Destaques

terça-feira, 30 de agosto de 2016

FARMANGUINHOS prorroga por um ano contrato com TRADE BUILDING ENGENHARIA E SERVIÇOS pelo valor total de R$ 3.338.5533,32

EXTRATO DE TERMO ADITIVO Nº 1/2016 - UASG 254446 Número do Contrato: 20/2015. Nº Processo: 25387000014201551. PREGÃO SISPP Nº 32/2015.
Contratante: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ -CNPJ Contratado: 03232447000184.
Contratado : TRADE BUILDING ENGENHARIA E -SERVIÇOS LTDA. Objeto: Prorrogação da vigência do contrato pelo período de 12 (doze) meses. Fundamento Legal: artigo 57 II da lei 8666/93 .Vigência: 03/08/2016 a 03/08/2017.
Valor Total: R$3.338.533,32. Fonte: 6151000000 - 2016NE800470. Data de Assinatura: 01/08/2016

FIOCRUZ contrata NOVA RIO para serviços de limpeza R$ 48.937.662.36 e R$ 16.310.940,12

DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DO CAMPUS
EXTRATO DE CONTRATO Nº 21/2016 - UASG 254462 Nº Processo: 25389000119201591. PREGÃO SISPP Nº 44/2015.
Contratante: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ -CNPJ Contratado: 29212545000143.
Contratado : NOVA RIO SERVIÇOS GERAIS LTDA –
Objeto: Contratação para prestação de serviços especializados de limpeza, conservação e higienização nas dependências da Fiocruz, a serem realizados em ambiente hospitalar, ambulatorial, laboratorial e administrativo com fornecimento de todo material para o uso dos profissionais. Fundamento Legal: Lei 8.666/93 e suas alterações. Vigência: 01/09/2016 a 01/09/2017.
Valor Total: R$48.937.662,36. Fonte: 6151000000 - 2016NE801307. Data de Assinatura: 28/07/2016. (SICON - 29/08/2016) 254430-25201-2016NE800216

EXTRATO DE CONTRATO Nº 22/2016 - UASG 254462 Nº Processo: 25389000131201503. PREGÃO SISPP Nº 7/2016.
Contratante: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ -CNPJ Contratado: 29212545000143.
Contratado : NOVA RIO SERVIÇOS GERAIS LTDA –
Objeto: Contratação de serviços de conservação e manutenção das áreas externas aos prédios, com fornecimento de mão de obra, equipamentos, insumos, EPI/EPC e ferramental para os Campi Fiocruz. Fundamento Legal: Lei 8.666/93 e suas alterações. Vigência: 01/09/2016 a 01/09/2017.
Valor Total: R$16.310.940,12. Fonte: 6151000000 - 2016NE801392. Data de Assinatura: 11/08/2016

FIOCRUZ contrata AIRPHOENIX SERVIÇOS INTERNACIONAIS para o agenciamento de cargas internacionais no valor de R$ 5.196.000,00

EXTRATO DE CONTRATO Nº 42/2016 - UASG 254420 Nº Processo: 25380001161201690. DISPENSA Nº 127/2016.
Contratante: FUNDACAO OSWALDO CRUZ -CNPJ Contratado: 04254554000176.
Contratado : AIRPHOENIX SERVICOS INTERNACIONAISLTDA - EPP.
Objeto: Serviço especializado em agenciamento de cargas internacionais e despacho aduaneiro. Fundamento Legal: Lei 8.666/93. Vigência: 29/08/2016 a 06/04/2017.
Valor Total: R$5.196.000,00. Fonte: 6151000000 - 2016NE803661. Data de Assinatura: 29/08/2016.

Vacina para a hepatite B em forma de spray nasal

Uma equipe de investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celular e da Faculdade de Farmácia, ambos da Universidade de Coimbra, desenvolveu uma vacina para a hepatite B em forma de spray nasal. As experiências, por agora, foram em ratinhos.
Esta vacina, que é genética, é vantajosa para países em vias de desenvolvimento onde escasseiam profissionais de saúde responsáveis pela administração das vacinas injetáveis, sublinha a Universidade de Coimbra em comunicado. “A via nasal permite diminuir os elevados custos humanos e financeiros destes países, associados às complicações decorrentes da administração de injetáveis, nomeadamente as infecções provocadas pela reutilização de seringas”, acrescenta-se.

A investigadora Olga Borges DR
Os resultados do projeto foram publicados na revista científica Molecular Pharmaceutics. A coordenadora do trabalho, Olga Borges, explica que “foram criados ‘sistemas de transporte’ (nanopartículas poliméricas) capazes de levar as moléculas terapêuticas desde a mucosa nasal até ao interior das células”, diz citada na nota de imprensa. “Os resultados obtidos em ratinhos demonstraram que a formulação desenvolvida é eficaz pela via intranasal”, refere a investigadora, que pertence tanto ao Centro de Neurociências e Biologia Celular e é docente da Faculdade de Farmácia de Coimbra.
O projeto teve ainda a colaboração da Universidade de Genebra (Suíça) e insere-se numa linha de investigação em vacinas iniciada em 2003, tendo as nanopartículas sido desenvolvidas durante quatro anos por Filipa Lebre, doutoranda da Faculdade de Farmácia de Coimbra.

No trabalho desenvolveu-se uma nova composição para a vacina baseada em plasmídeos – pequenas moléculas que transmitem informação genética (ADN) para o interior das células, ativando mecanismos de defesa do organismo que combatem, neste caso, o vírus da hepatite B. Os plasmídeos, refere o comunicado, são teoricamente mais resistentes às variações de temperatura do que os antigénios (estimuladores do sistema imunitário) existentes nas vacinas comercializadas atualmente. Uma vez ativados os mecanismos de defesa do organismo, os “combatentes” chamam-se anticorpos, que surgem no sangue e nas mucosas nasal e vaginal.

Quanto às nanopartículas desenvolvidas pela equipa, também poderão ser “usadas na composição de vacinas que previnem doenças sexualmente transmissíveis, porque induzem a produção de anticorpos pelo organismo ao nível da mucosa vaginal de forma mais eficaz do que as vacinas injetáveis”, considera Olga Borges.



VACINA HUMANA, CONTRA RAIVA - MS compra da Fundação BUTANTAN no valor total de R$ 66.752.000,00

EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO Nº 746/2016 - UASG 250005 Nº Processo: 25000026433201691 .
Objeto: Vacina Humana, Contra Raiva em Células Vero, Dose Imunizante em 0,5 ml, Pó Liófilo p/ injetável + diluente. Total de Itens Licitados: 00001.
Fundamento Legal: Art. 24º, Inciso XXXIV da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: A Fundação Butantan é uma pessoa jurídica de direito privado criada para esse fim específico. Declaração de Dispensa em 26/08/2016. EDUARDO SEARA MACHADO POJO DO REGO. Coordenador-geral de Análise Das Contratações de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 26/08/2016. DAVIDSON TOLENTINO DE ALMEIDA. Diretor do Departamento de Logística em Saúde.
Valor Global: R$ 66.752.000,00. CNPJ CONTRATADA : 61.189.445/0001-56 FUNDACAOBUTANTAN.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

LNCC investe R$ 1,8 mi em pesquisas sobre a interação do zika com células humanas

O Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), vai investigar a interação do vírus zika no corpo humano por meio do sequenciamento de cultivos de células humanas de diferentes tecidos considerados alvos potenciais de infecção, como neurônios e células-tronco de cordão umbilical. Contemplado em chamada pública lançada em março pelo ministério com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o LNCC vai investir cerca de R$ 1,8 milhão no projeto SaiZika. O supercomputador Santos Dumont será usado nas pesquisas. 

"Vamos usar diferentes tipos de células , incluindo neurônios/neuroblastos, células de Schwann, trofoblasto, queratinócitos, fibroblastos, epiteliais tímicas e células- tronco de sangue de cordão, seguida por analise de bioinformática. Iremos comparar essas células com as amostras de células sadias. Queremos estudar o metabolismo, o que muda nessas células quando infectadas. As análises fornecerão dados valiosos sobre os mecanismos de resposta e interação entre o vírus zika e o homem, fomentando futuras estratégias de combate à epidemia", explica a coordenadora da pesquisa, Ana Tereza Vasconcelos, chefe do Laboratório de Bioinformática do LNCC.

Esta abordagem permitirá traçar um perfil da alteração metabólica provocada pelo zika. O estudo tem o intuito de identificar polimorfismos em genes codificantes humanos e estabelecer uma rede de genes de hospedeiros que sofreram mutações em pacientes infectados pelo vírus. "Queremos saber quais são os genes que aparecem numa célula e as suas redes metabólicas. Isso pode ser um alvo importante para uma terapia, para estudos mais detalhados, até mesmo para o desenvolvimento de vacinas", afirma a pesquisadora. 

Cerca de 60% do valor recebido pelo LNCC na chamada será aplicado na compra de uma máquina de última geração. "Vamos investir cerca de R$ 1 milhão em um equipamento sequenciador que não tem no Rio de Janeiro. No Brasil, existem apenas duas máquinas capazes de fazes as análises dessas células com velocidade e custo menor. O resto do dinheiro será usado para comprar reagentes para o projeto. No primeiro momento, estamos colaborando com a Fundação Oswaldo Cruz [Fiocruz], mas qualquer grupo de pesquisa do país que possua células que necessitem ser sequenciadas poderá utilizar o equipamento, desde que forneça os reagentes", diz Ana Tereza.

Passo a passo
Para realizar o estudo, o LNCC fará uma análise comparativa do transcritoma humano em cultivos celulares de amostras sadias e infectadas pelo zika. Nesta etapa, pretende-se identificar e caracterizar as funções biológicas e vias metabólicas dos genes humanos, que estejam envolvidos em malformações encefálicas. Segundo a pesquisadora, a construção das redes metabólicas destes genes permitirá a identificação de genes e rotas na situação de infecção pelo vírus. 

"Mais ainda, serão avaliados também os exomas [fração de genoma que codifica os genes do organismo] de pessoas infectadas com zika que possuem síndromes, tais como, Turner, Ataxia, Chiari e Telangiectasia. Neste contexto, avaliaremos a influência da genética na infecção por zika. Adicionalmente, infecções virais podem alterar o perfil transcricional das células", explica. 

Supercomputador
Para a realização das pesquisas, será utilizado o supercomputador Santos Dumont instalado no LNCC. A máquina tem capacidade de realizar 1,1 quatrilhão de operações de soma e subtração por segundo. É considerado o maior da América Latina e desponta entre os 10 maiores do mundo. 

"Somos um laboratório de bioinformática e de genômica computacional que trabalha de forma contínua, que vai desde sequenciamento até o desenvolvimento de ferramentas de bioinformática que podem analisar não só a zika, mas também outras arboviroses [doenças transmitidas por insetos] que a gente não tem muito conhecimento e vem provocando surtos pelo país. Usamos o Santos Dumont para essas e outras análises o que torna mais eficaz e ágil o trabalho", garante Ana Tereza.

Fonte: MCTIC

Campanha incentiva prática de esportes para combater o hábito de fumar

Material de conscientização foi apresentado pelo Ministério da Saúde e INCA nesta segunda-feira, Dia Nacional de Combate ao Fumo (29). Estudo aponta queda na mortalidade por câncer de pulmão entre homens no Brasil

Neste momento de grande visibilidade do esporte no Brasil, com as Olimpíadas e as Paralimpíadas, o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) lançaram, nesta segunda-feira (29), no Rio de Janeiro, a campanha “#MostreAtitude: sem o cigarro, sua vida ganha mais saúde”. O lançamento, que marca o Dia Nacional de Combate ao Fumo (29 de agosto), teve formato de talk show com a participação de atletas e especialistas da área de saúde. O evento aconteceu no espaço Casa Brasil, região portuária recém-renovada na capital carioca. Na ocasião, houve apresentação da Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais. 

No evento, o INCA divulgou, também, o estudo inédito que aponta diminuição da mortalidade por câncer de pulmão entre os homens. A análise foi feita pela epidemiologista do INCA, Mirian Carvalho de Souza, com base em dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM) e das populações estimadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento, após décadas de elevação, a taxa padronizada (que elimina os efeitos do envelhecimento populacional) de mortalidade por câncer de pulmão entre homens caiu de 18,5 por 100 mil em 2005 para 16,3 por 100 mil em 2014. Em relação à prevalência, o Brasil é reconhecido mundialmente pela significativa redução de fumantes no total da população de 18 anos ou mais, de 34,6%, em 1989, para 14,7%, em 2013.

“Os resultados obtidos pela pesquisa mostram que as ações para o combate ao uso do tabaco estão tendo resultado com os homens. Mas isso também levanta um alerta de que as mulheres estão consumindo e ainda não entraram nesta curva de decaimento. O câncer de pulmão é extremamente letal e é importante observar que apenas cerca de 33% das pessoas com câncer estarão vivas após o primeiro ano de diagnóstico, mesmo com o tratamento adequado. Este número cai para 8% em cinco anos. O investimento para este tipo de situação é a prevenção. E a prevenção vem da redução do uso do tabaco”, explica o diretor-geral do INCA, Luis Fernando Bouzas.

Sabe-se que cerca de 90% dos homens com câncer de pulmão fumaram em algum momento da vida e que o tempo que um fumante demora para desenvolver um câncer de pulmão é de, pelo menos, 20 anos. A redução na prevalência de fumantes na população masculina brasileira, desde o final da década de 80, reflete a atual queda da mortalidade por câncer de pulmão entre os homens. A tendência é que a redução continue nos próximos anos.

Entre as mulheres, a mortalidade por câncer de pulmão ainda não diminuiu. A taxa padronizada era de 7,7 em 2005 e aumentou para 8,8 em 2014. Nota-se que as taxas são inferiores às dos homens, mas a curva de mortalidade entre as mulheres ainda é ascendente, enquanto a curva dos homens é descendente.

“No Brasil, as mulheres começaram a fumar depois dos homens, com a popularização de marcas de cigarros para o público feminino nas décadas de 70 e 80. A taxa de mortalidade entre as mulheres continua subindo, mas nossa previsão é que, futuramente, começará a cair, se mantivermos a tendência de queda no uso do tabaco no país” analisa a médica, epidemiologista e gerente da Divisão de Pesquisa Populacional do INCA, Liz Almeida.

De acordo com a gerente, esta tendência já foi verificada nos países desenvolvidos, onde as taxas de mortalidade entre os homens começaram a declinar em meados da década de 80 e entre as mulheres só em 2010. “De qualquer forma, a redução da mortalidade entre os homens no Brasil é uma excelente notícia e demonstra de que estamos no caminho certo”, complementa Liz Almeida.

Para os especialistas do INCA, o maior desafio do programa de tabagismo brasileiro é prevenir a iniciação de jovens ao tabaco. Este grupo etário é o alvo principal da indústria do tabaco, que oferece produtos customizados (cigarros mentolados e com outros sabores, narguilé, entre outros) e posiciona os maços em embalagens chamativas ao lado de balas e chocolates nos pontos de venda. O objetivo dos fabricantes, expresso em memorandos internos tornados públicos, é fidelizar os consumidores jovens, porque eles vão fumar durante décadas.

NOVA CAMPANHA – Desta forma, a campanha “#MostreAtitude: sem o cigarro, sua vida ganha mais saúde” tem como objetivo apontar para o jovem brasileiro um estilo de vida saudável focado na prática esportiva, que é incompatível com o consumo de cigarros. A prática esportiva é uma forma de sociabilidade importante e pode substituir o cigarro como ferramenta de identificação e aceitação do jovem pelo grupo de amigos.

A atividade física regular também é associada com benefícios psicológicos, ao aumentar a capacidade de crianças, adolescentes e jovens de controlar sintomas de ansiedade e depressão. Do mesmo modo, contribui com o desenvolvimento ao criar oportunidades para que eles se expressem e sejam mais autoconfiantes.

A campanha do Dia Nacional de Combate ao Fumo conta com cartaz e folheto, distribuídos nacionalmente pelas secretarias de saúde dos estados e disponíveis para download no hotsite www.inca.gov.br/wcm/dncf/2016, onde estão informações detalhadas sobre o tema. A campanha foi amplamente divulgada pelas mídias sociais do Ministério da Saúde.

ASSISTÊNCIA – Com o intuito de reduzir o número de pessoas com câncer, entre outras doenças crônicas não transmissíveis, o Ministério da Saúde vem investindo fortemente no controle do tabagismo, tendo atualizado em 2013 as diretrizes de cuidado à pessoa tabagista e ampliado o acesso ao tratamento. Além disso, foram criados Centros de Referência em Abordagem e Tratamento dos Fumantes nas unidades de saúde de maior densidade tecnológica e nos hospitais capacitados segundo o modelo do Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT).

São ofertados gratuitamente medicamentos como adesivos, pastilhas, gomas de mascar (terapia de reposição de nicotina) e bupropiona. O Ministério da Saúde destinou R$ 42,9 milhões para compra dos produtos em 2015. Foram distribuídos 7,9 milhões de adesivos de nicotina 7mg, 8,9 milhões de adesivos de nicotina 14mg, 11,04 milhões de adesivos de nicotina 21mg, 1,6 milhão de gomas de nicotina 2mg e 33,05 milhões de unidades de cloridrato bupropiona 150mg.

A priorização do atendimento de quem deseja parar de fumar nas Unidades Básicas de Saúde pode ser mensurada pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com o IBGE. De acordo com a PNS, em 2013, 73,1% das pessoas que tentaram parar de fumar conseguiram tratamento, um aumento importante em relação a 2008, que era de 58,8%.

Agência Saúde com assessoria de imprensa do Inca



Ministro da Saúde discute judicialização em congresso médico e jurídico

Durante a abertura da 4ª Edição do Congresso Brasileiro médico jurídico, em Vitória, ministro Ricardo Barros destacou parceria com CNJ para orientações aos magistrados nas ações da área de saúde.


Tecpar apoia pequenas e médias empresas que buscam exportar

Empresas paranaenses que buscam acessar mercados internacionais podem contar com o apoio do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) para realizar análises técnicas de seus processos e produtos. Essas análises são fundamentais para atestar aos países importadores que os produtos paranaenses atendem às especificações técnicas das nações de destino.

Várias unidades do Tecpar trabalham em conjunto para ajudar o empresário a chegar no mercado internacional, como os laboratórios dos Centros de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente, de Tecnologia de Materiais e de Medições e Validação; o Tecpar Informação; o Tecpar Educação; Tecpar Certificação e a Agência Tecpar de Inovação.

De acordo com gerente do Tecpar Informação, Rogério Moreira, os principais beneficiados pelo apoio do instituto são as pequenas e médias empresas. “Em tempos de crise, buscar mercados internacionais diminui a dependência apenas do consumidor brasileiro e dos sobressaltos da economia doméstica”, salienta.

Para exportar, o empresário precisa cumprir uma série de requisitos, como conhecer os aspectos jurídicos e legais para a exportação, tanto no Brasil quanto no país de destino, além de ter o produto qualificado para atender às exigências internacionais, ressalta Moreira.

É nesta fase que entra o Tecpar. O instituto oferece capacitação para a exportação, cursos técnicos, identificação de requisitos legais, adequação de produtos e processos, inteligência de mercado, obtenção de marcas e patentes e certificação.

“O Tecpar tem especialistas que podem ajudar o empresário a conhecer os melhores mercados para seus produtos e que podem realizar ensaios que comprovem que tanto o produto quanto o processo atendem os requisitos legais e especificações técnicas do país de destino. Dessa forma, damos o apoio para o produto alcançar a qualidade esperada pelo cliente internacional”, pontua Moreira.

Apoio à exportação
O Tecpar é uma das instituições paranaenses que participa do Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE), que apoia os pequenos e médios empresários brasileiros a exportar. O plano é conduzido pela Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e no estado tem o apoio ainda da Secretaria do Planejamento e Coordenação Geral do Paraná (SEPL), dos Correios, do Projeto Extensão Industrial Exportadora (Peiex), do Banco do Brasil, da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap), do Sebrae e do Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário.

Soluções Tecnológicas
Quatro grandes áreas são foco dos negócios dos centros tecnológicos do Tecpar: Saúde e Meio Ambiente, Tecnologia em Materiais, Medições e Validação e Informações Tecnológicas.

Interessados em conhecer as soluções tecnológicas desenvolvidas pelo Tecpar podem acessar o site portal.tecpar.br/solucoes-tecnologicas.



Publicada RDC sobre mudança societária de empresas

Resolução trata de procedimentos junto à Anvisa quando há transferência de titularidade das empresas em decorrência de operações societárias ou operações comerciais.

A Anvisa publicou a resolução sobre os procedimentos para a transferência de titularidade de registro de produtos sujeitos à vigilância sanitária, transferência global de responsabilidade sobre ensaio clínico e atualização de dados cadastrais relativos ao funcionamento e à certificação de empresas, quando acontecem nas empresas operações societárias ou operações comerciais.

A Resolução da Diretoria Colegiada da Anvisa - RDC 102/2016, publicada na edição desta quinta-feira (25/8) do Diário Oficial da União (DOU), atualiza a norma anterior, a RDC 22/2007.  Ela entrará em vigor em 120 dias, a partir da data de veiculação no DOU.

A nova RDC trata de como será o procedimento das empresas junto à Anvisa em relação às autorizações de Funcionamento de Empresa (AFE) e à Autorização Especial (AE), e às certificações em Boas Práticas de Fabricação (CBPF), de  Distribuição e Armazenamento e de Biodisponibilidade/Bioequivalência de Medicamentos.

A norma abrange as empresas que produzem agrotóxicos, seus componentes e afins, produtos fumígenos derivados ou não do tabaco, medicamentos, insumos farmacêuticos ativos, cosméticos, saneantes, produtos para saúde e alimentos.

Saiba Mais: RDC 102/2016




Comissões discutem contribuição das parteiras tradicionais à saúde pública

As comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; e de Direitos Humanos e Minorias, com a participação da Secretaria da Mulher, da Câmara dos Deputados, promovem audiência pública, na terça-feira (30), para discutir a contribuição das parteiras tradicionais à saúde pública, à saúde da mulher, ao parto humanizado e à redução da mortalidade materna e neonatal, bem como sua remuneração.

O evento foi proposto pelas deputadas Laura Carneiro (PMDB-RJ) e Janete Capiberibe (PSB-AP). A audiência pública terá como base o projeto “Parteiras Tradicionais do Amapá”, criado na década de 90 para atender as regiões ribeirinhas e de difícil acesso. Este projeto, hoje suspenso, atribuía remuneração e capacitação das parteiras como responsabilidade do governo.

No debate, será considerada a realidade das comunidades rurais, cujo acesso à assistência médica é limitado. O intuito é verificar os bônus e ônus de uma possível regulamentação do trabalho das parteiras com abrangência nacional. Para facilitar a discussão, será considerada a realidade do Norte e Nordeste do Brasil, em virtude da maior utilização deste serviço nestas regiões.

Convidados
- a coordenadora geral de Saúde das Mulheres, Maria Esther de Albuquerque Vilela, representando o ministro da Saúde, Ricardo Barros;
- a assessora especial Kílvia Cristina Teixeira Carneiro, representando a secretária especial de Políticas para as Mulheres, Fátima Lucia Pelaes;
- o representante da Organização Pan-americana da Saúde (Opas) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil, Joaquín Molina;
- a coordenadora da Associação de Parteiras Tradicionais do Amapá, Maria Luíza Dias;
- a coordenadora da Rede Nacional de Parteiras Tradicionais do Brasil, Suely Carvalho;
- a representante da Coordenação do Movimento Articulado de Mulheres da Amazônia (Mama, Concita Maia; e
- a representante do Departamento de Enfermagem da Universidade de Brasília, Silvéria Maria Dos Santos.
A reunião ocorrerá no plenário 15, a partir das 15h30.

Da Redação-NA

'Agência Câmara Notícias'


Acompanhe a Reunião Pública desta terça-feira

Diretoria Colegiada da Anvisa analisa nesta terça-feira propostas sobre fitoterápicos e controlados. Pauta também inclui processos administrativos de empresas

A Anvisa realiza nesta terça-feira (30/8), sua 22ª reunião pública de 2016. A pauta de deliberações da Diretoria Colegiada (Dicol) traz iniciativas regulatórias da área de fitoterápicos e de produtos controlados. A reunião começa às 10h e terá transmissão ao vivo.

Acompanhe ao vivo (somente pelo Internet Explorer)

Também será discutida a proposta de consulta pública que trata da revisão das monografias da farmacopeia brasileira.

A pauta inclui ainda uma série de processos administrativos de empresas que atuam sob regulação da Anvisa.




Calendário Agenda