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sexta-feira, 4 de julho de 2014

QUILIZUMAB - Nova droga promete melhor resposta contra asma alérgica

Remédio, ainda em fase inicial de estudos, bloqueia a produção de anticorpo produzido em excesso na doença

Um novo medicamento, ainda em fase de estudos, mostrou potencial para tratar a asma alérgica de maneira superior aos medicamentos já existentes no mercado.

O remédio, chamado quilizumab, é um anticorpo monoclonal, ou seja, uma proteína do sistema imunológico sintetizada em laboratório. Esse tipo de droga é chamada de terapia-alvo porque age de maneira "cirúrgica" no tratamento de diversas doenças e tem sido alvo de estudos mundo afora, principalmente na oncologia.

A proposta do remédio é combater uma reação que ocorre no organismo de pacientes com asma alérgica: a produção em excesso de um anticorpo chamado imunoglobulina E (IgE).

Nos pacientes asmáticos, essa proteína acaba aparecendo de maneira exacerbada na presença de estímulos como poeira e pelos de animais, gerando assim uma inflamação.

As terapias atuais também têm a IgE como alvo, mas não atacam sua produção, o que faz com que os pacientes necessitem de doses regulares dos remédios para manter os níveis dessa proteína baixos.

Em um estudo publicado nesta quarta-feira (2) na revista "Science Translational Medicine", pesquisadores do Canadá relatam que o medicamento conseguiu bloquear a produção da IgE em pacientes com asma alérgica.

As drogas foram administradas uma vez por mês, por três meses, e essa redução na produção da proteína foi mantida por até seis meses depois da última dose. Os 29 voluntários foram expostos a alérgenos em um teste para avaliar os níveis da IgE.

O tratamento não obteve sucesso apenas para a asma. Também foi observada resposta similar em 36 pacientes com rinite alérgica.

Segundo Ana Paula Castro, diretora da Asbai (Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia), os pacientes têm hoje à disposição um bom arsenal de tratamento, que é focado na prevenção das crises alérgicas.

"Mas os remédios que estão disponíveis não mudam a história natural da doença. Se tiramos as drogas, os sintomas voltam", afirma. "O anticorpo monoclonal ataca mais a causa do problema, por isso é interessante", diz.

Outra vantagem da nova droga seria a maior adesão ao tratamento. Muitos pacientes com asma acabam abandonando a medicação, que precisa ser tomada diariamente, quando se sentem melhores. Isso pode desencadear crises.

Como o remédio em teste é administrado mensalmente, mais pessoas poderiam ficar com a doença sob controle.

"Adesão ao tratamento é um grande desafio para as doenças crônicas, incluindo a asma", diz Elie Fiss, professor de pneumologia da Faculdade de Medicina do ABC e médico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. "Por isso os resultados são promissores.".

Ele lembra, porém, que a droga deve continuar a ser investigada, de preferência em um número maior de pacientes, para que se possa fazer uma avaliação melhor de seus riscos e benefícios.

(Mariana Versolato/ Folha de São Paulo)

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Gigante farmacêutica será instalada no Rio

Na tarde de ontem, 2 de julho, o Instituto Vital Brazil esteve presente na assinatura do decreto estadual que apoia formalmente a implantação da Bionovis, gigante farmacêutica que tem como missão ser a primeira empresa brasileira especializada em medicamentos biológicos e que terá seis parcerias de produção com o Instituto.

Dados do Ministério da Saúde apontam a necessidade de incentivar o complexo industrial farmacêutico do país em decorrência de seu caráter estratégico para a assistência à saúde como etapa indispensável a assegurar a soberania tecnológica e bem estar social. “A indústria farmacêutica brasileira apresenta grande potencial de desenvolvimento, razão pela qual é beneficiada como setor estratégico da Política Nacional de Desenvolvimento Produtivo”, disse o presidente do Instituto Vital Brazil, Antônio Werneck. Além disso, a Portaria Interministerial N°128/2008 estabelece algumas diretrizes, das quais se destaca a necessidade de dar maior eficiência à produção pública de medicamentos na busca de ampliar o acesso da população.

Segundo o presidente da Bionovis, Odnir Finotti, o estado foi escolhido por oferecer todas as condições técnicas necessárias para a implantação da empresa. “O Rio de Janeiro vive hoje um outro momento de investimentos em tecnologia. Essa iniciativa é vital para a indústria e para o crescimento do estado”, destacou o Governador do Rio, Luiz Fernando Pezão. O Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, ressaltou “o Ministério já tem 100 parcerias de desenvolvimento produtivo (PDPs) assinadas. Cerca de 43% dessas PDPs passarão pelo Rio, parcerias com o Instituto Vital Brazil e a Fundação Oswaldo Cruz”, disse. “Esse é o coroamento de um esforço conjunto”, disse o presidente do BNDES, Luciano Coutinho.

No mundo, a indústria de biológicos movimenta cerca de 160 bilhões de dólares e no Brasil, 6 bilhões de dólares. O Brasil é completamente dependente de importações desses medicamentos, que equivalem a 46% de tudo o que é gasto pelo país em medicamentos importados. Por isso, o governo deverá ser o principal comprador da Bionovis, já que ele é responsável hoje por cerca de 60% de toda a compra de genéricos no país.

A empresa já nasce gigante e tem investimentos previstos de R$ 500 milhões para os próximos cinco anos. O Instituto Vital Brazil será um dos parceiros para desenvolvimento de medicamentos biológicos, junto com Biomanguinhos. Os biológicos que serão produzidos na gigante farmacêutica são: Rituximabe (linfoma e artrite reumatoide), Etanercepte (oncológico), Infliximabe (artrite reumatoide), Cetuximabe (oncológico), Trastuzumabe (oncológico) e Bevacizumabe (oncológico). Os produtos desenvolvidos no Brasil poderão chegar ao mercado em três anos, prazo que expiram as patentes dos medicamentos de referência. Em um ano, o laboratório de pesquisa da companhia também deve estar pronto. Os medicamentos serão vendidos ao Ministério da Saúde para distribuição gratuita aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A produção nacional desses medicamentos deve gerar uma economia de mais de 460 milhões de reais aos cofres públicos, em 5 anos.

Assinatura – A cerimônia reuniu representantes do Governo e empresários. Entre as autoridades, estavam presentes os Secretários de Estado de Ciência e Tecnologia, Alexandre Vieira, de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, e de Saúde, Marcos Musafir, Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, o Deputado Estadual Felipe Peixoto, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, os presidente e vice da Bionovis, Odnir Finotti e Fernando Tunes, o presidente do Instituto Vital Brazil, Antônio Werneck, e representantes das empresas que formarão a gigante farmacêutica (EMS, Aché, Hypermarcas e União Química). Além da assinatura que formaliza a criação da Bionovis, foi assinado o termo de cessão do uso do terreno da Fiocruz, em Jacarepaguá, para a construção da unidade fabril.

O Instituto - O Instituto Vital Brazil (www.vitalbrazil.rj.gov.br) é uma empresa de ciência e tecnologia do Governo do Estado do Rio de Janeiro ligado à Secretaria de Estado de Saúde. É um dos 21 laboratórios oficiais brasileiros, um dos quatro fornecedores de soros contra o veneno de animais peçonhentos e produtor de medicamentos estratégicos para o Ministério da Saúde. Fica sediado na Rua Maestro José Botelho, 64, Vital Brazil, em Niterói.



AFREZZA, insulina humana em pó para inalação, é aprovada pela FDA

A Food and Drug Administration (FDA), dos EUA, aprovou a AFREZZA, insulina humana em pó para inalação. Ela tem ação rápida para melhorar o controle glicêmico em adultos com diabetes mellitus e é aplicada no início de cada refeição.
Milhões de pessoas em todo o mundo têm diabetes mellitus. Com o passar do tempo, os níveis elevados de açúcar no sangue podem aumentar o risco de complicações graves, incluindo doenças cardíacas, cegueira e danos aos rins e nervos.
"AFREZZA é uma nova opção de tratamento para pacientes com diabetes que requereminsulina na hora das refeições", disse Jean-Marc Guettier, diretor da Division of Metabolism and Endocrinology Products do FDA’s Center for Drug Evaluation and Research. "Ela amplia as opções disponíveis para a entrega de insulina às refeições no manejo dos pacientes com diabetes que necessitam dela para controlar os níveis de açúcar nosangue."
A segurança e a eficácia do medicamento foram avaliadas em um total de 3.017 participantes (1.026 participantes com diabetes tipo 1 e 1.991 pacientes com diabetestipo 2). A eficácia de AFREZZA em adultos com diabetes tipo 1 foi comparada a da insulina aspart usada às refeições (insulina de ação rápida), ambas em combinação com insulina basal (insulina de ação lenta), em um estudo de 24 semanas. Na 24ª semana, o tratamento com insulina basal e AFREZZA às refeições proporcionou uma redução média na HbA1c (hemoglobina A1c ou hemoglobina glicosilada, uma medida de controle de açúcar no sangue), que alcançou a margem de não inferioridade pré-especificada de 0,4 por cento. AFREZZA havia fornecido menor redução da HbA1c do que a insulina aspart e a diferença foi estatisticamente significativa. AFREZZA foi estudada em adultos com diabetes tipo 2, em combinação com medicamentos antidiabéticos orais; a eficácia de AFREZZA às refeições em pacientes com diabetes tipo 2 foi comparada à inalação de placebo em um estudo de 24 semanas. Na 24ª semana, o tratamento com AFREZZA mais antidiabéticos orais proporcionou uma maior redução média da HbA1c que foi estatisticamente significativa em comparação com a redução de HbA1c observada no grupo que usou placebo.
AFREZZA não é um substituto da insulina de ação prolongada. AFREZZA deve ser utilizada em combinação com insulina de ação prolongada em pacientes com diabetes tipo 1 e não é recomendada para o tratamento da cetoacidose diabética ou para pacientes que fumam.
AFREZZA tem uma advertência em sua bula informando que o broncoespasmo agudo tem sido observado em pacientes com asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). AFREZZA não deve ser utilizada em doentes com doença pulmonar crônica, tal como asma ou DPOC devido a este risco. As reações adversas mais comuns associados à AFREZZA, observadas em ensaios clínicos, foram hipoglicemiatosse e dor ou irritação na garganta.

Análise Diária de Mídia - 3 de julho de 2014

Em um dia de exposição especialmente negativa quanto ao comportamento da indústria, mídia nacional renova e acentua nesta quinta-feira (03) todo o pessimismo que orienta o noticiário há várias semanas.

Diante da conjuntura cada vez mais desfavorável, veículos de grande circulação passam a observar os dados setoriais sob perspectivas desanimadoras, projetando cenários ainda piores para 2014.

Destaque nas primeiras páginas, em colunas e nos espaços mais nobres dos cadernos de Economia, o recuo da produção em maio, captado pelo IBGE e divulgado ontem, reacende entre os jornais a ideia de que o PIB será comprometido devido à falta de capacidade de recuperação do setor fabril. A retração foi 0,6% - a terceira consecutiva. De janeiro a maio, o recuo acumulado é de 1,6%.

Reportagens indicam que houve o predomínio de resultados negativos, com queda na produção de 15 dos 24 ramos pesquisados, de abril para maio e em três das quatro grandes categorias econômicas. Na comparação com maio de 2013, a retração da indústria é ainda maior: -3,2%.

VALOR ECONÔMICO alerta que, embora os motivos por trás do desempenho ruim da indústria permaneçam os mesmos (aumento de estoques, deterioração da confiança e perda de efeito dos incentivos do governo), o recuo de maio mostra um quadro mais preocupante para o setor.

Em reportagem coordenada, VALOR revela que o governo federal estuda formas de incentivo para o setor de bens de capital, que recuou pelo terceiro mês consecutivo em maio ao cair 2,6% na comparação com abril. No ano, o setor tem queda de 5,8%. A informação foi confirmada ontem pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.

Em editorial, O ESTADO DE S. PAULO aborda como ponto de atenção os dados da pesquisa do IBGE e assinala que a crise na indústria já se reflete no setor de serviços, prejudica o emprego em geral, e cada vez mais, o crescimento econômico. Jornal afirma que os números mais preocupantes são os da fabricação de bens de capital (máquinas e equipamentos), porque confirma a estagnação da capacidade produtiva. Em maio, a produção de bens de capital ficou 2,6% abaixo da de abril e foi de 9,7% inferior à de um ano antes. “Aos empresários urbanos têm faltado confiança e segurança para investir. Ao governo tem faltado competência para converter obras, com a rapidez necessária, seus programas de ampliação e fortalecimento da infraestrutura.”

ESTADÃO acrescenta, ainda no editorial, que a crise da produção industrial e a redução das importações confirmam o esgotamento da política baseada no estímulo ao consumo, como previsto por analistas. “O governo errou no diagnóstico e na estratégia. Além disso, criou insegurança entre os empresários com intervenções inábeis e medidas improvisadas. Também as medidas protecionistas, aplaudidas por alguns setores, tiveram efeito negativo, porque desestimularam a busca de eficiência”.

ESTADÃO acrescenta que o Indicador do Nível de Atividade (INA) aponta que a produção industrial paulista caiu 0,9% em maio, ante abril. O índice divulgado ontem pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O INA também é abordado em reportagem do VALOR.

Em texto analítico, ESTADÃO pontua que os efeitos positivos diretos da Copa não aparecem nos resultados gerais da produção da indústria brasileira. “O excepcional crescimento de 354% das atividades produtivas do chamado segmento da linha marrom (televisores, rádios, etc.) registrado pelo IBGE até maio, o qual pode ser associado à Copa, foi diluído pelos resultados negativos da produção de muitos outros setores e ramos industriais.”

Algumas das abordagens associam o recuo registrado em maio pela indústria com a queda da produção do setor automotivo, que encolheu 3,9% no período e acumula retração de 12,5% em cinco meses. Já a venda de automóveis no país registrou queda de 10,22% no primeiro semestre em relação a igual período de 2013.

FOLHA DE S. PAULO destaca que as montadoras acumulam estoques, principalmente pela queda no consumo e restrição de crédito, mesmo com incentivo oficial do IPI reduzido, que foi mantido pelo governo até o fim deste ano.

O peso conferido pelo setor automotivo nos resultados da fraca produção industrial está presente em todas as abordagens.
O GLOBO observa que a expectativa é que a queda no setor automotivo se acentue mais este ano.

Manchete do BRASIL ECONÔMICO destaca que a indústria automobilística contribuiu fortemente para o recuo de 1,6% na indústria, com uma queda de produção de 13 % acumulada até maio.

Apesar das avaliações majoritariamente negativas em relação ao segmento de automóveis, o economista André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE, diz ao CORREIO BRAZILIENSE que o mau desempenho não é específico de um segmento apenas. “A indústria caminha com dificuldade. Isso não é específico de um setor, nem algo deste momento. É um movimento que começou em outubro do ano passado", afirmou Macedo.

MÍRIAM LEITÃO, em sua coluna em O GLOBO, traz todos os dados da economia nacional registrados nesta semana e sentencia: a indústria está encolhendo, o Tesouro teve o pior déficit primário da série histórica, e a balança comercial fechou o semestre no vermelho.

Na mesma coluna, MÍRIAM LEITÃO observa que o quadro negativo revelado ontem pelos dados do IBGE em relação à indústria é muito maior, mais generalizado e permanente do que supõe o governo, e menciona as recentes medidas editadas para impulsionar o setor. “A indústria precisa mais que um medicamento temporário, tópico e setorial.”

CELSO MING ressalta em sua coluna no ESTADÃO que a queda no setor fabril está em aceleração, sem perspectiva de melhora. Texto afirma que o “raquitismo da indústria” já ficara evidente na análise do comportamento da balança comercial do primeiro semestre, e repete-se em outros números atualizados igualmente ruins, citando o Indicador de Nível de Atividade da indústria paulista da Fiesp e o desempenho das vendas do setor de veículos.

Com base nos números do IBGE, VINICIUS TORRES FREIRE, em coluna publicada pela FOLHA, prevê recessão na indústria brasileira neste ano, “recessão talvez feia”.

FOLHA, VALOR e CORREIO registram informação da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), de que a indústria reduziu a demanda de eletricidade em maio em 4,3%. Segundo as publicações, a maior queda ocorreu nos ramos chamados eletrointensivos voltados a exportações. O movimento negativo ocorreu na contramão das residências e do comércio, que tiveram forte aumento. No total, o consumo elétrico do país cresceu 1,5% em maio

De volta ao ESTADÃO, atenção para a entrevista com Edmar Bacha, integrante da equipe responsável pelo Plano Real, que completou neste mês 20 anos. Duas décadas após o plano entrar em vigor, o especialista afirma que o sucesso do plano deve ser relativizado: “A gente conseguiu controlar a inflação, mas não conseguimos ter uma estratégia econômica que permitisse colocar o País no Primeiro Mundo”. Para ele, o resultado disso são os “preços surreais", problema relacionado à baixa produtividade. Em alguns momentos da entrevista ao jornal paulista, Bacha apresenta avaliações sobre a cena fabril.

Eleições ocupam novos espaços no noticiário e incrementam a pauta a partir de assuntos que devem ganhar projeção amanhã e ao longo do fim de semana. Destaque do dia é a mais nova pesquisa Datafolha.

A sondagem realizada ontem é manchete da FOLHA DE S.PAULO, está em todos os jornais e aponta que a presidente Dilma Rousseff subiu quatro pontos percentuais – passando de 34% para 38%, enquanto Aécio Neves (PSDB) passou de 19% para 20% e Eduardo Campos (PSB) de 7% para 9%.

Texto da FOLHA relaciona os dados favoráveis a Dilma a uma suposta melhoria do “humor” do eleitor em relação à Copa.

Já O ESTADO DE S. PAULO explora a "maratona de inaugurações" a que se submetem os principais candidatos. Em manchete, jornal afirma que o objetivo é garantir visibilidade antes do fim do prazo legal imposto para esse tipo de compromisso público.

Com foco em São Paulo e Rio de Janeiro, ESTADÃO informa que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) inaugura o Trecho Leste do Rodoanel, que só deve ser concluído em setembro; e o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) participou de dez eventos em 12 horas.

Desdobramentos do processo do mensalão também aparecem em evidência na mídia nacional. Jornais registram que o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, condenado no processo, terá hoje seu primeiro dia de trabalho externo, em um escritório de advocacia em Brasília.

Sobre as investigações de negócios da Petrobras, jornais repercutem os pareceres do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a compra da refinaria de Pasadena (EUA) pela estatal brasileira.

O GLOBO, por sua vez, posiciona o nome da petista foi retirado da lista de responsáveis pelas supostas irregularidades na compra da unidade americana.

Outro assunto que mobiliza a mídia nacional refere-se à decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), por dois votos a um, de trancar o processo contra seis acusados no atentado do Riocentro. Conforme O GLOBO, dois desembargadores entenderam que o processo está prescrito, uma vez que não pode ser enquadrado como crime contra a umidade. "O Ministério Público Federal deve entrar com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF) para manter a ação", informa.

Noticiário econômico repercute de forma acentuada os dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada ontem IBGE, que confirmam a terceira queda consecutiva na produção industrial.

Jornais indicam que o desempenho negativo da atividade deve impactar no PIB. Mercado projeta um PIB fraco no segundo trimestre.

Abordagens associam o recuo registrado em maio com a queda da produção do setor automotivo, que encolheu 3,9% no período e acumula retração de 12,5% em cinco meses. Já a venda de automóveis no país registrou queda de 10,22% no primeiro semestre em relação a igual período de 2013.

FOLHA DE S. PAULO destaca que as montadoras acumulam estoques, principalmente pela queda no consumo e restrição de crédito, mesmo com incentivo oficial do IPI reduzido, que foi mantido pelo governo até o fim deste ano.

O GLOBO observa que a expectativa é de que a queda se acentue mais este ano. Os dados negativos fizeram com que a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) elevasse a previsão de redução nas vendas de veículos em 2014: de menos 3,2%, previsto no início do ano, para uma redução de 8,1 %, com a diminuição do poder de compra dos consumidores, dentre outros fatores.

Em texto analítico, O ESTADO DE S. PAULO pontua que os efeitos positivos diretos da Copa não aparecem nos resultados gerais da produção da indústria brasileira: "O excepcional crescimento de 354% das atividades produtivas do chamado segmento da linha marrom (televisores, rádios, etc.) registrado pelo IBGE até maio, o qual pode ser associado à Copa, foi diluído pelos resultados negativos da produção de muitos outros setores e ramos industriais."

Como ponto de atenção, registra-se o pedido de prisão preventiva feito pelo governo do estado do Paraná, ao Supremo Tribunal Federal (STF), do secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, e do subsecretário do órgão, Eduardo Guerra, por crime de desobediência.

Conforme o CORREIO BRAZILIENSE, o pedido, feito ontem, é um protesto contra a retenção dos recursos do Proinveste, no total de R$ 816 milhões, que não foram repassados à unidade federativa.


Os resultados da balança comercial deste ano (que em junho registrou um superávit de U$$2,36 bilhões, mas continua com déficit de U$$ 2,49 bilhões no primeiro semestre) são abordados em EDITORIAL ECONÔMICO do ESTADÃO. Jornal registra que, pela primeira vez em mais de três décadas, as exportações de produtos básicos representaram mais da metade das vendas (50,8%) no semestre, cabendo apenas 34,4% aos manufaturados. “Isso significa queda da demanda da indústria - e, portanto, do investimento.”

O GLOBO, em editorial, volta suas atenções para infraestrutura, tendo como foco a recente inauguração do novo trecho do Arco Metropolitano do Rio de Janeiro. Texto destaca que no Brasil os custos com logística absorvem algo como 11% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto nos Estados Unidos não ultrapassam o equivalente a 7% do PIB.

Comissão Europeia aprova nova indicação da vacina contra o HPV da Sanofi Pasteur MSD

A Sanofi Pasteur MSD anuncia hoje, em comunicado de imprensa que a Comissão Europeia aprovou o uso da vacina quadrivalente contra o HPV para a prevenção do cancro do ânus e das lesões anais pré-cancerosas, associados aos tipos oncogénicos do Papilomavírus Humano (HPV 16 e 18), em ambos os géneros.

A vacina quadrivalente contra o HPV já tinha indicação a partir dos nove anos de idade, para a prevenção do cancro do colo do útero e de lesões genitais pré-cancerosas (colo do útero, vulva e vagina), relacionados com determinados tipos oncogénicos do Papilomavírus Humano (HPV), em mulheres. Também tem indicação para a prevenção de verrugas genitais (condiloma acuminado) associadas aos tipos específicos do HPV, em ambos os sexos.

O HPV é um vírus que causa várias doenças genitais e cancro, incluindo o cancro do colo do útero em mulheres e cancro do ânus em homens e mulheres. Esta nova indicação vem demonstrar os benefícios da vacina quadrivalente contra o HPV na prevenção de infecção pelos tipos de HPV de alto risco, 16 e 18, responsáveis pela maioria dos cancros do ânus(1).

“Com esta nova indicação, a vacina quadrivalente contra o HPV, é hoje a única medida de prevenção para estas doenças oncológicas graves”, afirma o Dr. Jean-Paul Kress, Presidente da Sanofi Pasteur MSD. “A possibilidade de prevenção do cancro do ânus reforça ainda mais a necessidade de estender a vacinação contra o HPV a ambos os sexos, especialmente quando não existem outras medidas ou programas de rastreio para a prevenção do cancro do ânus”, conclui o Dr. Kress.

A vacina quadrivalente contra o HPV é uma vacina que ajuda a proteger a população do cancro do colo do útero e cancro do ânus, das lesões pré-cancerosas genitais e das verrugas genitais, com protecção demonstrada na vida real. A vacina quadrivalente contra o HPV foi lançada em 2006, é líder na Europa e integra o Programa Nacional de Vacinação em Portugal, desde 2008. Estima-se que tenham já sido distribuídas cerca de 152 milhões a nível mundial.

Sobre cancro do ânus

Estima-se que, anualmente, ocorram cerca de 6.800 novos casos de cancro do ânus na Europa, dos quais cerca de 75-80% estão associados aos tipos 16 e 18 do HPV. De acordo com estudos de base populacional, o cancro do ânus é mais frequente em mulheres do que em homens, sendo que mais de 60% dos casos ocorrem em mulheres. No sexo masculino, a incidência é maior entre os homens que têm relações sexuais com outros homens (MSM), embora um estudo de base populacional tenha estimado que 53% dos casos de cancro do ânus neste género ocorram em homens heterossexuais.

A incidência deste tipo de cancro, em ambos os sexos, tem vindo a aumentar nas últimas décadas nos países industrializados, em geral e na Europa, em particular.

Prevenção do cancro do ânus

A eficácia da vacina quadrivalente contra o HPV na prevenção de doenças do ânus - neoplasia intraepitelial anal (AIN) e cancro anal - foi avaliada numa população de 598 homens que tinham relações sexuais com outros homens (MSM), com idades compreendidas entre os 16 e os 26 anos.

A análise primária de eficácia foi realizada na população por-protocolo (PPE), que consistiu em indivíduos que receberam as três doses da vacina no período de um ano após o recrutamento no ensaio clínico, não tiveram desvios major ao protocolo do ensaio, não tinham evidência de exposição aos tipos de HPV 6, 11, 16 e 18 quando do recrutamento e permaneceram livres de infecção a estes quatro tipos de HPV até um mês após a última dose da vacina.

A eficácia da vacina foi de 74,9% (IC 95%: 8,8;95,4) na redução da incidência de lesões pré-cancerosas anais 2/3 (AIN 2/3) associadas aos tipos de HPV 6, 11, 16 e 18 e de 86,6 % (IC 95%: 0;99,7) para as lesões associadas aos dois tipos oncogénicos de HPV 16 e 18(9). A duração média do acompanhamento foi de 2,15 anos.

O Comité Europeu dos Medicamentos para Uso Humano (CHMP) reconheceu a extrapolação da eficácia da vacina quadrivalente contra o HPV demonstrada na prevenção do AIN 2/3 na população MSM para homens e mulheres heterossexuais.

Sobre os programas de vacinação contra o HPV

Todos os países Europeus têm atualmente implementados programas de vacinação para raparigas, muitos programas de base escolar. O programa de vacinação contra o HPV na Áustria terá início em Setembro de 2014 e irá vacinar todos os rapazes e raparigas com a vacina quadrivalente contra o HPV.

Para mais informações relativas aos programas de vacinação na Europa consulte o site do ecdc em: http://www.ecdc.europa.eu/

Sobre a vacina quadrivalente contra o HPV

A vacina quadrivalente contra o HPV, produzida pela Merck, é uma vacina para a prevenção do cancro do colo do útero e cancro do ânus e lesões genitais pré-cancerosas do colo do útero (CIN2/3), da vulva (VIN2/3), da vagina (VaIN2/3) e do ânus (AIN2/3) e verrugas genitais (condiloma acuminado), associadas aos tipos 6, 11, 16 e 18 do Papilomavírus Humano.

Lançada em 2006, a vacina quadrivalente contra o HPV é a vacina contra o HPV mais utilizada a nível mundial, com cerca de 152 milhões de doses distribuídas até ao momento.

Sobre a Sanofi Pasteur MSD

A Sanofi Pasteur MSD é uma join- venture entre a Sanofi Pasteur, a divisão de vacinas da Sanofi, e a divisão de vacinas da Merck and Co. Inc. (MSD na Europa). Combinando inovação e competência, a Sanofi Pasteur MSD é a única empresa na Europa exclusivamente dedicada a vacinas. A Sanofi Pasteur MSD alia a experiência no campo da investigação da Sanofi Pasteur e da MSD para, juntamente com as suas equipas de todo o mundo, se dedicar ao desenvolvimento de novas vacinas que alarguem a protecção a mais doenças e ao aperfeiçoamento das vacinas já existentes, procurando melhorar a aceitabilidade, eficácia e tolerabilidade da vacinação.

 Fonte: comunicado de imprensa

Bahiafarma inaugura fábrica

Começa a funcionar na quinta (26/6) a unidade industrial da Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de Medicamentos (Bahiafarma), parceira de Farmanguinhos na produção de Cabergolina, indicado para o tratamento do excesso de produção do hormônio feminino prolactina ou hiperprolactinemia. O medicamento é fruto de uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) e será o primeiro a ser produzido pela unidade, localizada no Centro Industrial de Aratu (CIA), em Simões Filho, região metropolitana de Salvador.

Importada atualmente da Itália e da Argentina, a Cabergolina será produzida por Farmanguinhos e Bahiafarma, ficando metade da demanda com cada uma das instituições. A previsão é de que a partir de 2018 Farmanguinhos produza cerca de 9 milhões de unidades farmacêuticas por ano. O registro do medicamento em nome da unidade foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) no dia 31/3 deste ano, por meio da Resolução nº 1150, de 28/3/14.

Com a fabricação brasileira, a expectativa é reduzir os custos para o usuário, que poderá receber o medicamento por intermédio do SUS. A fabricação nacional do Cabergolina, em especial por uma indústria pública, permitirá uma economia aos cofres públicos, já que o Ministério da Saúde vai adquirir o medicamento pela metade do preço.

De acordo com a Bahiafarma, foram investidos R$ 12 milhões na construção da nova unidade fabril. Apesar de, inicialmente, funcionar apenas para a produção de sólidos orais, a fábrica insere a Bahia, novamente, no cenário nacional como produtor de insumos farmacêuticos, condição perdida em 1996, com o fechamento da própria Bahiafarma. Portanto, além de tornar disponível o medicamento na rede pública de saúde, a iniciativa possibilita a instalação de um novo polo produtor público no mercado da saúde, o que contribuirá para a descentralização da produção nacional da indústria farmacêutica e farmoquímica para a região nordeste do país.

Após intensificação da produção do Carbegolina, está no planejamento da Bahiafarma a produção de outros medicamentos a partir de parcerias de desenvolvimento produtivo: Sevelâmer, para insuficiência renal crônica; Everolimo e Micofenolato Sódio, imunossupressores para transplantados; Etanercepte e Adalimumabe, para artrite reumatóide; Trastuzumabe, utilizado no tratamento de câncer de mama; e a vacina alergênica, para imunoterapia da asma.

Instituições assinam acordo para construção de fábrica de biomedicamentos

Governo do Estado do Rio de Janeiro, o BNDES, o Instituto Vital Brazil (IVB), a empresa Bionovis e a Fiocruz assinaram, nesta quarta-feira (2/7), um termo de acordo para que sejam investidos R$ 550 milhões e gerados 150 empregos diretos, nos próximos três anos. A empresa de biotecnologia instalará, na cidade do Rio de Janeiro, um laboratório de pesquisa e desenvolvimento, uma unidade industrial e um centro de distribuição no Campus Mata Atlântica da Fundação, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A iniciativa representa um importante passo para a ciência, tecnologia e produção de insumos de base biotecnológica para abastecer o SUS com produtos importantes para a saúde pública. O Governo do Estado do Rio de Janeiro reconheceu a importância da iniciativa e publicará um decreto oferecendo incentivos fiscais para a instalação da Bionovis. A assinatura integra o projeto de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs) do Governo Federal. A nova fábrica produzirá diferentes medicamentos para tratamento do câncer, artrite e outras doenças. O evento contou com as presenças do governador Luiz Fernando Pezão, e dos presidentes da Bionovis, Odnir Finotti, do BNDES, Luciano Coutinho, do Instituto Vital Brazil, Antonio Werneck, e da Fiocruz, Paulo Gadelha, além do secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha.
O presidente da Bionovis, Odnir Finotti, o governador Luiz Fernando Pezão, o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, na solenidade de assinatura do contrato, realizada na Fundação (Foto: Peter Ilicciev)

O governador Pezão afirmou que o governo estadual fomentou a criação de polo de inteligência e conhecimento na Ilha do Fundão, com a instalação de 11 centros de pesquisa, e que a implantação da Bionovis em Curicica se insere na mesma estratégia de investir em projetos que firmem o estado no caminho da inovação tecnológica. O presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, lembrou que a proposta revela a sinergia entre direitos – como aqueles garantidos pela Constituição, como o direito pleno e universal à saúde – e conquistas sociais. “Aquela região onde está o Campus Mata Atlântica da Fundação, na qual começamos a atuar há 15 anos, apresentava alto risco de degradação, de vulnerabilidade social e uma total falta de propostas para a comunidade do entorno da então Colônia Juliano Moreira. Hoje a Fiocruz faz parte da revitalização daquela área e atua também em projetos de desenvolvimento integrado, como o PAC”.
Para o secretário Carlos Gadelha, “um Estado inovador precisa ter projetos fortes, musculatura e parcerias que viabilizem a produção em escala, o que amplia o acesso da população a medicamentos. A saúde só será um direito garantido na prática se houver capacidade tecnológica e base produtiva e de inovação”. Segundo ele, a Fiocruz e o Vital Brazil se destacam nas PDPs da área da saúde. Das 100 PDPs do setor, 35 têm a participação da Fiocruz e 12 do IVB. Ou seja, quase metade delas está no Rio de Janeiro”. O presidente da Bionovis, Odnir Finotti, afirmou que “nada é mais inovador do que produzir biomedicamentos. É uma vergonha que o Brasil não produza esses medicamentos. Mas com a nova fábrica vamos virar a página”.
Segundo dados do Ministério da Saúde, existe uma necessidade de incentivar o complexo industrial farmacêutico em decorrência de seu caráter estratégico para a assistência à saúde e como etapa indispensável a assegurar a soberania tecnológica e o bem-estar social. Além disso, a Portaria Interministerial 128/2008 estabelece diretrizes, entre as quais se destaca a necessidade de dar maior eficiência à produção pública de medicamentos na busca de ampliar o acesso da população.
A Bionovis é resultado de uma joint-venture entre as empresas EMS, Aché, Hypermarcas e União Química e tem como missão ser a primeira empresa privada brasileira especializada em medicamentos biológicos. A Bionovis tem investimentos previstos de R$ 500 milhões para os próximos cinco anos. Criada em 2012, com o apoio do governo federal, estará voltada à produção de biossimilares, usados no tratamento de doenças complexas. Será a primeira grande empresa brasileira a entrar nesse mercado, cujas importações custaram ao governo R$ 6 bilhões no ano passado – 46% de todo o gasto governamental com medicamentos importados. O Instituto Vital Brazil, do governo estadual, será um dos parceiros para desenvolvimento de medicamentos biológicos, em parceria com o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos/Fiocruz).
Os produtos desenvolvidos no Brasil pela Bionovis poderão chegar ao mercado em três anos, prazo que expiram as patentes dos medicamentos de referência. Em um ano, o laboratório de pesquisa da companhia também deve estar pronto. Os medicamentos serão vendidos ao Ministério da Saúde para distribuição gratuita aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A produção nacional desses medicamentos deve gerar uma economia de mais de 460 milhões de reais aos cofres públicos, em cinco anos. No mundo, a indústria de biológicos movimenta cerca de US$ 160 bilhões e no Brasil, US$ 6 bilhões. O Brasil é completamente dependente de importações desses medicamentos, que equivalem a 46% de tudo o que é gasto pelo país em medicamentos importados.
Parcerias
As Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP) são resultado da estratégia do Governo Federal para integrar setores públicos e privados, a fim de estimular a fabricação de medicamentos no Brasil e, assim, fortalecer o Complexo Industrial da Saúde. As PDPs são um avanço no campo da saúde, estimulam a independência em relação aos importados e ainda reduzem custos para o Ministério. O Instituto Vital Brazil retomou a produção de medicamentos com as assinaturas de convênios com o Ministério da Saúde e já tem 12 assinaturas de PDPs. A primeira a ser entregue foi a Rivastigmina, em 2012, seguida pelo Imatinibe, que é o primeiro oncológico feito em parceria com uma empresa do Governo do Rio de Janeiro.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Bahiafarma inaugura planta industrial na Região Metropolitana de Salvador

A Bahiafarma, indústria farmacêutica pública, da administração indireta da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, inaugurou, no ultimo dia 26/06, às 9h, sua planta industrial da Região Metropolitana de Salvador, no Centro Industrial de Aratu, municipio de Simões Filho, com o lançamento do seu primeiro produto nessa nova fase, o medicamento Cabergolina, resultante de parceria de desenvolvimento produtivo, envolvendo transferência de tecnologia da indústria privada Cristália. Estão previstos a produção nessa unidade de mais oito medicamentos, incluindo biológicos.

A Bahiafarma é a expressão da politica industrial do país que envolve o Complexo Industrial da Saúde e a implementação de parcerias de desenvolvimento produtivo com transferência de tecnologia num prazo de cinco anos da indústria privada para indústria pública e produção no país do elemento estratégico envolvido. Essa politica tem forte impacto no desenvolvimento do país pelo impacto positivo na redução do déficit na balança comercial do país de mais de USD $ 12 bilhões.
 
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, informou no evento que além do benefício que traz as pessoas que necessitam do medicamento que era importado da Argentina e Itália, somente com a parceria de desenvolvimento produtivo para a produção de Cabergolina, o Ministerio da Saúde, utilizando o seu poder de compra, já economizou em torno R$ 3 milhões.
 
O governador Jaques Wagner disse que a nova Bahiafarma é um recomeço, em novo patamar, de uma indústria que foi desativada em 1992 e completamente extinta em 1996 e que retoma suas atividades. " Com a fabricação na Bahia, por uma indústria pública, o produto (Cabergolina) passa a ser fornecido ao Ministério da Saúde, para distribuição pelo SUS gratuitamente para todo o país.

"Estamos em território do SUS e estamos contribuindo para o desenvolvimento e soberania do país com a inauguração da nova planta industrial da Bahiafarma", afirmou a diretora presidente da Bahiafarma, Julieta Palmeira. Ao saudar os parceiros privados presentes a diretora defendeu que as parcerias de desenvolvimento produtivo com incorporação de tecnologia fortalecem tanto a indústria pública quanto as empresas privadas de medicamentos.
 
A presidenta Dilma Rousseff enviou vídeo de saudação à inauguração da Bahiafarma. Estiveram presentes o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha; o Secretário de Saúde do Estado da Bahia, Washington Couto; a cônsul de Cuba, Laura Pujol; deputados federais e estaduais, além de prefeitos, reitores de universidades parceiras e representações dos profissionais farmacêuticos. O presidente Júlio Cesar Félix representou a Associação dos Laboratórios Oficiais (Alfob).
 
Participaram do evento representantes da empresas parceiras:  a Cristália , primeira parceira da Bahiafarma, representada pelo seu presidente, Ogari Pacheco; da Libbs, Alvaro Athayde; pela Novartis, o presidente Adib Jacob; Orygen, Andrews Simpson; Biocen, Mauro Alfonso e Guilherme Ramos; além de Heine Felipe, dirigente de Farmanguinhos; Marconi Santos, presidente da Natulab, empresa farmacêutica privada baiana ; Ronald Rubinstein , da ITF, do Pólo Pegroquimico de Camaçari e fornecedora do insumo básico do próximo produto da Bahiafarma, o Sevelâmer; o presidente da  Bahiagás, Raymundo Gavazza que desenvolve parceria com a Bahiafarma para climatização da área industrial dessa indústria pública com energia mais limpa, o gás natural.

Fonte: Bahiafarma

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Prezados,
A comissão de Seguridade Social e Família deverá deliberar hoje sobre o relatório, anexo, apresentado pela Dep. Jandira Feghali sobre Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde.

PAUTA DE REUNIÃO ORDINÁRIA EM 2/7/2014 às 9h30 incluirá
Solenidade de descerramento da Foto do Deputado Dr. Rosinha na galeria de ex-Presidentes da Comissão de Seguridade Social e Família. 

Relatórios
1 - REL 1/2014 CSSFhttp://www.camara.leg.br/internet/library/Imagens/lupinha.gif - da Sra. Jandira Feghali - que "relatório da Subcomissão Especial de Desenvolvimento do Complexo Industrial em Saúde, Produção de Fármacos, equipamentos e outros insumos".

Requerimentos
2 - REQ 586/2014 CSSFhttp://www.camara.leg.br/internet/library/Imagens/lupinha.gif - da Sra. Rosinha da Adefal - que "requer a realização de audiência pública para discutir a efetividade do Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência "Viver sem Limites" nas áreas da saúde, educação, assistência social, mobilidade urbana, ciências e tecnologia".
3 - REQ 587/2014 CSSFhttp://www.camara.leg.br/internet/library/Imagens/lupinha.gif - dos Srs. Amauri Teixeira e Benedita da Silva - que "solicita a realização de Seminário sobre a Saúde da População Negra".
4 - REQ 588/2014 CSSFhttp://www.camara.leg.br/internet/library/Imagens/lupinha.gif - dos Srs. Eleuses Paiva e Colbert Martins - que "requer a realização de Audiência Pública para esclarecer o teor dos últimos relatórios, emitidos pelo TCU, referente ao Ministério da Saúde".
5 - REQ 589/2014 CSSFhttp://www.camara.leg.br/internet/library/Imagens/lupinha.gif - do Sr. Eduardo Barbosa - que "requer realização de Audiência Pública, com a presença da Subchefia de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, para debater o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - "Viver sem Limite"".

Release:Comissão de Seguridade Social e Família

Análise do relatório preliminar da LDO é adiada para esta quarta

O presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), adiou para esta quarta-feira (2), às 14h30, a reunião para discutir o relatório preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015 (PLN 3/14). Havia quórum hoje para abrir os debates, mas não para votar nenhum projeto. Ao todo, 14 deputados e 6 senadores assinaram a lista de presença.
Ribeiro ameaçou trocar os parlamentares da comissão que não aparecem nas reuniões. “Não é possível uma comissão da importância que tem esta não caminhar. Independentemente do futebol e do São João. Quem estiver com falta, o regimento nos dá os direitos de trocar”, disse.
O parecer preliminar foi divulgado no mês passado pelo relator, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). Após a aprovação desse texto, será aberto o prazo para a apresentação de emendas à LDO 2015.
Reajustes
O deputado Cláudio Puty (PT-PA) cobrou a votação do projeto de crédito adicional (PLN5/14) que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) em vigor (Lei 12.919/13) para permitir o reajuste de agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal (PF). “Tem uma preocupação importante com a alteração da LDO para reajuste de duas carreiras fundamentais. Vamos continuar insistindo”, afirmou.

Em negociação com o Ministério do Planejamento, os servidores da PF aceitaram um aumento de 15,8%, dividido em duas parcelas (2014 e 2015). Hoje, o governo publicou medida provisória (650/14) que reestrutura a carreira da Polícia Federal, viabilizando o reajuste, desde que o PLN 5/14 seja aprovado.
Íntegra da proposta:
Reportagem – Tiago Miranda  -  Edição – Marcos Rossi  -  'Agência Câmara Notícias'

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