Destaques

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Câmara terá debate sobre energias renováveis na terça-feira

A liderança do Partido Republicano da Ordem Social (Pros) na Câmara dos Deputados promoverá um workshop sobre energias renováveis na terça-feira (5), a partir das 13 horas, no auditório Nereu Ramos. Haverá participação de parlamentares, universitários, autoridades e do público interessado.

Um dos organizadores é o 2º secretário da Câmara, deputado Felipe Bornier (Pros-RJ), que ressalta a importância do crescimento do uso de energias limpas no País. “O Brasil registrou aumento do uso de energias renováveis em 2015, o que nos coloca entre os 100 países com menor emissão de gás carbônico. A notícia é positiva, mas ainda há muito o que se fazer”, afirma Bornier.
Integrante da Comissão Mista de Mudanças Climáticas do Congresso Nacional, o deputado Eros Biondini (Pros-MG) defende a ampliação do debate sobre o tema, principalmente no Legislativo. “Os debates sobre energia renovável no Brasil se tornam cada vez mais importantes, e nós queremos que esse assunto seja cada vez mais abordado pelas entidades, por especialistas e pela população em geral”, ressalta.
O líder do Pros, deputado Ronaldo Fonseca (DF), também acredita que os debates podem ampliar a conscientização da população e promover mudanças positivas no País quanto ao uso sustentável da energia.
Essa temática deve fazer parte das principais discussões da Casa, já que mudanças na legislação devem ser discutidas com a sociedade, levadas para debate nas comissões e votadas no Plenário, possibilitando ainda o confronto de ideias”, destaca.
Plano nacional
Durante o workshop, parlamentares farão o lançamento do Plano Nacional de Crescimento de Energias Renováveis, com o objetivo de mobilizar a população sobre a importância do tema.
“Vamos reunir especialistas e parlamentares para uma conversa franca sobre um plano nacional de energias renováveis. Precisamos discutir o tema e conscientizar a todos sobre a poluição nas cidades provocada pela queima de combustíveis”, defendeu Bornier.
Da Redação/JPJ

'Agência Câmara Notícias

JAIR VINNICIUS RAMOS DA VEIGA e o novo Diretor do Departamento de Gestão Hospitalar no Estado do Rio de Janeiro em substituição a PAULO HENRIQUE FERREIRA DE MELO

MINISTÉRIO DA SAÚDE
O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 1o do Decreto no 4.734, de 11 de junho de 2003,

resolve Nº 1.275 - EXONERAR
PAULO HENRIQUE FERREIRA DE MELO do cargo de Diretor do Departamento de Gestão Hospitalar no Estado do Rio de Janeiro da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, código DAS 101.5.

Nº 1.276 - NOMEAR JAIR VINNICIUS RAMOS DA VEIGA, para exercer o cargo de Diretor do Departamento de Gestão Hospitalar no Estado do Rio de Janeiro da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, código DAS 101.5.
ELISEU LEMOS PADILHA

Diretor-presidente participa de debate sobre crises de saúde globais nos EUA

O diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, participou, nesta terça-feira (28), na cidade da Filadélfia (EUA), da DIA (Drug Information Association) 2016 52nd Annual Meeting, como painelista, representando o Grupo de Trabalho em Gerenciamento de Crise, que ele lidera dentro da Coalizão Internacional de Autoridades Reguladoras de Medicamentos (ICMRA). Na ocasião, Barbosa apresentou os resultados do projeto de resposta às crises de saúde globais em nome da Coalizão.
A DIA é um evento que reúne mais de sete mil líderes importantes e inovadores da indústria, academia, agências reguladoras e governamentais de saúde e ONGs de todo o mundo e que estão à frente da descoberta, desenvolvimento e gerenciamento do ciclo de vida de produtos de saúde.
Na Reunião Anual DIA é possível discutir o desenvolvimento de novas terapias e acelerar os esforços para melhorar a saúde e bem-estar. Desta reunião, participam personalidades de todo o mundo, com o objetivo de partilhar os seus pontos de vista e conhecimentos, com aplicação no mundo real.
Dentre os objetivos do evento, podem ser destacados: a identificação do atual quadro de iniciativas bilaterais e multilaterais de cooperação internacional; apresentação dos resultados da cooperação entre autoridades reguladoras de vários países; e descrição sobre como essas agências têm definido suas estratégias e as prioridades para tais iniciativas.
Jarbas Barbosa integrou a parte 2 da sessão desta terça, quando o foco foi sobre a ICMRA e os palestrantes foram representantes das autoridades reguladoras e que exercem papéis de liderança na Coalizão. Nesse espaço privilegiado, as autoridades das agências tiveram a oportunidade de se encontrar para trocar informações e visões regulatórias, bem como traçar estratégias de atuação em temas de interesses comuns entre os países, com vistas a assegurar uma regulação mais eficaz dentro do atual ambiente regulatório, que é complexo e globalizado.
Farmacovigilância, gestão de crises e gestão de cadeia de suprimentos (GMP e rastreabilidade) foram alguns dos temas debatidos.

Brasil avalia mudanças no protocolo de microcefalia

Maior estudo já realizado sobre o Zika aponta que sinais e sintomas de alterações neurológicas sejam incluídos como critérios para trigam de bebês, independente da presença de microcefalia
A microcefalia e o histórico de exantema durante a gestação são critérios insuficientes para identificar as consequências da infecção pelo vírus Zika em recém-nascidos. A constatação faz parte de um estudo encomendado pelo Ministério da Saúde, publicado, nesta quarta-feira (29), pela revista científica britânica, The Lancet. Os resultados do estudo sugerem que os sinais e sintomas de alterações neurológicas sejam incluídos como critérios para triagem dos bebês, independentemente da presença ou não de microcefalia.
O estudo foi feito em parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), a Sociedade Brasileira de Genética Médica, o Centro Latino Americano de Perinatologia da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS/OMS) e a Universidade de Harvard, dos Estados Unidos. Foram analisados 1.501 nascidos vivos, que já haviam sido investigados pelas secretarias estaduais e municipais de saúde, sendo este o maior estudo já feito sobre o tema no mundo. Antes, o maior estudo havia analisado 104 crianças.
A pesquisa mostra que, de cada cinco crianças com infecção congênita pelo vírus Zika  - confirmada ou provável - uma não apresentava microcefalia, indicando que 80% das crianças foram captadas por meio da investigação utilizando o critério de microcefalia e exantema. “Estamos adequando nossos protocolos a esses achados para ampliar as investigações e melhorar nosso sistema de vigilância. Neste momento, o Brasil e o mundo já acumularam mais conhecimentos sobre a doença e podemos, com esse aprendizado, aprimorar o monitoramento das consequências da infecção congênita pelo vírus Zika”, explicou o coordenador-geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública, do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira.
No começo das investigações da epidemia, em novembro de 2015, o Ministério da Saúde adotou uma definição de caso mais sensível para identificar a microcefalia, tendo como critério 33 cm de perímetro cefálico para recém-nascidos de ambos os sexos. Essa definição foi, posteriormente, alterada para 32 cm. A adoção dessas definições mais sensíveis permitiu identificar que 20% das crianças com alguma condição de importância clínica não apresentavam microcefalia. Portanto, esse é um importante aspecto que está sendo considerado para ajustar o modelo de vigilância de Microcefalia para Alterações Congênitas.
“Utilizar esse ponto de corte mais sensível no começo das investigações nos permitiu identificar essas crianças que não tinham microcefalia, mas que possuíam outras alterações do sistema nervoso central, possivelmente relacionadas à infecção pelo vírus Zika”, reforçou.
O artigo foi elaborado com base em informações do Registro de Eventos em Saúde Pública (RESP) e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) do Ministério da Saúde, com o apoio de todos os estados do país. Com base neste achado, o Ministério da Saúde já está estudando a adequação do atual Protocolo de Vigilância e Resposta à Ocorrência de Microcefalia e/ou Alterações do Sistema Nervoso Central. Vale ressaltar que a investigação de outras causas já é realizada pelo Ministério da Saúde em articulação com estados e municípios, por meio dos testes de audição e visão. 
Por Amanda Mendes, da Agência Saúde

“Saúde é política e socialmente construída”

“Saúde é política e socialmente construída”
José Gomes Temporão – Ex-ministro da Saúde e diretor executivo do ISAGS

José Gomes Temporão nasceu na freguesia de Merufe, na vila de Monção, no norte de Portugal, em 20 de outubro de 1951. Seus pais, Sara Gomes e José Temporão, emigraram para o Brasil quando ele tinha apenas um ano de idade, e fixaram-se no Rio de Janeiro. Temporão se formou na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1977. Especializou-se em Doenças Tropicais na mesma Universidade. Fez mestrado em Saúde Pública na Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz e doutorado em Medicina Social no Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Foi ministro da Saúde durante boa parte do segundo mandato do Governo Lula, empossado em março de 2007 e sucedido em 1 de janeiro de 2011. O EFAVIRENZ, utilizado no coquetel anti-HIV distribuído pelo Governo federal, fabricado pelo laboratório MERCK SHARP & DOHME, foi licenciado compulsoriamente por Temporão ainda em 2007, quando o fabricante se recusou a vendê-lo ao Governo do Brasil por um valor semelhante ao negociado com países asiáticos. Atualmente é diretor executivo do Instituto Sul-americano de Governo em Saúde.

A população brasileira está envelhecendo. Qual ponto o senhor enxerga ser mais preocupante, e que será um desafio para os programas de saúde nos próximos anos com esse dado crescente?

Um conjunto de modernas transições impacta os sistemas de saúdes principalmente dos países em desenvolvimento. As principais são a epidemiológica com o predomínio crescente das doenças crônicas, a nutricional vetor da moderna epidemia de diabetes tipo 2 e hipertensão arterial e a demográfica com o rápido envelhecimento populacional. Este complexo processo afeta sobremodo o Brasil que não está preparado adequadamente para fazer face a esses desafios nas próximas décadas.

Em uma entrevista, o senhor afirmou que o padrão alimentar também interfere muito na saúde da população, sobretudo pelo número cada vez maior de brasileiros que se alimentam fora de casa e que consequentemente consumem produtos industrializados. Como reeducar a população nesse sentido?

Não se trata apenas de educação e de informação. É preciso por exemplo regular a publicidade de alimentos industrializados, refrigerantes, fast-food que são indutores importantes do consumo de produtos de baixa qualidade nutritiva. Veja o exemplo do tabaco. Depois de décadas de implementação de uma política pública consistente, o Brasil ostenta um dos mais baixos índices de fumantes na população adulta do mundo. Para isso uma das medidas de maior impacto foi a da proibição da publicidade de cigarros.

Um assunto que ainda é pouco debatido na mídia de massa, é o veloz avanço das tecnologias de saúde, que o senhor não vê com bons olhos. Fale um pouco sobre esse sistema que o senhor considera preocupante.

Há que ter critérios para a incorporação das novas tecnologias. O Brasil dispõe hoje de um instrumento importante que é a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias em Saúde (CONITEC) responsável pela definição das tecnologias que podem ser incorporadas ao SUS (Sistema Único de Saúde). É um caminho a ser fortalecido e aperfeiçoado.

O Ministério da Saúde teve um orçamento em 2015 na ordem de R$ 109,2 bilhões. Pelo seu conhecimento como ex-ministro, esse orçamento é suficiente, insuficiente ou mal remanejado para o que precisa ser feito, pois afinal é uma das principais causas de reclamação do povo brasileiro?

Há um evidente subfinanciamento da saúde pública brasileira. Ele é histórico e nos acompanha desde o início do SUS. Quando comparamos o Brasil com outros países em desenvolvimento isso fica evidente. O gasto público é apenas 48% do gasto total, ou seja, a maior parte dos encargos recai sobre as famílias e as empresas.

Frase do senhor: “Para muitos, o processo de ascensão social está completo quando o cidadão tem um carro, uma casa própria e um plano de saúde”. Neste contexto, como fica a percepção social do acesso à saúde pública?

A frase é exatamente um contraponto à mitologia de que possuir um plano privado seria garantia de atendimento de qualidade e seguro. Nem sempre isso é verdade. A questão central aqui é: como construir uma consciência coletiva de que um sistema universal financiado com recursos fiscais é a melhor estratégia para construir um país menos desigual e mais solidário!

Alguns políticos e analistas do setor são favoráveis no que se refere a privatização do SUS. Em um argumento, gostaria que nos falasse por que o senhor é contrário a isso.

Porque acredito profundamente que a saúde é política e socialmente construída e que a saúde como um direito de cidadania é uma conquista enorme em direção ao que Sérgio Arouca chamava de Processo Civilizatório. Hoje, se não tivéssemos o SUS no Brasil estaríamos vivendo em um estado de barbárie social.

Saúde: José Gomes Temporão, fala sobre os problemas na saúde brasileira no Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul. Atualmente o ex-ministro é diretor executivo do ISAGS (Foto: Lucas Uebel)

A perda da CPMF, em sua visão, foi um duro golpe para a Saúde. Em que estágio o senhor acredita que poderíamos estar, se esse imposto não tivesse sido extinto em 2007?

De fato a perda CPMF inviabilizou a plena implementação do Mais Saúde plano que levei para o Ministério da Saúde. Por conta disso inúmeros projetos de expansão de cobertura, incorporação de tecnologias, implementação de programas de promoção da saúde e de prevenção foram ou inviabilizados ou tiveram suas metas reduzidas.

Qual a sua visão sobre as clínicas particulares voltadas para pessoas da classe C e D sem plano de saúde?

Não vejo nenhum sentido nessa opção. Na verdade trata-se de uma ilusão de que com esta opção se está de alguma forma protegido em relação às necessidades de saúde.

A vaidade pessoal dos mandatários, atrapalha as articulações de esforços entre a União, estados e municípios no que se refere há um melhor tratamento para a população, ou enxerga essa questão por outra ótica que não essa?

Não creio que as dificuldades que o federalismo brasileiro coloca para a implementação das políticas de saúde tenham seu principal fator em idiossincrasias de caráter pessoal.
Gostaria que o senhor falasse quais são as principais diretrizes do ISAGS (Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde), organização da qual o senhor é o atual diretor executivo.

O ISAGS é um órgão público, intergovernamental diretamente vinculado ao Conselho de Ministros da Saúde da UNASUL. Pretende ser um centro de pensamento crítico em saúde para o continente sul-americano, sistematizador e divulgador de boas práticas de gestão, capacitação de quadros estratégicos, publicação de livros, organização de seminários; no sentido de colocar a saúde como fator de integração continental.


Comunidade científica rechaça lei que permite pulverização aérea DE INSETICIDA em zonas urbanas

Abaixo uma matéria, que pela forma apresentada, presta um desserviço a Comunidade, misturando pulverização de inseticida com agrotóxico e coloca no mesmo bojo a pulverização de mosquitos estéreis... é importantíssimo que se aprofunde a discussão sobre o tema, em especial em áreas de mangue e alagados onde não se tem acesso por vias normais

Na segunda-feira, 27 de junho, o presidente interino Michel Temer sancionou a Lei nº 13.301/2016 que dispõe sobre medidas de controle do mosquito Aedes aegypti. Em seu conteúdo a lei permite a incorporação de mecanismos de controle vetorial, por meio de dispersão por aeronaves, mediante aprovação das autoridades sanitárias e da comprovação científica da eficácia da medida.

Mesmo diante da negativa da comprovação científica da eficácia da medida pela Fiocruz, pela Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida, pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), pelo Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) e peloConselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), e pelo próprio Ministério da Saúde, a lei foi sancionada. Pesquisadores da ENSP alertam para o quão prejudicial a medida pode ser para a saúde humana.

A proposta de incluir a pulverização aérea de agrotóxicos em áreas urbanas surgiu do Sindicato de Aviação Agrícola (Sindag), coincidentemente no mesmo ano em que a venda de agrotóxicos recua 20%. A relação entre a pressão dos setores da indústria do agronegócio com a medida foi comentada mais detalhadamente pelo pesquisador do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana da ENSP e membro do Grupo de Trabalho Saúde do Trabalhador da Abrasco, Luiz Cláudio Meirelles em entrevista exclusiva à ‘ENSP TV’.

Anteriormente, em reunião na ENSP, Luiz Cláudio Meirelles e o também pesquisador do Cesteh/ENSP e membro do Grupo de Trabalho Saúde e Ambiente da Abrasco, Marcelo Firpo, já haviam feito um alerta sobre a possibilidade do projeto de lei que permite a pulverização aérea em áreas urbanas ser aprovado. Ao participar da reunião do Conselho Deliberativo Ampliado da ENSP, que discutiu a conjuntura política do país, Meireles relatou que o projeto era fruto de pressão de setores do agronegócio e o objetivo seria abrir precedentes para se barrar a discussão sobre pulverização em áreas rurais, que vem gerando, segundo o pesquisador, uma barbárie no campo brasileiro. Ouça o posicionamento de Meirelles no Podcast da ENSP.



Na mesma ocasião, Marcelo Firpo relatou a experiência que viveu ao participar de uma discussão sobre agrotóxicos no congresso, que pretendia rever toda a legislação desse campo em benefício dos setores do agronegócio. Segundo Firpo, as frentes de trabalho para buscar passar leis que representam retrocessos em termos de direitos sociais e ambientais estão trabalhando aceleradamente no parlamento brasileiro. Ouça o posicionamento de Marcelo Firpo no Podcast da ENSP



Ação ineficaz

Pesquisadora do Centro de Estudos em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana e membro do GT Saúde e Ambiente da Abrasco, Karen Friederich afirmou que a liberação da pulverização dos inseticidas deveria ser a última medida a ser tomada. “Os inseticidas indicados e utilizados para controle do aedes aegytpi são tóxicos para saúde humana, e isso é demonstrado cientificamente. O Malathion, o mais usado, foi considerado recentemente pelo IARC como provável carcinógeno para humanos. Ou seja, a aplicação de inseticidas pelo fumacê deveria ser a última alternativa para controle do mosquito. A aplicação de inseticidas é de baixa eficácia. Para matar o mosquito é necessário que a substancia o atinga durante o voo, o que é muito difícil. Também já é demonstrada a resistência dos mosquitos aos inseticidas usados no país."

André Burigo, professor-pesquisador da EPSJV/Fiocruz, enfatiza a necessidade de se repensar as cidades, principalmente as políticas de saneamento. “Estamos num cenário político no qual discutimos a aprovação de uma lei de pulverização aérea de agrotóxicos para combater o aedes aegypti sobre as cidades quando o conhecimento cientifico, há mais de 30 anos, demonstra que essa medida não é eficaz para controlar a população dos mosquitos (trata-se de um programa centrado no mosquito e na pulverização de agrotóxicos terrestres), quando deveríamos repensar as cidades. Nosso país não avançou num plano nacional de saneamento básico na velocidade que deveria ter avançado. As políticas de saneamento trazem impacto e reduzem uma série de doenças, é um tipo de mudança que produz justiça social. Poderíamos adotar medidas como a distribuição de telas e tampas para caixas d'agua, além de convocar a população para discutir ações que modifiquem as estruturas dos bairros, ou seja, avançar com medidas que são, de fato, impactantes.

A pulverização aérea para controle de vetores, além de perigosa, é ineficaz. Anos e anos de aplicação de fumacê serviram apenas para selecionar os mosquitos mais fortes, forçando o aumento nas doses de veneno e a utilização de novos agrotóxicos. Os efeitos na saúde da população exposta à pulverização aérea nas lavouras está extremamente bem relatado no Dossiê Abrasco.

A pulverização aérea é perigosa porque atinge muitos outros alvos além do mosquito. E justo por isso, é também ineficaz. O agrotóxico será pulverizado diretamente sobre regiões habitadas, atingindo residências, escolas, creches, hospitais, clubes de esporte, feiras, comércio de rua e ambientes naturais, meios aquáticos como lagos e lagoas, além de centrais de fornecimento de água para consumo humano. Atingirá ainda, indistintamente, pessoas em trânsito, incluindo aquelas mais vulneráveis como crianças de colo, gestantes, idosos, moradores de rua e imunossuprimidos.

Confira as notas públicas do Conass/Conasems, a nota informativa sobre pulverização aérea e o controle de endemias do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde e a posição da Fiocruz através da entrevista do pesquisador do Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana da ENSP/Fiocruz e membro do GT Saúde do Trabalhador da Abrasco, Luiz Claudio Meirelles (CESTEH/ENSP/Fiocruz e GTST/Abrasco).

*Crédito da arte: Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida.
*Com informações da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). 



quarta-feira, 29 de junho de 2016

Ministro quer ações para a competitividade da indústria farmacêutica

Em evento sobre mercado de medicamentos biossimilares, Ricardo Barros destacou a importância das políticas de transferência de tecnologia para o SUS

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, quer fortalecer o Complexo Industrial da Saúde. Nesta quarta-feira (29), durante o 6º Fórum Latino Americano de Biossimilares, realizado em Brasília, ele destacou a importância da competitividade do setor para a sustentabilidade do Sistema Único de Saúde (SUS). Entre as ações previstas para a sua gestão estão o aumento da concorrência, redução de preços e maior eficiência das parcerias de transferência de tecnologia entre empresas públicas e privadas. 

O aprimoramento das Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP) tem o intuito de induzir o processo de transferência de tecnologia para garantir o melhor custo benefício para o SUS, tendo em vista, por exemplo, o prazo de vencimento dos medicamentos. “Reunirei os laboratórios públicos e privados para que juntos possamos avaliar o processo em andamento e com isso buscar alternativas para aprimorar o modelo existente”, declarou o ministro da Saúde, Ricardo Barros. 

Ainda no evento, o ministro destacou a importância dos medicamentos biológicos para a redução nos gastos com compras de medicamentos no SUS. “É uma área de muito interesse do governo, nós temos gastos bilionários com esses produtos. É um investimento importante para a saúde dos brasileiros”, destacou Barros. Atualmente, o Ministério da Saúde disponibiliza 26 medicamentos biológicos à população pelo SUS e, sozinhos, eles consomem 51% do orçamento para compra de medicamentos. 

PDP’s - O Ministério da Saúde tem buscado investir cada vez mais em parcerias para a produção de medicamentos e vacinas. Atualmente, o ministério possui 81 parcerias vigentes envolvendo 18 laboratórios públicos e 46 privados. Esses acordos preveem o desenvolvimento de 78 produtos (47 medicamentos, 4 vacinas e 27 produtos para saúde). As PDP’s são destinadas à transferência de tecnologia entre instituições públicas e privadas e às encomendas tecnológicas vinculadas às demandas de produtos estratégicos para SUS. Esses acordos devem gerar uma economia de R$ 5,3 bilhões por ano em compras públicas.

Por Victor Maciel, da Agência Saúde

Saiba por que o Ministério da Saúde quer incentivar a redução do consumo de sódio e açúcar no Brasil

Estima-se que 24,9% da população brasileira têm hipertensão. Os dados são resultado de uma pesquisa feita pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2015.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os adultos não devem consumir mais do que 5g de sódio diariamente. Entretanto, o consumo diário médio do brasileiro é de 12g, mais do que o dobro do recomendado. O problema é que esse excesso de sódio no organismo pode provocar outras doenças além da hipertensão, como complicações cardiovasculares e renais.

Para conscientizar a população sobre os riscos desse consumo exagerado, o Ministério da Saúde criou em 2011 um programa de cooperação para reduzir o sódio de alimentos em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA). Graças a essa iniciativa, desde o início do acordo até o final de 2015, mais de 14,9 toneladas de sódio já foram retirados dos produtos processados. A meta é, que, até 2020, 28,5 toneladas sejam retiradas da alimentação dos brasileiros.

O plano de redução teve quatro etapas, sendo que em três dessas fases os dados já foram divulgados. Os alimentos das três etapas iniciais foram: pão de forma, bisnaguinha, macarrão instantâneo, bolos, snacks de milho, maionese, biscoitos, margarinas, cereais matinais, caldos e temperos. No ano que vem serão divulgados os dados de redução de sódio para os produtos: empanados, hambúrgueres, linguiça, mortadela, presuntaria, queijo muçarela, requeijão, salsicha e sopas.

A publicitária Thaís Helene descobriu aos 19 anos que um descontrole hormonal derivado de um cisto no ovário, agravado pelo sedentarismo e má alimentação, fizeram a pressão subir. Mesmo tomando a medicação indicada, os hábitos antigos não mudaram. Como consequência, em abril deste ano, ela teve um princípio de AVC (Acidente Vascular Cerebral ) . O susto fez com Thaís tomasse uma decisão: “A primeira coisa que cortei foram os alimentos processados. Uso sal light, e priorizo alimentos naturais durante as minhas refeições. Também tenho ido à academia e já perdi 6kg”, revela a publicitária.
Agora, Thaís está no caminho certo. O Guia Alimentar para a População Brasileira (2014) do Ministério da Saúde prioriza alimentos in natura ou minimamente processados durante as refeições do dia. O coordenador-adjunto da Área de Alimentação e Nutrição do ministério, Eduardo Nilson, explica que o programa em parceria com a ABIA visa apenas reduzir danos provocados pelo consumo excessivo de sódio. “O acordo não torna os alimentos mais saudáveis, então é importante lembrar das diretrizes do Guia Alimentar de uma alimentação com o mínimo consumo de alimentos ultraprocessados”, explica.

Veja algumas opções de substituições alimentares de produtos ultraprocessados ou processados por itens mais naturais:

A auxiliar odontológica Oralina Ribeiro Ferreira descobriu a hipertensão há três anos quando sentiu fortes dores de cabeça. Ela conta que , desde então, começou o tratamento para controlar a doença. Mas Oralina reconhece que foi a mudança na alimentação que fez a diferença. “Deixei de comer muita coisa, e presto muita atenção ao sódio dos alimentos. Quase tudo que como faço em casa, pois assim tenho controle da quantidade de sal adequada pra mim”, revela. Além disso, reforça que apenas o uso da medicação não seria suficiente para o controle da pressão se os hábitos alimentares e físicos não tivessem mudado.

O coordenador-adjunto Área de Alimentação e Nutrição, Eduardo Nilson, recomenda que as pessoas (hipertensas ou não) fiquem atentas às informações que estão nos rótulos dos produtos. “Verifique se a quantidade de sódio presente no alimento não ultrapassa a quantidade de 1mg de sódio por quilocaloria (kcal), que é o recomendado pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). Você também pode comparar os teores de sódio entre diferentes marcas de um mesmo alimento, prestando atenção para os demais nutrientes cujo excesso é prejudical, como gorduras e açúcares”.

Além de incentivar a redução do sódio, Ministério da Saúde quer diminuir a quantidade de açúcar nos alimentos
O motorista Luiz Oliveira Rosa, de 47 anos, passou anos se alimentando apenas com produtos industrializados ricos em gorduras e açúcares. Além disso, era sedentário. Por causa dos maus hábitos, ele desenvolveu diabetes, hipertensão e obesidade.
Chegou até a ser hospitalizado às pressas em 2013, por conta de uma arritmia e outros sintomas como dor na garganta e febre decorrente da pressão alta. Após o susto, além da própria rotina, toda a família entrou na busca por uma alimentação mais saudável. “Somos muito unidos, e pretendo evitar que minhas filhas desenvolvam hipertensão no futuro. Sempre converso com elas e peço que se cuidem”, conta.
O Ministério da Saúde nesta semana vai começar uma nova negociação com a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA) para diminuir cada vez mais a quantidade de sódio e açúcar nos produtos. A meta é reduzir 40% do índice nas calorias dos brasileiros. Atualmente, o brasileiro consome em média 16,4% de açúcar na alimentação, que corresponde a 6,4% a mais do que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde.

Aline Czezacki, para o Blog da Saúde


Proqualis da Fiocruz lança página voltada para Paciente

Disseminar informação e ferramentas que facilitem o envolvimento das pessoas nos processos de cuidado de saúde a que são submetidas ou são submetidos familiares ou amigos, visando maior segurança, melhores resultados e uma experiência mais positiva com os serviços de saúde, esse é o objetivo da página do Paciente do Portal Proqualis do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT) da Fiocruz.

“A motivação para um espaço voltado para pacientes e seus familiares e amigos no Portal Proqualis sustenta-se no reconhecimento do papel central que os mesmos podem desempenhar na melhoria da qualidade do cuidado de saúde e, especificamente, no sentido de maior segurança do paciente. A proposta da página coaduna-se com a perspectiva de valorização do cuidado centrado no paciente/pessoa, buscando instrumentalizá-los para a participação no processo de decisão do cuidado em saúde”, explica Margareth Portela, coordenadora geral do Proqualis.

Serão objeto da página informações, ferramentas e relatos que sensibilizem e instrumentalizem pacientes/pessoas em geral para assumirem papéis ativos na melhoria da qualidade do cuidado que recebem em serviços de saúde. 

“Serão disseminados temas tais como direitos e deveres dos pacientes, promoção da segurança do paciente, relatos de experiências de pessoas que vivenciaram como paciente ou como familiar ou amigo a ocorrência de um evento adverso no cuidado em saúde, tudo nos mais diferentes formatos, seja vídeos, podcasts, artigos, matérias jornalísticas, informações relevantes de especialistas, enfim, nosso foco é contribuir através dessa página para a divulgação em linguagem de fácil entendimento sobre qualidade do cuidado de saúde e segurança do paciente”, fala Margareth Portela.



Fonte: Isis Breves

Hospital Federal no Rio debate uso de plantas medicinais em distúrbios endócrinos

Evento ocorre em sintonia aos 10 anos de aprovação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos

Fotos: Aluízio de Azevedo
A utilização de plantas medicinais na prevenção de doenças e alívio das dores é um dos processos terapêuticos mais antigos da humanidade. Há milênios, a cultura popular conhece uma diversidade de usos e espécies vegetais, passadas de geração em geração, que servem para combater desde um simples resfriado até no complemento de tratamentos de doenças complexas, obesidade e diabetes. Plantas como a canela, o ginseng, a pata de elefante, o boldo, a carqueja, ou o ibisco, contêm princípios ativos que são a base para criar medicamentos fitoterápicos.

O Ministério da Saúde (MS) regula o tema por meio de duas políticas nacionais, ambas aprovadas em 2006: a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), que institucionalizou a fitoterapia e outras práticas alternativas como a homeopatia, a medicina chinesa (acupuntura) e a medicina antroposófica no Sistema Único de Saúde (SUS); e a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, que visa garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional.

Neste contexto, a “Fitoterapia em Distúrbios Endócrinos” foi o tema da VI Jornada de Fitoterapia do Rio de Janeiro (FitoRJ) e do II Encontro de Fitoterapia do Hospital Federal do Andaraí (HFA). Realizados pela Associação Brasileira de Fitoterapia (ABFIT) em parceria com a Clínica da Dor do HFA, os eventos ocorreram em paralelo nos últimos dias 24 e 25 de junho (sexta e sábado) e contaram com a participação de profissionais das redes municipal, estadual e federal de saúde, bem como estudantes da área.

A abertura da jornada, que aconteceu no Auditório do Centro de Estudos, Dr. José Wazen da Rocha, contou com a presença do vice-diretor do HFA, Luis Eduardo Nunes Leite. O médico ressaltou a importância do uso das plantas medicinais dentro das unidades de saúde. “No HFA temos um ambulatório específico para a fitoterapia, que é uma das terapias alternativas adotadas, que atua em conjunto com a Clínica da Dor e o Serviço de Desospitalização, atendendo em média 50 pacientes por mês de diversos serviços”.
O ambulatório funciona em parceria com a ABFIT, que disponibiliza duas profissionais nutricionistas com formação em fitoterapia para realização do atendimento. Além disso, serve como ambiente de ensino para alunos, profissionais vinculados ao Centro de Estudos da unidade e à Clínica da Dor. Este trabalho é coordenado pelo médico do HFA e vice-presidente da ABFIT, Alex Botsaris. O médico foi um dos palestrantes abordando o tema “Fitoterapia em Doenças da Tireoide”.

Resultados
Na ocasião, Botsaris destacou que o tratamento mais procurado no ambulatório é para obesidade, mas atendem pacientes de todos os serviços e clínicas, inclusive diabéticos, oncológicos, e/ou com problemas da tireoide. Para ele, não resta dúvidas quanto ao êxito dos resultados: “a participação do ambulatório de fitoterapia na assistência é um sucesso entre os pacientes. Essa terapia pode melhorar a eficiência e reduzir custos da medicina convencional, com resultados que afetam diretamente na boa saúde e satisfação do usuário”.

Segundo o especialista, a fitoterapia pode tratar outras condições em que a medicina convencional não enfatiza. “Essa abordagem abrange diferentes perfis de pacientes, desde os que necessitam de cuidados paliativos, com dor crônica, até os que estão em tratamento para a obesidade”, explica Botsaris ao comentar, por exemplo, que o ginseng pode ser utilizada conjuntamente com medicamentos alopáticos (remédios industrializados) para o controle de hiper ou hipotireoidismo.

“O gingeng é uma planta termogênica e estimulante metabólica, que possui a capacidade de estimular o metabolismo, o que ajuda a modular os receptores de membranas da tireoide, e, através disso, melhorar a qualidade de recepção do hormônio que for indicado”, explica o médico.

Já a presidente da ABFIT e nutricionista Angélica Fiut, uma das profissionais que atende no ambulatório do HFA, lembra que muitos estudos puderam comprovar a eficácia terapêutica das plantas medicinais após o Ministério da Saúde regular o tema por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) e da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, ambas aprovadas em 2006: “tivemos um reconhecimento por parte dos profissionais e uma adesão crescente ao atendimento por parte dos pacientes, desde a aprovação das duas leis”, finaliza.

Texto: Aluízio de Azevedo e Pâmela Pinto / Ascom-MS-RJ



UFRJ abre edital para bolsas de Pós-Doutorado do Programa de Oncobiologia

O Programa de Oncobiologia do Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) está com edital aberto para bolsas de Pós-Doc Pro-Onco Vivi Nabuco e Pro-Onco Fundação do Câncer. As bolsas são de R$ 5 mil por mês, com prazo para execução do projeto de um ano. As inscrições vão até o dia 6 de julho.

As exigências são: ter defendido o doutorado no máximo há dois anos ou com data de defesa até o dia 5 de julho de 2016; desenvolver pesquisa na área de câncer; enviar carta do supervisor, que deve ser membro atual do Programa de Oncobiologia (ver lista no site do Programa); enviar currículo Lattes, memorial (formato livre) e projeto para o email: oncobiologia@gmail.com

Os compromissos do bolsista quanto às atividades do Programa de Oncobiologia são:
- Se comprometer na organização e apresentação dos seminários de dados, que ocorrem semanalmente;
- No início de cada seminário, apresentar os palestrantes à comunidade científica presente no auditório;
- Ajudar na organização e realização do Simpósio de Oncobiologia 2016.
Calendário:
06/07 - Encerramento das inscrições;
07/07 a 15/07 - Julgamento das inscrições;
18/07 - Resultado do Edital das bolsas;
01/08 - Início da vigência das bolsas
Ao final do prazo de vigência do projeto, o bolsista terá 30 dias para apresentar relatório técnico final a ser encaminhado para oncobiologia@gmail.com.



Secretaria de Atenção à Saúde tem novo titular

Secretário Francisco Figueiredo tem vasta experiência em gestão hospitalar e foi presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais
Francisco de Assis Figueiredo é o novo secretário de Atenção à Saúde (SAS) do Ministério da Saúde. Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ele tem especialização em Administração Hospitalar e MBA Executivo em Gestão de Organizações Hospitalares e Sistemas de Saúde.
Francisco Figueiredo atua há mais 20 anos na área da saúde com larga experiência em Gestão Hospitalar. Foi diretor do Hospital Maternidade Therezinha de Jesus em Juiz de Fora durante três anos, presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais, superintendente Geral do Hospital da Baleia (Belo Horizonte) e Gestor Administrativo do Hospital Municipal Odilon Behrens. Foi também gestor administrativo da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte.
Figueiredo também atuou como professor da disciplina Gestão de Serviços de Saúde e Gestão de Suprimentos, do curso de Administração Hospitalar da FEA em Juiz de Fora. Foi também professor convidado do curso de pós-graduação de Gestão Organizacional em Serviços em Saúde da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. O novo titular da SAS recebeu em 2010 e em 2012 o prêmio de Destaque em Administração do Conselho Regional de Administração de Minas Gerais.
Por Carolina Valadares, da Agência Saúde

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