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terça-feira, 11 de junho de 2019

Anvisa aprova proposta que pode liberar o cultivo de maconha medicinal para indústria e ciência


Propostas de cultivo da planta de Cannabis sativa para fins medicinais e científicos e de produção de medicamentos com base na substância ainda precisam passar por consulta pública antes de poderem entrar em vigor; plantio doméstico segue proibido.

    

Diretoria Colegiada da Anvisa avalia propostas de consulta pública para aprovação do plantio de maconha no Brasil — Foto: Rafaella Vianna/TV Globo
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, na tarde desta terça-feira (11), duas propostas preliminares que podem liberar o cultivo da planta de Cannabis sativa no Brasil para fins medicinais e científicos, além da produção de medicamentos nacionais com base em derivados da substância. Agora, as propostas devem ser publicadas no Diário Oficial da União e submetidas a uma consulta pública.

O plantio doméstico de maconha por pessoas físicas e para o consumo recreativo continuará proibido no país. Os documentos preveem que apenas empresas possam cultivar a planta em ambientes controlados sob supervisão da Anvisa e de autoridades policiais, e que a venda seja feita diretamente para a indústria farmacêutica ou entidades de pesquisa. (veja abaixo os detalhes das duas propostas).

Votação foi unânime
Todos os quatro diretores aprovaram os textos que foram elaborados pela área técnica da agência, enfatizando a necessidade de que a consulta pública garanta à população transparência e divulgação dos dados e evidências a respeito do tema.
Os quatro diretores da Diretoria Colegiada iniciaram a 14ª reunião pública de 2019 por volta das 10h desta terça. Às 13h15, três dos quatro diretores já haviam aprovado a proposta. O último voto a favor das propostas foi proferido às 13h30.

Veja qual foi a ordem de votação:
  • Willian Dib (diretor-presidente da Anvisa): votou a favor das propostas sem alteração nos textos
  • Alessandra Soares (diretora): acompanhou o relator
  • Fernando Mendes (diretor): acompanhou o relator
  • Renato Porto (diretor): acompanhou o relator
A primeira proposta é para uma resolução que regulamente os requisitos técnicos e administrativos para o cultivo de Cannabis sativa para fins medicinais e científicos. Já a segunda é uma proposta de resolução para definir procedimentos específicos para registro e monitoramento de medicamentos feitos com base em Cannabis sativa ou seus derivados e análogos sintéticos.

Ambos os documentos ainda deverão passar por uma consulta pública, incluindo uma audiência pública para debater o tema, ainda sem data marcada.

Atualmente, plantio de maconha no Brasil é probido, mas algumas ações judiciais garantiram o direito limitado de algumas pessoas à prática — Foto: Reuters/Ivan Alvarado

O que propõem as duas resoluções
  • Cultivo
Uma das resoluções a serem avaliadas tem como objetivo a regulamentação dos requisitos técnicos e administrativos para o cultivo da planta com fins medicinais e científicos – desde o plantio até a fase de secagem e distribuição.

A resolução prevê o cultivo somente em sistemas de ambiente fechado e por pessoas jurídicas. O cidadão comum (pessoa física) não poderia ter pés de maconha em casa. Para cultivar, seria preciso ter uma autorização especial da Anvisa e supervisão da Polícia Federal.

Essa inspeção da agência reguladora exigiria, entre outras coisas, um rígido sistema de segurança com controle de acesso por biometria, alarmes e proteção de janelas duplas. Além disso, o local não pode ter identificação externa.

A venda e a entrega da planta produzida seriam somente para instituições de pesquisa, fabricantes de insumos farmacêuticos e fabricantes de medicamentos. O transporte teria de ser feito em veículos especiais.

A autorização para cultivo valeria por 2 anos, podendo ser renovada, e haveria uma cota de cultivo e controle de estoques e de liberação do produto.

  • Medicamentos
A segunda resolução tem como objetivo definir procedimentos específicos para registro e monitoramento de medicamentos à base de cannabis, seus derivados e análogos sintéticos. Isso inclui os fitoterápicos.

A regulamentação se aplica aos medicamentos nas formas de cápsula, comprimido, pó, líquido, solução ou suspensão (misturas) com administração por via oral.

As próprias empresas deveriam pedir à Anvisa o registro para produção desses medicamentos. Atualmente, há somente um medicamento com cannabis registrado no Brasil, o Mevatyl.

Não haveria uma lista prévia de doenças: a agência analisará registro por registro, conforme os pedidos. Medicamentos já registrados em outros países deverão apresentar relatório técnico de avaliação do remédio emitido pelas respectivas autoridades reguladoras.

O registro inicial teria validade de 3 anos e as renovações seguintes, de 5 anos. Geralmente, para os outros medicamentos, o primeiro registro já vale por 5 anos.

Depois de aprovado o registro, a empresa teria 30 dias para definição do preço máximo e 365 dias para colocar o remédio no mercado. A resolução já prevê a venda em farmácias. A maioria deve ser com retenção de receita médica, mas cada caso seria analisado individualmente.

Neste momento, a Anvisa não tem nenhum pedido de registro pendente.
Haveria, pela proposta, um monitoramento do mercado com fiscalização constante e canais de atendimento para dúvidas de consumidores.

Cannabis faz a diferença no tratamento de câncer

Regras atuais
Atualmente, é proibido cultivar a planta de cannabis em território brasileiro. A lei determina que quem produz a cannabis para consumo pessoal está sujeito à prestação de serviços à comunidade e ao comparecimento a programa educativo, sem fazer ressalva ao uso médico.

Mas, nos últimos anos, a Anvisa e o Poder Judiciário já deram alguns passos no sentido de liberar o cultivo da planta para fins medicinais e científicos. Veja alguns deles abaixo:
A ideia é que, ao regulamentar o cultivo da planta, caia o custo da produção de medicamentos com base na Cannabis sativa, e que se reduza também o número de ações judiciais para compra de remédios não registrados no Brasil.

Pacientes que sofrem de diversas doenças podem ser beneficiados com a mudança na regras, entre eles os que têm esclerose múltipla, autismo e dores crônicas oncológicas.
As propostas avaliadas nesta terça não preveem a liberação do cultivo nem do consumo de maconha para fins recreativos.


Abertura do VI Fórum Nacional de Saúde Ocular, no salão negro da Câmara dos Deputados


Concorrida cerimônia com a presença de vários deputados senadores e convidados.

Os painéis distribuídos pelo salão negro mostram parte do cenário atual na saúde.

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia traz a preocupação em estruturar parcerias com o MS para mitigar tão grande déficit da saúde pública.










LICITAÇÕES E CONTRATOS DE INSUMOS ESTRATÉGICOS PARA SAÚDE


DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA EM SAÚDE
COORDENAÇÃO-GERAL DE LICITAÇÕES E CONTRATOS DE INSUMOS ESTRATÉGICOS PARA SAÚDE

EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 14/2019 - UASG 250005 Nº Processo: 25000.078276/2018 . Objeto: Aquisição de VACINA, PNEUMOCÓCICA 13- VALENTE, CONJUGADA, SUSPENSÃO INJETÁVEL Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 25º, Inciso I da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: Contratação direta frente à inviabilidade de competição do objeto contratado Declaração de Inexigibilidade em 07/06/2019. LUCIANE KARWOWSKI. Coordenadora-geral de Aquisições de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 07/06/2019. ROBERTO FERREIRA DIAS. Diretor do Departamento de Logística em Saúde. Valor Global: R$ 58.900.000,00. CNPJ CONTRATADA: 46.070.868/0036-99 LABORATORIOS PFIZER LTDA.(SIDEC - 10/06/2019) 250110-00001-2019NE800085

MIRNA POLIANA FURTADO DE OLIVEIRA, nomeada para exercer o cargo de Coordenadora-Geral do Complexo Industrial da Saúde


GABINETE DO MINISTRO
PORTARIA Nº 1.138, DE 28 DE MAIO DE 2019

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da competência que lhe foi delegada pelo art. 3º, do Decreto nº 8.821, de 26 de julho de 2016, resolve:
Nomear MIRNA POLIANA FURTADO DE OLIVEIRA, para exercer o cargo de Coordenadora-Geral do Complexo Industrial da Saúde, código DAS 101.4, nº 28.0013, da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde.
LUIZ HENRIQUE MANDETTA

RELATÓRIO TCU 2018


O Relatório de Gestão do Tribunal de Contas da União (TCU) referente ao exercício de 2018 foi preparado na forma de Relato Integrado, em  cumprimento à Decisão Normativa TCU 170/2018. Esta é a primeira vez que, por meio do pensamento integrado e da abordagem estratégica, buscou-se relatar apenas as informações que afetam a capacidade do Tribunal de atingir seus objetivos e gerar valor público. O relatório está mais objetivo e conciso, tendo a sociedade como destinatário primordial.

Anexo:

Proposta regulamenta parcerias governamentais na saúde


Acervo Câmara dos Deputados

Júnior Ferrari: “A criação desse fundo pode evitar que entes fiquem com prejuízo em decorrência das demandas judiciais"

O Projeto de Lei 1374/19 institui o Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (Coap) para pactuar responsabilidade entre União, estados e municípios na execução de ações e serviços de saúde pelo Serviço Único de Saúde (SUS). A proposta, do deputado Júnior Ferrari (PSD-PA), tramita na Câmara dos Deputados.

O contrato já está previsto desde 2011 por um decreto (7.508/11). Porém, segundo Ferrari ele não obteve adesão de gestores do SUS em todos os entes. “A criação do Coap por lei ajuda a superar a falta de norma que obrigue a pactuação entre os gestores no SUS”, disse.

O contrato definirá as responsabilidades individuais e solidárias dos entes federados com relação a ações e serviços de saúde, incluindo indicadores e metas, critérios de avaliação, recursos utilizados e fiscalização. A previsão do contrato, pela proposta, é incorporada à Lei Orgânica da Saúde (Loas, 8.080/90).

Pela proposta, o contrato busca organizar e integrar ações e serviços públicos de saúde, com controle social feito a partir de registros eletrônicos imediatos de atos em cada região de saúde - que podem agrupar municípios de um ou mais estados. Os contratos organizativos serão feitos entre os municípios da região de saúde e renovados a cada quatro anos.

A proposta fixa cláusulas mínimas dos referidos contratos, como recursos a serem aplicados por cada ente e necessidade de identificar as necessidades de saúde locais e regionais, de acordo com a complexidade e a população a ser atendida.

Fundo
A proposta também cria um fundo para sustentar o Coap (Fcoap). Ações e serviços de saúde financiados pelo fundo devem ter diretrizes aprovadas pelos conselhos de saúde do SUS, dos três níveis (federal, estadual e municipal), além de planejamento pelas comissões intergestores.

Os recursos do fundo serão usados, obrigatoriamente, para:
- compensar municípios por atendimentos de moradores de outras cidades;
- atender decisões judiciais por serviços de saúde não previstos no Coap; e
- contratar profissionais de saúde para atuar na atenção básica de áreas sem assistência.
“A criação desse fundo pode evitar que entes fiquem com prejuízo em decorrência das demandas judiciais que determinem a prestação de serviços de saúde, em casos específicos”, disse Ferrari.

A proposta proíbe o uso dos recursos do Fcoap para rolagem da dívida pública ou qualquer outra despesa corrente (como pessoal, água e energia) não vinculadas às ações de saúde e fora do previsto no contrato.

O texto é semelhante a proposta (PL 1645/15) arquivada ao final da legislatura. A proposta original foi elaborada a partir de recomendações do relatório da subcomissão especial da Comissão de Seguridade Social e Família para reestruturar a organização, funcionamento e financiamento do SUS, feito em 2015.

Tramitação 
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Roberto Seabra

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Audiência avalia entrega de remédio no SUS com risco compartilhado


Nessa modalidade, o governo acompanha o tratamento dos pacientes e, se a medicação não funcionar, não paga. Pacientes com atrofia muscular espinhal podem ser os primeiros beneficiados

A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados discute, nesta quarta-feira (12), portaria do Ministério da Saúde sobre a disponibilização do medicamento Spiranza, utilizado por pacientes com atrofia muscular espinhal (AME).

A atrofia muscular espinhal é uma doença genética degenerativa rara que afeta movimentos simples como sentar, andar e respirar.

Os deputados Carmen Zanotto (Cidadania-SC) e Eduardo Barbosa (PSDB-MG), que pediram a realização da audiência, afirmam que a portaria “representa um passo para reduzir o sofrimento das famílias”. Segundo eles, antes, as pessoas só conseguiam a medicação por meio de ação judicial ou campanhas solidárias já que cada dose do medicamento custa em média R$ 364 mil. Atualmente, segundo o Ministério da Saúde, o tratamento por paciente custa R$ 1,3 milhão por ano.

“Temos certeza que dentro do prazo de 180 dias, determinado pela portaria, a vida dos familiares e pacientes com AME tipo 1 ficará um pouco mais leve”, comemoram os parlamentares.

Compartilhamento do risco
A pedido de Zanotto e Barbosa, o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Denizar Vianna Araújo, foi convidado para falar sobre a viabilidade de incorporar o medicamento na modalidade de compartilhamento de risco, o que beneficiaria também pacientes com AME tipo 1 dependentes de ventilação mecânica e tipo 2 e 3.

Na modalidade de compartilhamento de risco o governo faz o acompanhamento dos pacientes e, caso a medicação não apresente resultado, não paga.

Em fevereiro deste ano, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou que o Spinraza poderia ser a primeira medicação incluída no Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da nova modalidade.

Participação popular
A audiência será realizada a partir das 13h30, no plenário 13.
O evento será transmitido pela internet e quem quiser poderá enviar perguntas, críticas e sugestões aos debatedores. Clique no banner abaixo e participe.


Da Redação – ND

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ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O SEMINÁRIO INTERFARMA 2019


Estão abertas as inscrições para o Seminário INTERFARMA 2019 – “A inovação tecnológica na saúde e o valor para o paciente”, que acontece no próximo dia 04 de julho, em Brasília (DF), com a presença de autoridades do Executivo e do Congresso Nacional, indústria farmacêutica, representantes do setor privado da saúde, pesquisadores e convidados internacionais.

O objetivo é promover um debate qualificado entre governo, setor privado e especialistas em questões sensíveis do sistema de saúde no Brasil.

Participam da Sessão Solene de abertura Davi Alcolumbre, presidente do Senado Federal; Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados; e Luiz Henrique Mandetta, Ministro da Saúde.

Ao longo do dia, a programação contemplará temas como acesso a novas tecnologias, pesquisa clínica e inovação.

Veja o programa completo do evento e faça as inscrições aqui


segunda-feira, 10 de junho de 2019

NATALIZUMABE, MS COMPRA POR INEXIGIBILIDADE DA BIOGEN, VALOR GLOBAL R$ 57.766.966,88


EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 13/2019 - UASG 250005 Nº Processo: 25000.043245/2019 .
Objeto: Aquisição de NATALIZUMABE 20MG, frascos Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 25º, Inciso I da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: Contratação direta frente à inviabilidade de competição do objeto contratado Declaração de Inexigibilidade em 05/06/2019. LUCIANE KA R W OW S K I . Coordenadora-geral de Aquisições de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 06/06/2019. ADRIANE MARIA PINHATE. Diretora do Departamento de Logística em Saúde - Substituta. Valor Global: R$ 57.766.966,88. CNPJ CONTRATADA : 07.986.222/0003-36 BIOGEN BRASIL PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA. (SIDEC - 07/06/2019)
250110-00001-2019NE800085


Audiência Pública | Desenvolvimento Regional por Intermédio dos Parques Tecnológicos


No próximo dia 12 de junho, às 9h, acontece a audiência pública "Desenvolvimento Regional por Intermédio dos Parques Tecnológicos", em Brasília-DF.

Dentre os convidados estão o presidente da Anprotec, José Alberto Sampaio Aranha, o ex-presidente, Jorge Luís Nicolas Audy, e o líder temático de Parques Tecnológicos Consolidados, Elso Alberti Júnior.

Além dos representantes da Anprotec, também estão convidados o diretor do Parque Científico e Tecnológico da Inovação Unicamp, Eduardo Gurgel do Amaral, e o diretor adjunto do Parque Tecnológico Metrópole Digital, Rodrigo Romão do Nascimento.

A audiência é organizada pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática, que conta com o Senador Vanderlan Cardoso como presidente.


PREFEITURA DE SÃO PAULO IMPLANTA SISTEMA DE GESTÃO DE GLICEMIA NO PROGRAMA DE DIABETES E SE INSERE NA SAÚDE 4.0



Implantado no município de São Paulo, em janeiro de 2018, o programa GlicoSYS de gestão de diabetes monitora, mais de 130 mil pacientes, cadastrados no sistema, on line.

Analisando mais de 56 milhões de dados captados pelo sistema GlicoSYSâ, no último ano, identificamos importantes resultados, obtidos com as ações implementadas com as informações disponibilizadas pelo programa, que proporciona melhor qualidade de vida ao paciente através do controle glicêmico acompanhado e controlado, induzindo reduções nos custos ao governo municipal que, reinveste na ampliação do acesso as pessoas ao tratamento.




O controle da glicemia reduz de forma significativa as complicações do diabetes mellitus (DM). Assim, métodos que avaliam a frequência e a magnitude da hiperglicemia e das hipoglicemias são essenciais no acompanhamento do Diabetes Mellitus, visando a ajustes no tratamento. O desenvolvimento de testes que avaliam o controle glicêmico a longo prazo, como a hemoglobina glicada (HbA1c), preconiza a Sociedade Brasileira de Diabetes.

O registro do controle glicêmico disponibilizado, on line, pelo GlicoSYS, proporciona ampla e completa visualização do quadro de acompanhamento com curvas e variações dos níveis de glicose no sangue de cada paciente. As informações que filtradas e hierarquizadas ficam disponíveis para toda cadeia envolvida, paciente, agentes de saúde, médicos, gestores até a autoridade maior, responsável pelo programa, que acessa todos cadastrados, por UBS, por Região, por grupos de risco, por idade, enfim dispõem de informações para avaliar e controlar todo programa com um simples acesso à internet, onde estiver.

As ações do programa, com controle sistemático associado a avaliação dos registros processados e analisados, pelos gestores públicos, surpreenderam significativamente com os avanços no controle glicêmico apresentados:

ü  redução de 10% das hiperglicemias (acima de 180 mg/dL)
ü  inclusão de 9% de pacientes no grupo controle na meta-alvo  (70 a 180 mg/dL) que de 43% no primeiro trimestre de 2018 passaram para 52% no mesmo período de 2019.
A nova ferramenta disponibilizada pelo Sistema GlicoSYSâ, dentre tantas outras informações, permite calcular a Hemoglobina Glicada (HbA1C), estimada em tempo real.

Analisando os dados de mais de 100 mil pacientes monitorados, verificamos a redução de cerca de 0,6% nos índices de controle glicêmico.

Na mesma avaliação observamos que outro fator importante de cuidado com o diabetes; os episódios de Hipoglicemia, apresentaram baixa variação, praticamente mantendo os níveis.

O sistema faz cálculos automáticos das glicemias médias de cada indivíduo, utilizando o modelo preconizado pela Associação Americana de Diabetes - ADA (Translating the A1C Assay Into Estimated Average Glucose Values – Diabetes Care, Vol 31, number 8, August 2008).

O gráfico relaciona os níveis de HbA1C e incidência de complicações crônicas, divulgadas após o trabalho do DCCT – The Diabetes Control and Complications Trial (1993)
A cada aumento de 1% na HbA1C o risco de desenvolvimento de complicações crônicas do diabetes aumenta exponencialmente.


No slide ao lado observamos quão relevante é reduzir a HbA1C, a cada 1% temos impacto de:
 21% na redução de mortes
37% menos complicações microvasculares
 14% diminuição de incidência de infarto do miocárdio



Os resultados obtidos, neste curto período de um ano, mostram que além de melhorar a qualidade de vida dos pacientes, toda cadeia de atenção básica percebeu a redução de busca por atendimento nas unidades de saúde ambulatórias e de emergências, queda no volume de internações causadas por descontrole glicêmico, redução de outras intercorrências, retardamento do desenvolvimento de complicações crônicas induzidos pela doença, e, notadamente, a redução do custeio de toda cadeia, com menor demanda de insulina e de tiras, permitindo que os gestores ampliem o acesso e a qualidade da atenção ao paciente.

19 mil pacientes foram inclusos no programa de controle de monitorizado do diabetes da Prefeitura de São Paulo com as reduções proporcionadas com a implantação do sistema GlicoSYS
A governança proporcionada pelo sistema GlicoSYS, implantado, sem ônus, na Prefeitura Municipal de São Paulo, através da parceria entre o Iquego e a HMDbio Brasil, se evidencia na:

ü  gestão logística do programa que experimenta reduções de demandas de medicamentos e insumos superiores aos 10% tendo maior previsibilidade de consumo e necessidade de reposição dos estoques, além de mitigar eventuais desvios, mau uso, uso indevido de medicamentos, dentre outras motivações que induziam o desperdício, em especial das insulinas e tiras.
ü  Gestão da rede de atenção básica com muito menor procura de consultas desnecessárias, organização de agenda, previsibilidade de cuidados de grupos análogos
ü  Contado direto com o paciente, tendo em mãos todo histórico de medições, permitindo orientar para melhores prática de melhores hábitos, qualidade de alimentação, etc
ü  Ações direcionadas a grupos de risco que podem merecer acompanhamento mais próximo para indução de ações integradas com o cuidado de diabetes, por exemplo acompanhamento de gestantes
A Política Nacional de Prevenção do Diabetes, recentemente aprovada pelo projeto de Lei Nº 133/2017, a ser implementada pelo executivo através do Ministério da Saúde, preconiza um conjunto de recomendações, medidas de conscientização, informação e desenvolvimento tecnológico voltados para a atenção com as doenças crônicas não transmissíveis.

A Prefeitura Municipal de São Paulo, exercendo seu papel de protagonista e pioneirismo, avançou na informatização da saúde experimentando imenso salto tecnológico com a implementação do sistema GlicoSYSâ, já adequado à Política Nacional de Prevenção do Diabetes.

A política de saúde implementada pela Prefeitura de São Paulo, dedicando especial atenção às doenças crônicas, através da gestão do programa de Diabetes estabeleceu a Parceria entre as Instituições Públicas PMSP e Iquego e esta com transferência de tecnologias e investimentos da HMD e sua subsidiária local, HMDbio Brasil implementam o sistema GlicoSYS com o objetivo principal de proporcionar melhor qualidade de vida ao paciente insulinodependente, disponibilizando informações e formação sistemática para toda cadeia envolvida no processo.

A parceria Iquego-HMDbio Brasil implementou robusto processo de treinamento contínuo planejado e acompanhado pelos gestores do programa. Mais de 1500 profissionais de saúde, dentre eles, pessoal de enfermaria, médicos e agentes de saúde integrantes de mais de 450 UBS participaram dos treinamentos e dos programas de formação.

Em apoio ao Programa a parceria, também, estabeleceu uma linha de atendimento personalizado ao usuário, onde mais de 4500 pessoas já tiveram suas questões atendidas. As Parceiras continuam a ampliar o treinamento contínuo, e, a estruturação de ações de suporte especializado junto às coordenações e à outros níveis das Equipes da Secretaria Municipal da Saúde.

Sobre o IQUEGO, Indústrias Químicas de Goiás é um laboratório oficial da Rede de produtores públicos de medicamentos e insumos estratégicos, principalmente destinados ao SUS, com sede em Goiás que fabrica e distribuí produtos para todo País. Ocupa importante papel de protagonista na parceria direta com o Ministério da Saúde e com as administrações Estaduais e Municipais de Saúde.
Sobre a HMD, e HMDBio Brasil, fabricante mundial dos monitores de glicose que através de sua subsidiária no Brasil estabeleceu parceria pública com o Iquego que inclui investimentos na adequação da planta e a transferência de Tecnologia para a fabricação local dos equipamentos e tiras

Com informações do Iquego e do site:

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