Destaques

sábado, 12 de outubro de 2019

VACINA CONTRA HPV - MS AMPLIA VACINAÇÃO PARA MENINOS ATÉ 15 ANOS

Meninos, homens e mulheres em idades avançadas estão no centro das discussões

No Brasil, o Ministério da Saúde ampliou a indicação da vacina anti-HPV (Vírus do Papiloma Humano) - associado às verrugas genitais e diversos tipos de câncer como o de colo de útero, ânus, pênis, vulva e orofaringe - para meninos de até 15 anos. A imunização era oferecida somente para meninas.

Apesar da redução das taxas de câncer do colo do útero ser o principal objetivo dos programas de vacinação contra o papilomavírus humano (HPV)- com foco em meninas de 12 a 14 anos -, há um efeito indireto na prevalência de verrugas genitais, causadas principalmente pelos tipos 6 e 11 do HPV, aumentando o debate sobre os benefícios da ampliação dos programas de vacinação para mais grupos de idade e sexo. Um novo estudo apresentado pelo Prof. Jack Cuzick, da Queen Mary University of Londres, Reino Unido, na ESMO, European Society for Medical Oncology, evento que aconteceu entre os dias 27 de setembro e 01 de outubro, demonstra que a vacinação em meninos ajuda a reduzir a incidência de infecções e, indiretamente, aumenta a proteção das meninas. Dados atuais colhidos em países com programas de triagem cervical bem desenvolvidos mostram que o câncer de orofaringe nos homens na faixa dos 50 e 60 anos é hoje mais comum do que o câncer de colo de útero nas mulheres e a vacinação de meninos em idade escolar pode ajudar a reduzi-los.

A vacinação de homens, mesmo com idade superior a 45 anos, pode ter um efeito preventivo, porém ainda requer estudos adicionais para ser implementada em grande escala. A prevenção para mulheres mais velhas também faz parte do debate. Embora a vacina não previna o HPV que já causou infecção, há evidências - em mulheres de até 45 anos - de que ela forneça proteção contra infecções para um tipo diferente de HPV e melhore a imunidade para novas infecções.

“O estudo demonstrou que em países como o Reino Unido, que realiza vacinação em mais de 90 % da população alvo, possui grande redução de risco de doença. A vacinação das jovens pré-adolescentes, adolescentes e dos meninos é de extrema importância, pois essa faixa etária apresenta uma melhor resposta imunológica à vacina anti-HPV”, diz a Dra. Maria Del Pilar Estevez Diz, médica associada da Clínica Onco Star e Membro Titular da Oncologia D’Or.

A vacinação está sendo estendida aos meninos em muitos países, mas, para acelerar seu impacto nos casos de câncer em homens e mulheres em um futuro próximo, a vacinação também precisará ser oferecida em idades mais avançadas.

“Apesar de existirem algumas evidências de que adultos têm uma resposta imunológica baixa à vacina, o estudo realizado com mulheres que foram expostas ao HPV, mostra que as pacientes conseguem ter uma resposta imunológica maior à vacina e, portanto, ela poderia ser eficiente”, conclui.

A equipe de médicos brasileiros da Oncologia D’Or (Rede D’Or São Luiz) está acompanhando de perto as novidades da ESMO, European Society for Medical Oncology. O evento é palco para a excelência em pesquisa translacional e apresentação de dados que mudam as práticas e discussões multidisciplinares ao redor do mundo.

Fabíola Rocha - SEGS - Portal Nacional


sexta-feira, 11 de outubro de 2019

16ª EXPOEPI


quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Deputado Pedro Westphalen abre o evento sobre imunizações, evento concorrido com a maciça presença dos produtores públicos e vários parceiros privados

A primeira mesa foi composta pelos representantes da Fiocruz Marco Krieger, do Butantan Tiago Rocca, IVB Ranieri .

A segunda mesa será composta pelo MS que será representado Conass, Alfob, Interfarma e Tecpar.

Os laboratórios públicos apresentarão seus projetos com a proposta de discutir as capacidades e a importância do fortalecimento do complexo industrial da saúde.

Temas como previsibilidade, longevidade contratual, segurança jurídica e financiamento da produção das demandas do MS e do SUS.

Em continuidade ao evento o presidente convidou os apresentadores da segunda mesa, composta pelo Tecpar, Jorge Callado, Interfarma, Pedro Bernardo, BioManguinhos, Artur Couto, MS-DELOG Roberto Dias, Conass, Heber Bernardes, FUNED, Bruno Gonçalves Pereira.

Raras volta a pauta da subcomissão da Comissão de Seguridade Social e Família em mais uma Audiência Pública.

A mesa composta pelos Deputados Sergio Vidigal e Diogo  Garcia, Regina Próspero , Rafael Boiati, Maria Cecilia Oliveira, Marcal Francis Galera.








Laboratórios privados e públicos pedem estabilidade para parcerias na produção de vacinas

Em julho, Ministério da Saúde informou a suspensão de 19 Parcerias de Desenvolvimento Produtivo firmadas entre laboratórios privados e públicos

Representantes de laboratórios privados e públicos pediram, na Câmara dos Deputados, estabilidade para o programa de Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDPs). Em julho, o Ministério da Saúde informou a suspensão de 19 PDPs. Atualmente, 87 parcerias estão vigentes.

A PDP prevê transferência de tecnologia para a produção de vacinas ou medicamentos de laboratórios privados para públicos. O objetivo é fabricar um determinado produto considerado estratégico para o Sistema Único de Saúde (SUS) em território nacional.

Claudio Andrade/Câmara dos Deputados
O debate encerrou a fase de audiências do Grupo de Trabalho de Imunização e Cobertura Vacinal

O tema foi discutido nesta quinta-feira (10) em reunião do Grupo de Trabalho de Imunização e Cobertura Vacinal criado pela Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara.

Importância das parcerias
O gerente de Parcerias Estratégicas e Novos Negócios do Instituto Butantan, Tiago Rocca, destacou que as PDPs vêm possibilitando a produção nacional da vacina contra a gripe, contra o HPV, a Hepatite A e da vacina tríplice acelular, por exemplo. Na visão dele, esse tipo de parceria fortalece a produção nacional, e é extremamente estratégico para o Brasil mantê-las.

Segundo o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Marco Krieger, esse tipo de parcerias já trouxe economia de cerca R$ 5 bilhões para o SUS, uma vez que possibilitam a compra de medicamentos e vacinas por preços abaixo da média do mercado.

Conforme ele, apenas o instituto proporciona economia anual de mais R$ 300 milhões aos cofres da União com a oferta de vacinas e medicamentos por preços mais acessíveis. Ele ressaltou que as parcerias de transferência de tecnologia garantem também o acesso rápido da população a vacinas quando necessário. Por exemplo, no caso de surtos de H1N1, sarampo ou febre amarela.

Marco Krieger defende regras claras e estáveis para a política de Parcerias de Desenvolvimento Produtivo. Das 19 suspensões de contratos das PDPs efetuadas pelo Ministério da Saúde em julho, seis afetam a Fiocruz, sendo uma delas relativas à vacina tetraviral (sarampo, rubéola, caxumba e catapora).

Previsibilidade
Artur Roberto Couto, presidente da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil, concorda que as PDPs devem ser política de Estado, e não de governo. Conforme ele, é preciso haver previsibilidade dos contratos.

Claudio Andrade/Câmara dos Deputados
 
Adriana Marwell, do Grupo Farma Brasil, destacou necessidade de estabilidade e segurança jurídica

Adriana Marwell, vice-presidente do Grupo Farma Brasil, que reúne nove indústrias farmacêuticas nacionais, disse que o marco regulatório deve garantir essa estabilidade e segurança jurídica. Ela destacou, por exemplo, a importância de o governo reinstituir as instâncias deliberativas sobre as PDPs, que foram extintas pelo Decreto 9759/19, do presidente Jair Bolsonaro, que encerrou diversos colegiados da administração pública.

Diretor do Departamento de Logística em Saúde do Ministério da Saúde, Roberto Dias informou que algumas dessas instâncias já foram restituídas.

O ministério diz em nota que a suspensão de 19 parcerias de desenvolvimento produtivo ocorrem por motivos como recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU) e falta de avanços esperados.

Relatório
O debate encerrou a fase de audiências públicas do Grupo de Trabalho de Imunização e Cobertura Vacinal. Coordenador do grupo, o deputado Pedro Westphalen (PP-RS) não estimou data para entrega de seu relatório, mas adiantou algumas questões que deve conter:

“Vamos fazer um relatório fundado em algumas questões básicas de logística; em previsibilidade; em planejamento estratégico em curto médio e longo prazo; em dar condições de que haja não só a compra de medicamentos pelo Brasil, mas a produção interna - e o Estado tem em que estar presente, principalmente quando a indústria e as empresas privadas não veem lucro nesse processo.”

Reportagem - Lara Haje
Edição - Geórgia Moraes



Comitiva que representará o Governo brasileiro nas cerimônias de canonização de Irmã Dulce, na Santa Sé, no período de 10 a 15 de outubro de 2019


COMITIVA OFICIAL:
ANTÔNIO HAMILTON MARTINS MOURÃO, Vice-Presidente da República;
DAVI ALCOLUMBRE, Presidente do Senado Federal;
RODRIGO MAIA, Presidente da Câmara dos Deputados;
JOSÉ ANTÔNIO DIAS TOFFOLI, Presidente do Supremo Tribunal Federal;
JOSÉ SARNEY, ex-Presidente da República (sem ônus);
LUIZ HENRIQUE MANDETTA, Ministro de Estado da Saúde;
ANTÔNIO AUGUSTO ARAS, Procurador Geral da República (sem ônus);
HENRIQUE DA SILVEIRA SARDINHA PINTO, Embaixador do Brasil junto à Santa Sé (sem ônus);
ANTÔNIO CARLOS PEIXOTO DE MAGALHÃES NETO, Prefeito da cidade de Salvador (sem ônus);
ANA PAULA LEANDRO MOURÃO (sem ônus);
LIANA GONÇALVES DE ANDRADE (sem ônus);
PATRÍCIA VASCONCELLOS MAIA (sem ônus).
CLÁUDIA MORAES RASO SARDINHA PINTO (sem ônus);
MARIA DAS MERCÊS ARAS (sem ônus); e
MARIA DAS GRAÇAS CAIADO (sem ônus).

CANABIDIOL - CHAMADA MACONHA MEDICINAL NÃO É ALUCINÓGENO E TEM EFEITOS PALIATIVOS E TERAPÊUTICOS QUE DEVERÃO SER DISCUTIDOS NA COMISSÃO INSTALADA HOJE NA CÂMARA DOS DEPUTADOS


A Câmara dos Deputados no auge da efervescência da pauta, sobre a “chamada Cannabis (maconha) medicinal, regularmente importada – com autorização da ANVISA - por mais de mil pacientes, resgata o projeto de lei PL 0933 de 2015 por iniciativa do deputado Fábio Mitidieri (PSD-SE).

Com a aprovação do presidente da casa, foi instituída uma comissão especial na Câmara dos Deputados, para discutir a complexa matéria que pretende estabelecer o marco regulatório para assegurar a governança sobre:
  1. Definição da(s) variedade(s) de cannabis que poderão ser cultivadas no Brasil
  2. a liberação do plantio – mesmo que controlado
  3. do desenvolvimento técnico científico e farmacológico dos medicamentos à base de cannabis sativa, sem a presença do Tetra-Hidro-Canabinol – THC,  alucinógeno que modifica a atividade cerebral da pessoa, fazendo com que ela tenha delírios, diminua a sua percepção de tempo e espaço, além de poder levar a pessoa a ter acessos de ira e pânico
  4. dos limites legais para plantio, desenvolvimento, comercialização e logística do canabidiol
  5. dos limites dos profissionais autorizados a prescrever o CBD, fitoterápico puro da planta, ou o medicamento sintético, desenvolvido farmo-quimicamente a partir do conhecimento dos mecanismos farmacológicos da substância que não cria dependência química
  6. dos limites legais das instituições públicas que poderão plantar e a processar os derivados da cannabis
  7. das regras e limites para as instituições autorizadas a desenvolver cientificamente medicamentos, complementos alimentares e cosméticos que contenham derivados da cannabis
  8. a comercialização aberta dos produtos que contenha insumos derivados da cannabis
  9. da eventual incorporação do medicamento e complemento alimentar ao sistema único de saúde
  10. do estabelecimento de marco regulatório para o plantio, processamento e utilização de produtos derivados em áreas privadas (plantio caseiro) para consumo próprio
Relatos milenares que remontam à 2700 a.C. descrevem o cultivo e uso da Cannabis sativa, a maconha, como analgésico e ansiolítico na China. O termo “cânhamo”, em inglês hemp (Cannabis ruderalis), de onde se extrai do caule o óleo é uma das mais de 50 variedades de Cannabis existentes no mundo. A planta foi cultivada no Brasil e seu óleo utilizado na década de 40.

A cannabis utilizada para produzir elevados volumes de canabidiol com baixos teores de THC, inferiores a 1%, são específicas (como mostra a foto acima) de cujos caules são extraídos o puro óleo de cânhamo. As outras variações de plantas totalmente (folhas, flores, caule, raiz) utilizadas, notadamente as flores e folhas (inflorescências, chamadas de maconha), proporcionam elevados teores de THC.

Nos Estados Unidos, o óleo puro de cânhamo (têm cerca de 20% de CBD, contra menos de 1% de THC) –  é considerado um suplemento alimentar pelo Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador de alimentos e medicamentos, e é comercializado por algumas empresas no país. Mais recentemente, famílias brasileiras puderam deixar de importar ilegalmente e passaram a poder obter o medicamento, especificamente autorizado pela Anvisa para o uso pessoal.

O tema é objeto de estudos técnicos, científicos, farmacológicos, comportamentais, mercadológicos e, principalmente, objeto de especulação financeira em praticamente todo mundo. Em diferentes países e em diferentes regiões dentro do mesmo país, canabidiol pode ser utilizado como medicamento, suplemento alimentar (biscoitos, bolos, vinho, etc...), cosméticos, e outras aplicações terapêuticas e recreativa que carecem de comprovações científicas aceitas.

A mistura induzida “intencionalmente” entre o Canabidiol, ilusoriamente chamada de cannabis medicinal e o THC, promove preconceitos e confusão no entendimento de leigos e dos interessados no negócio da maconha com alucinógeno, utilizado para a recreação.

Grandes motivações comercial e financeira dos grupos que dominam o negócio da cannabis no mundo é pela demanda do THC que torna o usuário dependente, oferece a alteração do estado de consciência, tem preços muito superiores no mercado, é proibido na maioria dos países, causam distúrbios irreversíveis no celebro do usuário viciado, quando comparado ao cânhamo), que não é proibido em praticamente nenhum lugar do mundo, não é viciante, não cria dependência, não altera o estado de consciência da pessoa, não “dá barato”, mas pode ser utilizado como paliativo e no tratamento em algumas doenças, notadamente nas epilepsias, distúrbios do sono, ansiedade, autismo entre outras doenças como mal de Parkinson e Alzheimer.

A lei diz que a União pode autorizar, em casos específicos e por tempo determinado, o plantio de vegetais como a cannabis para fins medicinais ou científicos, mas não fala sobre comercialização dos produtos. O projeto ainda não especifica como seria feita a venda no Brasil, se diretamente nas farmácias comuns, nas farmácias de manipulação ou em outros locais autorizados, a ideia é que esta regulamentação seja realizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O projeto de lei que será debatido pela comissão especial, em até 40 seções, poderá demandar alterações na lei que trata do sistema nacional de políticas públicas, para incluir um parágrafo na legislação que permite que os medicamentos e produtos que contenham extratos, substratos ou partes da cannabis possam ser comercializados no território nacional, desde que comprovem cientificamente, através de estudos, eficácia, segurança e qualidade, mantendo a necessidade de prescrição médica.

O relator da matéria será o deputado Luciano Ducci (PSB-PR), a quem caberá apresentar um plano de trabalho na terça-feira da próxima semana. As atividades do colegiado serão conduzidas pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP), eleito presidente da comissão.

A Comissão Especial deverá apresentar parecer conclusivo, em até 40 seções, o que significa que o projeto não precisará ser votado pelo plenário da Câmara – a não ser que seja apresentado recurso. Se aprovado, o texto segue ao Senado.

O ex-ministro da Saúde e deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), que integra a comissão, destacou a importância da liberação do uso medicinal da cannabis e defendeu que o tema seja analisado com celeridade pelo parlamento. “Esse é um tema que aflige milhares de famílias e milhões de brasileiros. Hoje, o estado, pela ausência de regulamentação, impede que milhares de famílias tenham acesso a produtos que podem diminuir os riscos à saúde, recuperar e, em algumas situações, garantir um tratamento permanente”, argumentou.

O deputado Vinícius Poit (Novo-SP) também demonstrou apoio à liberação da comercialização no país para fins terapêuticos. “Sou totalmente a favor do canabidiol. Estamos falando de uso medicinal. Estamos falando de milhares de vidas que terão sua qualidade melhorada”, afirmou. Ele ressaltou que a discussão não trata da liberação da maconha. “Canabidiol [um dos princípios ativos da cannabis] não dá barato – para quem está com essa dúvida”, disse.

Durante sua fala já como presidente da Comissão Especial o Dep. Paulo Teixeira, mencionou sua intenção de promover audiências públicas, convidar os laboratórios oficiais, a Anvisa, a Embrapa, a Polícia Federal e outros organismos de controle e regulação para que possam contribuir na construção do documento.

A Frente parlamentar da indústria pública de medicamentos propôs que a Comissão analise o plantio e manipulação das sementes e da matéria prima sejam controlada no âmbito da REDE. Igualmente propusemos que parte do Grupo conheça os processos de cultivo e controle em Israel, Canadá e nos EU em especial na Califórnia, onde as pesquisas estão mais avançadas.

Como contribuição inicial, anexamos:

  1. Minuta do documento preparado em 2014 para a relatoria do então Senador Cristovam Buarque, com quem tivemos a satisfação de contribuir.
  2. Cópia do documento de regulação implementado no México
 Também, propusemos a inclusão de cosméticos e suplementos alimentares que utilizem canabidiol em suas formulações.


quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Comissão promove eleição da presidência para coordenar os trabalhos do PL que trata de medicamentos formulador com Cannabis



Paulo TEIXEIRA eleito presidente.














Mesa diretora eleita para tratar do projeto de lei PL 0399 - 15 medicamentos formulados com Cannabis

CITOLOGIA EM MEIO LÍQUIDO PARA RASTREAMENTO DE CÂNCER DE COLO DE ÚTERO - INCORPORAÇÃO PROPOSTA POR CAPRICORN TECHNOLOGIES


SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E INSUMOS ESTRATÉGICOS EM SAÚDE
CONSULTA PÚBLICA Nº 59, DE 8 DE OUTUBRO DE 2019
O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E INSUMOS ESTRATÉGICOS EM SAÚDE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE torna pública, nos termos do art. 19 do Decreto 7.646, de 21 de dezembro de 2011, consulta para manifestação da sociedade civil a respeito da recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (CONITEC) relativa à proposta de incorporação da citologia em meio líquido para rastreamento de câncer de colo de útero e lesões precursoras, apresentada pela Capricorn Technologies do Brasil Ltda nos autos do processo NUP 25000.073926/2019-63. Fica estabelecido o prazo de 20 (vinte) dias, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, para que sejam apresentadas contribuições, devidamente fundamentadas. A documentação objeto desta Consulta Pública e o endereço                                                                                                                                                                                                  para envio de contribuições estão à disposição dos interessados no endereço eletrônico:
A Secretaria-Executiva da CONITEC avaliará as contribuições apresentadas a respeito da matéria.
DENIZAR VIANNA ARAUJO


MS DESIGNA MEMBROS DO COMITÊ DELIBERATIVO PARA PARCERIAS PARA O DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO


PORTARIA Nº 2.647, DE 7 DE OUTUBRO DE 2019
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e
considerando o disposto no parágrafo 2º do artigo 3º do Decreto nº 10.001, de 3 de setembro de 2019, que dispõe sobre o Comitê Deliberativo das Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo e a Comissão Técnica de Avaliação das Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo,
resolve:

Art. 1º Ficam designados os membros do Comitê Deliberativo para deliberação sobre as Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP):
I - Ministério da Saúde:
a) Denizar Vianna de Araújo (titular);
b) Ana Paula Teles Ferreira Barreto (suplente).
II - Ministério da Saúde:
a) José Carlos Aleluia (titular);
b) Mirna Poliana Furtado de Oliveira (suplente).
III - Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC):
a) Júlio Semeghini (titular);
b) Marcelo Marcos Morales (suplente).

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ HENRIQUE MANDETTA


terça-feira, 8 de outubro de 2019

Deputada Fernanda Melchionna abre a Audiência Pública sobre a situação das Políticas Públicas para DST/AIDS



A Mesa composta por Jorge Beloqui, Alexandre Boer, Thatiane Araújo, Carla Almeida.
O Dr. Gerson Fernando Mendes Pereira, do DAS/AIDS Coordenador da área na SVS do Ministério da Saúde que apresentou a organização atual da pasta e as interações com a atenção básica.

Suspensão da pentavalente tem relação com rota de importação e novos testes serão feitos, diz ministro


Ministro da Saúde explicou que se as doses não forem aprovadas, situação será normalizada somente em novembro e dezembro.

Por Nadyenka Castro e Cláudia Gaigher, G1 MS e TV Morena

Ministério da Saúde lança, em Campo Grande, campanha de vacinação contra sarampo — Foto: Cláudia Gaigher/TV Morena

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, explicou nesta segunda-feira (7), em Campo Grande, que a importação da vacina pentavalente - que protege contra cinco doenças - está suspensa, devido à mudança de rota no trajeto para o Brasil. Ele admitiu ainda que faltam doses. "Nós estamos tendo dificuldade com o abastecimento da vacina pentavalente".

"A Anvisa achou por bem reter porque eles [laboratório que produz a vacina e a Organização Pan-americana de Saúde] mudaram a rota. Eles abasteciam o Brasil via Frankfurt e passaram a abastecer via Dubai. [...] Pode ser por causa da temperatura. Dubai é 50°C de dia e menos tanto à noite. Então pode ser que seja alguma coisa", explicou.
Mandetta disse ainda que outros testes serão realizados com novas doses. "Eles vão retornar ao laboratório agora no dia 20. Se tiver tudo ok libera e se não tiver tudo ok, nós só vamos normalizar a pentavalente nos meses de novembro e dezembro".

As declarações do ministro foram feitas durante lançamento da nova Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo.

Suspensão

A vacina pentavalente, como o próprio nome indica, protege o paciente contra cinco doenças: difteria, tétano, coqueluche, a bactéria haemophilus influenza tipo B (responsável por infecções no nariz e na garganta) e hepatite B. As crianças devem tomar três doses da vacina aos 2, 4 e 6 meses de idade.

Cinco lotes foram proibidos de circular devido a "resultados insatisfatórios no ensaio de aspecto", ou seja, problemas na análise feita pelo órgão regulador que verifica cor, odor e características da embalagem de um produto. Ele identifica qualquer tipo de alteração na textura ou a presença de partículas, por exemplo.


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