internacional de intercâmbio dedicado a gerar ideias inovadoras com ênfase em tecnologia e inovação para resolver desafios universais. Durante o evento, o governo brasileiro receberá prêmio “Best m-Government Service Award” pelo aplicativo Guardiões da Saúde, usado no período das Olimpíadas. 

O objetivo do “Best m-Government Service Award”, que já está em sua 4ª edição, é estimular instituições governamentais a desenvolver soluções inovadoras para atender às necessidades públicas em diversos setores. A premiação é promovida pelo vice-presidente, primeiro-ministro e governador de Dubai, Sheikh Mohammed bin Rashid Al Maktoum.

“A informatização é uma das minhas prioridades. Precisamos usar a tecnologia para integrar os dados da saúde, promover a correta aplicação dos recursos públicos, aprimorar o planejamento das ações e, principalmente, ampliar o acesso e a qualidade da assistência prestada à população, tornando o atendimento mais eficiente. O uso dessas ferramentas, como foi o aplicativo, é importante para a participação da população na vigilância, como foi o caso do Guardiões da Saúde, e na fiscalização dos serviços”, destaca o ministro Ricardo Barros.

A cúpula contará com oradores de alto nível como o secretário geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, o presidente do Banco Mundial (Bird), Jim Yong Kim, a diretora do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD), Helen Elizabeth Clark, e o economista e conselheiro Sênior da ONU, Jeffrey Sachs.

Durante a conferência, o ministro Ricardo Barros se encontrará com o ministro da Saúde e Prevenção dos Emirados Árabes Unidos, Abdul Rahman Bin Mohammed Al Owais, para uma reunião bilateral que tratará dos principais temas de saúde que abrangem os dois países.

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA - O aplicativo Guardiões da Saúde, utilizado durante os Jogos Olímpicos de 2016 no Brasil, saiu vencedor na categoria Melhor Serviço Governamental Mobile. O aplicativo, de vigilância participativa, foi criado para mapear a ocorrência de sintomas similares em determinadas localidades e, com isso, permitir a adoção de providências para informar e proteger a população de forma ágil.

Torcedores brasileiros e estrangeiros utilizaram a ferramenta durante os jogos. O Ministério da Saúde recebeu 5.284 registros de 2,7 mil usuários relatando a sua condição de saúde (muito bem, bem, mal, muito mal). O aplicativo está disponível para download, gratuitamente, nas lojas virtuais Play Store e Apple Store nos idiomas português, inglês e espanhol. A ferramenta foi desenvolvida em parceria com a Skoll Fundation e será adaptada para ser utilizada em outros eventos do país.


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