Destaques

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

MEDICAMENTOS À BASE DE CANNABIS NA PRÁTICA CLÍNICA - AUDIÊNCIA PÚBLICA DIA 26/11/2019 às 14h00 - PLENÁRIO 10



Convidados:

Osmar Terra - Ministro da Cidadania

Leandro Ramires - Médico cirurgião, oncológico e mastologista, Representante da Associação Brasileira de Pacientes de Cannabis Medicinal (AMA+ME)

Pedro da Costa Mello Neto - Médico, membro da Diretoria Técnico-Científica das Associações Cultive e Acolher e membro da Sociedade Brasileira de Estudos da Cannabis

Serviço:

Local: Anexo II, Plenário 10
Início:26/11/2019 às 14h00
Evento interativo e-Democracia


IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO ENTRE BRASIL E PAÍSES VIZINHOS


Comissão de Seguridade Social e Família juntamente com a Comissão de Saúde do MERCOSUL, para debater a importância da vacinação entre Brasil e países vizinhos.

Convidados:
a) Representante do Ministério de Saúde
b) Parlamentares do MERCOSUL (Argentina, Paraguai e do Uruguai)
c) Representante da Organização Mundial de Saúde
d) Representante da Organização Pan-americana de Saúde
e) Representante das Nações Unidas
f) Representante da Comissão de Desenvolvimento Regional Sustentável, Ordenamento Territorial, Habitação, Saúde, Meio Ambiente e Turismo do Parlamento do MERCOSUL (presidente Deputado Federal Carlos Gomes - Republicanos/RS)

Serviço:
Local: A Definir
Início: 27/11/2019 às 15h00


XII FÓRUM DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM


COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA
XII Fórum de Atenção Integral à Saúde do Homem - 26/11/2019, com as seguintes mesas:

a) Saúde do Homem no Brasil – A PNAISH;
b) Políticas Públicas em Saúde do Trabalhador no Brasil;
c) A Saúde do Homem Trabalhador do Setor de Transportes no Brasil;
d) Novas Propostas de Políticas Públicas do Trabalhador do Transporte, sendo:
- A visão do SEST SENAT;
- A visão da SBU / ABramet;
- A visão do trabalhador.
Convidados:

JAMILE ANTUNES, Representante do SESTSENAT

ARILSON DE SOUSA CARVALHO JÚNIOR, Representante da Sociedade Brasileira de Urologia - SBU

RICARDO IRAJÁ HEGELE, Representante da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego - ABRAMET

PAULO SIGNORETTI, Representante dos Trabalhadores do Setor Rodoviário

MAXIMILIANO DAS CHAGAS MARQUES, Diretor do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, Ministério da Saúde

HELOIZA HELENA CASAGRANDE BASTOS, Representante da Coordenação Nacional de Saúde do Trabalhador, Ministério da Saúde

LUCIANA MONTEIRO VASCONCELOS SARDINHA, Coordenadora-geral de Agravos e doenças Não Transmissíveis, Ministério da Saúde

Local: Anexo II, Plenário 07
Início: 26/11/2019 às 13h00


TECNOLOGIA 5G SERÁ TEMA DE PAUTA DA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES


A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional promove audiência pública sobre a tecnologia 5G nesta quarta-feira (27).

Para o presidente do colegiado, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que propôs o debate, é necessário analisar cenários, tendências e interesses "para melhor compreender a atual questão geopolítica envolvendo o 5G no mundo e seus impactos para o Brasil".

Foram convidados para discutir o assunto:
- o diretor de Relações Governamentais da Ericsson, Tiago Machado;
- o presidente da Qualcomm para a America Latina, Rafael Steinhauser;
- a relações institucionais e coordenadora executiva do Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social, Marina Pita;
- o representante da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel) Wender Souza;
- representante do Google Brasil; e
-  representante da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
A audiência está prevista para as 9 horas, no plenário 3.

Da Redação - MB


FOMENTO AO DESENVOLVIMENTO DAS CADEIAS PRODUTIVAS SERÁ TEMA DE SEMINÁRIO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS


A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços promove, nesta quarta-feira (27), um seminário sobre fomento ao desenvolvimento das cadeias produtivas. O evento atende a requerimento do deputado Zé Neto (PT-BA).

"A economia brasileira está distante de uma retomada do desenvolvimento econômico. Na mais lenta taxa de crescimento após uma recessão na história brasileira, foram registradas leves variações positivas de 1,1% em 2017 e em 2018 e, no acumulado de 2019, apenas 1,0% de elevação. O nível de atividade econômica está próximo a 5% abaixo do potencial, de acordo com diversas perspectivas, o que patenteia ineficiência causada pela capacidade produtiva ociosa. A taxa de desemprego da mão de obra encontra-se em 11,8%, enquanto a taxa de subutilização da força de trabalho é de 24,0%", detalhou Zé Neto.

Foram convidados para discutir o assunto:
- Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano;
- Gerente executivo de Política Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), João Emílio Padovani Gonçalves;
- Presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviço e Turismo (CNC), José Roberto Tadros;
- Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre;
- Presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), Perpetuo Socorro Cajaseiras; entre outros.
O seminário será realizado às 10 horas, no plenário 5.

Da Redação – MB


INCLUSÃO DE EXAMES PREVENTIVOS NÃO INVASIVOS NA REDE PÚBLICA DE SAÚDE SERÁ PAUTA CONJUNTA DAS COMISSÕES DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA IDOSA E DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA DA CÂMARA


As comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa; e de Seguridade Social e Família realizam audiência pública na próxima quarta-feira (27) para discutir a inclusão de exames fisiológicos de triagem cardioneurometabólica na rede pública de saúde.

Esses exames são indolores, não invasivos e feitos por meio de tecnologia que afere padrões fisiológicos do paciente, detectando, por exemplo,  aspectos específicos como diabetes, resistência à insulina, síndrome metabólica, intolerância à glicose, hipertensão, fisiopatologia da hipertensão, rigidez arterial, débito cardíaco,  resistência vascular sistêmica e neuropatia autonômica cardiovascular.

O autor do requerimento para a realização da audiência, deputado Felício Laterça (PSL-RJ), destaca que investir em diagnóstico e tratamento precoce de doenças é muito mais barato e eficaz que arcar com políticas curativas caras em estágios tardios. "Doenças cardiovasculares causam o dobro de mortes que aquelas devidas a todos os tipos de câncer juntos, 2,3 vezes mais que as todas as causas externas (acidentes e violência), 3 vezes mais que as doenças respiratórias e 6,5 vezes mais que todas as infecções incluindo a AIDS. A identificação das pessoas com este risco, o mapeamento e georreferenciamento e a partir daí, o planejamento de medidas preventivas e o tratamento adequado dos fatores de risco e das doenças cardiovasculares podem reverter essa grave situação", destaca Laterça.

Foram convidados para o evento:
- o doutor pela Unicamp e pesquisador em tecnologias de exames não invasivos Daniel Ianni Filho;
- representantes do Ministério da Saúde, do Conselho Federal de Medicina e do Sistema Único de Saúde.

O debate ocorrerá às 14 horas no plenário 12. Os internautas podem assistir e participar enviando perguntas clicando na imagem abaixo.


Da Redação – AP, Foto: Alberto Coutinho/Governo da Bahia


COMISSÃO DEBATE NOVO MODELO DE FINANCIAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE


A Comissão de Seguridade Social e Família realiza hoje, em Salvador – BA, o seminário "Novo modelo de financiamento da atenção básica de saúde". O deputado Jorge Solla (PT-BA), autor do requerimento para a realização do evento, explica que recentemente o governo federal anunciou que mudará a forma do financiamento da atenção básica à saúde, passando a considerar, para o repasse de verbas, o número de usuários cadastrados no sistema e o desempenho das equipes dos postos. O atual financiamento das equipes da Estratégia Saúde da Família leva em consideração o total de habitantes de cada região e município atendido.

"É preocupante a perspectiva de considerar somente os usuários cadastrados para repasse de recursos, conforme proposta apresentada pelo Ministério da Saúde. Teme-se que haja uma grande restrição da população atendida".

Foram convidados para o seminário:
- o secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Erno Harzheim;
- o presidente do Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems), Wilames Freire Bezerra;
- o secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas;
- o presidente da União dos Municípios da Bahia, Eures Ribeiro;
- o diretor de Atenção Básica da Secretaria de Saúde da Bahia, José Cristiano Soster;
- a presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde da Bahia, Stela Souza;
- a diretora da Escola de Formação Técnica em Saúde Jorge Novis, Marília Fontoura;
- a 1ª Vice-Presidente da Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde, Marivalda dos Santos Pereira;
- a assessora jurídica das categorias de agentes comunitários de saúde e agentes comunitários de endemias Elane Alves;
- o integrante do Conselho Estadual de Saúde da Bahia, Marcos Sampaio Gêmeos.

O evento será realizado a partir das 10 horas no auditório Zezéu Ribeiro, no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador. O internauta poderá assistir e enviar perguntas clicando na imagem abaixo.


Da Redação - AP


NOVAS TECNOLOGIAS POSSIBILITA ANÁLISE DE IMAGENS POR MÁQUINAS


Máquinas podem ser treinadas para classificar imagens e, desse modo, identificar tumores em tomografias, composições mineralógicas em rochas ou patologias em análises de microscopia óptica. Essa área da inteligência artificial é conhecida como aprendizado de máquina e vem ganhando novas aplicações nos últimos anos.

Desenvolvimento desta área da inteligência artificial tem resultado em aplicações em medicina, segurança pública, astronomia e biologia marinha, destacam pesquisadores em palestras em palestras durante a FAPESP Week France

O treinamento da máquina é feito por meio da repetição de imagens usadas como exemplos de um determinado contexto ou situação e a preparação adequada desse material requer um esforço de especialistas das mais diversas áreas.

“O humano é que coordena. Sem o controle do especialista sobre o processo de treinamento, a máquina pode aprender a tomar decisões com base nas características da imagem que não estão relacionadas ao problema-alvo. Isso gera um resultado ruim ou restrito àquela base de dados em que a máquina foi treinada. Quando muda a base de dados, o erro aumenta consideravelmente, tornando a análise da máquina pouco confiável”, disse Alexandre Xavier Falcão, do Instituto de Computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em palestra apresentada na última quinta-feira (21/11) na FAPESP Week France.

Falcão tem unido a ciência da computação com diferentes áreas do conhecimento a partir de projetos em machine learning, desenvolvidos com o apoio da FAPESP, linha de pesquisa que investiga a interação humano-máquina na tomada de decisões.

Automatização da detecção de parasitas

Um dos projetos liderados por Falcão e apresentados na FAPESP Week France teve como objetivo automatizar a detecção de parasitas em exame de fezes. A pesquisa foi conduzida por meio de uma parceria entre a Immunocamp e pesquisadores dos Institutos de Computação e de Química da Unicamp, além da Faculdade de Ciências Médicas da mesma universidade.

A equipe interdisciplinar desenvolveu uma máquina – patenteada e em breve disponível no mercado – capaz de identificar as 15 espécies mais prevalentes de parasitas que infectam humanos no Brasil.

A técnica de aprendizado de máquina demonstrou eficiência superior a 90%, bem maior que as análises convencionais realizadas por humanos por meio de análise visual de lâminas de microscopia óptica, cujos índices variam de 48% a, no máximo, 76%. A máquina também é capaz de processar 2 mil imagens em quatro minutos.

“A ideia não é substituir o trabalho de humanos, até porque eles precisam treinar as máquinas para a identificação de mais espécies de parasitas e confirmar o diagnóstico dos patógenos detectados pela máquina, mas evitar a fadiga dos humanos e aumentar a precisão dos resultados”, disse.

A tecnologia inédita contou também com  apoio da FAPESP por meio do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE).

Aprendizado interativo de máquina

De acordo com Falcão, a primeira dificuldade do projeto foi ensinar a máquina a distinguir nas imagens o que era impureza e o que era, de fato, parasita. “Só conseguimos contornar esse obstáculo por meio da combinação entre técnicas de processamento de imagens, aprendizado interativo de máquina e visualização. O especialista e a máquina participam de forma colaborativa no ciclo do aprendizado da máquina. Outro ponto importante é que áreas da saúde e da química têm criado técnicas para gerar lâminas de microscopia óptica mais ricas em parasitas e com menos impurezas fecais”, disse.

Uma das inovações criadas pela equipe da Unicamp foi um sistema para separação de parasitas e impurezas baseado no princípio de flotação por ar dissolvido.

A máquina é capaz de fazer a varredura automatizada da lâmina e detectar os parasitas que aparecem em imagens na tela do computador. Isso foi possível por meio de técnicas computacionais que separam os componentes da imagem para verificar e decidir se são impurezas ou uma das 15 espécies parasitárias.

“A interação humano-máquina tem potencial para reduzir o esforço humano e aumentar a confiança na decisão algorítmica. Nossa abordagem tem mostrado que a inclusão do especialista no ciclo de treinamento gera sistemas confiáveis de tomada de decisão baseada em análise de imagem."

O intuito da metodologia é minimizar o esforço do especialista na anotação de imagem em larga escala visando a construção de sistemas de tomada de decisão com alto índice de acerto.

“A abordagem clássica, que usa exemplos pré-anotados e sem interação humana durante o treinamento, deixa várias perguntas sem resposta. São questões essenciais, como quantos exemplos são necessários para que as máquinas aprendam ou como explicar as decisões tomadas pela máquina. A nossa metodologia consiste em incluir o especialista no ciclo do aprendizado de máquina para que perguntas como essas sejam respondidas”, disse.

A estratégia da equipe de Falcão para construir sistemas de tomada de decisão confiáveis tem sido explorar habilidades complementares. “Os humanos são superiores na abstração de conhecimento. Já as máquinas não se cansam e são melhores no processamento de grandes quantidades de dados. Desse modo, o esforço do especialista é minimizado ao controlar o ciclo de aprendizado e as decisões das máquinas passam a ser explicáveis”, disse.

Aprendizado autônomo

Outra técnica de machine learning que tem sido empregada cada vez mais para desenvolver novas tecnologias baseadas em análise de imagens é a de deep learning, que visa treinar as máquinas a aprenderem sozinhas por meio de reconhecimento de padrões e, dessa forma, agirem e interpretarem dados de modo mais natural.

Os avanços nessa área têm possibilitado inovações importantes baseadas na análise de imagens, como reconhecimento facial, identificação de corpos celestes ou sistemas capazes de descrever o conteúdo de uma foto, destacou  Nina Hirata, pesquisadora do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME-USP), em palestra apresentada também na última quinta-feira (21/11) durante a programação da FAPESP Week France.

“Tarefas comuns em problemas de análise de imagens, como classificação, reconhecimento de objetos, segmentação [delineação precisa do contorno de objetos] e interpretação do conteúdo, podem ser abordadas com técnicas de machine learning e, nos últimos anos sobretudo, com técnicas de  deep learning”, disse Hirata.

Como explicou a pesquisadora, deep learning envolve técnicas que permitem processar uma imagem diretamente, sem que um humano precise descrever as características da imagem durante o treinamento da máquina.

“Antes era preciso escrever algoritmos muito específicos para extrair informações de características da imagem. Cada caso era um caso. O processo era muito manual. Hoje, com o deep learning, essa tarefa ficou muito mais fácil, o que nos permite focar em tarefas de nível mais elevado. Por exemplo, no caso de imagens biomédicas, em vez de empenhar nosso esforço em segmentar e extrair características de células individuais em um tecido, podemos canalizar o esforço na comparação de tecidos”, disse Hirata.

No entanto, acrescentou, apesar dos vários aspectos positivos dessa tecnologia, existem também vários desafios a serem vencidos. “Deep learning é uma espécie de caixa-preta: é muito difícil explicar por que ele está funcionando ou por que, às vezes, deixa de funcionar”, disse Hirata.

Interdisciplinar

A pesquisadora da USP trabalha atualmente em um projeto dedicado ao entendimento de imagens e de modelos de deep learning. Outro objetivo da pesquisa é testar a aplicação desses modelos em áreas diversas da ciência, como o  reconhecimento de espécies de plânctons  e a identificação de corpos celestes em imagens capturadas por meio de telescópios. Ela ainda citou outros projetos em andamento no instituto, um deles com o objetivo de medir o quão verde é uma cidade com base em dados do Google Street View.

“Em minha experiência, percebi que há uma dificuldade de comunicação entre pesquisadores de áreas distintas, barreira que dificulta colaborações multidisciplinares. Mas isso precisa ser mudado, pois atualmente é quase impossível fazer uma pesquisa sem estar amparado em dados e na ciência da computação”, disse.

Para Hirata, é preciso que pesquisadores de outras áreas entendam como formular problemas computacionais e, ao mesmo tempo, os estudantes da área de computação sejam treinados a lidar mais diretamente com problemas reais.

O simpósio FAPESP Week France acontece entre os dias 21 e 27 de novembro, graças a uma parceria entre a FAPESP e as universidades de Lyon e de Paris, ambas da França. Leia outras notícias sobre o evento em www.fapesp.br/week2019/france.

Maria Fernanda Ziegler, de Lyon | Agência FAPESP, Imagem: Gerd Altmann - Pixabay



Câmara dos Deputados -AGENDA DA SEMANA




SEGUNDA-FEIRA (25)
8h30
Comissão Especial do Fundeb (PEC 15/15)
Seminário Regional
Assembleia Legislativa do Estado do Paraná  (ALEP)
9 horas
Sessão solene

Homenagem ao dia de Cristo Rei, e em combate à Cristofobia.
Plenário Ulysses Guimarães
9 horas
Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia

Mesa redonda para debater com agentes públicos a questão dos presídios no Amazonas.
Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas
9 horas
Comissão de Minas e Energia
Mesa redonda sobre os serviços prestados pela Energisa no estado de Rondônia.
Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia
10 horas
Comissão de Seguridade Social e Família

Seminário sobre o novo modelo de financiamento da Atenção Básica da Saúde.
Evento interativo pelo e-Democracia
Salvador (BA)
11 horas
Sessão solene

Homenagem ao dia internacional de combate à violência contra a mulher.
Plenário Ulysses Guimarães
14 horas
Plenário
Sessão de debates.
Plenário Ulysses Guimarães


CPPI planeja construir nova fábrica destinada a produção de soros antivenenos


Por Guilherme Lara da Rosa


O Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos – CPPI tem uma longa história e, consequentemente, uma grande importância para o Brasil, já que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é um dos 46 produtores de soros antivenenos no mundo. O CPPI está situado em Piraquara, município com pouco mais de 100 mil habitantes, de acordo com o senso 2019 do IBGE. Esse centro de pesquisa é responsável pelo desenvolvimento de medicamentos imunobiológicos que servem para diagnosticar doenças infecciosas e parasitárias. Inclusive, atua em vários setores sociais, principalmente na área de pesquisa e desenvolvimento, que vem com o propósito de gerar um impacto positivo para a população brasileira.

A Funeas é responsável pela gestão do CPPI desde 2016. Além de administrar cinco unidades hospitalares, a Fundação também tem o objetivo de garantir insumos para gerar e executar ações de pesquisa, desenvolvendo a tecnologia necessária para a produção de imunobiológicos e outros medicamentos. De acordo com o presidente da Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Paraná, Marcello Augusto Machado, é de extrema importância esse órgão andar lado a lado com o campo da pesquisa, além dos hospitais, pois “o papel da Funeas é facilitar, da melhor forma possível, o desenvolvimento da pesquisa e, claro, levar aos paranaenses todo tratamento adequado com produtos de altíssima qualidade através do SUS”, afirma Machado.

O que o CPPI produz?
Esta instituição é referência nacional em produção de soros hiperimunes, dado que é um dos 31 produtores de cunho público no mundo todo. Esses soros, também conhecidos como “soros antivenenos”, são produzidos na capital paranaense desde 1987, e são fornecidos exclusiva e diretamente para o Ministério da Saúde, o qual faz a distribuição para as unidades brasileiras que realizam os tratamentos. Os medicamentos que o Centro de Pesquisa produz são utilizados em casos onde há acidente com animais venenosos, quando o paciente apresenta risco de vida. Os casos mais comuns são envenenamentos resultantes de ataques de aranhas, serpentes, escorpiões, e entre outros animais peçonhentos. O CPPI produz, predominantemente, antivenenos contra o veneno da aranha-marrom (Loxoscelles) e de serpentes como das jararacas (Bothrops). 

Soro Antiloxoscélico Trivalente (aranha-marrom) e Soro Antibotrópico (jararaca)

No ano de 2018, de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, o Paraná registrou 4.098 acidentes com aranha-marrom, número menor ao de 2017. É em Curitiba e nas regiões metropolitanas que existe o maior número de casos registrados. Apesar do Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos produzir o soro antiloxoscélico trivalente, quer dizer, o soro específico contra três espécies de aranha-marrom, no Paraná a espécie mais frequente é a Loxosceles Intermedia. Por isso, se faz importante a existência de um órgão como o CPPI, que traz diversas contribuições para a saúde pública e para a área de pesquisa no Brasil e no mundo. Mas é necessário lembrar que envenenamentos apresentam sintomas que podem se agravar rapidamente, quer dizer, a urgência das unidades terem os soros em seus estoques é imprescindível, portanto, é clara a importância desse Centro em nosso país. 

O tratamento eficaz contra esses envenenamentos só é possível utilizando imunoglobulinas, ou seja, anticorpos, que são específicos contra as proteínas existentes no veneno. Essas imunoglobulinas inativam e bloqueiam a ação das proteínas, impedindo que atuem no corpo da vítima. A obtenção do soro é feita por meio de cavalos, pois são animais de grande porte. De acordo com o Chefe da Divisão de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação do CPPI, João Carlos Minozzo, cada cavalo produz, em média, quatro (4) litros de plasma por sangria e cada litro de deste produz cerca de 15 ampolas de soro antiveneno. Estima-se que cada cavalo gera soro hiperimune para aproximadamente 50 pessoas no período de um (1) ano.

Fonte: Blog Caminhada Produtiva

Para produzir o soro, é necessário que os médicos veterinários realizem um procedimento meticuloso. O cavalo recebe o veneno da serpente, por exemplo, em pequenas doses numa quantidade que não afete sua saúde para, enfim, produzir anticorpos contra o veneno da serpente. Após dez (10) dias, são retiradas amostras de sangue do cavalo para que haja a verificação se já há anticorpos contra o veneno da serpente. Após esse procedimento, o plasma* é separado do sangue do animal. É válido situar que o CPPI contém as licenças necessárias para a produção de seus medicamentos e é regulamentado pela Anvisa

Construção da fábrica  
                Além de o Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos estar empenhado em diversas frentes para readequar a atual área do CPPI, o órgão também planeja construir uma nova unidade fabril em Piraquara. De acordo com o diretor-geral do CPPI, Rubens Gusso, alguns projetos já estão em fase de conclusão e os recursos financeiros garantidos pelo Ministério da Saúde. Gusso ainda diz que “estudos indicam uma necessidade de aumentar globalmente a disponibilidade de antivenenos, aumentar a capacidade dos atuais produtores, e promover a introdução de novos fabricantes”. 

Marcello Augusto Machado, presidente da Funeas e Rubens Gusso, diretor-geral do CPPI; respectivamente

Essa nova fábrica se faz útil quando se salienta que o CPPI não produz somente para o Paraná; o Centro produz mediante a demanda nacional. Rubens Gusso afirma que essa fábrica poderá suprir toda a demanda de soro antiloxoscélico do país, e conclui dizendo que o país tem potencial para desenvolver outros soros, mediante registros de produto na Anvisa que sejam necessários ao país. Conforme Machado, presidente da Funeas, durante o início deste ano, estudos confirmaram que a construção dessa nova unidade fabril é técnica e economicamente viável.

*Plasma: O plasma sanguíneo é a parte líquida do sangue e corresponde a 55% do volume total. Nele, proteínas, sais minerais, gás carbônico e outras substâncias estão dissolvidos em água. É nele que ficam situados os anticorpos.



ENTENDA AS DISCUSSÕES SOBRE A "CANNABIS SATIVA" E A INTENCIONAL MESCLA COM "CANNABIS RUDERALIS" (CÂNHAMO) QUE PROPORCIONA BENEFÍCIOS MEDICINAIS


Os remédios à base de Cannabis voltaram ao centro dos debates no país.

Os senadores acabam de aceitar uma sugestão, apresentada por uma ONG, que libera o cultivo da planta exclusivamente para a produção de medicamentos e a realização de pesquisas científicas. Com isso, a sugestão virou projeto de lei (PL 5.295/2019) e agora será votada pelas comissões do Senado.

Na Câmara, os deputados criaram uma comissão só para discutir um projeto que facilita a entrada de medicamentos à base de Cannabis nas farmácias (PL 399/2015).

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por sua vez, está prestes a votar resoluções que regulamentam tanto o plantio apenas por empresas farmacêuticas quanto o registro dos remédios.

Nenhuma das propostas em análise permite o uso recreativo da maconha ou o plantio individual da Cannabis, práticas que a legislação enquadra como crimes.

Mesmo não tendo como objeto a droga narcótica, a regulamentação da “Cannabis Ruderalis” medicinal é um tema controverso e tem levado a debates acalorados. Os críticos se dividem entre os que afirmam que os estudos sobre a segurança não são conclusivos e os que acreditam que a disseminação dos remédios seria apenas o primeiro passo para a completa legalização da maconha.

Segundo os defensores, já há evidências científicas suficientes a respeito da segurança dos remédios. Para eles, os doentes não podem mais esperar.

Apoiadora da liberação dos medicamentos, a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) cita seu próprio exemplo. Ela, que é tetraplégica, faz uso de remédios à base de Cannabis para amenizar dores, impedir contrações musculares involuntárias e evitar convulsões: — Alguém já me viu alucinando em algum canto do Congresso, falando besteira? Alguém tem algum senão quanto à minha seriedade no trabalho? Precisamos de mais amor e menos preconceito. E não falo só por mim. Nós não podemos bater a porta na cara da sociedade. Não temos o direito de manter a dor de tantos brasileiros.

Entre os críticos, está o senador Eduardo Girão (Podemos-CE): — A dita maconha medicinal é uma falácia que querem incutir na cabeça dos brasileiros, objetivando reduzir a percepção de risco dessa droga. A liberação do plantio no país poderá significar uma porta aberta para que, num futuro bem próximo, o mercado bilionário da  maconha recreativa venha a criar tentáculos no Brasil.

Os senadores Eduardo Girão e Mara Gabrilli, que têm visões distintas sobre a Cannabis medicinal

Não há proibição aos remédios (sintéticos) à base de Cannabis no Brasil. Em 2017, a Anvisa liberou a venda do primeiro — e por ora único — medicamento do tipo no país, o Mevatyl, prescrito para conter os espasmos de pessoas com esclerose múltipla. O que está proibido são o plantio e o processamento no território nacional, mesmo para o fitoterápico (cânhamo, óleo natural da planta). Isso deixa de mãos atadas tanto a indústria farmacêutica quanto os cientistas brasileiros.

No exterior, há inúmeros remédios disponíveis, aprovados por agências como o FDA (equivalente à Anvisa nos Estados Unidos). O Mevatyl comercializado nas farmácias do Brasil é produzido na Inglaterra.

Diante das restrições legais, aos pacientes com prescrição médica de tratamento com Canabidiol (CBD) – não alucinógeno que cria dependência, não tem problemas para importar regularmente com aprovação da ANVISA, já os pacientes com prescrição para utilizar o THC da Cannabis, alucinógeno, cria dependência, buscam alternativas ilegais, desgastantes, burocráticas ou caras. Alguns recorrem ao tráfico para obter sementes, plantar a Cannabis de forma clandestina e extrair o concentrado medicinal. Outros pedem habeas corpus preventivos aos tribunais para cultivar a planta sem incorrer em crime. Há quem solicite à Anvisa autorização para importar medicamentos liberados em outros países. E existem pacientes que pedem à Justiça que obrigue a rede pública de saúde a fornecer-lhes gratuitamente esses remédios estrangeiros.

A demanda pelos derivados da Cannabis sob o escudo terapêutico é crescente no Brasil. Em 2016, a Anvisa concedeu 450 permissões de importação de Canabidiol (CBD). Em 2018, foram 2.350. Os gastos do Ministério da Saúde para cumprir ações judiciais que determinam a entrega de Canabidiol, remédios à base de Cannabis sem THC, também subiram. Em 2017, o governo federal gastou R$ 280 mil. Em 2018, R$ 620 mil.
A ONG Abrace Esperança, da Paraíba, que conta com autorização judicial para plantar Cannabis e vender os medicamentos a preço de custo a um grupo limitado de pacientes, tem uma lista com mais de cem médicos de todo o país que prescrevem esse tipo de tratamento.

Certos princípios ativos da Cannabis além do Canabidiol, podem amenizar dores musculares crônicas e inflamações resistentes aos medicamentos convencionais em alguns pacientes, por exemplo. Em pacientes que se submetem a quimioterapia, ajudam a controlar as náuseas e os vômitos. Em doentes de aids que perderam muito peso, auxiliam no aumento do apetite. Crianças que sofrem múltiplas convulsões diárias passam a ter crises muito esparsas depois de iniciarem o tratamento com a Cannabis.

A médica Carolina Nocetti, que integra o Laboratório de Estudos da Dor, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), diz: — Os estudos científicos e a prática médica mostram que alguns dos canabinóides são seguros. Canabidiol, por exemplo não mata nem causam dependência, ao contrário do que pode acontecer com os analgésicos opioides, como a morfina. É claro que alguns canabinóides podem provocar efeitos colaterais, como todo medicamento, mas são efeitos colaterais muito leves, como fome e boca seca.

No Brasil, a primeira autorização judicial para a importação de Canabidiol, extrato natural puro extraído de um determinado tipo de Cannabis, foi concedida em 2014. A beneficiada foi a menina Anny, que vive em Brasília e sofre de CDKL5, uma síndrome de origem genética que atrasa o desenvolvimento neuropsicomotor e provoca convulsões de difícil controle. A síndrome é tão rara que no Brasil só se tem notícia de 30 pessoas acometidas por ela.

O óleo puro (fitoterápico) extraído do caule de um determinado tipo de Cannabis, são disponibilizados em forma de líquida em gotas ou em forma de xarope, medicamentos sintéticos (industrializados) podem vir na forma de cápsula, óleo, pomada, vapor, spray nasal e gota sublingual. Cada medicamento tem uma formulação própria, com os princípios ativos em concentrações variadas, conforme a prescrição e o mecanismo de absorção desejado e definido pelo médico.

A maior parte dos tratamentos com Canabidiol não altera nos doentes a percepção da realidade, como faz o cigarro de maconha. Em alguns medicamentos muito específicos, porém, o objetivo é justamente esse, como aqueles prescritos para aliviar a dor e a ansiedade dos pacientes em estado terminal.

No Canadá, a produção de remédios à base de Cannabis foi regulamentada em 2001. Na Holanda, em 2003. Em Israel, em 2012. O médico Ricardo Ferreira, especialista no manejo da dor e consultor da ONG Abrace Esperança, afirma: — Será que esses países não estão comprometidos com a saúde da sua população? Será que são coniventes com o tráfico de drogas? É claro que não é nada disso. O Brasil precisa tirar proveito da experiência internacional. Não é justo que pacientes brasileiros não tenham acesso ao tratamento adequado e continuem sofrendo só por causa do estigma que a Maconha carrega.

Uma pesquisa de opinião feita em junho pelo DataSenado a pedido do gabinete da senadora Mara Gabrilli sugeriu que a religião afeta a forma como as pessoas encaram tratamentos com a Cannabis. Da população brasileira como um todo, 79% apoiam a distribuição desses remédios na rede pública de saúde e 75% se dizem favoráveis à fabricação deles no país. Quando se consideram apenas os entrevistados evangélicos, o apoio cai para 70% e 67% respectivamente.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, e os ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e da Cidadania, Osmar Terra, disseram que são contrários à liberação de Cannabis com fins recreativos, mas que se comprovadas eficácia, segurança e controle de podem sim ser utilizados para pesquisas científicas e desenvolvimento de medicamentos em plantios controlados.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) tem uma resolução que autoriza os médicos a prescrever Cannabis terapêutica apenas para crianças e adolescentes que sofrem de epilepsia refratária aos remédios convencionais.

— Faltam evidências científicas que comprovem a segurança e a eficácia dos canabinóides. Torcemos que apareçam. Enquanto isso não ocorrer, nossa posição será contrária [à prescrição para outros casos]. Entendemos a dor e o sofrimento desses pacientes que precisam de uma alternativa terapêutica, mas nossa missão, como uma casa de ética, é informar e conscientizar a comunidade médica e científica, os legisladores, os gestores, os educadores e o público em geral sobre o tema — argumenta o médico Leonardo Sérvio Luz, conselheiro do CFM.

O senador Eduardo Girão apresentou um projeto de lei que inclui na rede pública remédios à base de Canabidiol (CBD) com menos de 1% de THC, um dos princípios ativos da Cannabis, e apenas conforme o protocolo reconhecido pelo CFM (PL 5.158/2019). O CBD, além disso, teria que ser sintético, de modo a não exigir o cultivo da planta.

— Por que plantar, correndo o risco da perda de controle sobre essa produção, já que não há como fiscalizá-la, se a tecnologia avançada nos propicia a formulação desses medicamentos em laboratório? Até hoje ninguém conseguiu me responder essa questão.

A senadora Mara Gabrilli criticou o projeto de Girão, por considerá-lo restritivo demais. Segundo ela, a distribuição exclusiva do CBD acabaria impossibilitando a prescrição do THC, outro princípio ativo presente em medicamentos liberados no exterior. O Mevatyl, o único remédio disponível no Brasil, contém tanto o CBD quanto o THC.

— Por todo o período em que eu fiquei sem o THC, me tratando só com o CBD, eu desenvolvi uma epilepsia refratária. Foi por isso que fiquei de licença e faltei tanto tempo às sessões do Senado. Temos que lembrar que nós somos legisladores, não médicos. Se um médico prescreve THC, como nós seremos contrários a isso?

Matéria adaptada da reportagem do Senado Federal, escrita por Ricardo Westin e Infografia de Diego Jimenez


sábado, 23 de novembro de 2019

Ruralistas têm nome para a Anvisa; Barra trabalha por outro


A bancada ruralista já tem nome para a vaga que será aberta com a saída de Renato Porto da Terceira Diretoria da Anvisa, na próxima semana. Bruno Araújo Rios, diretor-adjunto de Porto, ganhou simpatia não apenas da poderosa Frente Parlamentar da Agropecuária como também da ministra da Agricultura, Teresa Cristina.

Em outra frente, Antônio Barra Torres apadrinhou o chefe de gabinete do atual presidente da agência, William Dib, e tem circulado com Marcus Aurélio Araújo pelo Congresso Nacional e Casa Civil na tentativa de angariar apoio para a vaga de Dib, que será aberta em dezembro.

Barra tem utilizado, junto ao ministro Onyx Lorenzoni, o argumento de que precisa contar com alguém de confiança, uma vez que será o próximo presidente. Mas há quem desconfie da flutuação de Marcus Araújo das fileiras de Dib, não muito bem quisto pelo atual governo, para o lado do contra­ almirante.

Quem conhece os meandros da política, especialmente sobre indicações a agências, não  aposta que o presidente Jair Bolsonaro possa indicar e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, avalizar dois servidores de carreira para postos tão importantes. Outra vaga, a de Fernando Mendes, será aberta em março do ano que vem.


Calendário Agenda