Desde ontem(20) a noite o País está sob o comando do vice-presidente da república, general Hamilton Mourão, depois de ter passado mais de dois anos sem vice, nas viagens internacionais do governo Temer o posto era ocupado pelo Presidente da Câmara dos Deputados ou na ausência dele pelo Presidente do Senado. Mourão deve permanecer no cargo até a próxima quinta-feira(24), quando a comitiva retorna ao Brasil.
Bolsonaro viajou para Davos, onde participará da 39º edição do Fórum Econômico Mundial, foi acompanhado do filho, Dep. Federal EDUARDO BOLSONARO, Deputado Federal (sem ônus); e da COMITIVA OFICIAL:
ERNESTO HENRIQUE FRAGA ARAÚJO, Ministro de Estado das Relações Exteriores;
SÉRGIO FERNANDO MORO, Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública;
PAULO ROBERTO NUNES GUEDES, Ministro de Estado da Economia;
GUSTAVO BEBIANNO ROCHA, Ministro de Estado Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República;
AUGUSTO HELENO RIBEIRO PEREIRA, Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;
ALEXANDRE GUIDO LOPES PAROLA, Representante Permanente do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras Organizações Econômicas em Genebra;
MARIO VILALVA, Presidente da Diretoria-Executiva do Serviço Social Autônomo Agência de Promoção de Exportações do Brasil - Apex Brasil (sem ônus);
MARCOS TROYJO, Secretário Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia; e
ROBERTO CASTELO BRANCO COELHO DE SOUZA, Secretário de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente; e dos Intérpretes: PAULO LIÉGIO;
CLAUDIA CHAUVET; e RACHEL BEZERRA.
O tema desta edição do Fórum será a “Globalização 4.0: Moldando uma arquitetura global na era da quarta revolução industrial”. Um dos mais importantes encontros de líderes mundiais proporciona oportunidade, impar, para que sejam realizadas reuniões setoriais paralelas entre diferentes países, para tratar de assuntos de interesses com os diversos segmentos, governos, empresas, instituições públicas, e, pode se transformar em excelente “balcão para venda do novo Brasil” aos potenciais parceiros interessados.
“O presidente Jair Messias Bolsonaro, será o grande destaque da edição deste ano do Fórum Econômico Mundial. Será o primeiro chefe de Estado latino-americano e o primeiro Chefe de Estado do hemisfério sul a discursar na abertura da sessão plenária do Fórum Econômico Mundial”. O discurso oficial do Presidente será amanhã, terça-feira(22), durante a sessão plenária do Fórum.
O Ministro da Economia, Paulo Guedes deve focar suas falas nas reformas econômicas e Sergio Moro, ex-magistrado, responsável pelo caso “Lava-Jato”, participará do 1 painel na 5ª feira (24.jan.2019) que trata sobre crime globalizado, deve pautar sua participação com o tema da “corrupção e de como ela compromete a globalização e a torna injusta”.
Paulo Guedes, da economia, deve repetir seu discurso de posse, adequando-o aos interesses da comunidade internacional. Uma de suas missões é consolidar a proposta de governo de “mais Brasil e menos Brasília” a ideia é reforçar temos o firme propósito de “tirar o Estado do cangote do empreendedor brasileiro”, inicialmente sustentado e três grandes eixos:
privatizações, concessões e da venda de ativos imobiliários;
reforma administrativa, governo digital, enxugamento da máquina pública, mais eficiência, melhor governança, diminuição do peso relativo do papel do Estado na economia brasileira.
A comitiva do governo brasileiro retorna ao Brasil na 5ª feira (24.jan). O programa de viagem e as agendas coletivas com os repórteres brasileiros devem ser prejudicadas em função dos últimos episódios envolvendo o filho do presidente, atual deputado Flávio Bolsonaro, a programada entrevista coletiva já foi suprimida da pauta oficial, embora o porta-voz do governo, general Otávio Santana do Rêgo Barros, tenha informado que o presidente “poderá falar com os jornalistas em ocasiões que se apresentem ao longo da atividade”.
O general Mourão volta a assumir a presidencia a partir do próximo dia 28 de janeiro, por tempo indeterminado, para que o Jair Messias Bolsonaro, retorne ao hospital para retirada da bolsa de colostomia, que foi instalada no processo cirúrgico inicial do tratamento que o feriu com a faca durante um possível atentado em Juiz de Fora em MG.
A Equipe médica prefere não publicar o tempo necessário, previsto par a completa recuperação do Presidente, podendo ser rápido, mas também, pode levar semanas.
Como as eleições para presidencia da Câmara dos Deputados, está atendada para o dia 1º de fevereiro, próximo, será o General Morão que estará ocupando a pasta durante o concorrido certame no legislativo.