Destaques

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

REUNIÃO TÉCNICA - ASPECTOS DE REGULAÇÃO NA PRODUÇÃO DE RADIOFÁRMACOS, EM LIMA, PERU


ANDERSON VEZALI MONTAI, Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária, participará da Reunião Técnica - Aspectos de Regulação na Produção de Radiofármacos, em Lima, Peru, no período de 11/11/18 a 17/11/18, incluído o trânsito, conforme deliberação da Diretoria Colegiada por Circuito Deliberativo nº 440/2018. (Processo nº. 25351.934559/2018-13).


REUNIÃO REGULAR DE COMITÊ DE BARREIRAS TÉCNICAS AO COMÉRCIO DA OMC E DEMAIS REUNIÕES BILATERAIS, EM GENEBRA, SUÍÇA


YANE DE CARVALHO VIRGOLINO, Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária, participará da Reunião Regular de Comitê de Barreiras Técnicas ao Comércio da OMC e demais reuniões bilaterais, em Genebra, Suíça, no período de 10/11/18 a 16/11/18, incluído o trânsito, conforme deliberação da Diretoria Colegiada por Circuito Deliberativo nº 437/2018 (Processo nº. 25351.934614/2018-75)


CONGRESSO DE HEPATOLOGIA DA ASSOCIAÇÃO AMERICANA PARA ESTUDOS DE DOENÇAS DO FÍGADO, EM SÃO FRANCISCO - EUA


JOÃO MARCELLO DE ARAUJO NETO, Tecnologista em exercício no Hospital do Câncer - Unidade I, do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), da Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, participará de Congresso de Hepatologia daAssociação Americana para Estudos de Doenças do Fígado, em São Francisco - EUA, no período de 7 a 15 de novembro de 2018, inclusive trânsito


VIII REUNIÃO ANUAL DA PLATAFORMA DE PESQUISA CLÍNICA EM DOENÇA DE CHAGAS, PROMOVIDAS PELA INICIATIVA MEDICAMENTOS PARA DOENÇAS NEGLIGENCIADAS (DNDI), EM SANTA CRUZ DE LA SIERRA - BOLÍVIA


ANA YECÊ DAS NEVES PINTO, Pesquisadora em Saúde Pública do Instituto Evandro Chagas (IEC), da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, participará de reuniões técnicas preparatórias e da VIII Reunião Anual da Plataforma de Pesquisa Clínica em Doença de Chagas, promovidas pela Iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi), em Santa Cruz de La Sierra - Bolívia, no período de 13 a 16 de novembro de 2018, inclusive trânsito


INCQS - ANTONIO EUGÊNIO CASTRO CARDOSO DE ALMEIDA É NOMEADO DIRETOR


Ministério da Saúde
GABINETE DO MINISTRO

PORTARIA Nº 3.551, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2018

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi delegada pelo art. 3º, do Decreto nº 8.821, de 26 de julho de 2016,
resolve: Nomear
ANTONIO EUGÊNIO CASTRO CARDOSO DE ALMEIDA, para exercer o cargo de Diretor do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, código DAS 101.4, nº 45.0580, da Fundação Oswaldo Cruz.
GILBERTO OCCHI


COORDENAÇÃO GERAL DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E DE GESTÃO DE PESSOAS DA FIOCRUZ É SUBSTITUÍDA


PORTARIAS DE 1º DE NOVEMBRO DE 2018
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi delegada pelo art. 3º, do Decreto nº 8.821, de 26 de julho de 2016,
Resolve, promover alterações na FIOCRUZ
Nº 3.552 - Exonerar
CLAUDIA SANTOS TURCO do cargo de Coordenadora-Geral de Planejamento Estratégico, código DAS 101.4, nº 45.0047
JULIANO DE CARVALHO LIMA do cargo de Coordenador-Geral de Gestão de Pessoas, código DAS 101.4, nº 45.0096
Nº 3.553 - Nomear
RICARDO DE GODOI MATTOS FERREIRA, para exercer o cargo de Coordenador-Geral de Planejamento Estratégico, código DAS 101.4, nº 45.0047
ANDREA DA LUZ CARVALHO, para exercer o cargo de Coordenador Geral de Gestão de Pessoas, código DAS 101.4, nº 45.0096
GILBERTO OCCHI


LARA BRITO DOS SANTOS É DESIGNADA ASSISTENTE DA ASSESSORIA PARLAMENTAR DO GABINETE DO MINISTRO


PORTARIA Nº 3.523, DE 30 DE OUTUBRO DE 2018
O CHEFE DE GABINETE DO MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi delegada pela Portaria nº 481/GM/MS, de 18 de março de 2011,
resolve: Designar
LARA BRITO DOS SANTOS, para exercer a Função Gratificada de Assistente III, código FG-03, nº 01.0087, da Assessoria Parlamentar, do Gabinete do Ministro.
PEDRO JORGE SANTANA PEREIRA


ONYX DORNELLES LORENZONI É NOMEADO MINISTRO EXTRAORDINÁRIO PARA COORDENAR EQUIPE DE TRANSIÇÃO DO NOVO PRESIDENTE ELEITO, JAIR MESSIAS BOLSONARO


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
DECRETO DE 1º DE NOVEMBRO DE 2018

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso I, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 2º, § 4º, da Lei nº 10.609, de 20 de dezembro de 2002, e no art. 37 do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro
de 1967, resolve:

NOMEAR
ONYX DORNELLES LORENZONI, para exercer o cargo de Ministro de Estado Extraordinário, destinado à coordenação da equipe de transição do Presidente da República eleito.

Brasília, 1º de novembro de 2018; 197º da Independência e 130º da República.

MICHEL TEMER
ELISEU PADILHA


domingo, 4 de novembro de 2018

CONTROLE E GESTÃO DEVEM CAMINHAR JUNTOS NA QUESTÃO DAS TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS FEDERAIS


Integrantes do Tribunal de Contas da União (TCU), gestores, autoridades e especialistas em gestão pública se reuniram em mais uma edição do diálogo público para debater cenários e perspectivas relacionadas às transferências de recursos federais. O evento foi realizado no último dia 16, no auditório Ministro Pereira Lima, na sede do TCU, em Brasília (DF), e contou com a participação de 300 credenciados para participação presencial e 281 participantes, que assistiram à programação pelo YouTube.

Em discurso na abertura do encontro, o presidente da Corte de Contas, ministro Raimundo Carreiro, ressaltou a relevância em se discutir a temática, na medida em que as políticas públicas são, em grande parte, operacionalizadas por meio das transferências de recursos. Segundo ele, daí a importância, também, de controle e gestão caminharem juntos, cada qual com suas responsabilidades, para a construção de estratégias que garantam o bom uso dos recursos. “Não existe mais espaço na administração para ações isoladas. Controle e gestão são faces de uma mesma moeda. Preservadas as competências de cada órgão, podemos e devemos pensar em estratégias que garantam o bom uso dos recursos públicos”, afirmou.

Avaliação semelhante foi expressada pelo ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, ao elogiar o enfoque do evento no controle e na gestão. “Acredito que todos os órgãos de controle estejam passando por um processo de reinvenção: aquele que, em um relatório, aponta problemas e sai de campo não se sustenta mais. Órgãos que não agregarem valor à gestão, ao combate à corrupção, vão deixar de existir, porque não há mais espaço, no orçamento e na administração pública, para instituições ineficientes”, reforçou.

Para o presidente Carreiro, as transferências não podem significar um “simples repasse financeiro”, mas devem ser precedidas de planejamento e de projeto bem estruturado para alcançarem seus objetivos e efetivamente beneficiarem a população.


A opinião foi partilhada pelo ministro-substituto do TCU Augusto Sherman, que também compôs a mesa de abertura: “Nós precisamos olhar para o crédito orçamentário destinado a construir uma escola, um posto de saúde, uma creche e enxergar essa escola, esse posto, essa creche. É preciso que o recurso orçamentário se transforme em recurso financeiro e, depois de transferido, se transforme em um bem ou serviço para aquela sociedade local”, afirmou. “Toda essa transformação depende de um conjunto de fatores que precisam ser bem realizados: projeto, planejamento, análise do plano de trabalho e acompanhamento”, acrescentou.

De acordo com Carreiro, não são poucos os casos em que o “fracasso” da transferência ocorre já no momento do repasse, “pela ausência de projetos, planejamento, estudos, pareceres, podendo acarretar a constituição de uma tomada de contas especial alguns anos depois”. “Precisamos prevenir esse desfecho”, observou. Segundo ele, dos 12.772 processos abertos no TCU, excetuando os relativos a atos de pessoal, 6.910 são TCE. “Como servidores públicos, devemos trabalhar mais e mais para que os recursos sejam bem aplicados e para que a TCE constitua, de fato, processo de exceção, um mecanismo de rara utilização”, observou.

Atuação conjunta
O presidente do TCU também ressaltou as medidas que esta Casa tem adotado com o intuito de contribuir para uma maior efetividade no gasto público, como o grupo de trabalho constituído em 2016, com representantes do Tribunal e dos ministérios do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG) e da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU).

Para o idealizador do evento, ministro-substituto do TCU Weder de Oliveira, a temática só pode ser enfrentada, com a máxima racionalidade, a partir da cooperação interinstitucional. Na avaliação dele, esse é um tema relevante, complexo e multifacetado, por envolver questões sobre o federalismo no Brasil e a execução de políticas públicas descentralizadas, além de ser “politicamente muito sensível”. “As transferências têm um apelo muito grande no âmbito parlamentar por causa do nosso sistema político, tanto que temos uma emenda à Constituição que transformou as emendas parlamentares em impositivas”, ponderou.

O titular do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG), Estevão Colnago, também reforçou a importância da atuação conjunta ao destacar as ações que a pasta tem desenvolvido, de forma recorrente e junto com o TCU e a AGU, para fortalecer a governança, a transparência, a gestão e o controle das transferências voluntárias dos recursos da União. “Muitos dos nossos esforços visam à simplificação, automatização e racionalização dos processos, promovendo também maior transparência e controle social, a fim de que sejam alcançados resultados mais efetivos para a sociedade nas políticas públicas”.

Uso de tecnologias da informação
Os ministros também salientaram que o uso de tecnologias da informação – a exemplo de ferramentas, plataformas e sistemas – contribui para a maior agilidade e eficiência nas questões que envolvem as transferências federais.

Nesse sentido, o presidente Carreiro citou o Sistema de Convênios (Siconv), surgido à luz do Acórdão 2.066/2006 – Plenário, com a finalidade de administrar as transferências voluntárias de recursos da União nos convênios firmados com Estados, municípios, Distrito Federal e entidades privadas sem fins lucrativos. Agilidade na efetivação dos contratos, transparência do repasse do dinheiro público e qualificação da gestão financeira são algumas das vantagens da ferramenta.

O ministro Wagner Rosário informou que atualmente há 173 mil convênios ativos no Siconv, sendo que 15,3 mil estão em fase de prestação de contas, o que representa um montante de R$ 16,7 bilhões. O ministro Colnago, por usa vez, explicou que, de 2015 a 2018, foram realizados 175,7 mil atendimentos. No mesmo período, foram capacitadas mais de 65 mil pessoas em cursos a distância, além de mais de 7,2 mil presencialmente.

O presidente do TCU lembrou aos presentes que o sistema e-TCE permitiu a instauração de tomadas de contas especiais diretamente pela plataforma, que é usada por todas as instâncias envolvidas no processo. “O e-TCE constitui o primeiro sistema do TCU integrado com o Siconv e com o Sistema Integrado da Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). Essa integração permite expressivo ganho de tempo na instauração de TCE e reduz as chances de incorreções na reprodução de informações”, disse Carreiro.

O ministro Weder lembrou que a temática das transferências voluntárias é debatida há mais de 20 anos pelos órgãos presentes. “Há de se levar em conta questões graves de eficiência, gestão, planejamento e também corrupção. As transferências voluntárias foram abordadas em comissões parlamentares de inquérito, como a do orçamento (repasses nas subvenções sociais), a das ambulâncias, a das ONGs – temática que só pode ser bem enfrentada com a máxima racionalidade de maneira interinstitucional, como estamos presenciando aqui”, acredita. Ele informou que, conforme os dados apresentados anteriormente pelo presidente Carreiro, os custos associados aos repasses são vultosos. “Em uma projeção feita com base em nossos relatórios de atividades, podemos perceber que os custos de instauração de TCEs são altos – o problema é que nossas estatísticas mostram que esses custos geram uma recuperação baixíssima. Então, a partir das transferências voluntárias, das tomadas de contas especiais, nós vemos um imenso desperdício de recursos públicos e um conjunto de ineficiência – recursos perdidos em recursos que simplesmente não se transformam em nada útil para a sociedade, como obras inacabadas, paralisadas... frustração completa da expectativa da sociedade em torno do benefício esperado com a transferência voluntária”, explica.

Weder de Oliveira falou, ainda, sobre o custo do processamento adequado da TCE nos órgãos do executivo, em virtude de todas as fases do devido processo legal. “Depois, o imenso custo ao tramitar no TCU, com a fase de instrução, atuação do MPTCU, dos gabinetes e todas as fases recursais para decisão do processo anos depois. Depois do julgamento, os custos da cobrança executiva, custo da AGU na cobrança disso, para depois haver uma mínima recuperação. Assim, vemos o tamanho da ineficiência e prejuízos que estamos assistindo e que só podem ser enfrentados dessa forma, na cooperação entre o TCU, MP, CGU, AGU e eventualmente Ministério Público”, defende.

Para o idealizador do Diálogo Público para debater cenários e perspectivas relacionadas às transferências de recursos federais, é preciso também modificar os incentivos às prefeituras e a forma de avaliar como os gestores gerem as políticas públicas, pois não basta identificar o número de convênios executados e o percentual de dotação executada. 

Para o ministro-substituto, é necessário avaliar novas possibilidades de análise dessas políticas públicas de gestão: “a atuação do TCU se pauta nos normativos que norteiam as transferências que, apesar de rigorosos com prazos estritos de análises das prestações de contas, a realidade nos mostrou, por exemplo, que estávamos gerando muito mais convênios que nossa capacidade de geri-los. Daí a formação dos enormes estoques de processos que estão sendo reportados nos pareceres prévios de relatórios de contas de governo do TCU há uns anos, com prejuízos altos previstos de TCEs. E não interessa mais à sociedade julgar TCEs, e, sim que não existam mais TCEs”, defende.

Para o ministro-substituto Weder de Oliveira, é necessário que haja uma política de longo prazo, que possa estabelecer a ideia “TCE tendente a zero” – dessas TCEs, como ele explica, de geração espontânea, a partir de convênios – não das que ordinariamente surgem no âmbito das auditorias.

Ao encerrar o evento, o ministro lembrou que é necessário que os órgãos repassadores, bem como os de controle, conheçam sua clientela. Que atuem mediante o mapeamento de riscos, com diagnósticos que permitam entender porque as TCEs estão surgindo, já que elas são evidências de um problema maior com os convênios. Ele informou que muitas propostas têm sido levantadas pelos órgãos envolvidos nos últimos anos, como, até mesmo, a de extinção das transferências voluntárias. Mas não tiveram êxito. “Hoje, temos um modelo que tem sido aprimorado acentuadamente desde 2006, como mencionado aqui pelo ministro Sherman, quando o TCU atuou como indutor de um processo que tem colhido melhorias, como o Siconv em um patamar mais evoluído. A proposta de novo valor de alçada para TCEs também é uma das propostas que nos traz aqui nesse evento: em reunião com a AGU e PGU há quase 2 anos, verificamos que os órgãos não têm procedimento adequado para acompanhar as TCEs. Então, formalizamos acordo de cooperação que, a partir do início deste ano, desenvolveu procedimentos, como lançamento no e-TCE – para que débitos de pequeno valor pudessem ser cobrados de forma mais célere. Temos tido notícias de que, no âmbito da cobrança administrativa, temos tido muito mais retorno do que na cobrança judicial; o que nos mostra que há outros caminhos a serem percorridos para contornarmos o problema”.

Weder acredita que estamos vivendo um turnning point, aquele momento em que uma mudança expressiva está para acontecer: “com o Siconv já ganhando escala, e se começarmos a mudar o modelo mental que tem nos feito desperdiçar milhões em recursos públicos, como se isso fosse natural às transferências voluntárias, com esse montante de TCEs, e estes custos. Precisamos entender que estamos fazendo um ajuste de interesse mútuo, de não apenas transferir recursos, mas ter a prestação de serviço como retorno. O que nos interessa é termos uma política pública bem implementada”, arrematou.



Da Redação/Secom = TCU 


AUDIÊNCIA PÚBLICA VAI DISCUTIR MEDICINA PERSONALIZADA NO ÂMBITO DO SUS


A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) vai debater em audiência pública nesta terça-feira (6), a importância da prática de medicina personalizada no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta do debate é da senadora Ana Amélia (PP-RS) e foi apoiada pelo senador e também médico Waldemir Moka (MDB-MS).

O modelo de medicina personalizada refere-se a um tratamento exclusivo em que as práticas e produtos ou remédios são escolhidos e adaptados para o organismo de cada paciente. A personalização dos serviços de saúde leva em conta principalmente o histórico e as características genéticas do paciente, que podem ser identificadas em exames farmacogenéticos.

A intenção dessa conduta médica é possibilitar, por exemplo, que se entenda os melhores tratamentos para cada pessoa a partir de informações genéticas sobre predisposição a doenças, como o câncer, e metabolização de medicamentos no organismo.

Para participar do debate, foram convidados Sandro Martins, coordenador-geral de Atenção Especializada do Ministério da Saúde; Marlene Oliveira, presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida; Marcelo Cruz, médico oncologista; Patrícia Prolla, médica geneticista; e Denizar Vianna, médico cardiologista.

A audiência está marcada para às 14h30, na sala 6 da Ala Nilo Coelho, no Anexo 2 do Senado. O debate será realizado em caráter interativo, com possibilidade de participação popular pelo Portal e-Cidadania e pelo Alô Senado.

COMO ACOMPANHAR E PARTICIPAR
Portal e-Cidadania:
senado.leg.br/ecidadania
Alô Senado (0800-612211) 


BRASIL SOBE 33 POSIÇÕES NO RANKING DE COMÉRCIO EXTERIOR DO RELATÓRIO DOING BUSINESS


Melhora nesse cenário, apontada pelo documento do Banco Mundial, acontece pelo terceiro ano consecutivo. Ações de facilitação de comércio, coordenadas pelo MDIC, como o Portal Único de Comércio Exterior contribuíram para o desempenho positivo

O Brasil avançou 33 posições no ranking de comércio exterior do relatório Doing Business 2019, do Banco Mundial, divulgado hoje. O País passou da 139ª para a 106ª colocação, registrando três anos consecutivos de evolução na área.

A melhora reflete os esforços do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e de órgãos parceiros na implantação de medidas de facilitação de comércio, com destaque para o Portal Único de Comércio Exterior.

O ministro do MDIC, Marcos Jorge, destaca ainda a utilização de certificados de origem digital, em substituição aos modelos em papel, que também foi uma reforma destacada pela edição 2019 do relatório, em relação à melhoria de tempos e custos de importação. “A elaboração e a implementação de ações de facilitação de comércio são parte constante do nosso trabalho. Sabemos o quão importantes elas são para o dia a dia das empresas e também o desenvolvimento da atividade comercial”, destacou.
Ambiente de negócios

Na colocação geral, o Brasil também melhorou sua posição, passando da 125ª para a 109ª colocação. Uma das ações que colaboraram para esse resultado foi a Rede Nacional para Simplificação do Registro e Legalização de Empresas e Negócios, a Redesim. Essa iniciativa permitiu, por exemplo, a redução do tempo médio de abertura de uma empresa, que passou de 101 para menos de sete dias na cidade de São Paulo. Vale ressaltar que, para análise do Doing Busines, no Brasil, além de São Paulo, foram levadas em consideração informações do Rio de Janeiro.

O relatório considera 128 economias mundiais que implementaram 314 reformas no último ano para facilitação de negócios. Essas reformas beneficiaram pequenas e médias empresas e novos empreendedores. De acordo com o Banco Mundial, essas mudanças possibilitam a criação de empregos e estimulam investimentos privados.

Assessoria de Comunicação Social do MDIC 


JUSTIÇA MEXICANA ABRE CAMINHO PARA USO RECREATIVO DA MACONHA, SUPREMA CORTE CONCEDE NOVA LIMINAR A UM CONSUMIDOR DA DROGA. A DECISÃO OBRIGA O CONGRESSO A MODIFICAR A LEGISLAÇÃO SOBRE O TEMA



Manifestante na Marcha da Maconha da Cidade do México AFP

O México deu um passo fundamental para legalizar o uso recreativo da maconha. Nesta quarta-feira, a Suprema Corte de Justiça deu razão aos três autores de uma ação que alegavam a inconstitucionalidade da atual legislação antidrogas. A decisão se refere especificamente a vários artigos da Lei Geral da Saúde que proíbem a produção, transporte e consumo da Cannabis. A decisão do tribunal, a quinta nesse sentido, elimina a proibição para os autores e abre as portas a uma mudança na lei que finalmente autorize o consumo recreativo da maconha no país.

Uma das autoras da ação é a chef de cozinha Josefina Cruz, gerente de um conhecido restaurante na Cidade do México. Cruz não fuma, mas diz que amigos seus sim, e que a proibição não faz sentido hoje em dia. A chef relata: “Faz dois anos mais ou menos eu estava com minha sobrinha num parque e pegaram um garoto que estava fumando maconha. Chegaram policiais, tentaram extorqui-lo, ele disse que não, bateram nele... De repente eram nove carros de patrulha, 20 agentes, detendo um garoto que, segundo os policiais, estava fumando um. E parecia o grande narcotraficante... Gravamos a cena no celular e publicamos no Facebook... Eu dizia aos policiais, ‘Ouça, por que quando me roubam não aparecem oito carros de patrulha? São usados recursos muito valiosos nisso da proibição, o que não faz sentido. A proibição, além disso, abre as portas para a extorsão e a corrupção”.

Com a decisão judicial desta quarta-feira, o México segue a pista do Canadá e de vários Estados dos EUA que já permitem a venda e o consumo recreativo da maconha. No caso do México, especialistas, acadêmicos e políticos de diferentes tendências há bastante tempo reivindicam uma mudança legislativa. Primeiro, para se adequar a uma demanda crescente da sociedade. Segundo, e mais importante, para tratar de conter a sangria decorrente, ao menos em parte, da guerra ao narcotráfico, uma política imperante há décadas na região.

A bola agora está com o Congresso. O órgão legislativo tem a tarefa de acelerar a regularização da maconha, porque a decisão da corte obriga o Senado e a Câmara de Deputados a modificarem a lei – ou seja, a transformar em regra a exceção aberta para os autores da ação. Desde setembro, ambas as Casas do Congresso estão sob o controle do partido esquerdista Morena, do presidente-eleito Andrés Manuel López Obrador. Há alguns meses, tanto López Obrador como seus futuros ministros já se pronunciaram favoravelmente à regularização da produção e consumo de maconha para fins recreativos. O advogado dos autores da ação, Andrés Aguinaco, vê na decisão da Corte “um claro chamado a Martí Batres, presidente do Senado, e Porfirio Muñoz, seu par na Câmara de Deputados, para que regulem o consumo”.

Víctor Gutiérrez, advogado da organização México Unido Contra a Delinquência, que impulsionou a batalha pela legalização da maconha, afirma que “provavelmente o Congresso modificará a lei antes que a Corte lhe obrigue”. Não se trata de um processo muito longo, mas o labirinto administrativo da Justiça mexicana poderia retardar o assunto em vários meses. De todo modo, a decisão obriga a que qualquer juiz do país se pronuncie a partir de agora de acordo com a resolução da Suprema Corte. Ou seja, qualquer pessoa que denunciar a inconstitucionalidade dos artigos contra a maconha presentes na lei sanitária terá razão.

É um passo importante no caminho da legalização, porque é a quinta decisão no mesmo sentido da Primeira Sala da Suprema Corte em que os magistrados consideraram inconstitucional os artigos da lei de saúde que proíbem consumir e produzir maconha. Quando ocorre de a Corte emitir cinco decisões iguais, cria-se uma jurisprudência, e os juízes de todo o país são obrigados a respeitá-la. Além disso, a Corte deve informar ao Congresso sobre a necessidade de alterar a lei.

A sentença judicial marca a culminação de um caminho trilhado há cinco anos pela Sociedade Mexicana do Autoconsumo Responsável e Tolerante (SMART), que chegou pela primeira vez aos tribunais em 2013 e obteve a primeira sentença favorável em 2015.

Curiosamente, nenhum dos quatro integrantes do SMART que levaram seu caso à Suprema Corte fuma maconha. Em uma entrevista à Reuters em 2005, Francisco Torre Landa, um desses quatro, dizia se tratar de “um litígio estratégico” para “solapar, erodir a origem da política proibicionista em matéria de drogas”.


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