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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Em Tocantins, secretários de Saúde da Amazônia Legal debatem financiamento e aquisição de medicamentos

Os secretários estaduais de Saúde dos nove estados que compõem a Amazônia Legal estão reunidos nesta terça-feira (29) em Palmas/TO, para debater temas como os Fundos Estaduais de Saúde, o Consórcio Público de Saúde para a aquisição de medicamentos e também, trocar experiências bem sucedidas destes estados.

O governador do Tocantins, Marcelo Miranda, participou da abertura do encontro e destacou a importância do evento. “Estamos dando um passo essencial para o debate sobre o que precisamos fazer pelo SUS. Os temas que serão discutidos aqui são fundamentais  para a reestruturação da saúde pública brasileira “, afirmou.

O presidente do CONASS, Michele Caputo Neto, observou que os governos precisam olhar de forma diferenciada para os estados da Região Amazônica e chamou a atenção para a importância da discussão sobre o tema do financiamento. “Ao longo de 20 anos a União tem desfinanciado a saúde no Brasil jogando a carga para estados e municípios. É importante discutirmos recursos, mas também precisamos debater como qualificar a gestão e é nesse sentido que vamos nos reunir hoje”.

Participam do encontro além dos secretários de Saúde dos estados da Amazônia Legal, representantes das SES com atuação na área do Fundo Estadual de Saúde e na área da assistência farmacêutica.



Comissão vai apresentar proposta para regulamentar nomeação de diretores em hospitais

Ideia é exigir dos candidatos a cargos de direção capacidade técnico-administrativa e independência funcional. Proposta deve criar ainda liste tríplice para evitar uso político do cargo

Deputados da comissão externa durante visita ao Hospital Federal de Ipanema, na Zona Sul do Rio

A comissão externa de deputados que analisa a situação das emergências dos hospitais federais do Rio de janeiro deverá protocolar em breve, na Câmara dos Deputados, projeto de lei que estabelece novas regras para a ocupação de cargos de direção em unidades de saúde do País.

O texto a ser protocolado tem o apoio de todos os partidos que fazem parte da comissão externa: PCdoB, PMDB, PT, PTB, PRB, PSB e PR. Entre os principais problemas observados pelos deputados em visitas a hospitais do Rio de Janeiro estão a falta de competência e a alta rotatividade dos dirigentes dessas unidades.

Com foco em hospitais federais, o texto passa a exigir dos candidatos a cargos de direção capacidade técnico-administrativa e independência funcional. Ou seja, será preciso comprovar formação acadêmica e gerencial e, com relação à independência funcional, não ter vínculo com fornecedor da área da saúde nos 3 anos anteriores. O projeto também estabelece que os ocupantes desses cargos terão mandato de 3 anos, com apenas uma prorrogação.

A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que integra a comissão externa e participou das visitas, cita o caso de diretores de unidades de saúde que não souberam responder quantos leitos existem na unidade que dirigem. Feghali ainda criticou as constantes trocas nos cargos de direção por motivação política, citando como exemplo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), com sede no Rio de Janeiro, que em menos de um ano teve três novos diretores.

“Estamos aqui estabelecendo diversos critérios para tentar minimizar o uso da política como moeda de troca em unidades que lidam com vida de gente”, disse Feghali.

Lista tríplice
O deputado Celso Pansera (PMDB-RJ), que também integra a comissão externa, destacou a importância de estabelecer mandatos para os dirigentes e, no caso dos hospitais federais, comentou a criação da figura do comitê de busca.

Segundo ele, com integrantes indicados pelo ministro da Saúde, o comitê de busca ficará responsável por procurar profissionais que tenham disponibilidade de dedicação exclusiva para exercer o cargo de diretor em hospital. O novo diretor será então nomeado pelo ministro da Saúde a partir de uma lista tríplice de nomes montada pelo comitê de busca.

“Isso evita que tenhamos, por várias vezes, a descontinuidade na direção dos hospitais federais, comprometendo a definição de estratégias de médio e longo prazo para as unidades”, disse.

Reportagem - Murilo Souza, Edição - Roberto Seabra, Agência Câmara Notícias


Governo entrega proposta orçamentária para 2018 ao Congresso Nacional

O Congresso Nacional recebeu nesta quinta-feira (31) o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2018, de autoria do Poder Executivo (PLN 20/17). Na proposta, ainda consta a meta de resultado primário com deficit de R$ 129 bilhões, previsão já alterada pelo próprio governo para R$ 159 bilhões negativos. O documento prevê um crescimento de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018 e de 2,5% em 2019.

Ainda de acordo com a projeção do governo, o ano de 2017 terminará com inflação de 3,7% e taxa Selic por volta de 10%. Para o final de 2018, a inflação prevista é de 4,2% e a Selic de 8%. O governo espera ainda que o dólar fique por volta de R$ 3,40 no fim de 2018. A receita total da União para 2018 será de R$ 3,6 trilhões, segundo o documento, sendo o orçamento fiscal de R$ 1,43 trilhão e o orçamento para investimentos de R$ 68,8 bilhões.

Desta vez, o Legislativo recebeu a proposta de orçamento com a previsão de receita e despesa defasada, uma vez que deputados e senadores ainda não terminaram de aprovar o projeto que atualiza a meta fiscal, modificando a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017 e de 2018. O texto principal do projeto (PLN 17/17) foi aprovado na madrugada desta quinta-feira, mas ainda faltam dois destaques, que serão votados na próxima semana.

A revisão aumenta a meta fiscal de 2017 e 2018 para deficit de R$ 159 bilhões em cada ano. A meta anterior era de R$ 139 bilhões para este ano (LDO 2017) e de R$ 129 bilhões para 2018 (LDO 2018).

Após a aprovação da nova meta, o governo deve mandar uma mensagem modificativa ao PLOA. A mensagem deverá contemplar também as medidas provisórias que o presidente Michel Temer vai editar com o adiamento de reajuste de servidores, aumento de imposto para fundos de investimento, entre outros pontos. Ou seja, o orçamento ainda vai mudar consideravelmente em relação à versão entregue nesta quinta-feira, que atende ao prazo de entrega previsto.

Despesas obrigatórias
O governo alega que a medida é necessária porque as despesas obrigatórias (aquelas determinadas pela Constituição ou por lei) estão crescendo, enquanto as receitas estão em queda, colocando em xeque as metas atuais das LDOs. Desde 2016, os gastos obrigatórios estão acima da receita líquida da União.

Nesta terça, a Secretaria do Tesouro Nacional divulgou o resultado primário do governo. Nos 12 meses encerrados em julho, o saldo das contas do governo é negativo em R$ 183,7 bilhões. É o pior desempenho da série histórica das contas primárias, iniciada em 1997.

Histórico
A última vez que o governo fechou as contas com superavit primário foi em 2013. Naquele ano, o saldo primário ficou positivo em R$ 75,3 bilhões. No ano passado, o deficit primário chegou a R$ 159,5 bilhões.

O acúmulo de deficits primários tem como principal consequência a elevação do endividamento público. A dívida bruta do governo federal saltou de 49,3% do PIB, em 2013, para 69,1% do PIB em junho, percentual que equivale a R$ 4,4 trilhões. A dívida bruta é o conceito mais amplo sobre o endividamento do governo e inclui, entre outras, as dívidas mobiliária e bancária, e as operações compromissadas do Banco Central.

Tramitação
A Lei Orçamentária contém a previsão de receita que deve ser arrecadada pelo governo durante o ano e fixa esse mesmo valor como teto máximo para as despesas a serem executadas.

Segundo a Constituição, o presidente da República deve encaminhar ao Congresso Nacional o projeto até o dia 31 de agosto. O prazo para emendas à proposta será de 1º a 20 de outubro. Uma audiência pública com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, deverá ser realizada até 30 de setembro.

O Legislativo tem a tarefa de votar o texto até o dia 22 de dezembro de cada ano. Antes de ser votado pelo Plenário, a proposição precisa passar pela Comissão Mista de Orçamento (CMO).

Da Redação
Com informações da Agência Senado



Ceará e Fiocruz firmam parceria em polo industrial da saúde

Por meio da assinatura de um Memorando de Entendimento, o Governo do Ceará e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) firmaram, nesta quarta-feira (30/8), parceria para o desenvolvimento de ações integradas em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação na área da Saúde. A solenidade foi realizada durante visita ao Polo Industrial e Tecnológico da Saúde, localizado no município de Eusébio, em Fortaleza (CE). O Instituto Pasteur também integrou o ato e o Governo do Ceará articula acordos futuros com a entidade francesa.

De início, serão aproximadamente R$ 800 mil para impulsionar linhas prioritárias de pesquisa, como biotecnologia e saúde da família (foto: Marcos Studart, Governo do Ceará)

O memorando assinado prevê apoio a projetos em áreas estratégicas que contribuam para o desenvolvimento econômico e social do Ceará no campo da saúde, em articulação com instituições nacionais e internacionais. A pactuação envolve organização de cátedras de excelências, novos programas de pós-graduação e outras iniciativas de interesse das partes. O Governo do Ceará trabalha, junto à Fiocruz, no detalhamento de edital. De início, serão aproximadamente R$ 800 mil para impulsionar linhas prioritárias de pesquisa, como biotecnologia e saúde da família.

Presente na visita, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima, elogiou a estrutura das instalações da instituição no Ceará e projetou uma parceria de desenvolvimento na área de pesquisa e soluções para tratamento de problemas na Saúde que atualmente atingem a população, em especial, das regiões Nordeste e Norte. "O processo de instalação de novos centros recentes tem como horizonte contribuir para redução das desigualdades regionais. Isso não é feito isoladamente por nenhum instituto de pesquisa, isso é feito a partir de uma política pública que tem que unir desenvolvimento social, ciência, tecnologia e educação", explicou.

Parte do Polo Industrial e Tecnológico da Saúde e fruto de investimento de R$ 180 milhões, o centro de pesquisa da Fiocruz Ceará estará em operação em sua plenitude até o final do ano. Nas instalações, também estão em curso as obras do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos / Fiocruz), cujo investimento soma cerca de R$ 700 milhões. A previsão é de que o Centro Tecnológico de Plataformas Vegetais seja inaugurado entre 2019 e 2020. A primeira unidade produtiva terá duas plataformas, a de expressão transiente em folha de tabaco e a de cultura de célula vegetal. As tecnologias poderão ser usadas na produção de uma nova vacina para febre amarela e do biofármaco alfataliglicerase, para tratamento da doença de Gaucher.

"Temos ainda vizinha à fábrica, no Polo, a terraplanagem da fábrica da Bio-Manguinhos, que será fábrica de vacina de células vegetais, a primeira fora do Rio de Janeiro. Portanto nós queremos, nesta área em que o governo está construindo todo acesso e infraestrutura, construir um grande polo de pesquisa, desenvolvimento e tecnologia na área da Saúde para o Nordeste e para o Brasil", afirmou o governador Camilo Santana.

A pactuação envolve organização de cátedras de excelências, novos programas de pós-graduação e outras iniciativas de interesse das partes (foto: Marcos Studart, Governo do Ceará)

Também participaram da solenidade secretários do estado do Ceará, o presidente do Instituto Pasteur, Christian Bréchot, diretores e técnicos da entidade e da Fiocruz. O coordenador de Estratégias de Integração da Fiocruz, Wilson Savino, destacou a importância da parceria firmada. "O convênio assinado indica um novo patamar no processo de construção da Fiocruz Ceará, tanto do ponto de vista da interação com o governo do estado, como também no nível de cooperação científica internacional, nesse momento representada pela forte intensão do Instituto Pasteur", comentou. 
Durante cerimônia, o governador do Ceará falou ainda sobre a articulação com os principais institutos de pesquisa na saúde do Brasil e do mundo para trazer mais desenvolvimento para o estado. "A maior reivindicação da população é ter mais qualidade na saúde. E a saúde não existe apenas no ponto de vista do dia a dia do atendimento, existe na pesquisa, na inovação, para, por exemplo, encontrar as saídas para enfrentar o problema da dengue, da chikungunya, isso é feito através de estudos, de formação dos profissionais. Estamos falando aqui de ter um centro de pesquisa e inovação, de produção de vacinas, de qualificação na área de saúde para o Ceará e para o Brasil. Isso com um braço operacional de um dos maiores e reconhecidos institutos de pesquisa no mundo, que é a Fiocruz, e ainda a ideia de termos o renomado Instituto Pasteur", enfatizou Camilo Santana.

Polo Industrial e Tecnológico da Saúde
O Polo Industrial e Tecnológico da Saúde compreende uma área de aproximadamente 73 hectares. Para o local, o Governo do Ceará planeja levar indústrias de referência no Brasil e no exterior para ocupar o espaço e solidificar a produção para o setor. 

A Fiocruz é a primeira instituição a ter estruturas no Polo Industrial e Tecnológico da Saúde (foto: Marcos Studart, Governo do Ceará)

As indústrias selecionadas receberão incentivos de até 99% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) gerado em função da produção, da forma prevista na legislação do Fundo de Desenvolvimento Industrial (FDI), com retorno de até 1% e prazo de fruição de até uma década.

A Fiocruz é a primeira instituição a ter estruturas no Polo, sendo estas a Unidade de Ensino e Pesquisa, com inauguração prevista para este semestre, e o Centro de Plataformas Vegetais de Bio-Manguinhos, que passa por terraplanagem. 

Genéricos e similares Edital visa reduzir fila

A Anvisa publicou um Edital de Chamamento para as empresas que possuem petições de registro de medicamentos genéricos e similares em análise na Agência, criando regras para que manifestem interesse no processo ou desistência, a chamada Manifestação de Desistência (Anexo I). O edital foi publicado nesta quinta-feira (31/8) no Diário Oficial da União (DOU).

As empresas abrangidas por este edital, o Edital 11/2017, são aquelas que estão na fila de registro e genéricos do Grupo 4. As petições da fila de análise de registro medicamentos genéricos e similares estão estruturadas em quatro grupos, considerando as formas farmacêuticas, os Insumos Farmacêuticos Ativos (IFA), o volume de petições por empresa e a ordem cronológica.

Grupo 1 (G1) – processos que entraram na Anvisa depois de 29.03.2017;
Grupo 2 (G2) – processos de 7 formas farmacêuticas agrupadas por semelhança e processos produtivos controlados;
Grupo 3 (G3) – processos de empresas com 1 ou 2 petições; e
Grupo 4 (G4) - demais processos de genéricos e similares.

Destaca-se que os grupos supracitados tiveram as seguintes alterações:

1.      Para todos os grupos: acréscimo de novas petições que entraram na fila até julho de 2017, porém não constavam na base de dados extraída para a primeira lista publicada;

2.      Grupos 3 e 4: 7 (sete) petições que estavam no Grupo 3 e agora passaram para o Grupo 4, devido a grafia dos nomes das empresas estarem diferentes. Por exemplo, a mesma empresa estava escrita sem hífen e com hífen, o que faz com que a fórmula definida busque o nome de maneira diferente. Entretanto, as alterações não influenciaram nas projeções apresentadas.

3.      Grupo 4: exclusão de petições que já estavam em análise ou que tiveram análise concluída e por isso não deveriam constar na primeira lista publicada.

O que a Anvisa pretende é que as empresas apontem quais são petições de registros de genéricos e similares pelas quais não têm mais interesse. Dentro deste mesmo mecanismo, a Agência irá permitir o benefício de que outra petição, da mesma empresa, possa assumir a posição originalmente ocupada pelo pedido de registro do qual desistiu.

A decisão da Agência visa atender ao que preconiza a Lei n° 13.411/2016, publicada em dezembro do ano passado, que é voltada a conferir previsibilidade e celeridade na concessão de registro de medicamento e de alteração pós-registro.

O Edital de Chamamento 11/2017 da Anvisa pretende atender ao que está na Lei n° 13.411/2016 em seu Artigo  4º :  “Os processos de registro e de alteração pós-registro que tenham sido protocolados antes da data de vigência desta Lei observarão cronograma a ser definido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, e a decisão final sobre eles será publicada no prazo máximo de um ano após a data de início da vigência desta Lei.”.

Para atender ao passivo de registros, conforme disposto no artigo 4° da Lei 13.411/2016, a Anvisa estabeleceu estratégia para avaliação dos processos de registro de medicamentos genéricos e similares protocolados e ainda não avaliados.

A avaliação de processos que as empresas não têm interesse consome valiosos recursos da Agência, em especial humanos, que poderiam ser direcionados para processos de real importância para a empresa.




Anvisa discute com farmácias desafios da regulação

O diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, participou nesta quinta-feira (31/8) do evento Future Trends, promovido pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias.

Jarbas Barbosa participou do Fórum de Alta Gestão com o tema “Desafios atuais na Regulação Sanitária Brasileira”. O diretor-presidente também falou durante o painel “Serviços de Vacinas: uma nova fronteira na farmácia e o impacto na saúde brasileira”.

Este último tema deve trazer uma série de mudanças no cenário de serviços oferecidos atualmente pelas farmácias brasileiras. A Anvisa está discutindo as novas regras para os serviços de vacinação e isso inclui as farmácias, que terão regras definidas para poder oferecer esse serviço para a população.


195 Entidades beneficentes ganham R$ 6,6 milhões para reforçar assistência

A verba será repassada, pelo Ministério da Saúde, em parcela única, para 195 instituições em vários estados brasileiros. O objetivo é ampliar e qualificar os atendimentos no SUS

O Ministério da Saúde acaba de liberar R$ 6,6 milhões para qualificar, reforçar e ampliar os atendimentos hospitalares oferecidos pelas Santas Casas e Hospitais Filantrópicos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). A verba será repassada diretamente e em parcela única para 195 instituições distribuídas por todo o Brasil. A portaria que autoriza os repasses está disponível no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (31/8).

Acesse aqui a Portaria

Os recursos fazem parte da arrecadação a partir dos concursos da Timemania realizados pela Caixa Econômica Federal (CEF), que destina, anualmente, 3% do total dos jogos, no ano vigente, para o SUS. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, ressalta que a importância dessas entidades na assistência à população. “Trata-se de mais um aporte para investir no setor filantrópico, que representam um papel relevante e fundamental para o bom funcionamento da saúde pública brasileira”, destacou.

A parceria com a Caixa Econômica Federal teve início em 2012 e desde então, já incluindo os recursos de 2017, foram repassados R$ 35,1 milhões para as entidades beneficentes por meio dos concursos da Timemania. As entidades indicadas devem apresentar ao Ministério da Saúde requerimento acompanhado de Plano Operativo para aplicação dos valores. O plano estabelece metas físicas e financeiras para as ações e atividades propostas, bem como indicadores que permitam o seu acompanhamento e avaliação. As unidades também devem manter convênio com o SUS há pelo menos 10 anos e são indicadas prioritariamente por ano pela Confederação das Santas Casas de Misericórdia do Brasil (CBM).

SETOR FILANTRÓPICO – A rede filantrópica brasileira engloba, atualmente, 1.708 hospitais que prestam serviços ao SUS, sendo responsável por 36,86% dos leitos disponíveis, 42% das internações hospitalares e 7,35% dos atendimentos ambulatoriais. Além disso, as entidades beneficentes são responsáveis por quase 50% do total de atendimentos pela rede pública, executando o maior quantitativo de cirurgias oncológicas, cardíacas, neurológicas e transplantes, chegando a 60% das internações de alta complexidade.

Desde o início desta gestão, o Ministério da Saúde tem empenhado todos os esforços necessários para fortalecer as santas casas e hospitais filantrópicos em todo o Brasil. Em 2016, foi feita uma força-tarefa para analisar todos os processos de concessão do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS), na área de saúde, que ainda aguardavam posicionamento do Governo Federal. O certificado é uma importante ferramenta para fortalecer a gestão do SUS, na promoção, adequação, expansão e potencialização dos serviços de saúde, desempenhando papel relevante para o funcionamento do sistema público e suplementar de saúde.

O CEBAS concede às entidades, entre outras coisas, isenção fiscal das contribuições sociais, celebração com menos burocracia de convênios das entidades beneficentes com o Poder Público, liberação de emendas parlamentares, propostas e projetos de financiamento, expansão da infraestrutura e aquisição de equipamentos. Existem ainda leis municipais e/ou estaduais que permitem descontos na conta de energia elétrica às entidades portadoras do CEBAS.

Outro apoio dado a essas unidades é o novo acordo com a Caixa Econômica Federal e BNDES Saúde, que amplia o prazo de pagamento das Operações de Crédito das entidades filantrópicas para até 120 meses e com até 6 meses de carência. Antes, o limite era de 60 meses. Dessa forma, as organizações conseguem antecipar os recursos a receber do SUS referentes aos serviços ambulatoriais e internações hospitalares.

O crédito disponível é de R$ 3 bilhões e fica limitado à margem financeira disponível para cada instituição, não podendo ultrapassar 35% do faturamento total da entidade nos últimos 12 meses junto ao SUS. Antes, essa porcentagem estava limitada em 30%. Para receber as vantagens da linha de crédito, é necessário que a instituição seja filantrópica, conveniada ao SUS há pelo menos um ano e tenha recursos a receber do Governo Federal, referentes aos serviços ambulatoriais e internações hospitalares.

MAIS RECURSOS – Em setembro do ano passado, o Ministério da Saúde liberou R$ 371,9 milhões por ano para custear os serviços que são prestados por essas unidades. Ao todo, 216 entidades filantrópicas foram beneficiadas com a garantia desse repasse. Outros R$ 141 milhões também foram destinados para o pagamento de emendas a 255 instituições prestadoras de atendimentos pelo SUS. Apenas em 2017, o Ministério da Saúde já repassou R$ 8,4 bilhões para santas casas e hospitais filantrópicos de todo o Brasil. Anualmente, a pasta investe ainda R$ 2,3 bilhões de Incentivo de Adesão à Contratualização e R$ 133,7 milhões para incentivos de 100% SUS às entidades beneficentes.

Em um ano de gestão, foram habilitados e/ou qualificados 128 serviços/leitos de média e alta complexidade em entidades beneficentes que estavam em funcionamento e ainda não recebiam recursos da contrapartida federal, gerando investimento anual na ordem de R$ 221,2 milhões. Os serviços habilitados contemplam 124 unidades hospitalares da rede filantrópica distribuídas em 15 estados brasileiros.

PROSUS – Outra iniciativa é o Programa de Fortalecimento das Santas Casas (PROSUS), criado em 2013, que prevê a quitação dos débitos tributários em um prazo máximo de 15 anos. Em contrapartida, os hospitais devem ampliar o atendimento, exames e cirurgias aos pacientes do SUS. Dos 356 projetos apresentados até hoje, 130 já tiveram aprovação pela pasta.

O programa tem foco nas instituições que estão em grave situação econômico-financeira, que passam a ter concessão de moratória e remissão das dívidas vencidas no âmbito da Secretaria da Receita Federal do Brasil e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Além de poderem amortizar suas dívidas, as entidades aderidas ao PROSUS recebem certidões que permitem contratar empréstimo junto a instituições financeiras e pactuar a prestação de serviços ao SUS.

Por Gustavo Frasão, da Agência Saúde


quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Abertura do Fórum sobre os desafios da política de hemofilia

Tânia passa bem, teve queda de pressão mas está medicada no serviço médico da Câmara . Os trabalhos foram continuados agora com apresentação do Guilherme Genovez que relembra todo trauma do processo dos hemoderivados do Brasil.

Médica já liberou. Assim que terminar o soro estará retornando para o plenário
Encerrando as apresentações o Dr. Flávio Vormittag fala pela Coordenação Geral do Sangue e Hemoderivados.

O Fórum embora sem ter sido prestigiado por deputados que ficaram em votação até as 4h da manhã no plenário, teve grande conteúdo dos expositores e a deputada sintetizou a posição do projeto Hemobras como sendo ainda um grande armazém distribuidor.

 

 

FARMANGUINHOS CONTRATA ALTHAIA PARA REVESTIR ARTESUNATO + MEFLOQUINA PELO VALOR TOTAL DE R$ 54.555,00

INSTITUTO DE TECNOLOGIA EM FÁRMACOS EXTRATO DE CONTRATO Nº 30/2017 - UASG 254446 Nº Processo: 25387000065201745. INEXIGIBILIDADE Nº 12/2017. Contratante: FUNDACAO OSWALDO CRUZ -.CNPJ Contratado: 48344725000123. Contratado : ALTHAIA S.A. INDUSTRIA -FARMACEUTICA. Objeto: Prestação de serviços de revestimento dos medicamentos Artesunato + Mefloquina apresentação 25+55mg e Artesunato + Mefloquina apresentação 100+220 mg, registrados no MS sob os números MS 1.1063.0241.1, 1.1063.0124.002.8, 1.1063.0124.0004.4, conforme especificações estabelecidas na RCO de folha 01 e proposta de 119, dos autos do processo 25387.000065/2017-45. 2017NE800758- 339039. Fundamento Legal: Artigo 57- Inciso I da Lei 8666/1993. Vigência: 14/08/2017 a 14/08/2018. Valor Total: R$54.555,00. Fonte: 6151000000 - 2017NE800758. Data de Assinatura: 14/08/2017. (SICON - 30/08/2017) 254446-25201-2017NE800021

MS PRORROGA PELA 3a. VEZ O CONVENIO NO VALOR TOTAL DE R$ 41.216.519,00

3º Prorrogação de Ofício do Termo de Execução Descentralizada nº 146/2016 CONVENENTES: Concedente: MINISTÉRIO DA SAÚDE, Unidade Gestora: 257001, Gestão: 00001. Convenente: FUNDACAO OSWALDO CRUZ, Estado do RIO DE JANEIRO CNPJ nº. 33.781.055/0001-35. Valor Total: R$ 41.216.519,00 (quarenta e um milhões, duzentos e dezesseis mil, quinhentos e dezenove reais), Vigência: 27/12/2016 a 08/07/2018. Data da Assinatura: 16/08/2017. Assina pelo MINISTÉRIO DA SAÚDE / ANTONIO CARLOS ROSA DE OLIVEIRA JUNIOR - Diretor Executivo - Fundo Nacional de Saúde.

LABORATÓRIO FARMACEUTICO DA MARINHA TEM CONVENIO PRORROGADO PELA 3a. VEZ NO VALOR TOTAL DE R$ 78.567.931,00

3º Prorrogação de Ofício do Termo de Execução Descentralizada nº 148/2016 CONVENENTES: Concedente: MINISTÉRIO DA SAÚDE, Unidade Gestora: 257001, Gestão: 00001. Convenente: LABORATORIO FARMACEUTICO DA MARINHA, Estado do RIO DE JANEIRO CNPJ nº. 11.376.952/0001-20. Valor Total: R$ 78.567.931,00 (setenta e oito milhões, quinhentos e sessenta e sete mil, novecentos e trinta e um reais), Vigência: 27/12/2016 a 11/07/2018. Data da Assinatura: 29/08/2017. Assina pelo MINISTÉRIO DA SAÚDE / ANTONIO CARLOS ROSA DE OLIVEIRA JUNIOR - Diretor Executivo - Fundo Nacional de Saúde

MS PRORROGA PELA 5a. VEZ CONVENIO 771254/2012 DA FURP NO VALOR TOTAL DE R$ 24.254.100,00

5º Prorrogação de Ofício do Convênio Nº. 771254/2012 CONVENENTES: Concedente: MINISTÉRIO DA SAÚDE, Unidade Gestora: 257001, Gestão: 00001. Convenente: FUNDACAO PARA O REMÉDIO POPULAR FURP, Estado de SAO PAULO CNPJ nº. 43.640.754/0001-19. Valor Total: R$ 24.254.100,00 (vinte e quatro milhões, duzentos e cinquenta e quatro mil e cem reais), Valor de Contrapartida: R$ 2.425.410,00 (dois milhões, quatrocentos e vinte e cinco mil, quatrocentos e dez reais), Vigência: 06/07/2012 a 22/09/2018. Data da Assinatura: 28/08/2017. Assina: Pelo MINISTÉRIO DA SAÚDE / ANTONIO CARLOS ROSA DE OLIVEIRA JUNIOR - Diretor Executivo.

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