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quarta-feira, 7 de março de 2018

Anvisa suspende 32 lotes de Diprivan


Os lotes foram armazenados de forma inadequada pela empresa Majela Medicamentos.

A Anvisa suspendeu ontem (06/03) 32 lotes do medicamento Diprivan®, propofol, emulsão injetável. Os lotes foram armazenados de forma inadequada pela empresa Majela Medicamentos Ltda. A decisão também considerou o comunicado da empresa fabricante, Aspen Pharma Indústria Farmacêutica Ltda., de realizar o recolhimento voluntário.

A decisão se aplica somente aos lotes citados que foram distribuídos pela atacadista Majela Medicamentos Ltda., localizada na cidade de João Pessoa/PB. A medida suspende a distribuição, comercialização e o uso dos lotes mencionados.

O medicamento é indicado para indução e manutenção de anestesia geral em procedimentos cirúrgicos.

Confira a lista dos lotes suspensos, conforme a RE 537, de 2 de março de 2018:

Produto
Lote
Diprivan 10 mg/ml contendo 5 frascos de 20 ml
X16037A
Diprivan 10 mg/ml contendo 5 frascos de 20 ml
X16036A
Diprivan 20 mg/ml contendo 1 frasco de 50 ml
T16011A
Diprivan PFS 2 % contendo 1 seringa de 50 ml
MJ946
Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 ml
MJ426
Diprivan 10 mg/ml contendo 1 frasco de 50 ml
K16003A
Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 ml
MJ644
Diprivan 20 mg/ml contendo 1 frasco de 50 ml
T16012B
Diprivan 10 mg/ml contendo 1 frasco de 100 ml
L16011A
Diprivan 20 mg/ml contendo 1 frasco de 50 ml
T16010B
Diprivan 10 mg/ml contendo 5 frascos de 20 ml
X16066A
Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 ml
MT744
Diprivan PFS 2 % contendo 1 seringa de 50 ml
MT681
Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 ml
MV905
Diprivan 10 mg/ml contendo 1 frasco de 100 ml
L16012A
Diprivan 10 mg/ml contendo 1 frasco de 50 ml
K16011A
Diprivan 10 mg/ml contendo 5 frascos de 20 ml
X16066B
Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 m
MW427
Diprivan PFS 2 % contendo 1 seringa de 50 ml
MW185
Diprivan 20 mg/ml contendo 1frasco de 50 ml
T16013A
Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 ml
MW187
Diprivan 10 mg/ml contendo 5 frascos de 20 ml
X16059B
Diprivan 10 mg/ml contendo 1 frasco de 100 ml
L16013A
Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 m
MW773
Diprivan 20 mg/ml contendo 1 frasco de 50 ml
T16015B
Diprivan PFS 2 % contendo 1 seringa de 50 ml
MW186
Diprivan 10 mg/ml contendo 5 frascos de 20 ml
X17014A
Diprivan 10 mg/ml contendo 1 frasco de 50 ml
K16003B
Diprivan 10 mg/ml contendo 1 frasco de 100 ml
L16013B
Diprivan 10 mg/ml contendo 5 frascos de 20 ml
X17015A
Diprivan PFS 2 % contendo 1 seringa de 50 ml
MW774
Diprivan PFS 1 % contendo 1 seringa de 50 ml
MY636

 Por: Ascom/Anvisa

Erro de embalagem leva à suspensão de medicamentos


Os medicamentos Ípsilon, Sinot e Furosemida tiveram lotes suspensos por problemas na embalagem que poderiam levar a erro no tratamento.

A Anvisa publicou ontem (06/03), a suspensão de alguns lotes dos medicamentos Ípsilon, Sinot e Furosemida. Os medicamentos são autorizados, entretanto alguns lotes apresentaram problemas.

Ípsilon
Fabricado pela empresa Zydus Nikkho Farmacêutica Ltda, o medicamento Ípsilon solução injetável teve o lote 6112323, com validade até 11/2018, suspenso por erro na embalagem. Frascos do medicamento Ipsilon 4g foram embalados em cartuchos do medicamento Ipsilon 1g.
A decisão foi publicada na RE Nº 536, de 2 de março de 2018

Sinot
Também foi suspenso o lote 514165 dos medicamentos Sinot e Sinot Clav, fabricados em 07/2017, com vencimento em 07/2019. Algumas unidades do medicamento Sinot Clav (amoxicilina tri-hidratada + clavulanato de potássio) 70 mL podem ter sido embaladas como Sinot (amoxicilina tri-hidratada). A empresa fabricante Eurofarma Laboratórios S.A comunicou o recolhimento voluntário.
A decisão foi publicada na RE Nº 540, de 2 de março de 2018

Furosemida
Já o lote 20200417 do medicamento Furosemida foi suspenso por apresentar resultado insatisfatório na análise de rótulo. O medicamento é fabricado pela empresa Santisa Laboratório Farmacêutico S.A.

A decisão foi publicada na RE Nº 538, de 2 de março de 2018



Ministério da Saúde promove 1º Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Complementares


O evento acontecerá entre os dias 12 e 15 de março, no Rio de Janeiro. Os inscritos poderão participar de debates, aprender com os painéis globais e conhecer diferentes experiências em medicina integrativa de todo o mundo

Crédito: Rodrigo Nunes

Desde a implantação das Práticas Integrativas no SUS, em 20016, o acesso a essas práticas tem crescido exponencialmente

O Ministério da Saúde promove, entre os dias 12 e 15 de março, o 1º Congresso Internacional de Práticas Integrativas e Saúde Pública (INTERCONGREPICS). Na ocasião, também acontece o 3º Congresso Internacional de Ayurveda.  Os dois eventos, com programação integrada, serão realizados no Centro de Convenções Riocentro, no Rio de Janeiro (RJ). O evento deve contar com a participação de aproximadamente quatro mil pessoas, entre pesquisadores, profissionais da saúde, gestores, representantes de organismos internacionais ligados às Práticas Integrativas e público em geral.

A pasta identificou um amplo crescimento da oferta de Práticas Integrativas (PICS) no país devido ao reconhecimento da eficácia terapêutica. O Brasil é referência na área e, ao promover o Congresso, o Ministério da Saúde reafirma mais uma vez o compromisso que iniciou há 12 anos com a criação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares.

O evento irá contar com fóruns de discussão internacionais para integração e troca de experiências entre profissionais, gestores e pesquisadores das diversas práticas integrativas do Brasil e de outros países. Evidências científicas têm mostrado os benefícios do tratamento integrado entre medicina convencional e práticas integrativas e complementares. Além disso, há crescente número de profissionais capacitados e habilitados e maior valorização dos conhecimentos tradicionais de onde se originam grande parte dessas práticas.

PROGRAMAÇÃO
O encontro terá espaço para apresentação de trabalhos científicos por profissionais ligados às Práticas Integrativas e Complementares, como a medicina tradicional chinesa, medicina antroposófica, ayurveda, homeopatia, plantas medicinais/fitoterapia, naturopatia, entre outras. As inscrições do público em geral podem ser feitas pelo site (congrepics.saude.gov.br) ou no local do evento a partir do dia 12. O credenciamento da imprensa deve ser feito pelo e-mail: lista.imprensa.congrepics@saude.gov.br.

As apresentações programadas também contarão com nomes de referência no cenário internacional, como Madel T. Luz, Thomas Breitkreuz e Georg Seifert. Também estarão presentes representantes da Organização Mundial de Saúde (OMS) e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

PNPIC - A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), publicada em 2006, instituiu no Sistema Único de Saúde (SUS) abordagens de cuidado integral à população por meio de sistemas complexos e outras práticas que envolvem recursos terapêuticos diversos. Desde a sua implantação, o acesso dos usuários do SUS a essas práticas tem crescido exponencialmente.

Institucionalizadas por meio da PNPIC, atualmente são ofertadas 19 práticas integrativas no Sistema Único de Saúde: ayurveda, homeopatia, medicina tradicional chinesa, medicina antroposófica, plantas medicinais/fitoterapia, arteterapia, biodança, dança circular, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa, termalismo social/crenoterapia e yoga.

SERVIÇO:
1º Congresso Internacional De Práticas Integrativas e Saúde Pública
Data:
 12 a 15 de março de 2018
Local: Riocentro, Avenida Salvador Allende, 6555, Barra da Tijuca, Rio de janeiro (RJ)
Credenciamento de imprensa: lista.imprensa.congrepics@saude.gov.br
Inscrições para o público em geral: Até 12 de março de 2018 (congrepics.saude.gov.br), ou no local do evento, conforme disponibilidade de vagas.


Ministério da Saúde fará monitoramento online de partos cesáreos no país




Retrato por serviço de saúde ajudará na adoção de medidas para incentivar o parto normal no SUS e reduzir as cesarianas desnecessárias. Projeto Parto Cuidadoso será uma das ações. Também será lançada a Semana de Mobilização pela Saúde das Mulheres, com foco na redução da mortalidade materna

O Ministério da Saúde cria sistema de monitoramento online para acompanhar a quantidade de partos cesáreas nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Medida visa reduzir a realização desse tipo de procedimento quando desnecessário. Por isso, a pasta quer identificar os serviços, para que juntos possam realizar ações para aumentar o número de parto normal, como primeira opção para o nascimento. Objetivo é que a equipe e gestante discutam o plano de parto para que seja feita a escolha pelo melhor tipo de procedimento que não coloque em risco a vida da mãe e do bebê. Gestores e usuárias do SUS poderão acompanhar o monitoramento pelo site www.saude.gov.br, no dia 19 de março. O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, nesta quarta-feira (7/3), durante cerimônia em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.


Em 2017, foram realizados 2,7 milhões de partos no país. Considerando apenas partos nos serviços de saúde públicos, o número de partos normais é maior, sendo 58,1% e 41,9% de cesarianas.

Para fortalecer a realização do parto normal, a pasta irá implantar o projeto Parto Cuidadoso em 634 maternidades do país. Inspirado no projeto Parto Adequado, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que conseguiu em três anos evitar que 10 mil cesarianas fossem realizadas desnecessariamente em 35 hospitais. Entre os hospitais que participaram do piloto estão o Hospital Israelita Albert Einstein e o Sophia Feldman (BH) e Agamenon Magalhães (PE).

Com essa medida, será possível investir na capacitação de enfermeiras obstétricas e obstetrizes para atenção ao parto normal, além de promover ações educativas na Atenção Básica, onde é realizado o pré-natal. Desde 2015 até 2017, O Ministério da Saúde capacitou 2.774 enfermeiras que trabalham em maternidades, hospitais, centros de parto normal em obstetras. Essas profissionais estão aptas a fazer o parto normal de risco habitual. Além disso, 611 serviços passaram a contar com enfermeiras obstetras e obstetrizes.

SEMANA SAÚDE DA MULHER
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Para garantir mais acesso, cuidado, informação e saúde à mulher brasileira, o Ministério da Saúde institui a Semana de Mobilização pela Saúde das Mulheres no SUS, tendo início no dia 28 de maio quando é celebrado o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher. Este ano o tema será Redução da Mortalidade Materna. A medida visa criar uma agenda permanente de promoção à saúde da mulher na atenção básica.

Para garantir que os gestores invistam na saúde da mulher, a pasta irá liberar para os municípios R$ 14 milhões para ações prioritárias em saúde sexual e reprodutiva.  O edital que libera o recurso estará disponível no site do Ministério da Saúde, no dia 16 de março, com orientações e metas a serem alcançadas até 2022 como: redução da gravidez não planejada na adolescência de 17,5% para 15% até 2020; inclusão de mulheres idosas no planejamento das ações de saúde sexual e climatério; ampliar a oferta de DIU de cobre em 20% na Atenção Básica; ampliar o pré-natal do parceiro de 37% para 67%.

Até 2019, 852 serviços e 4.625 profissionais serão qualificados para implantação do DIU de cobre, garantindo acesso em todos os estados do país. O DIU é um método prático e altamente eficaz, livre de hormônio, com duração de até 10 anos e índice de segurança maior que 99%, é um método reversível, que pode ser retirado a qualquer momento e em que a fertilidade retorna logo após a remoção.

AÇÕES DIGITAIS
Durante o mês de março, o Ministério da Saúde programou vários bate-papos sobre a Saúde da Mulher. São conversas ao vivo, na página do Facebook da pasta, com especialistas nos mais diversos assuntos do universo feminino. A primeira conversa, que aconteceu no dia 02 de março, teve como tema parto natural e a violência obstétrica. Entre as discussões que ainda acontecem durante o mês estão métodos contraceptivos, prevenção de ISTs, violência e saúde mental, sexualidade, entre outros. Acompanhe as atividades nos endereços facebook.com/minsaude e www.saude.gov.br.

TEMA
DATA
Métodos contraceptivos do SUS e prevenção de ISTs
08/03/2018 às 16:30
Violências e a saúde mental das mulheres
14/03/2018 às 15:00
Saúde da Mulher na Adolescência
23/03/2018 às 10:00
Sexualidade (adolescente, idoso, deficiência)
28/03/2018 às 15:00

Por Neyfla Garcia e Carolina Valadares, da Agência Saúde


TECPAR ORGANIZA EVENTO SOBRE TENDÊNCIAS NA CIÊNCIA DE DADOS


O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) é um dos organizadores do Data Science Summit 2018, evento voltado a profissionais que trabalham com dados e gestores que compreendem o valor da informação estratégica. A conferência será realizada nos dias 27 e 28 de março em Curitiba.

Atualmente, segundo Rogério Oliveira, gerente do Setor de Informação e Vigilância Tecnológica do Tecpar, temas como Machine Learning, Computação Cognitiva, Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) e Data Analytics tem ocupado destaque nas estratégias corporativas. “Estas ferramentas aumentam a velocidade e o poder de decisão em processos complexos como vendas, prospecção de clientes e sistemas produtivos”, exemplifica.

Especialistas que trabalham com grande volume de dados, gestores e decisores que precisam entender cenários complexos antes de definir ações operacionais, gestores municipais e profissionais responsáveis por implantar recursos de Indústria 4.0, Smart Cities e Smart Thingscompõem o público esperado no evento.

A programação conta com a presença de especialistas que apresentarão seus cases em empresas como Unimed, Bosch e O Boticário. “Houve grande preocupação em realizar um evento no qual os participantes conseguissem compreender a sistemática de um Data Office, quais tipos de ferramentas são necessárias e em que momento devem ser aplicadas”, pontua Oliveira.

O evento, realizado em parceria com a Rede Paranaense de Metrologia e Ensaios (Paraná Metrologia) e a Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre), será realizado nos dia 27 e 28 de março no Centro de Eventos da Fiep (Avenida Comendador Franco, 1341 – Jardim Botânico). As inscrições podem ser feitas pelo www.datasciencesummit.com.br, endereço eletrônico no qual é possível ainda conferir a programação completa.

Serviço
Data Science Summit 2018
Data: 27 e 28 de março
Local: Centro de Eventos da FIEP (Avenida Comendador Franco, 1341 – Jardim Botânico)



Nova oferta qualifica profissionais para o enfrentamento da malária


O objetivo é contribuir para a diminuição da morbimortalidade em áreas endêmicas e não endêmicas por meio do diagnóstico oportuno e tratamento adequado

Com 174.522 casos registrados de janeiro a novembro de 2017, a Malária ainda é um grande desafio enfrentado pela saúde coletiva brasileira. Atenta a este cenário, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), instituição integrante do Sistema Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS), lança o curso Malária na Atenção Básica à Saúde.

Com carga horária de 60h, a qualificação tem como objetivo ampliar o conhecimento dos profissionais de saúde de nível superior que atuam na atenção básica, em regiões endêmicas e não endêmicas para malária no Brasil, a fim de contribuir para a diminuição da morbimortalidade por meio de diagnóstico oportuno e tratamento adequado.

As inscrições podem ser realizadas até 30 de junho, pelo link.

Segundo o secretário executivo da UNA-SUS, Manoel Barral Netto, com o aparecimento de casos em áreas não endêmicas, se faz necessário atualizar os profissionais de todo o país, especialmente aqueles que não estão habituados a pensar no diagnóstico da malária.
 “É muito importante para o sistema de saúde que esses casos sejam identificados precocemente. Por esse motivo, o curso tem uma vertente muito prática para ajudar os profissionais dessas duas áreas a manejar os casos oferecendo o tratamento adequado e oportunamente”, destaca.

A consultora técnica do Programa Nacional de Controle da Malária (SVS/MS?), Sheila Rodovalho, acredita que o curso proporcionará os subsídios necessários para que a atenção básica se aproprie da assistência ao paciente com malária, quando este chegar a uma unidade de saúde ou procurar um serviço de saúde por apresentar sintomas da doença.

 “Os profissionais de saúde devem ter em mente que febre pode ser malária. É preciso saber perguntar ao paciente se ele vem de uma área endêmica e suspeitar do agravo. Para isso, o curso apresenta vídeos e casos clínicos que orientam como o profissional de saúde pode abordar o paciente e qual a melhor forma de conduzi-lo ao diagnóstico e tratamento da doença”, explica.

Além de ser totalmente gratuito e 100% a distância, o curso também conta com recursos educacionais que envolvem modelagem 3D e animação gráfica, que auxiliam na assimilação das principais práticas e conceitos.

São 10.000 vagas disponíveis prioritariamente a profissionais de saúde de nível superior vinculados ao SUS. Apesar disso, demais interessados, de outras categorias profissionais, que se interessarem sobre o assunto, também podem acessar os conteúdos.

Após a inscrição, os alunos têm até 30 de julho para finalizar a qualificação, de acordo com sua conveniência e disponibilidade. Ao final dos estudos há uma avaliação online. A obtenção do certificado está condicionada ao acerto de pelo menos 60 % das questões do teste.

Fonte: SE/UNA-SUS, com informações da UNA-SUS UFMG.


terça-feira, 6 de março de 2018

Participe da nova DR da Anvisa


A nova edição do encontro com o Setor Regulado ocorrerá no dia 21 de março, a partir das 10h. A desburocratização será o tema desta primeira reunião em 2018.

A Anvisa promoverá um novo bate-papo com o setor regulado. A reunião que ganhou o apelido de “DR”, ou seja, discussão de relação, irá ocorrer no dia 21 de março, a partir das 10h. A desburocratização será o tema deste primeiro encontro em 2018.

Estão convidados a participar do encontro dirigentes da área regulatória e de associações representativas, além de empresas das áreas de medicamentos, produtos para a saúde, cosméticos, alimentos, produtos de limpeza, operadores de logística, pesquisa, entre outros.

Reuniões
As DR da Anvisa, que ocorrem desde 2016, tem o propósito de dialogar com o Setor Regulado sobre as questões relacionadas ao acesso seguro da população a produtos e serviços sujeitos a vigilância sanitária e aprimoramento do marco regulatório.

Estes encontros periódicos fazem parte da estratégia da Anvisa em conferir mais transparência, agilidade e efetividade na geração de benefícios a sociedade. O objetivo da Anvisa é manter um diálogo franco e aberto com as empresas que solicitam seus mais diversos serviços, com a consequente melhoria dos processos de trabalho da própria instituição.



Novo anticoagulante oral é aprovado no Brasil


Medicamento inédito amplia opções para redução de risco de AVC e tratamento de tromboembolismo venoso.

A Anvisa aprovou o registro do medicamento Lixiana (edoxabana), na forma farmacêutica comprimidos revestidos de 15 mg, 30 mg e 60 mg. O produto é um anticoagulante inédito no país.

O medicamento novo traz duas indicações terapêuticas específicas. Conheça:
  • Redução do risco de acidente vascular cerebral (AVC) ou embolia sistêmica em pacientes adultos com fibrilação atrial não valvar (FANV);
  • Tratamento de tromboembolismo venoso (TEV) em pacientes adultos, incluindo trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar (EP), além de prevenção de TEV recorrente (TVP ou EP).
O medicamento será fabricado no Brasil pela empresa Daiichi Sankyo Brasil Farmacêutica Ltda., que também é a detentora do registro do produto na Anvisa.





Lotes do medicamento oncológico Sutent® foram falsificados


Laboratório Pfizer identificou 11 lotes falsificados que não saíram de sua fábrica. Medicamento para câncer é utilizado em hospitais.

Em resolução publicada nesta segunda-feira (5/3) no Diário Oficial da União (DOU), a Anvisa proibiu 11 lotes falsificados do medicamento oncológico Sutent® na embalagem com 28 cápsulas de 50 mg. São falsificados os lotes746EE, 747EE, 748EE, 190EE, 045AA, 191EE, 189EE, 985EE, 986EE, 987EE e 749EE.

A denúncia sobre a fraude foi levada à Anvisa pelo fabricante do produto, o Laboratório Pfizer Ltda.  Nesta segunda-feira (5/3), por meio da Resolução (RE) 512/18, a Anvisa determina que sejam apreendidos e inutilizados os lotes falsificados.

O medicamento oncológico Sutent® (malato de sunitinibe) é comercializado em diferentes dosagens, cápsulas de 12,5 mg, 25 mg ou 50 mg, em embalagens com 28 cápsulas. A fraude detectada pela indústria que detém o registro, a Pfizer, foi produzida contra a apresentação de 50 mg.

O Sutent® (malato de sunitinibe) é indicado para o tratamento de um tipo de câncer gastrintestinal, o tumor estromal gastrintestinal, para câncer metastático de células renais avançado e no tratamento de tumores neuroendócrinos pancreáticos não ressecáveis.

 Por: Ascom/Anvisa

Mais de dois mil municípios precisam se cadastrar no Banco de Preços em Saúde


Dois mil e trinta e nove. Esse é o número de municípios que ainda não realizaram o cadastro obrigatório no Banco de Preços em Saúde. O Banco é o sistema online do Ministério da Saúde, que é gratuito e de uso obrigatório. A Ferramenta registra as compras de medicamentos para o abastecimento do SUS. A situação de municípios inscritos no Banco de Preços em Saúde foi atualizada nesta semana, durante reunião da Comissão Intergestores Tripartite, que teve participação do ministro da Saúde, Ricardo Barros. Na ocasião foi apresentado o total de 3.524 municípios cadastrados até a última segunda-feira. Segundo o ministro, a ferramenta online vai trazer transparência e economia para os recursos públicos.

“Qualquer pessoa pode entrar e saber todos os preços que nós compramos. Tudo que nós compramos, de quem compramos e quanto pagamos. Então, todos os órgãos do poder público que compram qualquer tipo de medicamento, equipamento de saúde, eles registram o preço que eles compraram no Banco de Preço de modo que as pessoas que precisem cotar, uma Prefeitura vai comprar um equipamento, um hospital, eles vão lá no Banco de Preços sabem o menor preço porque todos os preços estão lá registrados”.

Além de maior transparência ao uso dos recursos públicos, o Sistema permite que preços praticados em todo o território nacional sejam consultados, o que aumenta o poder de negociação sobre esses preços junto aos fornecedores e fabricantes, gerando economia para o SUS. A primeira etapa para o registro de compras no Sistema é o cadastramento, que teve início em 1º de setembro de 2017.

Reportagem, Janary Damacena, da Web Rádio Saúde



Campanha de vacinação em Roraima vai reforçar proteção contra sarampo



Cerca de 400 mil pessoas, entre brasileiros e venezuelanos, deverão ser vacinadas durante a campanha, que será realizada pelo Ministério da Saúde em conjunto com o Estado e os municípios

Começa no próximo sábado (10) a campanha de vacinação contra o sarampo em Roraima, que será realizada pelo Ministério da Saúde em conjunto com o Estado e todos os 15 municípios. Deverão ser vacinadas cerca de 400 mil pessoas, entre brasileiros e imigrantes venezuelanos até 10 de abril, data prevista para o final da mobilização. O “dia D” será no primeiro dia de mobilização (10/03). Também haverá campanha publicitária, que será divulgada na televisão, rádio, internet, carro de som e mobiliário urbano. Além de evitar novos casos da doença, a estratégia governamental quer impedir que o vírus volte a circular de forma sustentada no Brasil. Até esta terça-feira (6), foram confirmados seis casos de sarampo no estado, todos em crianças imigrantes da Venezuela. Está em investigação um óbito e 24 casos.


“O Brasil está tomando todas as medidas necessárias para garantir a saúde dos brasileiros e dos venezuelanos em Roraima, porque sabemos o impacto que a imigração traz para a sociedade. Além da campanha de vacinação, uma série de ações está em curso para evitar novos casos da doença, incluindo o repasse de recursos e treinamento de profissionais”, explicou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

No momento, a Venezuela enfrenta um surto da doença, inclusive no município de Caroni, que faz fronteira com o estado brasileiro. Para aumentar as coberturas vacinais e proteger a população de Roraima, o Ministério da Saúde, em conjunto com gestores locais, vem realizando uma série de ações, como vacinação de bloqueio e intensificação da vacinação nos municípios. A intensificação de vacinação já está sendo realizada desde fevereiro, com o envio de doses pelo Ministério da Saúde.

Fazem parte do público-alvo da campanha as pessoas não vacinadas contra doença, entre 6 meses e 49 anos de idade. A vacina tríplice viral é contraindicada para gestantes e crianças abaixo dos seis meses, mesmo em situações de surto de sarampo. Pessoas com imunodepressão deverão ser avaliadas e vacinadas, segundo orientações do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais. É aconselhável que a gravidez seja evitada até, pelo menos, um mês após a vacinação.

AÇÕES
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Uma equipe do Ministério da Saúde permanece na região para acompanhar as ações e prestar orientação no enfrentamento da situação. O Ministério da Saúde realizou, no final de fevereiro, treinamento para 277 profissionais de saúde e 26 técnicos sobre aspectos gerais da doença e ações de vigilância epidemiológica. Além disso, a pasta apoiou os gestores locais na revisão de mais de 42 mil prontuários e fichas de atendimento, com o intuito de encontrar casos de sarampo que possam ter passado despercebidos pela assistência. Também foi realizada intensificação vacinal nos estrangeiros presentes no posto da Polícia Federal. O município está com uma equipe de vacinadores fixa neste local para dar continuidade à vacinação.

O país permanece com o certificado de eliminação da doença, concedido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em 2016. Entre 2013 e 2015, ocorreram surtos relacionados à importação, sendo que o maior número de casos foi registrado nos estados de Pernambuco e Ceará, totalizando 1.310 casos confirmados. Em 2016, o país recebeu a certificação de eliminação.

“Até o momento, não há evidência de transmissão autóctone de casos no Brasil. Portanto, pela situação atual, o país não perde o certificado de eliminação da doença. A situação continuará sendo acompanhada pela OPAS e pela Organização Mundial de Saúde”, afirmou o representante da OPAS no Brasil, Joaquín Molina.

IMIGRAÇÃO
O Governo Federal acompanha a situação da imigração de Venezuelanos no norte do país. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, assinou em janeiro deste ano, em Boa Vista (RR), Plano Integrado de Ação para a Saúde dos Imigrantes no estado de Roraima. A estratégia possui ações que orientam, ampliam e qualificam a assistência na atenção básica e hospitalar e de vigilância em saúde, e define os responsáveis pela assistência no estado. Dentre as medidas estão ainda ações de alimentação e nutrição, e assistência à população em situação de rua. O Ministério da Saúde produziu ainda materiais bilíngue (português e espanhol) com informações sobre acesso e cuidados de doenças prioritárias e agravos de saúde.

Para reforçar o monitoramento da situação epidemiológica, controle vetorial e estímulo à vacinação, principalmente na população migrante em situação de rua, o horário de atendimento de Unidades Básicas de Saúde para a vacinação foi ampliado. Além das vacinas, são disponibilizados soros e kits de medicamentos, composto por antibióticos e anti-inflamatórios, além de insumos, como luvas e máscaras descartáveis. Ainda foi realizada a capacitação de profissionais de saúde em agravos de doenças prevalentes no estado e diagnóstico e manejo clínico de arboviroses.

Para ampliar a capacidade de atendimento, o Ministério da Saúde reforçou a atenção básica com recursos de R$ 2,5 milhões/ano, que possibilitou a habilitação de 11 Agentes Comunitários de Saúde; 10 Equipes de Saúde da Família; 9 Equipes de Saúde Bucal; 3 Núcleos de Apoio à Saúde da Família e 4 Unidades Odontológicas Móveis.

No final de 2017 foi assinado convênio entre Ministério da Saúde e o Corpo de Bombeiros do Estado de Roraima para mapeamento das condições de saúde da população migrante e capacitação das forças de saúde e segurança para atender emergências. O valor foi de R$ 4 milhões.

Além disso, o Ministério da Saúde doou equipamentos e mobiliários para estruturação de dois leitos de estabilização no Hospital Estadual Délio Tupinambá, em Pacaraima, no valor de R$ 324 mil, qualificando o cuidado imediato no município para que não haja a necessidade de transferência imediata de qualquer caso mais grave para a capital, Boa Vista. Os 73 equipamentos e mobiliários eram pertencentes à Força Nacional do SUS. Oito ambulâncias do SAMU 192 foram doadas ao estado em 2017, no valor de R$ 1,3 milhão.

O Ministério da Saúde aumentou o Teto MAC em R$ 12 milhões ao estado, em 2017, para ampliar a capacidade de atendimento. Além disso, foram habilitados serviços de média e alta complexidade, com 39 novos serviços, entre leitos, Rede Cegonha, Saúde Bucal, Rede de Atenção Psicossocial, entre outros. O impacto anual é de R$ 18,4 milhões.

Também foi enviada equipe da Força Nacional do SUS, que fez diagnóstico da situação dos atendimentos locais. Foram coletadas informações de funcionamento, atendimento, abastecimento de medicamentos, presença ou aumento de doenças, além da situação dos principais hospitais que atendem a região.

FEBRE AMARELA
Para aumentar a cobertura vacinal, os estados do Rio de Janeiro e São Paulo decidiram continuar a estratégia de vacinação da população. A medida conta com o apoio do Ministério da Saúde. Dados preliminares enviados pelas Secretarias de Saúde dos três estados ao Ministério da Saúde apontam que, até 6 de março, 17,3, milhões de pessoas foram vacinadas, incluindo o acumulado do público vacinado nos municípios. O número corresponde a 76% do público-alvo previsto na campanha. O Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação da população dos estados do Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo durante a campanha contra febre amarela.

“Essa cobertura mostra o comprometimento dos estados na imunização contra a febre amarela e a necessidade de realizar essa estratégia. O processo de vacinação é crescente nas áreas com recomendação no Brasil e a recomendação é que os estados e municípios continuem vacinando até atingir a alta cobertura”, avaliou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Adeilson Cavalcante.

Conforme dados repassados ao Ministério da Saúde pelos estados, até o dia 6 de março, 8,4 milhões (90%) de pessoas foram vacinadas em São Paulo e 7,1 milhões (71,5%) no Rio de Janeiro. Já no estado da Bahia, 1,8 milhão de pessoas foram vacinadas, o que totaliza 55% do público-alvo.

Para auxiliar os estados e municípios na realização da campanha, o Ministério da Saúde repassou aos estados no ano de 2018 até o momento, 23,8 milhões de doses da vacina. Para os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia foram enviados 18,4 milhões de doses para implementação da Campanha de Vacinação Contra a Febre Amarela. Foram 13,4 milhões para São Paulo, 4,7 milhões para o Rio de Janeiro e 300 mil para a Bahia.

Por Camila Bogaz e Amanda Mendes,da Agência Saúde 


CNS homologa assistência farmacêutica em hospitais


Mais uma conquista para valorização do papel do farmacêutico. O Ministro da Saúde, Ricardo Barros, assinou no último dia 21 de fevereiro, a homologação da resolução 565, de 10 de novembro de 2017, do Conselho Nacional de Saúde (CNS), que garante a prestação de assistência farmacêutica em hospitais, independentemente do porte e do número de leitos disponíveis. O texto também determina que o CNS solicite ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária que execute ações articuladas nacionalmente para enfrentar os riscos advindos do não cumprimento das normas sanitárias, com o objetivo de proteger os usuários de medicamentos no ambiente hospitalar.

A resolução também estabelece o encaminhamento, ao Ministério Público Federal, de solicitação de medidas judiciais cabíveis para o cumprimento das normas existentes relativas a atividades que envolvam medicamentos nos ambientes hospitalares. A normativa foi uma necessidade observada pelos conselheiros do CNS, tendo em vista que algumas decisões judiciais estão desobrigando hospitais com até 50 leitos de possuírem farmacêutico responsável técnico.

Para o presidente da Federação Nacional dos Farmacêuticose atual presidente do Conselho Nacional de Saúde, Ronald Ferreira dos Santos, a homologação representa um forte reconhecimento da autoridade técnica do profissional farmacêutico na gestão e na assistência à saúde em todos os níveis de atenção.



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