Destaques

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Programa “Coleta Seletiva Solidária” do Tecpar já destinou 100 toneladas de lixo reciclável para associações de catadores

Programa “Coleta Seletiva Solidária” do Tecpar já destinou 100 toneladas de lixo reciclável para associações de catadores
O programa “Coleta Seletiva Solidária” do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) já destinou 100 toneladas de material reciclável para associações de catadores de Curitiba em cinco anos de atuação. O Tecpar começou a parceria com as instituições em 2010 e desde então já beneficiou dez entidades.

O “Coleta Seletiva Solidária” funciona assim: o Tecpar publica editais para habilitar, por meio de processo seletivo, associações para recolher, ao longo de um semestre, o material reciclável produzido pela instituição. Neste processo, são habilitadas as associações que atendem às exigências  legais e é realizado um sorteio dentre as associações, para estabelecer a ordem de coleta.

A cada seis meses, uma nova associação se beneficia com os materiais recicláveis coletados no Instituto. Atualmente, a entidade beneficiada pelo programa é a Associação de Catadores de Materiais Reciclados Parceiros do Meio Ambiente (Acampa).

A entidade que estava credenciada até o final do ano passado e que ajudou a atingir a marca das 100 toneladas é a Associação Novo Amanhecer, vizinha à sede do Tecpar, na Cidade Industrial de Curitiba. Com 20 anos de fundação, a associação tem hoje 50 associados, segundo a presidente da entidade, Daiane Aparecida de Souza.

“Ao longo dos seis meses foram realizados rodízios de associados para recolher, uma vez por semana, o material reciclável produzido no Tecpar. Esse material garantia uma remuneração extra aos associados, porque ele sabia que naquela semana teria uma coleta garantida”, conta Daiane.

A assistente social do Tecpar, Fernanda Maestrelli, presidente da Comissão para a Coleta Seletiva Solidária, explica que o programa surgiu em 2010 após a publicação de um decreto estadual que recomendava aos órgãos de administração direta e indireta a realização da separação seletiva de seus resíduos recicláveis e seu encaminhamento para associações ou cooperativas de catadores.

Fernanda ressalta que há vantagens tanto para o Tecpar quanto para as associações em estabelecer parcerias como as do programa. “Para a empresa, além de exercer responsabilidade social, é positivo porque reforçarmos a cultura da reciclagem e da cidadania, evitando que os materiais recicláveis sejam descartados em aterros. Já para as associações, é garantia de grande quantidade de materiais, com periodicidade certa e pouco esforço físico do catador, que sofre nas ruas com o tempo e riscos no trânsito, quando trabalha apenas com seu carrinho”, salienta



Entendimento garante proporcionalidade na escolha de presidentes de comissões

Pedro França/Agência Senado

O comando das comissões permanentes do Senado para os próximos dois anos começa a ser definido. Um entendimento entre lideranças partidárias permitiu a composição dos nomes levando-se em conta o tamanho de cada legenda.
O acordo foi festejado pelo senador Eunício Oliveira (CE), líder do PMDB, partido com maior número de senadores.
— Tudo resolvido. Conseguimos entendimento de todos e restabelecemos a tradição de proporcionalidade na Casa. Podemos instalar as comissões a partir de hoje, e os presidentes devem ser eleitos por aclamação — explicou.
O PMDB, todavia, ainda não definiu os nomes dos presidentes das três comissões a que tem direito — Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), Serviços de Infraestrutura (CI) e Assuntos Sociais (CAS). Mas Eunício acredita que a decisão não vai demorar.
— Tenho mais de um nome com pretensão de presidir a CCJ, e este é o momento mais difícil para o líder: escolher entre companheiros aquele que vai presidir. Acredito que ainda hoje terei como fazer as três indicações — disse ao deixar a reunião com lideranças no gabinete do presidente do Senado, Renan Calheiros.
Outro partido que ainda tem vaga em aberto é o PT, que ainda não bateu o martelo sobre quem vai comandar a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).  O líder Humberto Costa (PT) espera definir no máximo até quinta-feira (26).
— Vamos ter essa definição de hoje para amanhã. Estamos esperando o entendimento entre o senador Delcídio e a senadora Gleisi. Caso não aconteça, vamos ter que resolver pelo voto. Mas estou otimista num acordo — explicou.
Ele também ressaltou o fato de ter havido entendimento entre oposicionistas e representantes da base do governo.
— Conseguimos algo que na eleição da Mesa não foi possível, o respeito à proporcionalidade. As escolhas foram atendidas de acordo com a pretensão de cada partido. A partir de agora as comissões podem começar a trabalhar — observou.
Ao PSDB coube a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), que deve ser presidida pelo senador Aloysio Nunes Ferreira (SP). O líder da legenda, Cássio Cunha Lima, disse que ficou satisfeito com a escolha.
— O PSDB fez a escolha que desejava, principalmente após a crise na Venezuela. Diante da omissão do governo brasileiro e do fracasso da diplomacia nacional, o partido quer contribuir ocupando a [Comissão de] Relações Exteriores. Teremos um papel importante para tentar salvar a política externa do país — disse.
Veja como ficaram as presidências das comissões
Agência Senado

Participantes de seminário pedem mais ações do governo voltadas a pessoas com doenças raras

A criação de centros de
referência de doenças raras, o preparo dos quadros técnicos das unidades de saúde para acolher e encaminhar os pacientes, além de mais recursos para pesquisas e garantia de acesso a medicamentos. Essas foram algumas das necessidades mais urgentes dos portadores de enfermidades pouco comuns enumeradas durante seminário sobre doenças raras, ocorrido na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (25).
O evento celebrou o Dia Mundial de Doenças Raras, comemorado em 28 de fevereiro em mais de 60 países. Somente no Brasil, estima-se que 15 milhões de pessoas tenha alguma doença pouco conhecida, como a fibrose cística, a esclerose lateral amiotrófica ou a hipertensão pulmonar, entre outras. Há pelo menos 8 mil doenças raras catalogadas.

O senador Romário (PSB-RJ) e a liderança do PSB na Câmara foram os organizadores do seminário. O parlamentar apontou a falta de informação da população e até dos funcionários da saúde como um dos grandes entraves para a melhoria do atendimento a esses pacientes e, mais uma vez, se posicionou com defensor da causa.

— Se o problema é a falta de recursos, vamos atrás. Se precisa formar pessoas, vamos formar. Se faltam espaços para tratamento, vamos construir novos prédios. Acumulamos muitos avanços ao longo dos anos, mas precisamos de mais — disse Romário, durante o evento.

Os expositores concordaram que nos últimos anos houve avanços, como a criação, em 2014, da Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras do Sistema Único de Saúde (SUS), mas lamentaram que as diretrizes ainda não estejam sendo praticadas, como atenção integral à saúde das pessoas com doença rara na rede pública, acesso aos meios diagnósticos e terapêuticos disponíveis conforme suas necessidades e qualificação para a atenção às pessoas com doenças raras, entre outros pontos, como prevê a portaria que a criou.

Segundo a secretária de Atenção à Saúde, Lumena Furtado, o Ministério da Saúde vem trabalhando na qualificação de pessoas para atender os portadores de doenças raras com ações como o Telessaúde. Por meio dele, especialistas do SUS poderão trocar informações sem sair dos postos de atendimento, facilitando a identificação dos sinais e sintomas desses males. Além disso, R$ 5 milhões foram garantidos para linhas de pesquisa científica, cujos editais ainda estão abertos. Para 2015, uma parceria do ministério com a Universidade de Brasília deve viabilizar uma plataforma para a troca de informações com a comunidade científica e a sociedade, informou a secretária.

A presidente da Associação Maria Vitória (Amavi), Lauda Santos, afirmou que os esforços até aqui ainda não apresentaram resultados. Para ela, é preciso atenção em relação aos planos de saúde, caros demais para quem tem doenças preexistentes, e mais agilidade na aprovação das drogas órfãs, medicamentos específicos para esses males e que despertam pouco interesse da indústria farmacêutica — o que os encarece demais — pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Os neurologistas Acary Souza e Gerson Chadi falaram sobre a esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença que costumeiramente leva menos de quatro anos para matar o portador. Souza pediu a apresentação de um projeto que institua o compassionate use, permissão para a utilização dos medicamentos existentes para uma doença rara, ainda que não haja a aprovação no país. Chadi informou, em primeira mão, que pesquisadores brasileiros conseguiram desenvolver um neurônio motor adulto a partir de células-tronco de pacientes com ELA, o que facilitará a pesquisa de alta complexidade.

Iniciativas

Várias iniciativas parlamentares para auxiliar os portadores de doenças raras foram mencionadas durante a audiência, como a emenda de Romário ao Orçamento para a construção de um Centro de Referência para Diagnóstico de Doenças Raras, no Rio de Janeiro. A ideia é expandi-lo nacionalmente, a exemplo da Rede Sarah.

A senadora Ana Amélia (PP-RS) mencionou o trabalho que a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) vem desenvolvendo, com audiências públicas sobre diversas doenças raras, liberação de medicamentos pela Anvisa e propostas legislativas que ela defende ou vai apresentar, como a desburocratização da pesquisa científica, a ampliação do rol de doenças detectadas pelo teste do pezinho ou a transformação da política em lei, já que hoje ela é instituída por portaria. Os medicamentos órfãos também são objeto de interesse legislativo da senadora.

— O Congresso precisa permanentemente estar pressionando o Executivo para tomar iniciativas em áreas muito carentes, como essa de doenças raras e outras relacionadas à prevenção — frisou a senadora, em entrevista à Agência Senado.

Agência Senado

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Minas vai ganhar o primeiro museu da saúde

Estação ferroviária abandonada da gameleira será recuperada para abrigar o espaço cultural

São mais de 20 museus espalhados por todo o Estado, com temas que variam da arte sacra ao telefone. Alguns falam da ciência, mas, até então, nenhum deles resgata a história da saúde pública. Através de uma parceria da Fundação Ezequiel Dias (Funed) com a Prefeitura de Belo Horizonte e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a área da Estação da Gameleira, hoje completamente abandonada, será recuperada e cedida à Funed para construção do primeiro museu que vai tratar da saúde pública e também da arte circense: o museu “Estação Ciência na Cidade do Circo”.

De acordo com a Diretora de Pesquisa e Desenvolvimento da Funed, Esther Margarida Bastos, uma das idealizadoras do projeto, a proposta é utilizar o clima descontraído e festivo das artes circenses para aproximar a população de conceitos científicos e possibilitar a popularização da ciência facilitando o intercâmbio entre conhecimento, arte e cultura, além de impulsionar iniciativas integrativas no campo da educação. “Pretendemos aproximar as artes circenses, em suas diversas manifestações, e os princípios científicos explorados em pesquisas e no desenvolvimento tecnológico, entre eles, a biologia, a microbiologia, a física e a química. A aventura incita o artista e a curiosidade cria o ímpeto da investigação científica. Tanto a arte quanto a ciência são movidas por impulsos criativos e pelo mesmo espírito aventureiro”, explica a Diretora.

Ela conta que a ideia nasceu a partir da necessidade de expansão de projetos de popularização da ciência e de envolver a comunidade localizada no entorno da Funed nas ações desenvolvidas na instituição e ganhou força com a identificação de uma área, próxima à sede da Funed, que tem ligações com a história centenária da organização e que poderia abrigar esse espaço cultural. “Dados históricos relatam que, em 1922, a Funed utilizava um vagão denominado Vagão da Saúde nas ações de profilaxia e nas expedições científicas pelo sertão mineiro. Vamos tentar resgatar essa ideia com o Museu na estação. Para isso, procuramos o Iphan e a Prefeitura de Belo Horizonte para recuperação e dinamização da área da Estação Gameleira e estamos muito contentes com esta primeira conquista, que foi o compartilhamento do terreno”, afirma Esther Margarida Bastos.

Segundo ela, historicamente, as trupes de circo se deslocavam em Minas Gerais por meio de trem de ferro. Com o Museu, será possível fundir a proposta da Funed com a de criação da Escola de Circo, pretendida pela Prefeitura por meio da Fundação Municipal de Cultura.
A Fundação Ezequiel Dias também já recebeu a doação feita pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) de três vagões de carga - de 16 metros de comprimento cada um – que eram pertencentes à extinta Rede Ferroviária Federal Vera Cruz.

Os próximos passos são obras de restauração da área e dos vagões que integrarão as exposições. Para isso, a Funed está captando recursos através de parcerias e incentivos fiscais como a Lei Rouanet, de incentivo à cultura. “Vamos no empenhar para garantir os recursos e viabilizar a construção deste museu o quanto antes e, assim, colaborar para difusão da ciência e incentivar a cultura em nosso Estado”, disse o Presidente Renato Fraga Valentim.

O Museu

Por meio de uma visita ao museu, o público compreenderá que o conhecimento científico atual é o resultado de um processo histórico de pesquisas, o qual permite o desenvolvimento de produtos e serviços que estão presentes no cotidiano das pessoas.

Serão abordados temas como vigilância sanitária, doenças infectocontagiosas, tipos de vírus, transmissões, evolução das patologias, produção farmacêutica e
animais peçonhentos como serpentes, aranhas, abelhas e escorpiões. O diferencial, além da exposição lúdica, por meio da arte circense, será a interatividade. “Em um dos vagões, a exposição vai explorar os sentidos e serão preparados também materiais que estabeleçam contato para a percepção de forma, tamanho, peso, solidez, textura, flexibilidade, temperatura, odor e sons. Tem ainda peças que serão confeccionadas para atender ao público
com deficiência visual”, explica Esther Bastos. Em outro, de acordo com o projeto, a interação será feita por meio das atividades do circo.

No terceiro vagão será reconstruído o laboratório de bacteriologia utilizado por Ezequiel Dias e sua equipe há mais de 100 anos. Uma das portas laterais do vagão será aberta para uma pequena plataforma, de onde os visitantes poderão observar o pátio tecnológico da Fundação Ezequiel Dias, com sinalização de cores e áudio explicativo.


A estação

A Estação Ferroviária Gameleira foi aberta em 20 de junho de 1917, mesmo ano em que foi construído o prédio que sediará o Museu Estação Ciência na Cidade do Circo. A linha tem uma extensão de 633km, ligando o Rio de Janeiro à capital mineira, através da linha do Paraopeba, por acompanhar em boa parte de sua extensão o rio com o mesmo nome.

O local abrigou intensa movimentação de passageiros e funcionários da extinta Rede Ferroviária Federal até o ano de 1979 quando, depois de uma ou duas tentativas de reativação, foi extinto. Completamente abandonada, entre os anos de 2008 e 2009, a estação foi transferida da União para a Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte, sendo tombada pelo Patrimônio Histórico.  (Fonte: www.estacoesferroviarias.com.br)



** Legenda da Foto 4 - antiga estação Gameleira**
 "Imagem obtida da antiga Estação da Gameleira onde se vê a construção da ponte na avenida Amazonas sobre as linhas do antigo Ramal do Paraopeba (EFCB)". Fonte: www.curraldelrey.com


Assessoria de Comunicação Social
Fundação Ezequiel Dias - Funed
(31) 3314-4576 / 4577

R$ 141.728.184,00 são dedicados a importação de Remicade da CILAG por inexigibilidade na égide da PDP com Bionovis

INSTITUTO DE TECNOLOGIA EM IMUNOBIOLÓGICOS DE MANGUINHOS
EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO No- 5/2015 - UASG 254445
No- Processo: 25386000071201541 . Objeto: Importação de Remicade.
Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 25º, Caput da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: Os materiais solicitados são os únicos que atendem a necessidade da Unidade. Declaração de Inexigibilidade em 20/02/2015. LORENA DRUMOND LOUREIRO VIEIRA. Vice Diretoria de Gestão e Mercado. Ratificação em 20/02/2015. ANTONIO DE PADUA RISOLIA BARBOSA. Vice Diretor de Produção. Valor Global: R$ 141.728.184,00. CNPJ CONTRATADA
: Estrangeiro CILAG GMBH INTERNATIONAL.

9ª Reunião do Comitê do Codex sobre contaminantes de alimentos - CCCF, em Nova Déli, India

LIGIA LINDNER SCHREINER, LÍVIA EMI INUMARU,  SILESIA DE SOUZA AMORIM; Especialistas em Regulação e Vigilância Sanitária da ANVISA, participarão da 9ª Reunião do Comitê do Codex sobre contaminantes de alimentos - CCCF, em Nova Déli, India, no período de 12/03 a 22/03/15.

ANTONIO CARLOS CAMPOS DE CARVALHO pedi exoneração do cargo de Diretor do Departamento SCTIE/MS

MINISTÉRIO DA SAÚDE
O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 1o do Decreto no 4.734, de 11 de junho de 2003, resolve
Nº 381 - EXONERAR, a pedido,
ANTONIO CARLOS CAMPOS DE CARVALHO do cargo de Diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, código DAS 101.5, a partir de 1º de fevereiro de 2015.
ALOIZIO MERCADANTE OLIVA

ROBERTO REVELINO FOGAÇA DO NASCIMENTO, nomeado para Assessor-Chefe da Assessoria Especial da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República

SECRETARIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 1o do Decreto no 4.734, de 11 de junho de 2003, resolve
Nº 367 - NOMEAR
ROBERTO REVELINO FOGAÇA DO NASCIMENTO, para exercer o cargo de Assessor-Chefe da Assessoria Especial da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, código DAS 101.6.
ALOIZIO MERCADANTE OLIVA

MIRIAM APARECIDA BELCHIOR, nomeada para exercer o cargo de Presidenta da Caixa Econômica Federal JORGE FONTES HEREDA

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso XXV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 23 do Estatuto da Caixa Econômica Federal, aprovado pelo Decreto no 7.973, de 28 de março de 2013, resolve
EXONERAR
JORGE FONTES HEREDA do cargo de Presidente da Caixa Econômica Federal.
Brasília, 20 de fevereiro de 2015; 194º da Independência e 127º da República.
DILMA ROUSSEFF
Joaquim Vieira Ferreira Levy
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso XXV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 23 do Estatuto da Caixa Econômica Federal, aprovado pelo Decreto no 7.973, de 28 de março de 2013, resolve
NOMEAR
MIRIAM APARECIDA BELCHIOR, para exercer o cargo de Presidenta da Caixa Econômica Federal.
Brasília, 20 de fevereiro de 2015; 194º da Independência e
127º da República.
DILMA ROUSSEFF
Joaquim Vieira Ferreira Levy

ÁLVARO HENRIQUE BAGGIO, para exercer o cargo de Chefe do Gabinete Pessoal da Presidenta da República no lugar de BETO FERREIRA MARTINS VASCONCELOS

GABINETE PESSOAL
DA PRESIDENTA DA REPÚBLICA
DECRETOS DE 20 DE FEVEREIRO DE 2015
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso XXV, da Constituição, resolve
EXONERAR, a pedido,
BETO FERREIRA MARTINS VASCONCELOS do cargo de Chefe do Gabinete Pessoal da Presidenta da República.
Brasília, 20 de fevereiro de 2015; 194º da Independência e
127º da República.
DILMA ROUSSEFF
Aloizio Mercadante
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso XXV, da Constituição, resolve
NOMEAR
ÁLVARO HENRIQUE BAGGIO, para exercer o cargo de Chefe do Gabinete Pessoal da Presidenta da República, ficando exonerado do que atualmente ocupa.
Brasília, 20 de fevereiro de 2015; 194º da Independência e
127º da República.
DILMA ROUSSEFF
Aloizio Mercadante

Chioro quer discutir sustentabilidade da saúde

Ministro prega debate franco e transparente com todos os pares do setor de saúde

A preparação de uma agenda de sustentabilidade do sistema nacional de saúde, incluindo o setor privado, foi apresentada pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, em palestra proferida no 20º Encontro de Líderes do Mercado Segurador, realizado pela CNseg, na Bahia, de 5 a 8 de fevereiro.

Na ocasião, ele declarou que as operadoras de saúde, ao lado do SUS, têm um papel estratégico na construção de um modelo mais qualificado dos serviços médicos, a fim de garantir maiores cuidados à população agora e, sobretudo, nos próximos anos, tendo em vista os desafios que se avizinham, como o bônus e ônus da longevidade. Na verdade, o Brasil já envelheceu e este processo tende a se acelerar nos próximos anos, pressionando as despesas médicas, com o tratamento de doenças crônicas, dado o aumento da longevidade e a consequente transição epidemiológica.

Nesse quadro, o ideal é que os sistemas público e privado comecem já a ter estratégicas comuns para enfrentar os novos desafios, disse o ministro. Declarando-se feliz pela oportunidade de discutir com os pares privados os rumos da saúde no País, o ministro admitiu que, desde a Constituição de 1988, os gestores dos setores governamentais tratam os sistemas público e privado como apartados. Um equívoco na busca de um sistema nacional de saúde mais bem preparado. “Há um certo sentimento de que dialogar com lideranças empresariais da área de saúde é quase um pecado para o dirigente público.

Mas este diálogo, se feito de uma forma franca, transparente e republicana, é essencial na reforma para um sistema capaz de garantir a qualidade de vida das pessoas, que merecem envelhecer com mais saúde. Essa ideia de dois subsistemas apartados é um equívoco. Eu e o atual governo temos uma visão mais ampla do significado de um sistema nacional de saúde. E, no nosso modelo, a participação do setor privado é não só bem-vinda, como também estratégica. Não sou ministro do SUS, sou ministro da Saúde. Eu tenho responsabilidades prioritárias com o SUS, mas não posso apartar a dimensão dos 52 milhões de brasileiros que acessam a saúde por meio das unidades médicas privadas ou dos 21 milhões de usuários dos planos odontológicos.

Esta discussão é aparentemente simples, mas está na raiz de parte de nossos problemas”, declarou o ministro, para quem cabe ao governo regular e aperfeiçoar o sistema. Entre as prioridades para azeitar o sistema de saúde, o ministro destacou novos critérios de incorporação tecnológica voltada para a área de saúde, que é escandalosa e acrítica, porque o País se transformou numa plataforma mundial, ao lado do México, do lançamento e acolhida de qualquer coisa. Sobretudo porque alguns dos fabricantes de tecnologias ou serviços médicos chegam ao cúmulo de assediar pacientes ou familiares, estimulando-os a recorrer à Justiça em busca de liminares para tratamentos experimentais onerosos e sem comprovação de eficiência, com impactos pesados para governo federal, estados e municípios. Nesse sentido, ele lembrou que o governo criou, recentemente, um grupo de trabalho, com participação dos ministérios da Fazenda, Justiça e Saúde, para reavaliar os dispositivos médicos como um todo, a partir de uma sequência de audiências públicas.

Cumprindo a promessa feita quando de sua posse, de enfrentar os abusos no mercado de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME) e a judicialização, estes problemas deverão ser equacionados a partir das conclusões do grupo de trabalho, já que serão criados melhores padrões de uso das próteses e órteses, considerando-se critérios relevantes para a escolha, como o de custo-efetividade e evidências científicas. “Sem uma incorporação tecnológica que considere tais preceitos, o Sistema Nacional de Saúde terá problemas extremamente graves, com impactos graves para o governo e a sociedade”, lembrou ele, esperançoso de que as sugestões do grupo de trabalho sejam apresentadas antes do prazo de 180 dias, para que comecem a ser avaliadas e implementadas. “O controle de preços não deve ser a bala de prata, mas sim ações em toda a cadeia (importação, distribuição, etc) para corrigir as distorções”, acrescentou. Após apresentar números extraordinários dos serviços prestados pelo SUS e pela Saúde Suplementar, o ministro destacou que ocorre uma evolução bastante significativa das operações privadas na área de saúde nos últimos anos.

Mas assegurou que o tamanho do mercado privado não é uma preocupação do governo, mas sim a sua solidez dos grupos. Na sua avaliação, a exemplo do que ocorre em escala mundial, o mercado de saúde suplementar brasileiro continuará a passar por uma depuração nos próximos anos, sobretudo a partir dos ajustes exigidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) nos últimos anos.

Para ele, o Brasil, que chegou a ter mais de dois mil operadoras, terá um encolhimento no número de players mais acelerado, porque muitas empresas não têm saúde financeira para prosseguir no mercado, ficando apenas aqueles com capacidade de suportar os custos crescentes. “O País precisa de uma saúde suplementar de um tamanho capaz de trabalhar com sustentabilidade”, assinalou ele. Na avaliação do ministro, as medidas duras adotadas pela ANS, como suspensão de vendas, são necessárias para preservar os interesses dos consumidores e aumentar a qualificação dos serviços, à medida que as falhas constatadas são corrigidas pelas empresas.

Chioro constatou que o mercado de saúde suplementar cresce mais na modalidade de planos coletivos empresarial, ao passo que ocorre uma estagnação dos planos individuais e familiares. O ministro diz haver o desafio de reabilitar os planos individuais e, para tanto, o governo pretende ouvir todos os pares da saúde suplementar. “Vamos repensar a sustentabilidade dos planos individuais, para que haja uma estratégia de estímulo à venda para um nicho que praticamente se estagnou. Mas este estudo não ficará restrito a uma nova metodologia de reajustes, mas a outras variáveis importantes. Não pretendemos ter a onipotência de definir todas as coisas, mas vamos conduzir as mudanças necessárias na base do diálogo com todos os pares da saúde suplementar”, afirmou ele.[2]

Fonte/Autoria.: Cnseg

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Análise de Mídia - REVISTAS

Projeções sobre a crise econômica estão no centro do noticiário de interesse das revistas que circulam neste fim de semana. Ganha protagonismo o cenário para a indústria e para alguns setores específicos, como a produção de alumínio. 
 
Abordagens repercutem as medidas de austeridade do governo e apontam os desafios para o país retomar a confiança do empresariado brasileiro e estrangeiro. Nesse sentido, semanários trazem reportagens em que analisam as políticas econômicas externas e até conselhos para os empresários superarem a crise. 

  • Registro sobre produção x meio ambiente traz uma menção direta à Confederação Nacional da Indústria (CNI). CLAYTON NETZ, na ISTOÉ DINHEIRO, assinala que “pesquisa da CNI constatou que 46% dos consumidores do Centro-Oeste e do Norte avaliam se o processo de fabricação prejudica o meio ambiente. No Sudeste o índice é de 41%; no Sul, 38%; e no Nordeste, 35%".
 
Com foco político e econômico, revistas destacam, em tom crítico, o atraso nos repasses para o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
 

  • Reportagem de capa da ISTOÉ contrapõe campanha eleitoral de Dilma Rousseff em relação a educação com medidas tomadas pelo governo que “prejudicam ainda mais o estudante”. Revista destaca que o Programa de Financiamento Estudantil (Fies) e Pronatec têm sido alvo de reclamações por parte de instituições de ensino. 
  • “O governo deixou de repassar verbas de financiamento dos cursos desde outubro, enquanto a então candidata à reeleição Dilma Rousseff citava orgulhosa o programa em seus discursos a todo momento e por qualquer motivo”, afirma a reportagem, em tom crítico. “Do ensino básico ao superior, o setor está em crise.”   
  • Reportagem coordenada da ISTOÉ reforça que o Pronatec foi a grande bandeira da campanha na reeleição da presidente. “Por isso, o atraso no repasse das verbas para instituições causou espanto”, pontua. 
  • Como ponto de atençãoRICARDO BOECHAT, na ISTOÉ, adverte que “o MEC precisa dar transparência ao Pronatec”. Colunista detalha o processo, relatando que o ministério paga às escolas privadas, públicas e instituições do Sistema S (Senac, SENAI, Senar e Senat) por matrícula e não por aluno treinado.
·         “Em caso de alta evasão, como se suspeita, centenas de milhões de reais podem ter ido para o ralo, num escândalo parecido com o que ocorreu nos Ministério do Trabalho, Turismo e Esporte, quando quase meio bilhão foi transferido para ONGs, muitas ainda enroladas na prestação de contas à CGU. Outro problema do Pronatec é não atender alunos efetivamente carentes, de baixa qualificação - os que mais precisam de apoio”, escreve BOECHAT
  • SOBEDESCE, na VEJA, afirma que desce o “Pronatec - O programa de ensino técnico, uma das principais bandeiras da campanha da presidente Dilma Rousseff, ficou cinco meses sem receber dinheiro do governo”.
 
Analisando a conjuntura econômica, ISTOÉ DINHEIRO, em reportagem de capa, traz conselhos de consultores que orienta "o que fazer para não ficar refém desse período de crise". 

  • Texto lembra que, há alguns anos, os principais indicadores econômicos do Brasil projetavam um futuro brilhante para o País e exemplifica que “a alegria de sediar a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada em 2016 tornava o cenário ainda mais promissor”. “Mas isso são águas passadas e o Brasil, infelizmente, atravessa uma crise das mais desafiadoras para o mundo dos negócios”, aponta. 
  • “O PIB murchou, a indústria travou, a inflação passou a rondar perigosamente o teto da meta estabelecida pelo Banco Central de 6,5% ao ano, o real perdeu (muito) valor em relação ao dólar, os escândalos de corrupção atingiram grandes empresas do cenário nacional e os riscos de apagão de energia elétrica e de racionamento de água tornaram a economia do Brasil uma das mais frágeis do mundo, segundo relatório recente do FMI”, resume a reportagem. Nesse contexto, DINHEIRO situa que os gestores de empresas, dos mais diversos tamanhos e setores, têm sido obrigados a rever seus planos. 
  • Com foco em negócios e como ponto de atenção, ISTOÉ DINHEIRO destaca que houve uma redução de 26% na produção de alumínio, no ano passado, o que levou o País a registrar o primeiro déficit comercial do setor em 11 anos. “Um cenário que deve se agravar nos próximos meses com a possibilidade de um apagão”, adverte a reportagem. 
  • “O déficit na balança comercial do alumínio e o fechamento de fábricas no Brasil revelam mais um capítulo do processo de desindustrialização apontado por especialistas nos últimos anos. A participação da indústria no PIB caiu mais de seis pontos nos últimos dez anos. E o fenômeno vem se aprofundando por elos mais primários da cadeia - o alumínio é usado como insumo de embalagens de bebidas, autopeças e até de componentes usados em segmentos de alta tecnologia”, destacaDINHEIRO
  • De volta a RICARDO BOECHAT, na ISTOÉ, informação é que “em época de crise na venda de aço e minério, Benjamin Steinbruch vai na contramão do mercado e reforça o time. Além de Ciro Gomes para cuidar da Transnordestina, está assumindo a diretoria de portos da CSN o ex-ministro da Integração Nacional Pedro Brito. Sua missão é melhorar os terminais portuários da empresa, onde são embarcados anualmente milhões de toneladas de carga, em especial minério de ferro”. 
  • BOECHAT assinala ainda que “foi difícil 2014 para a indústria do tabaco no Brasil. As exportações de cigarros caíram 54% em relação ao ano anterior e no mercado interno houve 5% de queda no consumo – comercialização de três bilhões e 620 milhões de produtos em maço e boxe. Na ponta do lápis essa baixa significa mais ou menos 174 milhões de pacotes vendidos.” 
  • Também na agenda econômica, destaque está em reportagem ISTOÉ DINHEIRO, que mostra como o ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, mantido no cargo no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, conseguiu “apoio presidencial para seus projetos”. Reportagem destaca que, “ao contrário de ministros que entram no primeiro escalão do governo ávidos por ampliar os recursos para seus setores”, Afif teve como orçamento total para a Pasta apenas R$ 87 milhões, enquanto “a Fazenda, por exemplo, teve uma dotação orçamentária de R$ 6 bilhões”. 
  • Texto destaca que a primeira grande conquista do ministro “foi a ampliação do teto para enquadramento no Simples nacional, um regime tributário que unifica vários impostos”.
 
As relações comerciais internacionais é outro tema que ganha espaço nas edições das revistas. A visita do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, aos Estados Unidos é um dos assuntos que sobressaem na cobertura, mas também há espaço para temas de interesse específico do setor fabril. 

  • ISTOÉ DINHEIRO destaca que o ministro Joaquim Levy esteve em Washington e Nova York, para vender a imagem do País para investidores estrangeiros. "Apontou os erros do passado recente e um deslize fiscal em 2014, que está sendo corrigido e reconheceu que o PIB pode ter encolhido no ano passado. Não é o tipo de discurso que faria algum investidor sambar de alegria, mas o choque de realidade faz parte da estratégia da nova equipe econômica para resgatar a credibilidade perdida", avalia a reportagem. 
  • Informação sobre a visita do ministro aos Estados Unidos também está na VEJA, que segue a mesma linha e afirma que o objetivo de Levy “é mostrar com palavras sinceras e realistas - uma vez que resultados ainda vão demorar a aparecer - que o comprometimento com a nova política econômica de austeridade é para valer”. Segundo a reportagem, “reconquistar a confiança de investidores traduz-se em custo menor para governo e empresas captarem recursos. O efeito esperado são a ampliação dos investimentos e o aumento do crescimento”. 
  • ISTOÉ DINHEIRO noticia que ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro, está apresentando propostas para impulsionar as exportações. “No ano passado, elas caíram 7%, totalizando US$ 225 bilhões. Para este ano, se nada for feito, o volume pode ser ainda menor, com a queda nas commodities e a desaceleração dos principais mercados”, situa a reportagem. 
  • Na mesma reportagem, DINHEIRO detalha como será o Plano Nacional das Exportações, que trará “medidas há muito pedidas pelo setor produtivo e marca a retomada do diálogo do governo com os empresários, abandonado no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff”.  
  • PODER, na ISTOÉ DINHEIRO, assinala que “empresários que fazem negócios entre Brasil e EUA estão animados com a nova fase da relação bilateral, simbolizada pela viagem a Washington do ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro Neto, na segunda semana de fevereiro. Além do descongelamento no relacionamento com o Brasil, eles comemoram a melhora das relações do governo americano com Cuba, um novo mercado potencial, especialmente para as áreas de telecomunicações e financeira”. 
  • PODER posiciona que “crescimento, só no ano que vem. A expectativa dos economistas do mercado, de queda no PIB neste ano, já é admitida pelo próprio governo. Será o segundo ano consecutivo de recessão, já que os dados de 2014, que serão divulgados em março, também devem mostrar uma queda no PIB”.

Calendário Agenda