Destaques

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

MS EXONERA ROGÉRIO LUIZ ZERAIK ABDALLA que exercia o cargo de Secretário de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (mais médicos)


MINISTÉRIO DA SAÚDE
O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 2º do Decreto nº 8.821, de 26 de julho de 2016,
resolve: Nº 984 - EXONERAR
ROGÉRIO LUIZ ZERAIK ABDALLA do cargo de Secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, código DAS 101.6.
ELISEU LEMOS PADILHA


quarta-feira, 22 de agosto de 2018

O TCU realiza o Seminário “BOAS PRÁTICAS NA GESTÃO DE PARCERIA COM TERCEIRO SETOR NA SAÚDE”


Mesa de abertura do Seminário

 O TCU realiza o Seminário “BOAS PRÁTICAS NA GESTÃO DE PARCERIA COM TERCEIRO SETOR NA SAÚDE” sob a presidência do Ministro Raimundo Carreiro. O evento abre os trabalhos com uma mesa representativa com a presença do Secretário Executivo do Ministério da Saúde Adeilson Cavalcante, Ministro Augusto Nardes, Ronilson Rehem, presidente do IBROS, Leonardo Vilela, presidente do CONASS, Charles Cesar  Tocantins representando o presidente do CONASEMS , Cláudio Souza Castelo Branco, secretário geral de Controle Externo do TCU.
Secretário controle externo de Saúde do TCU, Marcelo Chaves

Mensagem do Presidente do TCU, ministro Raimundo Carreiro na abertura dos trabalhos. A importância do terceiro setor na saúde pública do Brasil.







GOVERNANÇA PÚBLICA PARA MELHORAR A SAÚDE DO BRASIL

Sem governança não se destina adequadamente os recursos para fazer transformação com responsabilidade.






OMS alerta para recorde de casos de sarampo na Europa

Mais de 41 mil pessoas na Europa foram infectadas pelo sarampo nos primeiros seis meses deste ano, segundo alerta emitido hoje (20) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O número ultrapassa o total registrado ao longo de 12 meses em todos os últimos anos desta década. Até então, o maior número de casos entre 2010 e 2017 havia sido identificado no ano passado, quando foram contabilizadas 23.927 infecções. Os dados mostram ainda que pelo menos 37 pessoas morreram este ano por causa da doença.

“Estamos observando um aumento dramático nas infecções e surtos prolongados”, destacou a diretora regional da OMS para a Europa, Zsuzsanna Jakab. “Pedimos a todos os países que implementem imediatamente medidas amplas e adequadas ao contexto para impedir uma maior disseminação dessa doença”, acrescentou, ao citar a importância de programas de imunização contra o sarampo.

Dados da OMS mostram que sete países da Europa já registram mais de mil casos de sarampo entre crianças e adultos este ano – França, Geórgia, Grécia, Itália, Rússia, Sérvia e Ucrânia. Apenas na Ucrânia, mais de 23 mil pessoas foram afetadas pela doença, o que representa mais da metade do total de casos identificados no continente. Mortes relacionadas ao sarampo, segundo a entidade, foram reportadas em todos esses sete países, com a Sérvia respondendo pelo número mais alto: 14 até o momento.

A organização reforçou que o vírus do sarampo é excepcionalmente contagioso e se espalha facilmente entre indivíduos suscetíveis. A orientação para prevenir surtos é manter, todos os anos, uma cobertura vacinal de pelo menos 95% utilizando duas doses da vacina contra a doença, com esforços especiais para identificar crianças, adolescentes e adultos que não foram imunizados no passado.

Por Paula Laboissière – Repórter, Edição: Fernando Fraga da Agência Brasil  Brasília

Ativismo e má gestão prejudicam vacinação no país


Desarranjo administrativo da era Lula-Dilma levou ao desmonte dos sistemas de prevenção de doenças

Apesar da mobilização nacional contra o sarampo e a poliomelite, no último sábado, quando mais de 36 mil postos de saúde funcionaram em todo o país, os índices de cobertura vacinal dessas doenças ainda permanecem longe da meta. Segundo o Ministério da Saúde, a campanha atingiu, até segunda-feira, pouco mais da metade (51%) do público-alvo, ou seja, 5,7 milhões do total de 11,2 milhões de crianças de um a 5 anos incompletos. O objetivo é imunizar 95% até 31 de agosto.

Entre os estados com pior desempenho, está o Rio de Janeiro. De acordo com a Secretaria estadual de Saúde, do público-alvo (812 mil crianças), foram vacinados até agora 33,39% contra o sarampo e 31,94% contra a pólio. Percentuais que colocam o Rio na lanterna do ranking, abaixo do Pará (33,59% paia o sarampo e 33,6% para a pólio, segundo o Ministério da Saúde). Na outra ponta, encontram-se Rondônia (85% para a pólio e 83,45% para o sarampo) e Amapá (76,15% para a pólio e 75,96% para o sarampo). Pelo menos dois estados - Amazonas e Roraima - já enfrentam surtos de sarampo, doença que foi considerada erradicada das Américas em 2016.

Esses resultados desfavoráveis sugerem que autoridades federais, estaduais e municipais da saúde estão apenas se dedicando a cumprir tabela, ou seja, a rotina prevista nos manuais que, em última análise, significa oferecer as vacinas ao público e, eventualmente, convocá-lo ao posto mais próximo. É óbvio que isso não tem sido suficiente para motivar as pessoas. Os números estão aí.

O que não fica visível para o público é a desorganização do aparato estatal que resultou nesse descalabro. A vacinação em massa, periódica, é uma iniciativa louvável da rede pública e antecede à existência do SUS. Começou em 1979 e, progressivamente, levou o país a um padrão de prevenção sanitária invejável à maioria dos países. O que se viu, a partir do governo Lula, foi um desarranjo na gestão do sistema público, cujas causas estão em administração deficiente, disputas técnicas e suspeitas sobre as compras de vacinas (HPV, por exemplo).

A esse quadro, somou-se, mais recentemente, o ativismo político de militantes vinculados ao PT e partidos satélites que, em posições estratégicas nas áreas de prevenção sanitária federal, estaduais e municipais, contribuíram decisivamente para impasses na formulação e execução das campanhas públicas de vacinação. E desse grupo o absurdo discurso eleitoral de que o impeachment de Dilma fez o país regredir na vacinação, na mortalidade infantil e "voltar ao mapa da fome".

A bagunça na saúde, iniciada na era Lula, levou, sim, a uma desorganização do sistema e sinaliza que o país pode de fato regredir na prevenção de doenças, na mortalidade infantil e na manutenção dos níveis básicos de nutrição dos mais pobres. Isso, se mantidas as condições da última década, quando o aparelhamento político e a letargia administrativa contaminaram a gestão, as prioridades e os mecanismos estatais para proteção da saúde dos brasileiros.

Editorial de O Globo


Ato no Rio pede rejeição de patente de medicamento SOFOSBUVIR da GILEAD SCIENCES para hepatite C


Em um ato hoje (21) em frente à sede do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), no centro do Rio de Janeiro, entidades e pesquisadores pediram que o órgão responsável pelos registros no país não conceda a patente do medicamento Sofosbuvir, para tratamento de hepatite C, solicitado pelo laboratório Gilead Sciences. O grupo entregou ao INPI um documento com embasamento técnico para o pedido.

O coordenador do Grupo de Trabalho em Propriedade Intelectual (GTPI), da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia), Pedro Villardi, explicou que o país já tem a tecnologia para a fabricação do medicamento genérico para a cura universal da hepatite C.

“A gente está falando para o INPI que, de uma vez por todas, essa patente precisa ser rejeitada, para o Brasil ter acesso ao medicamento genérico, conseguir tratar o maior número possível de pessoas, e eliminar a hepatite C até 2030, que foi o compromisso que o governo brasileiro assumiu internacionalmente e com as pessoas vivendo com hepatite no Brasil”.

Entidades fazem ato pelo uso de medicamentos genéricos no tratamento da hepatite C (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Segundo Villardi, outros países já rejeitaram a patente, como a China, recentemente, e o Egito, que tratou mais de 1 milhão de pessoas com medicamento de baixo preço. Segundo a organização Médicos sem Fronteiras, o Brasil poderia economizar R$ 1 bilhão com o uso do genérico.

“Tem tido muita luta por causa dessa patente. A Gilead não tem aberto mão de nem um centavo de lucro no mundo inteiro e ela consegue isso com esse monopólio que a patente gera. Então, nós do GTPI, Fiocruz e outras entidades, temos produzido argumentos técnicos e de saúde pública para dizer para o INPI que é urgente a rejeição dessa patente, para que a gente tenha acesso ao medicamento genérico o mais rápido possível”, disse Villardi.

De acordo com o coordenador do GTPI, a hepatite C é pouco diagnosticada no país, com estimativa de que 657 mil pessoas no Brasil tenham a doença. “De 2000 a 2016 foram cerca de 25 mil óbitos; em 2017 foram diagnosticadas 24 mil pessoas. Com esse medicamento novo, o Sofosbuvir, que tem 90% de taxa de cura, foram tratadas, de 2015 até 2018, 25 mil pessoas. Então a gente vê que o empecilho é o preço, o governo não pode comprar mais tratamentos com o preço que a Gilead cobra, então a gente precisa do medicamento genérico 100% nacional, que já está pronto para ser vendido ao governo brasileiro e traz uma redução de quase 80% no preço desse tratamento”.

Genéricos

A química Eloan Pinheiro, ex-diretora do Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fiocruz (Farmanguinhos) e funcionária aposentada do Departamento de Aids da Organização Mundial da Saúde (OMS), em Genebra, que trabalhou ativamente para a quebra de patente dos medicamentos para aids no Brasil, explicou a importância da fabricação de medicamentos genéricos.

“Na época, a Farmanguinhos fez os primeiros genéricos no mundo para tratamento de aids e salvou milhões de pessoas, isso reduziu o custo em 80%, 88%. Infelizmente, aids ainda não tem cura, mas hepatite tem. Então, não se pode deixar as pessoas morrerem porque o medicamento está patenteado e o preço é astronômico. Isto é questão de direitos humanos, o cidadão tem direito a uma saúde plena, uma sociedade tem direito ao acesso aos medicamentos”.

De acordo com ela, nos Estados Unidos também há contestação sobre o preço do tratamento da hepatite C, que chega a custar US$ 84 mil, enquanto países como Egito e Malásia, que não têm patente no medicamento, pagam de US$ 200 a US$ 300. “Aqui conseguimos chegar a um preço não tão baixo, mas muito melhor. Esse remédio da Gilead custa R$ 16 mil e o genérico sai a R$ 2.750, para um tratamento de 3 meses, que cura efetivamente a doença”.

ANVISA

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o órgão foi instado judicialmente a “conceder anuência prévia” aos pedidos de patente do Sofosbuvir, tendo encaminhado ao INPI os pareceres. A Anvisa ressalta que a concessão da patente não impede o registro sanitário do medicamento genérico, mas “impedirá a comercialização deste enquanto a carta patente estiver vigente”. A agência aponta que cabe ao INPI avaliar os requisitos e conceder a carta patente.

O INPI esclareceu que segue rigorosamente a legislação da propriedade industrial e que, para conceder a patente, são analisados os critérios de novidade, tendo a tecnologia objeto do pedido que ser nova no mundo todo; atividade inventiva, ou seja, não pode ser óbvia para um técnico do assunto; e aplicação industrial, que significa ser passível de fabricação.

A reportagem tentou contato com a Gilead, mas não obteve retorno.

Por Akemi Nitahara – Edição: Fernando Fraga da Agência Brasil


CARLOS CEZAR FLORES VIDOTTI É DESIGNADO Substituto Eventual da Coordenadora-Geral de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde


CARLOS CEZAR FLORES VIDOTTI para exercer o encargo de Substituto Eventual da Coordenadora-Geral de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde, do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde, da Secretaria de Vigilância em Saúde.


Pacientes unidos por transparência na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS #ConitecOn


Pacientes unidos por transparência na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS #ConitecOn

O acesso aos tratamentos de doenças no sistema público de saúde no Brasil é definido após a aprovação do medicamento e/ou tecnologia por parte da ANVISA, e posterior avaliação pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS (Conitec), que define a sua incorporação ou não incorporação pelo SUS.

Esta avaliação e decisão deveriam levar em consideração a opinião da sociedade civil e representantes da sociedade científica. Porém, antes de abrir as consultas públicas para ouvir a sociedade, a Conitec claramente discute internamente a possível incorporação dessas tecnologias, toma a sua decisão e só então abre para a consulta. Desta forma, a participação da sociedade aparentemente existe apenas como forma de cumprir um protocolo, não tendo qualquer influência na tomada de decisão.

Nos Estados Unidos (FDA) e na Europa (EMA), as agências de saúde, incluem os médicos e os pacientes na construção de suas decisões, definido a participação social em todos os seus processos.

Como pode a Conitec discutir e decidir sobre os protocolos de tratamento das doenças, sem consultar a sociedade científica de especialidade e os pacientes que convivem com a doença? Essa situação acontece frequentemente e relacionada a protocolos de tratamento de todas as doenças.

Compreendemos que a participação social divulgada pela Conitec não é democrática, e parte de suas decisões prejudicam milhares de pacientes brasileiros. Para que a voz do paciente seja ouvida, convidamos você a apoiar este manifesto.

Entenda as mudanças que buscamos:
1.   Participação dos médicos especialistas na avaliação dos pedidos de incorporação e nas decisões da Conitec (evidência científica especializada);
2.   Participação dos pacientes por meio de sua evidência de vida real (um paciente sabe melhor do que ninguém as características de sua doença e suas necessidades);
3.   Transparência nas reuniões da Conitec, com plenária aberta e transmissão ao vivo.
4.   Lutamos para que a Conitec respeite a participação social nas tomadas de decisões de incorporação no Brasil, como fazem FDA e EMA.



Sob Pressão, Agências Reguladoras Defendem Lei Contra Indicação Política


Sob Pressão, Agências Reguladoras Defendem Lei Contra Indicação Política

Projeto de lei que muda regulação de órgãos tenta restringir influência de governantes e TCU

Em meio a uma crescente pressão sobre as decisões das agências reguladoras, analistas e representantes dos órgãos defendem a mudança de regras do setor, que hoje está em tramitação no Congresso Nacional.

Além das críticas às frequentes indicações políticas em suas diretorias, os órgãos têm sido alvo de forte interferência do TCU (Tribunal de Contas da União).

O projeto de lei que altera as normas das agências traz medidas que ajudam a blindar os órgãos dessas influências.

Uma pesquisa da FGV de 2016 mostrou que 81% das nomeações em agências reguladoras vêm de órgãos públicos –das próprias agências reguladoras, de ministérios, de estatais, do Senado Federal ou outros órgãos ligados ao estado. Foram analisadas 18 agências, federais e estaduais.

Apenas 6% dos dirigentes vêm do setor privado, segundo a professora da FGV Juliana de Palma.

Um dos principais focos do texto é coibir as indicações políticas, com a definição de requisitos para a nomeação de dirigentes nas agências –como a exigência de formação acadêmica compatível com o cargo e experiência profissional ou acadêmica na área.

Um dos principais focos do texto é coibir as indicações políticas, com a definição de requisitos para a nomeação de dirigentes nas agências e a criação de um processo de “pré-seleção” –um processo seletivo em que candidatos se apresentam e são entrevistados por uma comissão, que fará uma lista tríplice a ser encaminhada ao presidente da República.

“Quando as agências foram criadas, no fim dos anos 1990, a expectativa era que se aperfeiçoassem, mas o que ocorreu foi o contrário”, afirma Sérgio Lazzarini, professor de estratégia do Insper.

Em evento na Fiesp (Federação da Indústria do Estado de São Paulo), nesta sexta (17), representantes de diversas agências –Anatel (telecomunicações), ANTT (transportes), ANP (óleo e gás), ANA (água) e Antaq (transporte aquaviário)– defenderam a aprovação do projeto.

No entanto, em suas apresentações sobre o projeto, os representantes focaram em outras medidas consideradas positivas, como a autonomia orçamentária e a exigência de uma avaliação de impacto regulatório das decisões.

“Todas [as indicações] são políticas. Quem indica é o presidente da República”, afirmou Christianne Dias Ferreira, diretora da ANA (Agência Nacional de Águas), após o evento. Sua nomeação, no fim do ano passado, sofreu críticas de parte do setor pela falta de experiência técnica em gestão de recursos hídricos.

Ela rebate, afirmando que sua indicação tem base técnica, já que ela atuou como sub-chefe adjunta de infraestrutura da Casa Civil, e defendeu que não é preciso ter uma formação específica ao tema.

“O antigo presidente da ANA era contador. Nós somos gestores. Acho que precisa ter uma experiência profissional que agregue à agência”, afirmou.

O projeto também prevê a criação de um processo de “pré-seleção” –um processo seletivo em que candidatos se apresentam e são entrevistados por uma comissão, que fará uma lista tríplice a ser encaminhada ao presidente da República.

Para Joisa Dutra, diretora do Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura da FGV, a proposta do projeto de lei têm problemas, como a ideia de uma pré-seleção com recebimento de candidaturas.

“Pessoas que prezam por valores importantes provavelmente terão menos incentivo para buscar a posição [de dirigente da agência] do que outras”, diz.

A medida, de fato, não é ideal, mas ao menos dá alguma transparência ao processo de escolha aos dirigentes, afirmou Juliana de Palma.

Outra mudança presente no texto é a limitação dos mandatos de dirigentes a cinco anos, sem possibilidade de nova nomeação.

“[A possibilidade de] Ser reconduzido muda o jogo. Às vezes você trabalha para ser reconduzido”, afirma Marcelo Pacheco dos Guaranys, subchefe da Casa Civil.
O projeto, originado no Senado, sofreu algumas mudanças em comissão especial da Câmara dos Deputados. O texto ainda deverá passar por votação do plenário da Câmara para, então, retornar ao Senado.

TCU E AS AGÊNCIAS
Uma das mudanças em relação ao texto original mais comemoradas por analistas do setor de infraestrutura são os artigos que buscam restringir a influência dos órgãos de controle nas decisões das agências.

Nesta semana, o TCU publicou um acórdão que autoriza os ministros a “corrigir” normas editadas pelas agências, “quando verificada ineficácia nas ações de regulação”.

“Fazer regulação no Brasil nunca foi tão difícil”, afirma Fernando Alfredo Franco, presidente da Abar (Associação Brasileira de Agências de Regulação). Para ele, o embate com o TCU tem gerado insegurança jurídica às regras.

Um caso emblemático desse confronto foi o leilão da RIS (Rodovia de Integração Sul), em que o TCU inicialmente rejeitou o edital e fez diversas recomendações e críticas aos estudos da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).

“Estamos permitindo uma terceirização da regulação”, afirmou Mário Povia, diretor-geral da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), que recentemente teve uma resolução anulada liminarmente pelo TCU.

“Dessa forma, vamos ter auditores e não reguladores”, disse.
O projeto traz duas medidas para tentar frear a interferência do tribunal: o primeiro é o artigo que diz que os órgãos de controle não podem alterar decisões das agências ou puni-las por “mera divergência de entendimento técnico”.

O segundo artigo impede que dirigentes dos órgãos sejam responsabilizados por decisões tomadas, a não ser em caso de dolo, fraude ou erro grosseiro, com objetivo de evitar punições por parte do TCU.

Outra exigência prevista da lei será um estudo de análise de impacto regulatório para as decisões das agências.

Os especialistas também ressaltam que uma lei não é suficiente para garantir um real avanço.

“A prova de fogo será quando um governo tentar interferir, baixar tarifa, e o dirigente disser não. A lei não será suficiente para chegarmos lá, mas seria um marco”, diz Lazzarini.

Fonte: Thais Hirata Folha de São Paulo


Medicamentos exigem diagnóstico cada vez melhor


O avanço das pesquisas na área da biologia molecular está criando medicamentos cada vez mais sofisticados e específicos. Por isso, para que os médicos indiquem corretamente um medicamento, faz-se necessário que o diagnóstico seja preciso.

Esse foi um dos temas discutidos durante o painel Medicamentos inovadores de alto custo - Como dar acesso?, realizado durante o Estadão Summit Saúde 2018, em São Paulo.

De acordo com o presidente da Oncologia D’Or e diretor-geral do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, Paulo Hoff, a tendência atual na pesquisa de medicamentos é que tenhamos produtos mais específicos.

Para ele a racionalidade na prescrição de medicamentos vai ser fundamental para que os recursos públicos sejam bem aproveitados. Segundo Hoff, o diagnóstico adequado será fundamental para permitir que as pessoas tenham acesso a tratamentos mais modernos sem necessariamente aumentar os custos.

Para o diretor de Regulação Sanitária da Anvisa, Renato Porto, a discussão atual sobre medicamentos não é mais sobre a avaliação da qualidade do que chega ao mercado, mas sobre como os medicamentos aprovados pela Anvisa serão utilizados pelos profissionais de saúde e pacientes no dia a dia.

“Isto afeta a discussão sobre incorporação de novas drogas no sistema público pois, além da eficácia e da segurança que já são avaliadas pela Anvisa, a incorporação pelo SUS vai ter que considerar a efetividade do diagnóstico”, explicou o diretor.

Ele lembrou também que a Anvisa já permite o acesso a medicamentos que ainda estão em fase de pesquisa, em casos como doenças raras ou sem tratamento disponível.

Custo e pesquisa clínica
Para o presidente-executivo da Interfarma, Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa, Pedro Bernando, a qualidade da regulação de medicamentos e dos produtos que chegam ao mercado é indiscutível. Segundo ele, essa segurança é fundamental para que o debate sobre a incorporação de novos medicamentos aconteça com base em fundamentos técnicos e nos dados que validaram o registro do medicamento pela Anvisa.

Um dos desafios na área de medicamentos novos ou para doenças raras é o de que os produtos mais novos tendem a ser mais caros que os produtos atuais. Segundo Paulo Hoff, de cada 100 pesquisas promissoras apenas 3 a 5 se tornam efetivas, aumentando o custo de pesquisa e do desenvolvimento.

ASCOM – ANVISA


HEMOBRÁS - CONTRATA TIMES ENGENHARIA PARA CONCLUSÃO DO BLOCO 05 DESTINADO AOS ALMOXARIFADOS NO VALOR GLOBAL DE R$ 3.664.873,27


EMPRESA BRASILEIRA DE HEMODERIVADOS E BIOTECNOLOGIA
EXTRATO DE CONTRATO
a) Espécie: Termo de Contrato nº. 22/2018, oriundo da Concorrência nº 03/2018, celebrado em 20/08/2018 entre a HEMOBRÁS e a TIMES ENGENHARIA LTDA, CNPJ 11.569.027/0001-16.
b) Objeto: Execução de obra de engenharia para finalização da parte do bloco B05.
c) Recursos Financeiros: o valor do contrato é de R$ 3.664.873,27 (três milhões, seiscentos e sessenta e quatro mil, oitocentos e setenta e três reais e vinte e sete centavos), coberto pela Nota de Empenho 2018NE000836.1, no valor de 1.539.138,26 (Um milhão, quinhentos e trinta e nove mil, cento e trinta e oito reais e vinte e seis centavos), Fonte de Recursos 131.100 e Elemento de Despesa 222.900.
d) Fundamentação Legal: Lei 8.666/93 e normas correlatas.
e) Vigência: 12 (doze) meses contados da data de sua assinatura.
f) Signatários: Contratante: Oswaldo Cordeiro de Paschoal Castilho - Presidente;
Contratada: Fernando Vasconcellos Lucena - Representante Legal.
g) Processo n° 25800.006908/2017.


DTP ACELULAR, VACINA HUMANA - MS COMPRA DO BUTANTAN POR DISPENSA DE LICITAÇÃO PELO VALOR TOTAL DE R$ 76.280.000,00


EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO Nº 447/2018 - UASG 250005 Nº Processo: 25000.437447/2017 . Objeto: Aquisição de VACINA HUMANA, ADSORVIDA, DTP (ACELULAR), MÍN. 30 UI + MÍN. 40 UI + 10 MCG/DOSE, SUSPENSÃO INJETÁVEL. Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 24º, Inciso XXXII c/c XXXIV da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: Dispensada a licitação por se tratar de fundação de apoio à órgão da administração pública direta declaração de Dispensa em 17/08/2018. EDUARDO SEARA MACHADO POJO DO REGO. Coordenador Geral de Análise Das Contratações de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 20/08/2018. TIAGO PONTES QUEIROZ. Diretor do Departamento de Logística em Saúde. Valor Global: R$ 76.280.000,00. CNPJ CONTRATADA : 61.189.445/0001-56 FUNDAÇÃO BUTANTAN. (SIDEC - 20/08/2018) 250110-00001-2018NE800049


FATOR I DE COAGULAÇÃO - MS COMPRA POR INEXIGIBILIDADE DA CSL BEHRING PELO VALOR TOTAL DE R$ 950.000,00


EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 28/2018 - UASG 250005 Nº Processo: 250000393262018 . Objeto: Aquisição de Concentrado de Fator de Coagulação Fator I (Fibrinogênio) 1g pó liófilo p/ injetável Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 25º, Inciso I da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: Contratação direta frente à inviabilidade de competição do objeto contratado declaração de Inexigibilidade em 13/08/2018. EDUARDO SEARA MACHADO POJO DO REGO. Coordenador Geral de Análise Das Contratações de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 16/08/2018. TIAGO PONTES QUEIROZ. Diretor do Departamento de Logística em Saúde. Valor Global: R$ 950.000,00. CNPJ CONTRATADA : 62.969.589/0015-93 CSL BEHRING COMERCIO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA. (SIDEC - 20/08/2018) 250110-00001-2018NE800049


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