Destaques

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Aprovação de genéricos inéditos amplia acesso a tratamentos no país

A Anvisa aprovou o registro de três novos genéricos cujas substâncias ainda não têm concorrentes no mercado. Isso significa que os pacientes e médicos poderão ter novas opções de tratamento a um custo mais acessível, afinal os genéricos chegam ao mercado com um preço pelo menos 35% menor que o preço de tabela dos produtos de referência.


Os três casos são de genéricos inéditos, ou seja, cópias de medicamentos que não possuem concorrentes no mercado.

Um destes produtos é o genérico da substância temozolomida, utilizada no tratamento de tumores e que apresenta efeitos logo nas primeiras doses. Sua indicação é para o tratamento de tumores cerebrais em tratamento combinado com radioterapia ou em caso de reincidência ou progressão após o tratamento padrão. A temozolomida também é indicada no tratamento de pacientes com melanoma maligno.

O segundo genérico inédito aprovado pela Anvisa é a cópia da substânciaertapeném sódico. Trata-se de um antibiótico muito importante no tratamento de infecções de nível moderado a grave. Entre suas indicações estão infecções de pele, incluindo pé diabético, infecções do trato urinário, septicemia bacteriana, entre outros.

O terceiro produto aprovado pela Anvisa é o genérico do voriconazol. Este fármaco é indicado no tratamento de infecções invasivas causadas por fungos, como a cândida e aspergilose, doença que ataca o pulmão e que pode ser fatal em pacientes debilitados. Esta substância é considerada um importante agente antifúngico no tratamento da aspergilose invasiva, infecções graves por cândida e no tratamento de infecções causadas porScedosporium spp. e Fusarium spp.

A concessão dos registros significa que estes produtos são cópias fiéis de seus referências e que possuem eficácia e segurança comprovada.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Anvisa

Anvisa registra vacina inédita para gripe no Brasil

A Anvisa aprovou, nesta segunda-feira (3/11), o registro de uma nova vacina influenza ainda inédita no País, a vacina influenza tetravalente (fragmentada, inativada). Com isso, pacientes e médicos terão uma nova opção de prevenção contra a gripe a partir do momento que a vacina chegar ao mercado.

As atuais vacinas influenza registradas na Anvisa e utilizadas na vacinação contra a gripe no Brasil são trivalentes, ou seja, imunizam contra três cepas de vírus influenza: dois tipos de cepa A e um tipo de cepa B. Já a vacina tetravalente (fragmentada, inativada) é composta por dois tipos de cepas do vírus influenza B, adicionalmente às cepas influenza A.

A composição da vacina é recomendada anualmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com base nas informações recebidas de todo o mundo sobre a prevalência das cepas circulantes. Dessa forma, a cada ano, a vacina da gripe é modificada no intuito de proteger contra os tipos mais comuns de vírus naquela época.

A vacina influenza tetravalente (fragmentada, inativada) é indicada para imunização ativa de adultos e crianças acima de 3 anos.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Anvisa

Tecpar sedia mesa redonda sobre transferência de tecnologia e arbitragem

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) vai sediar, no dia 13 de novembro, uma mesa redonda sobre contratos de transferência de tecnologia e arbitragem. O objetivo do debate é discutir pontos importantes sobre a elaboração desses acordos e sobre o uso da arbitragem para resolver disputas sobre propriedade intelectual. As inscrições podem ser feitas até o dia 12 de novembro.

O processo de transferência de tecnologia pode ser feito, segundo Marcus Zanon, gerente da Agência Tecpar de Inovação,por meio de licenciamentos dos pedidos de patente, de concessões de patentes, de contratos de transferência de know-how, e da exploração de marcas e dos direitos autorais. “Para promover a transferência de tecnologia, a AGTI desenvolve diligências da inovação, para priorizar os ativos intangíveis com maior potencial de transferência e identificar potenciais parceiros para a exploração das tecnologias”, explica Zanon, que ressalta que conhecer mais sobre esse tema é essencial para escritórios de advocacia e pesquisadores de Núcleos de Inovação Tecnológica.

Organizada pela Associação Brasileira da Propriedade Intelectual (ABPI), a mesa redonda vai ser mediada por Márcio Merkl, advogado especializado em propriedade intelectual e representante da Seccional Paraná da ABPI. As duas palestras sobre os temas da mesa redonda serão realizadas por Juliana Viegas, advogada especializada em propriedade intelectual e presidente do Conselho Consultivo e Fiscal da Associação Paulista da Propriedade Intelectual (ASPI), e por Nathalia Mazzonetto, advogada especializada em arbitragem e co-coordenadora das Comissões de Resolução de Disputas da ABPI. Quem vai debater junto com as palestrantes é Tarcísio Araujo Kroetz, advogado mestre em Direito Comercial e árbitro da Câmara de Mediação e Arbitragem (Arbitac). As inscrições para participar da mesa redonda seguem abertas até o dia 12 de novembro, com desconto no valor para quem se inscrever até o dia 5. As vagas são limitadas.

Arbitragem
O gerente da AGTI explica que o modelo de licenciamento da patente pode ser exclusivo, quando a empresa detentora da licença é a única que pode explorar a patente ou parte dela, e não-exclusivo, modalidade na qual o licenciamento pode ser feito por mais de uma empresa detentora da licença de exploração da patente. Para essa transferência de tecnologia, firma-se contratos entre detentor da patente e explorador. Para resolver possíveis conflitos entre as partes, há a figura do mediador, que faz a arbitragem no processo – tema que também vai ser debatido durante a mesa redonda. “O mediador é um profissional especialmente capacitado, que auxilia os envolvidos a buscar soluções viáveis para o conflito ou disputas”, salienta Zanon.


Serviço: A mesa redonda “Contratos de Transferência de Tecnologia e Arbitragem” vai ser realizada no dia 13 de novembro no auditório do Instituto de Tecnologia do Paraná (Rua Professor Algacyr Munhoz Mader, 3775 – Cidade Industrial de Curitiba). As inscrições podem ser feitas até o dia 12 de novembro pelo link http://bit.ly/1zfiUGe e custam R$ 50 a R$ 85. As vagas são limitadas. Mais informações podem ser obtidas pelo site www.abpi.org.br.

Padilha encerrou a disputa devendo R$ 30 milhões, Lindbergh mais de R$ 6 milhões, José Ivo Sartori (PMDB) deve R$ 5 milhões, Ricardo Coutinho (PSB) conseguiu R$ 2 milhões de um doador, através da equipe da presidente

Padilha e Lindbergh recorrem a Dilma para pagar dívidas
(
Foto: Rocha Lobo / Futura Press)

Os petistas Alexandre Padilha e Lindbergh Farias, candidatos derrotados nas disputas aos governos de São Paulo e Rio de Janeiro, terminaram suas campanhas nas eleições deste ano com dívidas milionárias. Para conseguir pagá-las, ambos recorreram ao comando da campanha da presidente Dilma Rousseff. As informações são da Folha de S. Paulo.

De acordo com o jornal, Padilha encerrou a disputa devendo cerca de R$ 30 milhões. Lindbergh, por sua vez, mais de R$ 6 milhões. "É muito ruim perder. Os doadores acabam fugindo", lamentou ele. 

Entre os devedores estão também vencedores das eleições como o governador eleito no Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), que deve cerca de R$ 5 milhões, e o governador reeleito na Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), que, por meio da equipe da presidente, conseguiu R$ 2 milhões de um doador. 

Procurado pela Folha, o tesoureiro da campanha de Dilma, Edinho Silva, disse que o foco é saldar dívidas do comitê da presidente. O comando da campanha da petista não acredita que ela fechará o balanço eleitoral com dívidas.

Vacina reduz a recidiva do câncer de mama para menos da metade

Cientistas americanos estão desenvolvendo uma vacinação
que previne a recidiva de câncer de mama HER2 positivo.
Uma candidata a vacina pesquisada no Anderson Cancer Center da Universidade do Texas MD reduziu a taxa de recidiva para menos da metade em um estudo clínico de fase II. Os resultados foram apresentados no “Simpósio sobre Câncer de Mama de 2014” da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, em São Francisco.

Para o estudo, a vacina GP2 – criada para estimular células CD8 – foi combinada ao estimulante imunológico GM-CSF (fator de estimulação de colônia de granulócitos e macrófagos). Participaram 190 mulheres com diferentes níveis da oncoproteína HER2. 89 participantes receberam a vacina juntamente com o adjuvante GM-CSF, e 91 receberam apenas o GM-CSF. Inicialmente, as pacientes receberam uma injeção subcutânea a cada mês durante seis meses e, depois, quatro doses de reforço de seis em seis meses. As participantes foram monitoradas durante três anos. Oito mulheres deixaram de participar do estudo devido à recidiva precoce.

Dentre todas as participantes que completaram o estudo, 94% daquelas que receberam a vacina e 85% dos controles permaneceram livres da doença. Portanto, a taxa de recidiva foi reduzida em 57% com a imunização, resumiram os pesquisadores.

A vacinação provou ser especialmente eficaz em mulheres com os níveis mais elevados de superexpressão de HER2 (HER2 3) e que haviam recebido imunoterapia com trastuzumabe antes da imunização. Elas não tiveram nenhum caso de recidiva do câncer. De acordo com Elizabeth Mittendorf, líder do estudo, o medicamento possivelmente age como um primer para a vacina, estimulando o sistema imunológico e tornando a vacina ainda mais eficaz. Há planos para realizar novas pesquisas com a combinação dos dois medicamentos.

domingo, 2 de novembro de 2014

Curso de Atualização Profissional em Biossegurança em Biotérios na Fiocruz

Tema do curso será “Os avanços e desafios a enfrentar para atender a substituição, diminuição e refinamento de animais por métodos alternativos válidos”
Nesse ano a abertura do Curso de Atualização Profissional em Biossegurança em Biotérios da Escola Politécnica da Saúde Joaquim Venâncio da Fundação Oswaldo Cruz terá como tema “Os avanços e desafios a enfrentar para atender a substituição, diminuição e refinamento (3Rs) de animais por métodos alternativos válidos”, com a participação de:
ü  José Mauro Granjeiro – Coordenador do Conselho Nacional de Controle de Experimentação animal / Concea,
ü  Isabella Delgado – da Rede Nacional de Métodos Alternativos / Renama,
ü  Octavio Presgrave – Coordenador do Centro Brasileiro de Validação de Métodos Alternativos / BraCVAM e
ü  Joel Majerowicz – da Agência Nacional de Vigilância Sanitária / Anvisa.
O curso tem por objetivo capacitar profissionais de nível técnicos e superior na utilização de técnicas de biossegurança em biotérios de criação e experimentação animal e desenvolver o interesse pela aplicação de boas normas de segurança laboratorial. Organizado em vários temas da biossegurança e palestras proferidas por profissionais da Fundação Oswaldo Cruz e instituições congêneres do Rio de Janeiro, permitira aos discentes desenvolver com mais aptidão suas atividades nas ciências de animais de laboratório, implementando e aplicando técnicas e tecnologias na área de biossegurança em biotérios. Os temas abordados no curso encontram-se divididos em diversos eixos na criação e experimentação animal, tais como: aspectos fundamentais em biotérios, primeiros socorros, prevenção e combate incêndio, boas práticas laboratoriais, qualidade sanitária e genética de animais de laboratório; equipamentos de proteção individual e coletiva, técnicas de contenção biológica; uso seguro de desinfetantes, gerenciamento de resíduos biológicos, segurança química e biológicas, enfermidades ocupacionais causadas por agentes biológicos, bioética e legislação.
O evento, com entrada  livre, ocorrerá no dia 3 de dezembro, às 10:00hs, no auditório do INCQS / Fiocruz (Avenida Brasil, nº 4365 – Manguinhos – RJ)
 (Escola Politécnica da Saúde Joaquim Venâncio da Fundação Oswaldo Cruz / Fiocruz)

MCTI publica edital para seleção de novo diretor do Instituto Nacional de Tecnologia

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação divulgou as orientações para os interessados a se candidatar ao processo seletivo para o INT.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) divulgou nesta quinta-feira (30) o edital para seleção do novo diretor do Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCTI), conforme publicado no Diário Oficial da União
Poderão se candidatar ao cargo brasileiros ou naturalizados, com conhecimento e experiência profissional na área de desenvolvimento tecnológico e que atendam aos requisitos básicos descritos no edital. 
Os documentos exigidos para candidatura incluem carta com solicitação de inscrição, curriculum vitae, incluindo produção científica, e texto de até cinco páginas descrevendo a visão de futuro do candidato para o INT e a aderência de projeto de gestão com o Plano Diretor do INT 2011-2015.
Além da avaliação dos documentos solicitados, o processo seletivo incluirá apresentação pública do plano de gestão para o INT e entrevista privada dos candidatos com o Comitê de Busca, instituído pela Portaria 1.060 de 2014
Lista tríplice
O comitê irá selecionar e encaminhar três nomes ao ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina Diniz, que definirá quem assume o cargo, com mandato de quatro anos.
Os interessados em concorrer à vaga têm até o dia 21 de novembro para encaminhar a documentação exigida, por e-mail e em papel, ao presidente do comitê, o diretor-geral do Parque Tecnológico de São José dos Campos e ex-ministro Marco Antonio Raupp.
O endereço do parque tecnológico é: Avenida Doutor Altino Bondensan, 500, Distrito de Eugênio de Mello – CEP 12247-016, São José dos Campos, São Paulo. 
Fonte: INT

Especialista internacional debate o financiamento público dos sistemas de saúde no Isags

O Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde (Isags), ciente da importância do debate sobre o financiamento público dos seus sistemas e visando, assim, garantir o direito universal à saúde; vai realizar a conferência Desafios dos Sistemas Universais de Saúde no Século XXI. Para o evento, o Isags - centro de pensamento estratégico do Conselho Sul-Americano de Saúde (Unasul-Saúde) -, convidou o professor emérito da Universidade de Yale, Dr. Theodore Marmor, que é um renomado especialista em estudos comparativos de políticas de saúde. A conferência será realizada no dia 12 de novembro, às 11h, na sede do Instituto, e será transmitida pela internet em tempo real.

O encontro terá a participação de especialistas, que assistirão a conferência presencialmente e participarão de um debate com o Dr. Theodore Marmor, marcado para acontecer em seguida à conferência. 

Para assistir à transmissão on-line acesse: www.isags-unasur.org.

O Isags fica localizado na Avenida Rio Branco, número 151, 19º andar.

sábado, 1 de novembro de 2014

Remédios: Cade aprovou operação entre Eli Lilly do Brasil e Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica

Remédios: Cade aprovou operação entre Eli Lilly do Brasil e
Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica
Ayr Aliski, do Estadão Conteúdo
Brasília - A superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, operação entre Eli Lilly do Brasil e Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica que prevê o lançamento de um novo medicamento para o tratamento de disfunção erétil.

A decisão está presente em despacho publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 30.

A operação consiste em um contrato de fornecimento e distribuição, pelo qual a Eli Lilly do Brasil pretende fornecer um medicamento com formulação farmacêutica contendo Tadalafil como ingrediente ativo, em sua forma final, para a Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica, e conceder à Sandoz direito de promover, distribuir e vendê-lo sob a sua autorização de comercialização no território nacional.

O ingrediente ativo Tadalafila é patenteado pela Lilly, que o oferta no mercado brasileiro sob a marca Cialis e Cialis Diário, utilizados como tratamento para disfunção erétil.

A Superintendência do Cade verificou sobreposição horizontal no mercado de medicamento para disfunção erétil, mas não integração vertical, com participação de mercado reduzida.

"A operação não acarreta concentração entre os portfólios de produtos até então ofertados pelas partes. Trata-se de um produto novo, a ser lançado no mercado, pela Sandoz, a partir de formulação fornecida pela Lilly", cita parecer técnico sobre o caso.

Segundo análise da superintendência, "antecipa-se os efeitos benéficos ao mercado que ocorrem quando há quebra de patente de um princípio ativo".

PREÇOS PRATICADOS EM OUTROS PAÍSES, FONTES DE CONSULTA UTILIZADAS PELA CMED PARA ANÁLISE TÉCNICA

CMED divulga as fontes normalmente utilizadas na análise técnica para consulta e conferência dos preços internacionais, dentre os países relacionados no inciso VII do § 2º do artigo 4º da Resolução nº 2, de 5 de março de 2004, na definição de preços de produtos novos e novas apresentações, são as seguintes:

CANADÁ: http:// www.ramq.gouv.qc.ca

O comunicado 9 de 2014 poderá ser acessado no anexo.

Análise de Mídia - REVISTAS

Abordagens analíticas pós-eleições apontam para os desafios do próximo governo da presidente Dilma Rousseff. No centro do noticiário das revistas que circulam neste fim de semana, novos panoramas políticos e econômicos se sobressaem.

Revistas são unânimes em situar que um dos maiores desafios é fazer com que a economia brasileira volte a crescer. Textos opinativos e entrevistas qualificam as análises.
  • Em entrevista à CARTA CAPITAL, o ex-ministro Antônio Delfim Netto adverte que crescer é a única alternativa para a economia no próximo governo e que, se a presidente Dilma Rousseff não restabelecer a confiança no setor econômico, vai perdê-la no campo social. 
  • “Se não fizermos esse ajuste, o País vai perder o grau de investimento estabelecido pelas agências de classificação de risco. E isso teria um efeito muito grave no fluxo de capitais. Está nas mãos do governo impedir que aconteça”, explica. Para ele, o desafio é avançar sem perder o que foi conquistado. “Continuar, no entanto, o processo de inclusão na velocidade anterior não será mais possível, a não ser se o Brasil retomar o crescimento”, pontua Delfim. 
  • Ainda segundo Delfim Netto, o Brasil parou por ter sacrificado o setor industrial. Indagado se a indústria tem salvação, ele afirma que sim. “Dois terços do comércio internacional são realizados entre as 500 maiores empresas do mundo. Dessas, 400 estão instaladas no Brasil. Temos de voltar a conversar com essas companhias, discutir maneiras de incluir a nossa economia nas cadeias globais. O câmbio é importante, mas não é tudo. Temos um enorme mercado interno, é fato. Precisamos, porém, do mercado externo para ganhar escala”, afirma. 
  • Em artigo na CARTA CAPITAL, Jaques Wagner, governador da Bahia, também analisa os desafios que se avizinham para o novo governo de Dilma Rousseff. Sobre a economia, afirma que “enfrentamos a necessidade de retomar o crescimento e, ao mesmo tempo, manter sob rigoroso controle a inflação, sem perder de vista a ampliação da oferta de emprego renda”. 
  • Wagner pontua ainda que, nas relações com o empresariado, “novas pontes precisam ser construídas para recuperar o nível de investimento privado, tanto na indústria como na agricultura, avançar no aumento da produtividade industrial, mobilizar os recursos da intermediação comercial e logística e consolidar o crescimento dos serviços”.
Ainda no contexto pós-eleições, conjecturas e expectativas em torno do próximo mandato de Dilma, merecem atenção as entrevistas concedidas pelos tucanos Aécio Neves, derrotado no último domingo (26), e pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. 
  • À VEJA, Aécio promete fazer oposição aguerrida ao governo. “Seremos firmes porque nossos eleitores reprovaram nas urnas os métodos do PT, sua visão de mundo, seus desvios éticos, a forma como compõe o governo e a forma como governa. Não vamos permitir que o governo desvie a atenção dos brasileiros do maior escândalo de corrupção da nossa história, o da Petrobras”. 
  • Já ÉPOCA entrevista o ex-presidente Fernando Henrique que analisa a campanha eleitoral e cobra de Dilma Rousseff gestos mais efetivos de mudança. “Ela fala em reforma política, mas não fala o que haverá nela. Fala em um plebiscito, quando o termo mais apropriado é referendo. Nós, da oposição, temos de manter a cabeça altiva e os olhos atentos. Importa o que ela fará, não o que ela diz”. 
  • Também ÉPOCA mostra, em reportagem com chamada na capa, relatos de pessoas de diferentes estratos sociais que revelam o que esperam do próximo governo de Dilma Rousseff. Revista adverte que os brasileiros perderam a confiança para investir e consumir. “Todos eles, especialmente os mais pobres, dependem de melhorias na economia. Esta deve ser a prioridade da presidente Dilma”, afirma.  Reportagem aponta que a prioridade é fazer com que o país volte a crescer e a gerar empregos e que, para isso acontecer, “Dilma precisa recuperar a confiança dos brasileiros que trabalham, poupam, consomem, geram empregos e fazem o país crescer”.
Conforme registrado ao longo da semana, noticiário mantém atenções à escolha da nova equipe de governo, com grande expectativa quanto à definição, em especial, do nome do novo ministro da Fazenda. 
  • Carlos José Marques, diretor editorial da ISTOÉ DINHEIRO, em DINHEIRO DA REDAÇÃO, posiciona que o grande ponto de interrogação que se apresenta ainda em meio à ressaca pós-eleitoral é sobre qual será a equipe econômica do governo. “Tudo que o governo, em ritmo de segundo mandato, precisa agora é resgatar a credibilidade de mercado e só conseguirá isso com a escolha de nomes fortes, de fora dos habituais quadros partidários, para compor o ministério”, enfatiza. Segundo ele, “muito embora se saiba que a presidenta Dilma dará pessoalmente o tom das medidas macroeconômicas nesse segundo mandato, a escolha de auxiliares de larga influência no mercado e de testada capacidade pode imprimir ânimo e otimismo entre os investidores”. 
  • Na avaliação da CARTA CAPITAL, a montagem da nova equipe será mais importante do que no início do primeiro mandato. “Mostrará se de fato ela (Dilma) entendeu o recado das urnas e está disposta ao diálogo”, afirma a reportagem. Entre os nomes mais cotados, texto aponta que o favorito a novo ministro da Fazenda é o economista Nelson Barbosa, número dois na pasta até junho de 2013. O industrial Josué Gomes da Silva deve ir para o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. 
  • ISTOÉ DINHEIRO destaca, também com chamada de capa que, ao escolher o próximo ministro da Fazenda, a presidente Dilma Rousseff irá mostrar aos mercados se está disposta ao diálogo com as forças produtivas da sociedade ou se a busca da união vai ficar apenas no discurso da vitória. 
  • Reportagem coordenada da DINHEIRO assinala que o perfil do futuro ministro da Fazenda ainda é motivo de debates internos no Palácio do Planalto. Mas a primeira tarefa do novo ministro já está definida: “ele terá que evitar o rebaixamento da nota de classificação de risco (rating) dos papéis de dívida brasileiros”. Segundo a reportagem, as agências estão de olho, especialmente na relação entre o desempenho da economia (quanto melhor, maior é a arrecadação de impostos) e a adequação dos gastos do governo. 
  • ISTOÉ pontua que a escolha do ministro da Fazenda poderia acalmar o mercado e os empresários. Reportagem menciona que o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, está entre os mais cotados. 
  • Em tom crítico, revista afirma que, na primeira semana depois das eleições, Dilma "atropelou o Congresso, adiou as trocas na equipe econômica e, ao contrário do que pregou na campanha, assistiu ao Banco Central aumentar a taxa de juros". Texto cita que ainda não houve uma ampla reunião ministerial entre Dilma e os integrantes do primeiro escalão para tratar do novo governo. 
  • CIRO GOMES, secretário de Saúde do Ceará, em artigo na CARTA CAPITAL, aponta que Dilma Rousseff “só venceu as eleições pelo fato de a maioria precária de nós, brasileiros, perdoarmos as graves contradições de sua governança e, especialmente, de sua condução da economia”. Ele avalia que foi “incrível” que ela tenha escapado da derrota com a equipe que montou no governo e sugere que a presidente “precisa de melhores companhias”. 
  • PODER, na ISTOÉ DINHEIRO, afirma que é certo que o governador baiano, Jaques Wagner, voltará a despachar em Brasília. “Após ocupar as pastas das Relações Institucionais e do Trabalho no primeiro mandato do presidente Lula, Wagner foi convidado a integrar o primeiro escalão do governo pela presidente Dilma Rousseff, em encontro realizado na segunda-feira 27. A preferência do governador baiano é pelo Ministério do Desenvolvimento. Nos últimos anos, o atual inquilino do Palácio de Ondina acostumou-se à interlocução com o setor privado. Nesse período, 485 empresas se instalaram na Bahia, com investimento de R$ 19,3 bilhões.” 
  • Segundo BRASIL CONFIDENCIAL, na ISTOÉ, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, citado na Operação Lava Jato, deixará o cargo. “No seu lugar, o governador eleito de Minas Gerais, Fernando Pimentel, quer emplacar o conterrâneo José Fernando Coura, que preside o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).” 
  • CLAYTON NETZ, na ISTOÉ DINHEIRO, aponta que apesar das insatisfações do mercado com a condução da economia pelo governo da presidente Dilma Rousseff, um setor em especial não se cansa de tecer elogios ao pessoal do Ministério da Fazenda. “O presidente da Bradesco Seguros, Marco Antônio Rossl, classificou Paulo Rogério Caffarelli, secretário-executivo da Fazenda e que foi vice-presidente do Banco do Brasil, como ‘um nome forte de mercado que vem ajudando no diálogo com o setor’. Rossi é um dos nomes cotados para substituir o atual presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, cuja aposentadoria está prevista para março de 2017.” 
  • De volta a PODER, também em DINHEIRO, afirmação é que a pesquisa Focus da próxima segunda-feira (3) com economistas do mercado financeiro, será o primeiro teste da reação às declarações da presidenta Dilma Rousseff sobre mudanças na economia. “A afirmação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que a reeleição sinaliza a aprovação à política econômica não caiu bem nem mesmo no governo”, aponta a coluna.
 Entre abordagens da agenda de interesse, destaque está na cobertura do Salão do Automóvel, de São Paulo. 
  • ISTOÉ registra que se até agora os resultados alcançados pelas empresas automotivas foram ruins, os últimos dois meses de 2014 estão sendo encarados com certo otimismo. “As montadoras esperam que, nesse período, a indústria se recupere um pouco. Novas previsões anunciadas no Salão do Automóvel apontam uma estimativa de queda nas vendas de 7,5%, em vez dos 8,9% projetados anteriormente. Para 2015, as montadoras anseiam por medidas que estimulem as vendas, como a redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)”, situa a reportagem. Texto aponta que os lançamentos a preços acessíveis e ligeira melhora das vendas fazem a feira espantar o pessimismo do mercado brasileiro e que o discurso da mudança predominou no evento. 
  • Também sobre o Salão, ISTOÉ DINHEIRO destaca que a indústria automobilística demonstrou preocupação com as vendas no ano que vem. Desde o ano passado, o setor tem colecionado notícias ruins e os ânimos esfriaram. Para grande parte dos executivos, será mais um ano perdido, sem crescimento nas vendas, no terceiro período de estagnação após uma década de avanço ininterrupto. Segundo a reportagem, a expectativa de um ano morno em 2015, compartilhada por ao menos sete montadoras, é encarada até com certo alívio pelo setor.
Encerram a cobertura setorizada abordagens pontuais sobre relações trabalhistas, balanços de arrecadação e a crise hídrica.  
  • RICARDO BOECHAT, na ISTOÉ, aponta que “ministros, juízes e procuradores do Trabalho, além de centrais sindicais, estão apreensivos com as propostas de terceirização livre que entidades da classe empresarial insistem em fazer chegar à presidenta Dilma Rousseff. Segundo os magistrados, a agenda é passo incompreensível para o trabalho degradante, que nem combina com as práticas da indústria nacional. Para ilustrar, na vice-presidência do TST hoje uns 50 mil processos envolvendo a contratação de trabalhadores por empresas intermediárias estão parados até que o STF crie nova jurisprudência sobre o tema”. 
  • DINHEIRO EM NÚMEROS, na ISTOÉ DINHEIRO, anota que a "arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 90,72 bilhões em setembro, recorde para o mês, de acordo com dados divulgados pela Receita Federal na quarta-feira 29. Corrigido pela inflação, esse valor representa uma alta de 0,92% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado de janeiro a julho, o valor foi de R$ 862,51 milhões, uma variação real de 0,67% na comparação com o mesmo período de 2013".  
  • Ainda em DINHEIRO alerta sobre as consequências para a falta de água em São Paulo. Revista narra a situação da Rhodia, a "primeira vítima" da escassez a ser atingida no setor industrial. "A fabricante de produtos químicos Rhodia, controlada pela multinacional belga Solvay, adotou um insólito rodízio de fábricas, na semana passada, para não paralisar sua produção por completo. As unidades afetadas estão localizadas no polo petroquímico de Paulínia, na região de Campinas, no interior do Estado, uma das mais afetadas pela seca do Sudeste".


Embrapii disponibiliza recursos para inovação na indústria

São R$ 500 milhões para projetos nas unidades de pesquisa credenciadas pela organização social. O montante será liberado ao longo dos próximos quatro anos.
A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) está disponibilizando R$ 500 milhões para o desenvolvimento de projetos nas unidades de pesquisa vinculadas à organização social.
O montante será liberado ao longo dos próximos quatro anos, sempre com uma contrapartida por parte da empresa. Para ter acesso aos recursos, o empresário deve procurar essas unidades.
Em 2011, quando teve início o projeto piloto da Embrapii, três instituições científicas e tecnológicas atendiam ao setor industrial nas áreas de manufatura integrada, tecnologia de materiais e alto desempenho e química industrial. Agora, são 13 unidades de pesquisa credenciadas; instituições que passaram por um processo de seleção e atenderam aos critérios para utilização dos recursos repassados pela Embrapii. A previsão é a de que até o final de 2015 sejam 23 unidades credenciadas.
Segundo o presidente da Embrapii, João Fernando Gomes de Oliveira, há um grande incentivo para que as próprias unidades de pesquisa procurem as empresas. "É tudo muito rápido. A empresa discute o projeto com a unidade e, ao fechar o acordo, o recurso pode ser utilizado, muitas vezes, dentro de 30 dias".
Resultados
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), de São Paulo, participa da rede de unidades da Embrapii desde o projeto piloto. Para a gerente da Coordenação de Planejamento de Negócios do IPT, Flávia Motta, foi uma decisão acertada.
"Antes o IPT ia para as empresas e oferecia capacitação técnica, mas algumas reclamavam do custo. Hoje, com a Embrapii, além da capacitação, oferecemos um valor mais acessível para desenvolver os projetos, por que as empresas pagam apenas um terço do valor total".
Segundo ela, por se tratar de inovação, esse investimento terá impacto na economia nos próximos anos, a partir do surgimento de novos produtos e processos. "As empresas se tornarão mais produtivas e competitivas. É isso que a gente quer".
Unidade de Pesquisa
O Instituto Senai de Inovação em Engenharia de Polímeros, em São Leopoldo (RS), é uma das novas unidades de pesquisa do sistema Embrapii. A diretora do instituto, Viviane Lovison, explica que, até então, o foco eram as empresas de pequeno e médio porte.
"Entrar na Embrapii nos dá a oportunidade de procurar empresas maiores, com mais capacidade de investimento em inovação. Com isso, nós também poderemos fazer projetos com maior risco tecnológico", diz.
Funcionamento
Constituída como associação civil sem fins lucrativos e qualificada como organização social, o modelo de funcionamento da Embrapii prevê compartilhamento de riscos técnicos e econômicos. Assim, um terço do recurso será investido pela empresa que desenvolverá o projeto de inovação, um terço virá da Embrapii e um terço será das instituições de pesquisa em forma de estrutura, recursos humanos, máquinas e equipamentos.
A Embrapii é uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI).

Fonte: CNI - por Sirlei Pires - Portal da Indústria

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