Destaques

terça-feira, 25 de setembro de 2018

COMENTÁRIOS RECEBIDOS NA CONSULTA PÚBLICA DA RESOLUÇÃO CAMEX DE BOAS PRÁTICAS REGULATÓRIAS- AGENDA REGULATÓRIA 2018-2019


Com o intuito de promover maior transparência na regulação do comércio exterior, a SE CAMEX, em parceria com os reguladores competentes, disponibiliza, em anexo, o arquivo com os comentários e as respostas preparadas para cada uma das manifestações recebidas, com objetivo de aprimorar a minuta de Resolução CAMEX de Boas Práticas Regulatórias.

A Resolução CAMEX de Boas Práticas Regulatórias no comércio exterior tem como objetivo aprimorar a política regulatória de comércio exterior por meio da disseminação do uso de boas práticas regulatórias pelos 28 órgãos com competência para regular matérias que afetam o comércio exterior. A minuta foi inspirada nas recomendações de boas práticas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e elaborada no âmbito do Grupo Técnico de Regulação da CAMEX.

Instituições como AdvaMed, CNI, ABIIS, ABIQUIM, dentre outras contribuíram no âmbito do segmento

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO CAMEX SOBRE BOAS PRÁTICAS REGULATÓRIAS NO COMÉRCIO EXTERIOR
 JUSTIFICATIVA

1. APRESENTAÇÃO

proposta de Resolução CAMEX tem por objetivo fomentar o uso de boas práticas regulatórias pelos órgãos com competência para regular matérias que afetam o comércio exterior.

A minuta foi inspirada nas recomendações de boas práticas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e elaborada no âmbito do Grupo Técnico de Regulação da CAMEX. Portanto, trata-se de resultado da parceria com a Casa Civil da Presidência República e da construção conjunta dos vários órgãos reguladores federais. A adoção de boas práticas regulatórias contribui para aumentar a transparência, a segurança jurídica e a previsibilidade do ambiente de negócios no Brasil.

A presente minuta será complementada posteriormente pela Agenda Regulatória de Comércio Exterior 2018-2019. Os dois documentos serão, portanto, referências para a gestão dos órgãos com competência para regular matérias que afetem o comércio exterior.

 2. ANÁLISES DAS CONTRIBUIÇÕES

A submissão da presente proposta à consulta pública visa validar, de forma ampla, a minuta de Resolução CAMEX e colher subsídios para qualificar os processos de criação, aprimoramento e revisão de atos normativos que afetam as operações de comércio exterior. Sendo assim, busca-se assegurar a possibilidade de participação dos interessados no assunto e que comentários e sugestões sobre essa proposta possam ser conhecidos pela Secretaria-Executiva da CAMEX (SE CAMEX) para o aprimoramento da proposta.

As contribuições recebidas serão consolidadas, respondidas e publicadas no sitio oficial da Secretaria. Incorporações ou rejeições serão devidamente justificadas pela SE CAMEX.

Após a etapa de consulta, a minuta seguirá novamente para análise técnica e apresentação de proposta final, a ser apreciada pelo Conselho de Ministros da CAMEX. Para apresentar comentários à minuta, preencha o formulário e envie para o e-mail secamex@camex.gov.br.

3. PRAZO

A consulta pública terá duração de 60 dias e as contribuições poderão ser enviadas entre os dias 05/06 a 06/08.

4. Notificação à OMC da Consulta Pública sobre a Resolução CAMEX de Boas Práticas

A SE-CAMEX notificou à organização mundial do comércio (OMC) a minuta de resolução CAMEX de boas práticas regulatórias, para baixar a notificação oficial, clique aqui

5. CONTATO

Para informações adicionais a respeito desta Consulta Pública, favor contatar:
Secretaria Executiva da CAMEX
Assessoria de Regulação
Esplanada dos Ministérios, Bloco J, Térreo
CEP: 70053-900
Brasília- Distrito Federal

Anexo:






Novo presidente da Anvisa quer eliminar gargalos e distribuir poderes


O médico cardiologista William Dib, ex-prefeito de São Bernardo do Campo (SP) e ex-deputado federal, assumiu o cargo de diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no último dia 21 de setembro. O mandato durará até 21 de dezembro de 2019, com possibilidade de extensão por mais três anos. Especialista em saúde pública e administração hospitalar, Dib é Diretor de Controle e Monitoramento Sanitário da agência desde dezembro de 2016.

Entre suas prioridades está a modernização da área de tecnologia da informação (TI), de modo a assegurar um modelo de gestão mais eficaz e eliminar os gargalos especialmente nas áreas de farmacovigilância e peticionamento. A distribuição de poderes entre os diretores da agência também deve ser revista em breve.

A Anvisa é comandada por uma diretoria colegiada composta por cinco integrantes. Por lei, os mandatos têm duração de três anos, podendo haver uma recondução. Dentre os cinco, um é designado por decreto presidencial para exercer o posto de diretor-presidente. As decisões são tomadas em sistema de colegiado por maioria simples.



PAULO ROBERTO VANDERLEI REBELLO FILHO É NOMEADO DIRETOR DA ANS


MINISTÉRIO DA SAÚDE
DECRETO DE 21 DE SETEMBRO DE 2018

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso XIV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 6º, parágrafo único, da Lei nº 9.961, de 28 de janeiro de 2000, resolve
NOMEAR
PAULO ROBERTO VANDERLEI REBELLO FILHO, para exercer o
cargo de Diretor da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS,
com mandato de três anos, em vaga decorrente do término do
mandato de Karla Santa Cruz Coelho.
Brasília, 21 de setembro de 2018; 197º da Independência e
130º da República.

MICHEL TEMER
Adeilson Loureiro Cavalcante

DEBORA MICHELE MORONE D'AIUTO , realizará treinamento na Empresa Janssen-Cilag para conclusão da etapa de transferência de tecnologia para produção do Infliximabe, em Leiden, Amsterdã - Holanda


DEBORA MICHELE MORONE D'AIUTO, Chefe de Departamento de Controle de Qualidade do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz, realizar treinamento na Empresa Janssen-Cilag para conclusão da etapa de transferência de tecnologia para produção do Infliximabe, em Leiden, Amsterdã - Holanda, no período de 29 de setembro a 6 de outubro de 2018, inclusive trânsito

Ministro da Saúde participa do 56º Conselho Diretor da OPAS nos EUA


Evento realizado na sede da OPAS, em Washington, nos Estados Unidos, visa estabelecer prioridades de saúde para as Américas

O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, participa até está segunda-feira (24), em Washington (EUA), com outros ministros da Saúde e altas autoridades dos países e territórios membros da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) do 56º Conselho Diretor da OPAS. O encontro visa debater políticas de saúde regionais e fixar prioridades de cooperação técnica e colaboração entre os países.

Durante a abertura no domingo (23), Gilberto Occhi reafirmou o compromisso brasileiro de desenvolver políticas públicas que promovam os pilares do crescimento econômico, inclusão social e proteção ambiental da Agenda 2030.

“Momentos como esse representam oportunidades para reafirmarmos princípios como a igualdade, solidariedade e direito à saúde e para refletirmos sobre qual caminhos queremos seguir”, disse, ressaltando que já estão em curso os preparativos para a Reunião de Alto Nível das Nações Unidas sobre Cobertura Universal de Saúde que ocorrerá em 2019.

Além da plenário do Conselho Diretor, o ministro Gilberto Occhi participou de reuniões bilaterais com os ministros de Saúde do Panamá e do Paraguai. Occhi também se reuniu com a diretora da OPAS, Carissa Etienne, e outros países membros do Conselho Executivo da Organização Mundial da Saúde, como Colômbia, Chile, Jamaica, México e Estados Unidos.

MEMORANDO DE ENTENDIMENTO

Durante o encontro com o ministro da Saúde do Panamá, Miguel Mayo Di Bello, foi assinado Memorando de Entendimento que irá constituir marco institucional para cooperação na área de saúde entre os dois países.

Sistemas e serviços de saúde; estratégia de saúde da família; redes integradas de serviços de saúde baseados na atenção primária à saúde; acesso a tecnologias de saúde rentáveis; desenvolvimento de capacidades, formação e gestão de recursos humanos em saúde; cumprimento da Convenção-Quadro da OMS para o Controle do Tabaco e do Protocolo para a Eliminação do Comércio Ilícito de Produtos de Tabaco, estão entre os temas contemplados.

CONSELHO EXECUTIVO DA OMS

A Assembleia Mundial da Saúde é o órgão decisório da OMS. Realizada anualmente em Genebra, Suíça, conta com a participação de delegações de todos os Estados-membros da OMS e trabalha com base na agenda preparada pelo Conselho Executivo da Organização. O Conselho Executivo é composto por 34 Estados-membros, eleitos pela própria Assembleia para um mandato de três anos. Atualmente, o Brasil é membro do Conselho para o período 2017-2020 e será o Presidente da 144ª sessão do Conselho, a realizar-se em Genebra, em janeiro de 2019.

Dentre os principais temas já definidos para serem debatidos no próximo Conselho Executivo estão poliomielite, escassez e acesso a medicamentos e vacinas, saúde dos refugiados e migrantes, resultados das reuniões de alto nível sobre tuberculose e doenças crônicas. O Brasil propôs um novo item de agenda do Conselho Executivo sobre a padronização das nomenclaturas de dispositivos médicos, que são tecnologias essenciais para o acesso universal à saúde.

Por Ana Cláudia Amorim, da Agência Saúde


segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Decisão liminar quebra patente de remédio contra a hepatite C no país


A Justiça Federal do Distrito Federal deferiu pedido de liminar da candidata da Rede ao Planalto, Marina Silva, e quebrou a patente sobre o sofosbuvir, medicamento que cura a hepatite C em mais de 95% dos casos.

A decisão do juiz Rolando Spanholo, da 21ª Vara da SJDF (Seção Judiciária do Distrito Federal), foi assinada no domingo (23). Segundo o documento, ao dar a patente do sofosbuvir para a farmacêutica americana Gilead, o INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) contraria manifestação do CNS (Conselho Nacional de Saúde) e poderia inviabilizar o cumprimento da meta assumida pelo Brasil de erradicar a doença até 2030.

“É inquestionável que a situação envolvendo a dramática situação dos doentes com hepatite C (que depositam no SUS a esperança da cura) exige uma pronta e firme intervenção do Poder Judiciário”, diz o texto. “Afinal, estamos falando da vida de quase um milhão de brasileiros que não podem ser largados à própria sorte (lembrando que, por ano, no Brasil, essa brutal doença ceifa a vida de aproximadamente 3.000 pessoas).”

Países como Egito, Argentina e China não concederam a patente à Gilead e produzem os genéricos. Outras nações, como o Chile, estudam quebrar a patente (licenciamento compulsório) do sofosbuvir.

A candidata havia criticado a decisão do instituto nas redes sociais na terça-feira (18).
“O caso do sofosbuvir, cujo genérico já foi sintetizado pela Fiocruz e autorizado pela Anvisa, é de interesse de saúde pública. O governo deveria liberar imediatamente a fabricação do genérico”, disse nas redes sociais.

Antes do sofosbuvir, que revolucionou o tratamento da hepatite C em 2014, o tratamento mais eficaz curava apenas cerca de 50% dos casos. O Ministério da Saúde anunciou um plano para eliminar a hepatite C até 2030, e o SUS passou a tratar todos os pacientes com os novos antivirais, e não apenas os doentes mais graves.

Um convênio entre Farmanguinhos-Fiocruz e Blanver obteve registro da Anvisa para fabricar o sofosbuvir genérico. Em tomada de preços no início de julho no Ministério da Saúde, a Gilead ofereceu o sofosbuvir a US$ 34,32 (R$ 140,40) por comprimido, e a Farmanguinhos ofertou o genérico a US$ 8,50 (R$ 34,80).

Hoje, o ministério paga US$ 6.905 (R$ 28.241) pela combinação de marca. Com a nova proposta, passaria a pagar US$ 1.506 (R$ 6.160), com a Fiocruz e a Bristol. Dada a meta de tratar 50 mil pessoas em 2019, isso significaria uma economia de US$ 269.961.859 (R$ 1,1 bilhão) em relação aos gastos com a combinação sem o genérico.

Atualizado por Natasha Ribeiro
natasha@oestadoce.com.br
Fonte: Folhapress


CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS (TERCEIRIZAÇÃO) PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
Dispõe sobre a execução indireta, mediante contratação, de serviços da administração pública federal direta, autárquica e fundacional e das empresas públicas e das sociedades de economia mista controladas pela União.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV e VI, alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto no § 7º do art. 10 do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, e na Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, 
DECRETA: 
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
Âmbito de aplicação e objeto
Art. 1º  Este Decreto dispõe sobre a execução indireta, mediante contratação, de serviços da administração pública federal direta, autárquica e fundacional e das empresas públicas e das sociedades de economia mista controladas pela União.
Art. 2º  Ato do Ministro de Estado do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão estabelecerá os serviços que serão preferencialmente objeto de execução indireta mediante contratação. 
CAPÍTULO II
DAS VEDAÇÕES 
Administração pública federal direta, autárquica e fundacional
Art. 3º  Não serão objeto de execução indireta na administração pública federal direta, autárquica e fundacional, os serviços:
I - que envolvam a tomada de decisão ou posicionamento institucional nas áreas de planejamento, coordenação, supervisão e controle;
II - que sejam considerados estratégicos para o órgão ou a entidade, cuja terceirização possa colocar em risco o controle de processos e de conhecimentos e tecnologias;
III - que estejam relacionados ao poder de polícia, de regulação, de outorga de serviços públicos e de aplicação de sanção; e
IV - que sejam inerentes às categorias funcionais abrangidas pelo plano de cargos do órgão ou da entidade, exceto disposição legal em contrário ou quando se tratar de cargo extinto, total ou parcialmente, no âmbito do quadro geral de pessoal.
§ 1º  Os serviços auxiliares, instrumentais ou acessórios de que tratam   os incisos do caput poderão ser executados de forma indireta,  vedada a transferência de responsabilidade para a realização de atos administrativos ou a tomada de decisão para o contratado.
§ 2º  Os serviços auxiliares, instrumentais ou acessórios de fiscalização e consentimento relacionados ao exercício do poder de polícia não serão objeto de execução indireta. 
Empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pela União
Art. 4º  Nas empresas públicas e nas sociedades de economia mista controladas pela União, não serão objeto de execução indireta os serviços que demandem a utilização, pela contratada, de profissionais com atribuições inerentes às dos cargos integrantes de seus Planos de Cargos e Salários, exceto se contrariar os princípios administrativos da eficiência, da economicidade e da razoabilidade, tais como na ocorrência de, ao menos, uma das seguintes hipóteses:
I - caráter temporário do serviço;
II - incremento temporário do volume de serviços;
III - atualização de tecnologia ou especialização de serviço, quando for mais atual e segura, que reduzem o custo ou for menos prejudicial ao meio ambiente; ou
IV - impossibilidade de competir no mercado concorrencial em que se insere.
§ 1º  As situações de exceção a que se referem os incisos I e II do caput poderão estar relacionadas às especificidades da localidade ou à necessidade de maior abrangência territorial.
§ 2º  Os empregados da contratada com atribuições semelhantes ou não com as atribuições da contratante atuarão somente no desenvolvimento dos serviços contratados.
§ 3º  Não se aplica a vedação do caput quando se tratar de cargo extinto ou em processo de extinção.
§ 4º  O Conselho de Administração ou órgão equivalente das empresas públicas e das sociedades de economia mista controladas pela União estabelecerá o conjunto de atividades que serão passíveis de execução indireta, mediante contratação de serviços. 
Vedação de caráter geral
Art. 5º  É vedada a contratação, por órgão ou entidade de que trata o art. 1º, de pessoa jurídica na qual haja administrador ou sócio com poder de direção que tenham  relação de parentesco  com:
I - detentor de cargo em comissão ou função de confiança que atue na área responsável pela demanda ou pela contratação; ou
II - autoridade hierarquicamente superior no âmbito de cada órgão ou entidade. 
CAPÍTULO III
DO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO E DO CONTRATO 
Regras gerais
Art. 6º  Para a execução indireta de serviços, no âmbito dos órgãos e das entidades de que trata o art. 1º, as contratações deverão ser precedidas de planejamento e o objeto será definido de forma precisa no instrumento convocatório, no projeto básico ou no termo de referência e no contrato como exclusivamente de prestação de serviços.
Parágrafo único.  Os instrumentos convocatórios e os contratos de que trata o caput poderão prever padrões de aceitabilidade e nível de desempenho para aferição da qualidade esperada na prestação dos serviços, com previsão de adequação de pagamento em decorrência do resultado.
Art. 7º  É vedada a inclusão de disposições nos instrumentos convocatórios que permitam:
I - a indexação de preços por índices gerais, nas hipóteses de alocação de mão de obra;
II - a caracterização do objeto como fornecimento de mão de obra;
III - a previsão de reembolso de salários pela contratante; e
IV - a pessoalidade e a subordinação direta dos empregados da contratada aos gestores da contratante. 
Disposições contratuais obrigatórias
Art. 8º  Os contratos de que trata este decreto conterão cláusulas que:
I - exijam da contratada declaração de responsabilidade exclusiva sobre a quitação dos encargos trabalhistas e sociais decorrentes do contrato;
II - exijam a indicação de preposto da contratada para representá-la na execução do contrato;
III - estabeleçam que o pagamento mensal pela contratante ocorrerá após a comprovação do pagamento das obrigações trabalhistas, previdenciárias e para com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS pela contratada relativas aos empregados que tenham participado da execução dos serviços contratados;
IV - estabeleçam a possibilidade de rescisão do contrato por ato unilateral e escrito do contratante e a aplicação das penalidades cabíveis, na hipótese de não pagamento dos salários e das verbas trabalhistas, e pelo não recolhimento das contribuições sociais, previdenciárias e para com o FGTS;
V - prevejam, com vistas à garantia do cumprimento das obrigações trabalhistas nas contratações de serviços continuados com dedicação exclusiva de mão de obra:
a) que os valores destinados ao pagamento de férias, décimo terceiro salário, ausências legais e verbas rescisórias dos empregados da contratada que participarem da execução dos serviços contratados serão efetuados pela contratante à contratada somente na ocorrência do fato gerador; ou
b) que os valores destinados ao pagamento das férias, décimo terceiro salário e verbas rescisórias dos empregados da contratada que participarem da execução dos serviços contratados serão depositados pela contratante em conta vinculada específica, aberta em nome da contratada, e com movimentação autorizada pela contratante;
VI - exijam a prestação de garantia, inclusive para pagamento de obrigações de natureza trabalhista, previdenciária e para com o FGTS, em valor correspondente a cinco por cento do valor do contrato, limitada ao equivalente a dois meses do custo da folha de pagamento dos empregados da contratada que venham a participar da execução dos serviços contratados, com prazo de validade de até noventa dias, contado da data de encerramento do contrato; e
VII - prevejam a verificação pela contratante, do cumprimento das obrigações trabalhistas, previdenciárias e para com o FGTS, em relação aos empregados da contratada que participarem da execução dos serviços contratados, em especial, quanto:
a) ao pagamento de salários, adicionais, horas extras, repouso semanal remunerado e décimo terceiro salário;
b) à concessão de férias remuneradas e ao pagamento do respectivo adicional;
c) à concessão do auxílio-transporte, auxílio-alimentação e auxílio-saúde, quando for devido;
d) aos depósitos do FGTS; e
e) ao pagamento de obrigações trabalhistas e previdenciárias dos empregados dispensados até a data da extinção do contrato.
§ 1º  Na hipótese de não ser apresentada a documentação comprobatória do cumprimento das obrigações trabalhistas, previdenciárias e para com o FGTS de que trata o inciso VII do caput deste artigo, a contratante comunicará o fato à contratada e reterá o pagamento da fatura mensal, em valor proporcional ao inadimplemento, até que a situação esteja regularizada.
§ 2º  Na hipótese prevista no § 1º e em não havendo quitação das obrigações por parte da contratada, no prazo de até quinze dias, a contratante poderá efetuar o pagamento das obrigações diretamente aos empregados da contratada que tenham participado da execução dos serviços contratados.
§ 3º  O sindicato representante da categoria do trabalhador deve ser notificado pela contratante para acompanhar o pagamento das verbas referidas nos § 1º e § 2º.
§ 4º  O pagamento das obrigações de que trata o § 2º, caso ocorra, não configura vínculo empregatício ou implica a assunção de responsabilidade por quaisquer obrigações dele decorrentes entre a contratante e os empregados da contratada.
Art. 9º  Os contratos de prestação de serviços continuados que envolvam disponibilização de pessoal da contratada de forma prolongada ou contínua para consecução do objeto contratual exigirão:
I - apresentação pela contratada do quantitativo de empregados vinculados à execução do objeto do contrato de prestação de serviços, a lista de identificação destes empregados e respectivos salários;
II - o cumprimento das obrigações estabelecidas em acordo, convenção, dissídio coletivo de trabalho ou equivalentes das categorias abrangidas pelo contrato; e
III - a relação de benefícios a serem concedidos pela contratada a seus empregados, que conterá, no mínimo, o auxílio-transporte e o auxílio-alimentação, quando esses forem concedidos pela contratante.
Parágrafo único.  A administração pública não se vincula às disposições estabelecidas em acordos, dissídios ou convenções coletivas de trabalho que tratem de:
I - pagamento de participação dos trabalhadores nos lucros ou nos resultados da empresa contratada; 
II - matéria não trabalhista, ou que estabeleçam direitos não previstos em lei, tais como valores ou índices obrigatórios de encargos sociais ou previdenciários; e
III - preços para os insumos relacionados ao exercício da atividade. 
Gestão e fiscalização da execução dos contratos
Art. 10.  A gestão e a fiscalização da execução dos contratos compreendem o conjunto de ações que objetivam:
I - aferir o cumprimento dos resultados estabelecidos pela contratada;
II - verificar a regularidade das obrigações previdenciárias, fiscais e trabalhistas; e
III - prestar apoio à instrução processual e ao encaminhamento da documentação pertinente para a formalização dos procedimentos relativos a repactuação, reajuste, alteração, reequilíbrio, prorrogação, pagamento, aplicação de sanções, extinção dos contratos, entre outras, com vistas a assegurar o cumprimento das cláusulas do contrato a solução de problemas relacionados ao objeto.
Art. 11.  A gestão e a fiscalização de que trata o art. 10 competem ao gestor da execução dos contratos, auxiliado pela fiscalização técnica, administrativa, setorial e pelo público usuário e, se necessário, poderá ter o auxílio de terceiro ou de empresa especializada, desde que justificada a necessidade de assistência especializada. 
CAPÍTULO IV
DA REPACTUAÇÃO E REAJUSTE 
Repactuação
Art. 12.  Será admitida a repactuação de preços dos serviços continuados sob regime de mão de obra exclusiva, com vistas à adequação ao preço de mercado, desde que:
I - seja observado o interregno mínimo de um ano das datas dos orçamentos para os quais a proposta se referir; e
II - seja demonstrada de forma analítica a variação dos componentes dos custos do contrato, devidamente justificada. 
Reajuste
Art. 13.  O reajuste em sentido estrito, espécie de reajuste nos contratos de serviço continuado sem dedicação exclusiva de mão de obra, consiste na aplicação de índice de correção monetária estabelecido no contrato, que retratará a variação efetiva do custo de produção, admitida a adoção de índices específicos ou setoriais.
§ 1º  É admitida a estipulação de reajuste em sentido estrito nos contratos de prazo de duração igual ou superior a um ano, desde que não haja regime de dedicação exclusiva de mão de obra.
§ 2º  Nas hipóteses em que o valor dos contratos de serviços continuados seja preponderantemente formado pelos custos dos insumos, poderá ser adotado o reajuste de que trata este artigo. 
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS 
Orientações gerais
Art. 14.  As empresas públicas e as sociedades de economia mista controladas pela União adotarão os mesmos parâmetros das sociedades privadas naquilo que não contrariar seu regime jurídico e o disposto neste Decreto.
Art. 15.  O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão expedirá normas complementares ao cumprimento do disposto neste Decreto. 
Disposições transitórias
Art. 16.  Os contratos celebrados até a data de entrada em vigor deste Decreto, com fundamento no Decreto nº 2.271, de 7 de julho de 1997, ou os efetuados por empresas públicas, sociedades de economia mista controladas direta ou indiretamente pela União, poderão ser prorrogados, na forma do § 2º do art. 57 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e observada, no que couber, a Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, desde que devidamente ajustados ao disposto neste Decreto. 
Revogação
Art. 17.  Fica revogado o Decreto nº 2.271, de 1997
Vigência
Art. 18.  Este Decreto entra em vigor cento e vinte dias após a data de sua publicação. 
Brasília, 21 de setembro de 2018; 197º da Independência e 130º da República. 
MICHEL TEMER
Esteves Pedro Colnago Junior
Este texto não substitui o publicado no DOU de 24.9.2018


TENOFOVIR - MS LICITA


AVISO DE LICITAÇÃO PREGÃO ELETRÔNICO Nº 74/2018 - UASG 250005 Nº Processo: 25000119171201870.
Objeto: Registro de Preço para futura aquisição de TENOFOVIR 300mg. Total de Itens Licitados:
2. Edital: 24/09/2018 das 08h00 às 11h59 e das 12h00 às 17h59. Endereço: Esplanada Dos Ministérios, Bloco G, Anexo A, Sala 464, Plano Piloto - BRASÍLIA/DF ou www.comprasgovernamentais.gov.br/edital/250005-5-00074-2018 .
Entrega das Propostas: a partir de 24/09/2018 às 08h00 no site www.comprasnet.gov.br. Abertura das Propostas: 08/10/2018 às 09h00 no site www.comprasnet.gov.br
Informações Gerais: O item 2, destina-se a cota reservada para as microempresas, empresas de pequeno porte e/ou sociedades cooperativas, conforme disposto no inciso III do artigo 48 da Lei Complementar nº 123/2006 (atualizada pela LC n. 147/2014).
Portanto, as empresas que cadastrarem proposta para este item e não se enquadrarem como ME/EPP< terão sua proposta recusada.. CARLOS EDUARDO DALLA CORTE Pregoeiro



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