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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Ministério da Saúde alerta folião para o uso da camisinha no Carnaval




Além da camisinha, a nova campanha aposta nas diversas formas de prevenção para evitar o HIV e promover a qualidade de vida de quem já vive com o vírus. Estão sendo distribuídos, gratuitamente, mais de 100 milhões de preservativos em todo o país.

Prevenir é Viver o Carnaval #VamosCombinar é o tema da Campanha de Prevenção do Carnaval 2018, lançada pelo Ministro da Saúde Ricardo Barros, nesta terça-feira (6), no Teatro Gregório de Matos, em Salvador. A campanha dá continuidade à lançada durante o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, em 1º de dezembro, e visa fortalecer às diversas formas de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis como o HIV/aids junto ao público jovem. Este ano, como novidade, serão utilizadas diferentes manifestações musicais de cada local, tais como o samba, axé, frevo, marchinhas e forró.


O ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou o envio a todas as unidades da federação de mais de 100 milhões de preservativos para todo o país. “Esse quantitativo é relevante porque, como um dos motes da campanha é #vamoscombinar, queremos que os foliões não só da Bahia como de todo o Brasil, em conjunto com seus parceiros, se conscientizem da importância do uso de preservativos” explicou o ministro.  Para Barros, “campanhas como essa, que se estenderão por todo o ano em diversas festas populares ao longo de todo o ano, irão possibilitar ao país reduzir não só os números de HIV e aids, como também de outras infecções sexualmente transmissíveis”.

O lançamento teve a presença do embaixador da campanha, o cantor Léo Santana, e a apresentação do grupo Fit Dance e dos blocos Olodum e Ilê Aiyê. A campanha terá continuidade ao longo do ano de 2018, com ações nas principais festas populares do Brasil (São João, Parada LGBT, carnavais fora de época, eventos regionais).

As peças para TV, rádio e jornal, serão veiculadas entre esta terça-feira (06) até 02 de março para a população em geral. Além disso, haverá uma divulgação segmentada para públicos específicos em veículos de comunicação voltados a esses grupos, tais como sites, revistas e aplicativos dirigidos à população LGBT. Também serão distribuídos preservativos e folders em estradas de pedágio em Minas Gerais e Goiás. As ações de prevenção são realizadas nos carnavais de rua durante a passagem dos blocos e das escolas de samba em Salvador, Recife, Olinda, Belo Horizonte, Brasília, Ouro Preto, Diamantina (MG), João Pessoa, Rio de Janeiro e São Paulo.

Ao todo, em fevereiro, o Ministério da Saúde está distribuindo 106 milhões de preservativos masculinos, 200 mil femininos e 3,8 milhões de unidades de gel lubrificante para todo o Brasil.  Atualmente, 830 mil pessoas vivem com HIV/Aids no Brasil e, destas, 548 mil em tratamento. Durante as ações, também estão confirmadas a presença do homem e da mulher camisinha.

Cerca de 830 mil pessoas vivem com HIV/aids e aids no país. São 694 mil pessoas diagnosticadas, e 548 mil pessoas me tratamento. Estima-se que 136 mil pessoas ainda não sabem que estão com HIV e que 196 mil sabem que tem o HIV e não estão em tratamento.

De acordo com pesquisa do Ministério da Saúde, os jovens são os que menos usam preservativos, razão pela qual são foco da campanha. Dados da Pesquisa de Conhecimento, Atitudes e Práticas apontam queda no uso regular de camisinhas entre a faixa etária de 15 a 24 anos, tanto com parceiros eventuais – de 58,4% em 2004 para 56,6%, em 2013 – como com parceiros fixos – queda de 38,8% em 2004 para 34,2% em 2013.
Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), realizada nas escolas de todo o país com adolescentes de 13 a 17 anos, reforça esse cenário: 35,6% dos alunos não usaram preservativos em sua primeira relação sexual. O mesmo estudo aponta que, quanto mais jovem, menor é o uso da camisinha. Enquanto 31,8% dos jovens de 16 e 17 anos não usaram preservativos em sua primeira relação sexual, esse índice sobe para mais de 40% entre os jovens de 13 a 15 anos.

O hábito de não usar camisinha tem impacto direto no aumento de casos de e aids entre os jovens. No Brasil, a epidemia avança na faixa etária de 20 a 24 anos, na qual a taxa de detecção subiu de 14,9 casos por 100 mil habitantes, em 2006, para 22,2 casos em 2016. Entre os jovens  de 15 a 19 anos, o índice aumentou, passando de 3,0 em 2006 para 5,4 em 2016.

Panorama – Estima-se que 830 mil pessoas vivem com o HIV. De acordo com o Boletim Epidemiológico de HIV e Aids divulgado no final do ano passado, a epidemia no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção de casos de aids em torno de 18,5 casos a cada 100 mil habitantes, em 2016. Isso representa 40,9 mil casos novos, em média, no último cinco anos.

O Brasil apresentou, em 2016, queda de 5,2% dos casos de taxa de detecção de aids em relação a 2015, com 18,5 registros para cada grupo de 100 mil habitantes em relação a 2015 (19,5 casos). Já a mortalidade apresenta redução desde 2014, passando de 5,7 óbitos por 100 mil habitantes em 2014 para 5,2 casos, em 2016.

Em relação à faixa etária, a taxa de detecção quase triplicou entre os homens de 15 a 19 anos, passando de 2,4 casos por 100 mil habitantes, em 2006, para 6,7 casos em 2016. Entre os com 20 a 24 anos, passou de 16 casos de aids por 100 mil habitantes, em 2006, para 33,9 casos em 2016. Já nas mulheres, houve aumento da doença entre 15 a 19 anos - passou de 3,6 casos para 4,1.

Quanto à forma de transmissão, a doença cresce entre homens que fazem sexo com homens, mudando o perfil, nos últimos 10 anos, quando a proporção maior de caso era de transmissão heterossexual. Na comparação a 2006, observa-se aumento de 33% nos casos de transmissão de homens que fazem sexo com homens.

Dolutegravir – Atualmente, o SUS disponibiliza às pessoas vivendo com HIV o medicamento  dolutegravir, considerado como o melhor tratamento contra o HIV/aids no mundo. Cerca de 300 mil pacientes portadores do vírus receberão o tratamento em 2018. O novo medicamento apresenta um nível muito baixo de eventos adversos, o que é importante para os pacientes que devem tomar o medicamento todos os dias, para o resto da vida. Com menos eventos adversos, os pacientes terão melhor adesão e maior sucesso no tratamento.

Por Nivaldo Coelho, daAgência Saúde


terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

WFPHA realiza simpósio internacional sobre saúde global e resistência antimicrobiana



Estão abertas as inscrições para o Workshop Internacional de Saúde Global e Resistência Antimicrobiana, promovido pela Federação Mundial das Associações de Saúde Pública – World Federation of Public Health Associations/WFPHA, em inglês. O evento acontecerá em 23 de maio, no Institute of Global Health, Campus Biotech da Universidade de Genebra, Suíça.

O tema tem mobilizado a preocupação das autoridades internacionais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma com base em estudos que as superbactérias devem provocar a morte de cerca de 10 milhões de pessoas até 2050. Para construir respostas a altura, o workshop pretende fornecer orientação e debater estratégias para enfrentar a resistência antimicrobiana através da partilha de conhecimento e desenvolvimento de idéias inovadoras em Saúde Global. A atividade será um dia de treinamento intensivo, consistindo em apresentações interativas, discussões e exercícios de problemas práticos envolvidos em discussões e contribuições de todos os profissionais envolvidos no tema da resistência antimicrobiana (antimicrobial resistance – AMR, sigla em inglês).

O programa da oficina incluirá temas como a complexidade da AMR e seus riscos para a saúde, segurança e desenvolvimento; vigilância e pesquisa; otimização do uso de agentes antimicrobianos; problemas comuns e possíveis soluções para o gerenciamento programático da AMR, plano de ação e fortalecimento do sistema de saúde, entre outros.

As inscrições são gratuitas, com direito a certificado de participação. No entanto, a WFPHA não se responsabiliza pelas despesas de viagem nem Dúvidas devem ser sanadas pelo e-mail eleonora.decata@unige.ch

 Bruno C. Dias




CAPACITA PARANÁ EAD ESTÁ COM INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ 16 DE FEVEREIRO


O Capacita Paraná EaD, programa do Governo do Estado de capacitação de servidores municipais, promovido pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e o Paranacidade, está com inscrições abertas para a primeira fase de 2018. O prazo segue até o dia 16 de fevereiro. Até a quinta fase, já foram capacitados quase quatro mil servidores de todo o estado.

Nesta sexta fase, 15 cursos totalmente online, com temas voltados à gestão pública, estão disponíveis para as prefeituras paranaenses. Os cursos têm carga horária de 20 horas/aula e 40 dias para sua realização.

As inscrições podem ser feitas no site prefeituras.tecpareducacao.com.br, na aba “Cursos”, ou por meio dos telefones (41) 3316-3142 e (41) 2104-3356. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail educacao@tecpar.br.

O custo unitário dos cursos, por inscrição, é de R$ 159, porém os valores podem baixar de acordo com o número de interessados por município. De uma a 50 inscrições, o valor é de R$ 159; de 51 a até 150 inscrições, R$ 149; de 151 a até 250, R$ 139; de 251 a até 500, R$ 129; e acima de 501 inscrições, o valor é sob consulta.

Cursos
Serão ofertados 15 cursos: Auditoria Pública; Burocracia e Gestão da Política Pública no Brasil; Contabilidade Pública; Elaboração de Atos Normativos; Elaboração de Relatório e Parecer; Ética da Administração Pública; Gestão de Contratos Públicos; Gestão de Projetos no Setor Público; Gestão Estratégica de Pessoas no Setor Público; Interpretação e Produção de Texto; Licitação, Contratos e Convênios; Planejamento, Orçamento Público e Lei de Responsabilidade Fiscal; Português com Ênfase no Acordo Ortográfico; Qualidade no Atendimento ao Público; e Redação Oficial.

Serviço
Inscrições para a sexta fase dos cursos do Capacita Paraná EaD
Data: Até 16 de fevereiro
Inscrições: Pelo site prefeituras.tecpareducacao.com.br ou por meio dos telefones (41) 3316-3142 e (41) 2104-3356



Aberto pregão do novo sistema de peticionamento eletrônico


Novo sistema atende demanda da sociedade e das indústrias e trará maior segurança e eficiência para a Agência, assegurando mais agilidade na formalização de pedidos junto à instituição.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nessa sexta-feira (2), edital do pregão eletrônico para a aquisição de Plataforma Integrada de Peticionamento Eletrônico. Com a ação, a Agência pretende oferecer uma nova solução tecnológica de informação, que permitirá maior agilidade na formalização de pedidos junto à instituição.
A nova plataforma atende uma demanda das empresas e da sociedade por melhoria nos serviços prestados pela Agência. Além de um incremento nos processos de análise, aprovação e registro de novos produtos e serviços, a nova solução tecnológica permitirá maior segurança em relação aos dados e informações, especialmente as sigilosas, recebidas pela Anvisa.

Além disso, por meio da simplificação de formulários, o novo sistema permitirá a redução do tempo de evolução do sistema de peticionamento. Outro benefício é que permitirá total controle do processo de atendimento e peticionamento eletrônico, gerando níveis cada vez mais altos de confiabilidade.

Os interessados em participar do pregão devem fazer a entrega das propostas por meio do portal de Compras do Governo Federal, Comprasnet, no link: www.comprasnet.gov.br. A abertura das propostas será no dia 2 de março, também no referido portal.

Breve histórico
Desde a sua fundação, em 1999, a Anvisa é responsável por registrar, notificar e autorizar a importação de produtos sujeitos à vigilância sanitária. Para tanto, conta com cerca de 1,6 mil servidores que atuam na análise desses processos de peticionamento, que estão divididos em cerca de 2.040 assuntos.  Cada assunto representa um tipo de petição que pode estar vinculado ou não ao pagamento de uma taxa. A Anvisa recebe cerca de 630 mil petições por ano, sendo uma média de 2, 5 mil petições por dia.

Atualmente, essas petições são solicitadas por meio de dois fluxos: manual e eletrônico. O fluxo manual envolve a impressão de toda a documentação do produto, pagamento de taxa, geração do número de protocolo e expediente, entrega dos volumes na Anvisa, digitalização e distribuição para a área responsável. Toda a documentação relacionada à análise da petição é impressa e anexada ao processo, que é armazenado no arquivo físico da Anvisa. De tal modo, gera-se uma quantidade excessiva de documentos, o que implica a manutenção de um arquivo enorme que cresce diariamente.

Já o fluxo eletrônico, refere-se à utilização do Sistema de Peticionamento e Datavisa para realizar todas as atividades relacionadas ao processo de peticionamento, como: preenchimento do formulário da petição, geração da taxa, análise técnica, elaboração de parecer, aprovação do gestor e informação dos dados de publicação do DOU.  Esses sistemas foram desenvolvidos há cerca de 12 anos, além de não possuírem documentação atualizada, suas tecnologias já se tornaram obsoletas.

A implantação de uma Plataforma Integrada de Peticionamento Eletrônico permitirá que os modelos de gestão da tramitação dos processos de negócio da Anvisa interajam de forma eficiente, proativa e transparente, utilizando as informações disponíveis nos vários sistemas já existentes, como Datavisa, SEI e Notivisa. Com o novo sistema, pretende-se melhorar o atendimento ao setor regulado e à sociedade, aumentar a eficiência operacional e ter uma base de conhecimento e gestão que envolva todas as áreas de negócios da Agência.




Não há registro confirmado de febre amarela urbana no Brasil


O Ministério da Saúde informa que não há registro confirmado de febre amarela urbana no país. O caso de febre amarela em São Bernardo do Campo (SP) está sendo investigado por uma equipe da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, o que inclui o histórico do paciente e captura de mosquitos para identificar a forma de transmissão na região. Deve ser observado que o paciente mora na região urbana, e possivelmente trabalha na área rural. Qualquer afirmação antes da conclusão do trabalho é precipitada.  É importante informar que São Bernardo do Campo (SP) é uma das 77 cidades dos três estados do país (São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia) incluídas na campanha de fracionamento da vacina de febre amarela.

O Ministério da Saúde esclarece que todos os casos de febre amarela registrados no Brasil desde 1942 são silvestres, inclusive os atuais, ou seja, a doença foi transmitida por vetores que existem em ambientes de mata (mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes). Além disso, o que caracteriza a transmissão silvestre, além da espécie do mosquito envolvida, é que os mosquitos transmitem o vírus e também se infectam a partir de um hospedeiro silvestre, no caso o macaco.

Temos segurança de que a probabilidade da transmissão urbana no Brasil é baixíssima por uma série de fatores: todas as investigações dos casos conduzidas até o momento indicam exposição a áreas de matas; em todos os locais onde ocorreram casos humanos, também ocorreram casos em macacos; todas as ações de vigilância entomológica, com capturas de vetores urbanos e silvestres, não encontraram presença do vírus em mosquitos do gênero Aedes; já há um programa nacionalmente estabelecido de controle do Aedes aegypti em função de outras arboviroses (dengue, zika, chikungunya), que consegue manter níveis de infestação abaixo daquilo que os estudos consideram necessário para sustentar uma transmissão urbana de febre amarela. Além disso, há boas coberturas vacinais nas áreas de recomendação de vacina e uma vigilância muito sensível para detectar precocemente a circulação do vírus em novas áreas para adotar a vacinação oportunamente.



Gestão do trabalho em saúde quer mapear experiências inovadoras


Degerts faz parceria e busca experiências positivas em inovação em gestão do trabalho e gestão da educação em Atenção Domiciliar

O Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde (DGERTS), em parceria com a Organização Panamericana de Saúde (OPAS) e Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde de Curitiba (FEAES) abre edital para identificar, compartilhar e divulgar experiências inovadoras em gestão do trabalho em saúde e gestão em educação em saúde em Atenção Domiciliar.

A iniciativa visa mapear experiências inovadoras em gestão do trabalho e gestão da educação em Atenção Domiciliar, por meio de Mapeamento. A intenção é  divulgar e compartilhar experiências com gestores, trabalhadores e estudantes da área da saúde e interessados em geral, incentivando o debate e produção de estratégias e ações que contribuam para a qualificação do cuidado em saúde no âmbito da atenção domiciliar no SUS.

Poderão se inscrever instituições vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) com experiência de caráter inovador, que tenham produzido resultados práticos, já finalizados ou em curso. Os autores podem ser gestores e/ou trabalhadores das equipes de Atenção Domiciliar e/ou da Atenção Básica que queiram relatar experiências inovadoras de Atenção Domiciliar.

As inscrições dos trabalhos poderão ser realizadas, de forma gratuita, até às 23:59h do dia 09 de fevereiro de 2018, horário de Brasília,  por meio de formulário eletrônico disponível no site: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=36513

Por Ricardo Sanchez, do NUCOM/SGTES


Conep bate recorde em análise de projetos de pesquisa


O mês de janeiro foi de comemoração para o Sistema CEP/Conep. Durante a primeira Reunião Ordinária do ano, que aconteceu entre os dias 29 e 31 de janeiro, foram analisados 302 protocolos de pesquisa na Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep). Este é um número recorde na análise de projetos de pesquisa dentro da Comissão.

O número apresentado confirma o comprometimento da Comissão e a celeridade de suas atividades. Nos últimos 12 meses a Conep quebrou três vezes o recorde, o que mostra o compromisso com a redução do tempo de tramitação dos protocolos que são a ela submetidos. Atualmente, a Comissão tem emitido pareceres com tempo médio inferior a 30 dias.

A preocupação com o tempo de tramitação dos protocolos de pesquisa se dá pela percepção da importância na celeridade do processo para que a população se beneficie de possíveis novos tratamentos. Porém, ressalta-se que a agilidade no processo de análise não significa redução na qualidade da análise muito menos flexibilidade na proteção do participante de pesquisa.

A Comissão conta com uma equipe especializada e qualificada de assessores e relatores e vislumbra novos desafios que envolvem, além do trabalho para manter a qualidade e celeridade nas análises dos projetos de pesquisa,  a qualificação de todo o Sistema CEP/Conep (todos os 800 CEPs) para que apresentem resultados como os da Conep, com pareceres qualificados em tempo mínimo.

Pedro Canisio Binsfeld - CONEP


Sistema CFF/CRFs realiza consulta pública sobre exame de proficiência


O sistema CFF/CRF tem sido um defensor incansável da qualidade da educação farmacêutica. Foi protagonista dos grandes debates e mudanças registradas nos últimos tempos, sendo a mais importante a instituição das novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia.

Também lidera o movimento contra a disseminação do Ensino a Distância (EAD) na graduação em saúde, problema que somente poderá ser revertido com a aprovação de um Projeto de Lei no Congresso Nacional.

Movido pela preocupação com esse cenário e impulsionado pelo clamor de uma grande parcela da categoria, o Plenário do CFF aprovou, por unanimidade, submeter à Consulta Pública a proposta de elaboração de um Projeto de Lei que venha a instituir o exame de proficiência para os profissionais farmacêuticos.

Esta questão exige um debate profundo. Não podemos prescindir de nenhuma opinião. Portanto, participe e auxilie o Sistema CFF/CRFs nesta importante e delicada decisão.

Para participar, CLIQUE AQUI.

 No link, é possível conferir o texto base, elaborado conjuntamente com a ABEF, e o formulário para o envio de opiniões e sugestões.

Fonte: Comunicação do CFF


Assista à reunião da Diretoria Colegiada da Anvisa

Está na pauta a organização das ações de vigilância sanitária no âmbito do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS).

A Diretoria Colegiada da Anvisa irá se reunir, nesta terça-feira (6/2), a partir das 10h, para deliberar sobre proposta de alteração dos prazos de adequação e de entrada em vigor da RCD 207/2018. A norma trata da organização das ações de vigilância sanitária no âmbito do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS).

Os diretores também irão deliberar sobre uma Proposta de Iniciativa de regulamento sobre as diretrizes para aprovação condicional das petições de alteração pós-registro de medicamentos protocoladas anteriormente à vigência da Lei 13.411/16.

A 3ª reunião pública da Diretoria será transmitida, ao vivo, pela internet, pelos links:
https://join-noam.broadcast.skype.com/anvisa.gov.br/66cf8ebc4e18420eb132b3a4d6103889 (a transmissão é via Skype, em tempo real, e você também pode rever o vídeo após a reunião).

Ou assista via Datasus: http://datasus.saude.gov.br/index.php/multimidia (somente pelo Internet Explorer)

Confira a pauta completa da 3ª Reunião Pública da Anvisa em 2018.

Acompanhe a cobertura, ao vivo, também pelo Twitter (@anvisa_oficial).


Ponta Grossa (PR) receberá acelerador linear para tratamento de oncologia


Equipamento será destinado para a Santa Casa de Misericórdia para ampliar a assistência à população da região dos Campos Gerais, que possui aproximadamente um milhão de habitantes

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou nesta segunda-feira (05) um acelerador linear –equipamento utilizado no tratamento de radioterapia – para a Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa (PR). O aparelho vai ampliar a assistência à população da região dos Campos Gerais, que possui aproximadamente um milhão de habitantes.

“Vamos ampliar o apoio à Santa Casa, incluindo a construção da casamata para instalação do equipamento. Assim, o acelerador linear terá condições de entrar em funcionamento e garantir a cobertura aos pacientes que necessitam do tratamento contra o câncer na região de Ponta Grossa”, destacou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

A Santa Casa de Ponta Grossa é um hospital geral de referência para toda a região. O hospital atende nas especialidades de oncologia, hemodiálise, doenças cardíacas, obstetrícia, entre outras. A Santa Casa de Misericórdia recebe anualmente do governo federal cerca de R$ 4,3 milhões de Incentivo de Adesão à Contratualização do SUS e R$ 2,7 milhões pelo programa Rede Cegonha, que propõe a melhoria no atendimento às mulheres durante a gravidez e o parto.

Além disso, a instituição também recebe recursos federais para custeio de procedimentos ambulatoriais e hospitalares. Em 2017, foram repassados cerca de R$ 21,5 milhões para financiar esses procedimentos pelo SUS. Também em 2017, foram liberados aproximadamente R$ 4,2 milhões para financiar procedimentos relacionados ao tratamento do câncer, como cirurgias oncológicas e quimioterapia. 

Também em Ponta Grossa, o ministro visitou as obras da Maternidade Pública Campos Gerais, no Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais. Por enquanto, tem um andar que atende como maternidade, mas a obra ampliará o espaço para receber as futuras mães e bebês.

GESTÃO – O ministro Ricardo Barros também se reuniu com prefeitos e gestores de saúde da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG): Arapoti, Carambeí, Castro, Ipiranga, Ivaí, Jaguariaíva, Palmeira, Piraí do Sul, Ponta Grossa, Porto Amazonas, São João do Triunfo, Sengés, Curiúva, Imbaú, Ortigueira, Reserva, Têlemaco Borba, Tibagi e Ventania.

As cidades da região foram contempladas com R$ 44,1 milhões para fortalecimento da saúde desde 2016. Desse total, R$ 14,9 milhões foram para custeio de 43 serviços/leitos de média e alta complexidade que funcionavam sem a contrapartida federal. Durante o período, também foram liberados R$ 25,7 milhões referentes a emendas parlamentares que tramitavam na pasta e aguardavam liberação desde 2014. 

“Estamos garantindo reforço financeiro para a Associação dos Municípios dos Campos Gerais ampliar e melhorar o atendimento à população em toda a região. Os municípios poderão qualificar a assistência e os serviços ofertados na rede pública de saúde”, ressaltou o ministro Ricardo Barros.

Em 600 dias de gestão, o município de Ponta Grossa foi contemplado com R$ 21,4 milhões para fortalecer os serviços de saúde da região. Desse total, R$ 12,9 milhões foram para custeio de 18 serviços/leitos de média e alta complexidade que funcionavam sem a contrapartida federal, além de R$ 8,52 milhões referentes a emendas parlamentares.

AVANÇOS – Nesta gestão, o estado do Paraná recebeu aproximadamente R$ 550 milhões de recursos federais para custear serviços e abertura de leitos em mais de 400 municípios. Apenas em 2016 foram repassados mais de R$ 150 milhões entre habilitações de leitos e outros serviços ambulatoriais e hospitalares. Em 2017, foram repassados cerca de R$ 400 milhões para custear esses serviços.

O Paraná também ganhou um reforço de R$ 23,6 milhões na Atenção Básica, beneficiando 88 municípios. O recurso diz respeito à habilitação de 348 novos Agentes Comunitários de Saúde, 99 Equipes de Saúde da Família, 78 Equipes de Saúde Bucal, 29 Núcleos de Apoio à Saúde da Família e 02 Equipes de Saúde Prisional.

Durante esta gestão, também foram habilitadas 16 UPAS 24hs em 15 municípios do estado, com um custo de R$ 26 milhões. No início de 2017 o Ministério da Saúde anunciou a doação de 23 ambulâncias para renovação da frota do SAMU 192 em 18 municípios do estado, totalizando um investimento de R$ 5,07 milhões. Em outubro de 2017, foi anunciado que 12 veículos do estado seriam contemplados com mais recursos federais para ampliação e qualificação (qualificação: Ponta Grossa, Cascavel e Arapongas).

Por Nicole Beraldo e Carolina Valadares, da Agência Saúde 


segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

O uso de contracepção reversível de longa duração na América Latina e no Caribe

O uso de anticoncepcionais reversíveis de longa ação na América Latina e no Caribe: paisagem atual e recomendações


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