Destaques

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Aquisições via PDPs

Solicitamos encontrar abaixo a lista de produtos já adquiridos pelo Ministério da Saúde sob a égide de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo – PDPs, ao clicar no link de cada publicação poderão encontrar o extrato de cada convênio firmado entre o Ministério da Saúde e o Laboratório Público produtor.

Ano
Medicamento
Laboratório
Modalidade
Publicação
2010
Clozapina
Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco Governador Miguel Arraes (LAFEPE)
Convênio no 22/2010
2011
Clozapina
Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco Governador Miguel Arraes (LAFEPE)
Convênio no 18/2011
2013
Clozapina
Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco Governador Miguel Arraes (LAFEPE)
Convênio no 08/2013
2013
Fator VIII Recombinante
Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás)
Contrato no 81/2013
2013
Mesilato de Imatinibe
Instituto Vital Brazil (IVB)
Convênio no 05/2013
2013
Mesilato de Imatinibe
Instituto Vital Brazil (IVB)
Termo Aditivo N° 2/2013 ao Convênio no 05/2013
2013
Mesilato de Imatinibe
Fundação Oswaldo Cruz/ Farmanguinhos
Cooperação no 416/2013
2012
Olanzapina
Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco Governador Miguel Arraes (LAFEPE)
Convênio no 15/2012
2013
Olanzapina
Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco Governador Miguel Arraes (LAFEPE)
Convênio no 16/2013
2011
Quetiapina
Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco Governador Miguel Arraes (LAFEPE)
Convênio no 19/2011
2012
Quetiapina
Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco Governador Miguel Arraes (LAFEPE)
Convênio no 13/2012
2012
Rivastigmina
Instituto Vital Brazil (IVB)
Convênio no 11/2012
2013
Rivastigmina
Instituto Vital Brazil (IVB)
Convênio no 17/2013
2011
Tacrolimo
Fundação Oswaldo Cruz/ Farmanguinhos
Termo de Cooperação no 170/2011
2012
Tacrolimo
Fundação Oswaldo Cruz/ Farmanguinhos
Termo de Cooperação no 81/2012
2013
Tacrolimo
Fundação Oswaldo Cruz/ Farmanguinhos
Cooperação no 387/2013
2013
Taliglucerase Alfa
Fundação Oswaldo Cruz/ Bio- Manguinhos
Termo de Cooperação no 286/2013
2011
Tenofovir
Fundação Ezequiel Dias (FUNED)
Convênio no 01/2011
2011
Tenofovir
Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco Governador Miguel Arraes (LAFEPE)
Convênio no 20/2011

2012
Tenofovir
Fundação Ezequiel Dias (FUNED)
Convênio no 06/2012
2012
Tenofovir
Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco Governador Miguel Arraes (LAFEPE)
Convênio no 05/2012
2013
Tenofovir
Fundação Ezequiel Dias (FUNED)
Convênio no 10/2013
2013
Tenofovir
Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco Governador Miguel Arraes (LAFEPE)
Convênio no 04/2013
2014
Vacina Hepatite A
Butantan
Convênio no 26/2013
2011
Vacina Influenza
Butantan
Convênio no 29/2010
2012
Vacina Influenza
Butantan
Convênio no 07/2012
2013
Vacina Influenza
Butantan
Convênio no 17/2012
2014
Vacina Influenza
Butantan
Convênio no 24/2013
2011
Vacina Meningocócica C Conjugada
Fundação Ezequiel Dias (FUNED)
Convênio no 10/2011
2012
Vacina Meningocócica C Conjugada
Fundação Ezequiel Dias (FUNED)
Convênio no 12/2012 (Bianual, Anos de Execução 2012 e 2013)
2014
Vacina Papiloma Vírus Humano - HPV
Butantan
Convênio no 27/2013

A RM Consult se orgulha de ter participado ativamente para o desenvolvimento e adequação de alguns parceiros, obtendo êxito em vários projetos de PDPs, algumas aquisições formais em curso, e, outros projetos em processo de desenvolvimento à serem conveniados ainda no ano de 2014.

O maior destaque pode ser atribuído a Parceria entre o Butantan e a MSD para a PDP objetivando o domínio da tecnologia e produção local da Vacina contra o HJPV que já gerou faturamento superior a R$ 400 milhões para o parceiro público, como publicado no DOU do dia 10 de janeiro de 2014, através do Convênio Nº 00027/2013. Nº Processo: 25000239114201300. Convenentes: Concedente : DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA EM SAUDE Unidade Gestora: 250005, Gestão: 00001. Convenente : FUNDACAO BUTANTAN, CNPJ nº 61.189.445/0001-56. Objeto: Produção e entrega, pelo convenente, dos imunobiológicos que integram o Programa Nacional de Imunizações desenvolvido pelo Ministério da Saúde, na forma a seguir descrita: 15.000.000 de doses de Vacina Papiloma Vírus Humano - HPV.. Valor Total: R$ 465.300.000,00, Valor a ser transferido ou descentralizado no exercício em curso : R$ 124.080.000,00, Valor previsto para exercícios subsequentes : R$ 341.220.000,00. Crédito Orçamentário: PTRES: 64914,  Fonte Recurso: 6151000000, ND: 333232, Num Empenho: 2013NE803258. Vigência: 09/01/2014 a 30/03/2015. Data de Assinatura: 09/01/2014. Signatários: Concedente : ROBINSON LUIZ SANTI, CPF nº  MARCO ANTONIO EL CORAB MOREIRA, CPF nº 562.775.396-04.

Teremos grande satisfação em avaliar novos projetos.

Portaria nº 13 - Débitos das SANTAS CASAS

O Diário Oficial da União publicou hoje (1º.de agosto) a PORTARIA CONJUNTA Nº 13, de 30 de julho de 2014 emitida pela PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL, que dispõe sobre o pagamento e parcelamento de débitos das SANTAS CASAS, tratados no art. 2º da Lei nº 12.996, de 18 de junho de 2014, e os arts. 34 e 40 da Medida Provisória nº 651, de 9 de julho de 2014, conforme anexo.

Anexo:

Análise Diária de Mídia - 1º de agosto de 2014

Jornais nacionais exploram nesta sexta-feira (1º) temas de destaque que direcionaram a cobertura da semana voltada à indústria. Agenda de hoje, porém, apoia-se em grandes temas macroeconômicos para aprofundar o nível da análise conjuntural.

Uma parte do noticiário continua atrelada a repercussões do encontro promovido anteontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) que contou com a participação dos três principais candidatos à Presidência da República: Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).

O ESTADO DE S. PAULO, em editorial, observa que, a julgar pelas avaliações transmitidas à imprensa, sob anonimato, “cada um dos adversários frustrou a plateia à sua maneira”. Texto dedica-se em grade medida a avaliar a performance da presidente Dilma na CNI e, em tom critico, pontua: “Dilma não apenas falou, com abandono, de corda em casa de enforcado, mas ainda deixou patente a sua mensagem de que a corda é da melhor qualidade, pronta a suportar qualquer peso.”

Em reportagem sobre o encontro na sede da entidade, ESTADÃO destaca que Aécio e Campos voltaram a defender ontem o corte no número de ministérios do governo federal caso sejam eleitos, mas não detalharam quais pastas específicas seriam extintas.

Também com foco no debate entres os presidenciáveis e os representantes da indústria, ESTADÃO relata que a coordenação jurídica do PSDB protocolou ontem representação na Procuradoria da República do Distrito Federal solicitando a abertura de investigação para apurar a prática de ato de improbidade administrativa contra a presidente Dilma Rousseff e os ministros que a acompanharam no evento de campanha na CNI.

VALOR ECONÔMICO e O GLOBO reproduzem nota divulgada pela coordenação jurídica da campanha de Aécio. PANORAMA POLÍTICO, em O GLOBO, pontua que advogados especialistas em Direito eleitoral não creem que prospere a denúncia do PSDB contra a presença, na CNI, de ministros no horário de trabalho.

De volta ao ESTADÃO, breves textos publicados na seção FÓRUM DOS LEITORES registram a percepção do leitor sobre a participação da presidente Dilma na sabatina ocorrida anteontem na CNI.
Indicadores da confiança da população sobre a cena econômica estão em evidência na cobertura voltada especificamente a temas associados à produção. Alguns deles trazem panoramas mais positivos do que a mídia e o mercado vem apostando nos últimos meses.

ESTADÃO apresenta os índices de Confiança de Serviços (ICS) e de Confiança do Comércio (Icom), ambos da Fundação Getulio Vargas (FGV): o primeiro, recuou 0,6% em julho na comparação com junho; o segundo, caiu 6,3% no trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. Jornal afirma que os consumidores não estão mais tão pessimistas com a situação da inflação, do emprego e da renda.

Na mesma reportagem, ESTADÃO cita o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), da CNI. O resultado do Inec também é registrado na seção PANORAMA ECONÔMICO, do ESTADÃO.

BRASIL ECONÔMICO aponta que a deflação registrada em junho deste ano, pelo quarto mês consecutivo, do Índice de Preços ao Produtor das Indústrias de Transformação (IPP) do IBGE, melhora no humor das famílias reforçam expectativas de cenário levemente animador para os empresários. Texto também cita o Inec, divulgado pela CNI.

Pedro Luiz Passos, presidente do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), em sua coluna semanal na FOLHA DE S. PAULO, analisa como o alto custo para investir é obstáculo para o Brasil crescer mais e se inserir nas cadeias globais de produção. Segundo Passos, cita um estudo recém-concluído pelo Iedi, que será divulgando em breve, no qual foi mensurado os custos relativos em 50 países para a construção e a aquisição de máquinas e equipamentos necessários em projetos de investimento.

O desempenho da balança comercial brasileira de bens de capital, que no primeiro semestre traz a sinalização de que uma queda da taxa de investimentos da economia brasileira, é alvo da reportagem diferenciada do VALOR ECONÔMICO.

Conforme o VALOR, não só com a crise do setor industrial, mas também com o esfriamento de investimentos em outros setores importantes, como agricultura e infraestrutura. Ao jornal, ex-secretário de política econômica Julio Gomes de Almeida, afirma que é o colapso do investimento no Brasil. “Quem mais está colocando o pé no freio é a própria indústria, que, contraditoriamente, é quem mais precisa investir. Tudo que não podia acontecer agora é a própria indústria investir menos”, diz.

VALOR sustenta ainda que, ao contrário de momentos anteriores, o setor privado brasileiro dá sinais de que tem interesse em avançar na formação de um acordo com o Japão. Texto reproduz posição assumida pelo o diretor de desenvolvimento industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), CARLOS EDUARDO ABIJAODI. “Precisamos tirar algumas barreiras não tarifárias e que nos permitiriam ter um comércio um pouco mais avançado e diversificado", disse ABIJAODI. O setor privado, detalha a publicação, quer iniciar a discussão sobre barreiras a carnes e frutas, entre outros produtos.

Como ponto de atenção, VALOR informa, em outra reportagem, que o fraco desempenho do consumo de energia da indústria em junho, divulgado ontem pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), confirmou a expectativa de especialistas do setor elétrico: “o resultado reflete o desaquecimento da atividade industrial no período e a oportunidade aproveitada por algumas indústrias de vender seus excedentes energéticos e serem remuneradas pelo preço de energia no mercado de curto prazo, que está em patamar elevado devido à crise dos reservatórios hidrelétricos”. Em junho houve queda de 4,9% no consumo de energia do setor industrial, comparado a igual período do ano passado.

Outro ponto de atenção está no ESTADÃO: em entrevista ao jornal, o ministro Guido Mantega (Fazenda) garante que o governo já está reajustando as tarifas e não haverá um choque de preços em 2015.

Ao ESTADÃO, Mantega faz previsões sobre a cena macro e industrial, e afirma que o segmento extrativo de modo geral estará em ritmo melhor em 2015. Sobre as projeções para este ano, Mantega avalia que a indústria nacional tem menos espaço para exportar com a queda mundial, mas que, lentamente, “tudo está melhorando”.

Na pauta setorizada, BRASIL ECONÔMICO revela que as perdas de receita, com desaceleração da construção civil e do setor elétrico, causaram redução de 6,3% no emprego na indústria de eletroeletrônicos.

Ainda na abordagem setorial, mídia associa o desempenho do setor automotivo nacional com a crise enfrentada pela Argentina. VALOR assinala que o “calote do país a credores internacionais”, trouxe mais um ingrediente ao difícil momento atravessado pela indústria automobilística brasileira, que tem no parceiro do Mercosul seu principal mercado no exterior.

Julio Gomes de Almeida, em sua coluna no BRASIL ECONÔMICO, observa que grande parte da deterioração do déficit em transações correntes do Brasil vem sendo decorrência de crescentes desequilíbrios comerciais em produtos industriais. “Esse é um processo que se instala e rapidamente se desenvolve no pós-crise de 2008”.

Com foco na dívida da União, estados e municípios com precatórios, que hoje supera R$ 97 bilhões, VALOR mostra como essa dívida cresce em meio à indefinição do Supremo Tribunal Federal (STF) quanto à forma de pagamento. O jornal relata que em março de 2013, a Corte derrubou parte da Emenda Constitucional 62, que criava um regime especial de pagamento dos precatórios em até 15 anos – decorrente do julgamento de ações propostas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A nova edição da revista EXAME, que circula a partir de hoje, traz o especial Produtividade. Reportagem mostra como o setor de serviço gera diferença na competitividade da indústria, apesar o atraso brasileiro nessa área.

EXAME pontua que quanto mais desenvolvidos - e produtivos - forem os serviços num país, mais competitiva será a indústria. “A indústria é, hoje, uma grande consumidora de marketing, inovação, logística, serviços financeiros e assistência técnica. Pode-se dizer que eles são tão ou mais importantes do que a matéria-prima ou a automação da linha de produção. A ponto de especialistas falarem que esta havendo, com o perdão do palavrão, uma ‘servicização’ da indústria.”

EXAME menciona dois estudos, o primeiro da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), indicando que nos países desenvolvidos os serviços participam com 20% do valor bruto da produção industrial; e o segundo coordenado pelo economista Jorge Arbache, da Universidade de Brasília, feito para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que analisa a relação entre os dois setores: os serviços participam com 12,5% do valor bruto da produção industrial brasileira e 57% do valor adicionado - índice alto, próximo ao de países ricos.
Texto reproduz posição assumida por CARLOS ABIJAODI, diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, sobre esse panorama. “Hoje, para sobreviver, a indústria depende mais de serviços inteligentes do que de processos fabris”, diz.

As campanhas dos principais presidenciáveis ganham novos espaços nos jornais e antecipam, em parte, como deverão se comportar ao longo das semanas que antecedem o início da propaganda na TV – prevista para o dia 19 de agosto.

A agenda dos candidatos está em destaque. FOLHA DE S. PAULO, por exemplo, informa que Aécio Neves arrecadou em julho mais do que o dobro da quantia levantada no mesmo período pelo ex-governador paulista José Serra, o candidato dos tucanos nas eleições presidenciais de 2010.

O Comitê Financeiro do tucano declara hoje à Justiça Eleitoral ter arrecadado algo entre R$ 10 milhões e R$ 12 milhões em doações na largada da campanha. Em 2010, no mesmo período, a campanha de Serra havia arrecadado R$ 4,1 milhões, o equivalente a R$ 5,2 milhões hoje.
Com foco nos votos nulos e brancos, O ESTADO DE S. PAULO revela que Aécio Neves anuncia na próxima semana sua adesão ao movimento #VempraUrna, uma campanha oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Como ponto de atenção, ESTADÃO relata que a presidente Dilma Rousseff prometeu ampliar o número de categorias profissionais contempladas pela legislação trabalhista, a exemplo do que o governo fez ao aprovar a PEC das domésticas. A garantia foi dada no primeiro evento de campanha em São Paulo desde o início oficial da disputa eleitoral, quando a presidente discursou para uma plateia formada por mais de 600 sindicalistas da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Declarações atribuídas a Eduardo Campos, durante um debate, em Porto Alegre, também se destacam. Conforme registros, o socialista voltou a prometer, caso seja eleito, que mandará para a oposição “as raposas” Renan Calheiros (PMDB-AL), Fernando Collor (PTB-AL) e José Sarney (PMDB-AP). Além disso, Campos aproveitou a oportunidade para atacar a presidente Dilma e criticou a campanha eleitoral da petista.

A mais nova rodada de pesquisas Ibope de intenções de votos para presidente da República também se sobressai no noticiário. Reportagens relatam a performance dos candidatos nos estados mais representativos: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Textos revelam que a presidente Dilma Rousseff tem dificuldades em Minas, onde Aécio Neves tem ampla vantagem. Mas, em contrapartida, a petista lidera as intenções de voto em São Paulo e Rio de Janeiro, esse último com ampla vantagem.

Em São Paulo, pontuam os veículos, a diferença entre Dilma e Aécio é pequena, 30% das intenções de voto contra 25% do tucano (Eduardo Campos tem 6%).

Dessa forma, os dois primeiros colocados estão empatados dentro da margem de erro no maior colégio eleitoral do Brasil.

Os dados do Ibope apontam ainda que, em Pernambuco, onde Dilma venceu no segundo turno de 2010 com 75,6% dos votos, o eleitorado aparece dividido entre a presidente e o ex-governador do estado, Eduardo Campos, que concorre à Presidência pelo PSB.


A gestão das contas públicas é motivo de preocupação e alarde por parte dos jornais hoje. Dados divulgados ontem pelo Banco Central acentuam nos jornais a percepção de que há um desajuste e que, dificilmente, o país conseguirá bater as metas de superávit no ano.

A economia feita por todo o setor público no primeiro semestre para pagar os juros da dívida pública registrou o menor resultado da série histórica iniciada em 2002. O saldo ficou negativo em junho (as despesas superaram as receitas em R$ 2,1 bilhões) e no semestre o superávit ficou em R$ 29,38 bilhões - 43,67% abaixo do registrado nos primeiros seis meses de 2013 e representando 1,17% do Produto Interno Bruto (PIB).

A crise da Argentina é outra referência importante na agenda do dia. Ontem, o país vizinho entrou no que vem sendo classificado pelo mercado como “calote técnico”, após não pagar os credores que têm dívida reestruturada, ocupam boa parte das páginas das edições do dia.

Jornais mostram as expectativas do mercado para uma rápida solução para o impasse, gerado por uma decisão da justiça americana, o agravamento da recessão no país vizinho, com derrubada das bolsas e disparada do dólar, e os impactos que a crise do governo Kirchner pode gerar no panorama brasileiro.

VALOR ECONÔMICO, em manchete, relata que alguns dos maiores fundos de hedge do mundo estão comprando ações de empresas argentinas acreditando em uma recuperação do país vizinho, que entrou ontem em situação de calote em sua dívida pela segunda vez em 13 anos. “Os fundos estão formando posições em papéis de companhias de energia, bancos e operadoras de telecomunicação, apostando que as diferenças entre o governo da presidente Cristina Kirchner e os credores que não aceitaram a renegociação da dívida ainda serão resolvidas”, informa o jornal especializado.

A posição do ministro Guido Mantega (Fazenda) sobre a crise argentina está em evidência. FOLHA DE S. PAULO registra que o ministro brasileiro avalia que o país não está em default, uma vez que depositou a parcela dos credores do chamado Clube Paris, e que há margem para negociações. Mantega também declarou que a situação da Argentina não deve ter impactos diretos no Brasil, mas admitiu que a situação pode afetar o comércio exterior.

Com foco em infraestrutura, manchete de O ESTADO DE S. PAULO mostra com exclusividade falhas identificadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em projetos do governo. Jornal afirma que, conforme o levantamento do órgão de controle, algumas das principais “vitrines eleitorais” do governo Dilma Rousseff estão sob questionamento: foram realizadas 23 auditorias em programas como o Minha Casa Minha Vida, grandes projetos e concessões realizadas nas áreas de energia, rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.

Conforme relato do ESTADÃO, com base no documento do TCU, nos 44 processos de concessão analisados, predomina a falta de parâmetros para ajudar na elaboração de estudos técnicos mais confiáveis.

ESTADÃO destaca ainda que problemas como serviços de baixa qualidade, projetos mal feitos e deficiências de planejamento ao se referir ao programa Minha Casa Minha Vida e a obras portuárias. Outro documento também aponta para falhas nas unidades de pronto atendimento (UPAs 24h), ligadas ao Ministério da Saúde, e as etapas de planejamento e execução de obras no setor de energia elétrica.


O Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu a alocação de R$ 30 bilhões do Tesouro Nacional para ser dividido entre o BNDES e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep); e elevou em R$ 300 milhões o valor que as geradoras e distribuidoras estaduais podem dever ao mercado. CORREIO BRAZILIENSE aponta que essa não é a primeira vez que o governo toma essa medida, mesmo sem conseguir reverter o fraco desempenho das empresas. Recentemente, o BNDES alocou R$ 50 bilhões para o Programa de Sustentação do Investimento (PSI).

Texto reproduz citação atribuída ao gerente executivo de Política Econômica da CNI, FLAVIO CASTELO BRANCO. “As medidas são corretas, mas não o suficiente para reverter o quadro desfavorável, pois contemplam apenas alguns setores. Elas não vão conseguir provocar impacto no PIB”.




VALOR ECONÔMICO avalia que não houve muita surpresa nos relatórios divulgados anteontem pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que estimam impactos e vulnerabilidades dos países a partir de turbulências causadas por uma série de possíveis choques adversos na economia global. “As conclusões não foram muito diferentes dos últimos documentos do Fundo, mas a época de divulgação, sim. Em plena campanha eleitoral, serviram para a oposição apontar que o Brasil caminha para o inferno, e para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, como sempre, indicar que estamos mais perto do paraíso. Mantega desqualificou os documentos, embora tenham a chancela do board da instituição.”

O saldo das contas públicas é alvo de editorial de O ESTADO DE S. PAULO, que sentencia: só com uma criatividade escandalosa, ou com uma sorte quase inimaginável, o governo conseguirá apresentar no fim de 2014 um resultado fiscal parecido com o anunciado no começo do ano - um superávit primário de R$ 99 bilhões. O periódico detalha os dados recentes divulgados pelo governo e argumenta que contas sólidas e sustentáveis são aquelas dependentes da arrecadação rotineira de tributos e da gestão prudente dos gastos. “As contas brasileiras estão muito longe desse padrão.”

EDITORIAL ECONÔMICO do ESTADÃO analisa as contas da Previdência Social, que em 2013 chegaram a ser tão insatisfatórias que seu peso era decisivo para o mau resultado primário do Tesouro Nacional. Segundo a publicação, neste ano isso não tem ocorrido, salvo nos meses de antecipação do 13.º salário, mas o desequilíbrio - que cresceu em junho - seria maior, não fossem as compensações relativas ao custo da desoneração da folha de salários pagas pelo Tesouro e a diminuição dos valores dos precatórios. “Não há dúvida de que o grande desafio para as contas do INSS está no longo prazo. Mas é possível que sinais piores se apresentem já no curto prazo.”

Saúde recebe projetos para incentivo fiscal

Portaria que autoriza incentivo fiscal de até R$ 1,3 bilhão para realização de projetos foi publicada hoje no Diário Oficial
A partir de hoje, entidades privadas sem fins lucrativos que atuam no campo da oncologia e da pessoa com deficiência poderão apresentar projetos ao Ministério da Saúde por meio dos Programas Nacionais de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) e o de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD). A iniciativa, lançada em 2013, amplia as possibilidades de novas fontes de financiamento, uma vez que concede deduções fiscais para cidadãos comuns ou empresas que quiserem contribuir. A portaria nº 1.150, que autoriza a apresentação das propostas, foi publicada nesta quarta-feira (30) no Diário Oficial da União (DOU).
Para este ano, o Ministério da Saúde dobrou o valor do incentivo fiscal, previsto em R$ 1,3 bilhão – no ano passado, o valor máximo para deduções estava na ordem de R$ 600 milhões. Os projetos beneficiam serviços médicos, de formação, treinamento e aperfeiçoamento de profissionais, além da realização de pesquisas clínicas, epidemiológicas e experimentais. A segunda edição dos programas traz novidades que deixarão o processo mais rápido e objetivo, já que foram redefinidas as regras e critérios para o credenciamento de instituições e para apresentação, análise, aprovação, execução e prestação de contas dos projetos.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, explica que a expectativa com essas medidas é reduzir o tempo para análise e aprovação dos projetos pelas áreas técnicas do Ministério da Saúde. “A necessidade de expedir documentos às instituições para sanar dúvidas ou pedir complementação de informações deve ser reduzida, uma vez que as entidades estarão orientadas sobre todos os critérios para formulação e apresentação dos projetos e, assim, conseguiremos acelerar a tramitação e análise das propostas”, explicou.
Outro ganho importante por meio das reformulações feitas na portaria é a definição dos critérios para que as instituições recebam outras formas de doações – além de repasses de quantias em dinheiro – como transferência de bens móveis ou imóveis e cessão de uso de bens imóveis ou equipamentos.
PROGRAMA – Entidades sem fins lucrativos são apoiadas com os recursos captados por meio de doações de pessoas físicas e jurídicas nas áreas de oncologia e da pessoa com deficiência. Para fins de dedução, os doadores podem abater até um por cento do Imposto de Renda devido com relação ao Pronon e ao Pronas/PCD.
Para participar, as instituições interessadas precisam se credenciar junto ao Ministério da Saúde e apresentar suas propostas com a identificação do projeto que será executado. Os projetos são submetidos à análise e, se aprovados, os estabelecimentos recebem autorização para captação dos recursos junto a empresas e pessoas físicas. Em contrapartida, os doadores se beneficiam de isenções fiscais no Imposto de Renda. Os projetos contemplados têm o desenvolvimento acompanhado e avaliado pelo Ministério da Saúde.
Cada instituição credenciada pode apresentar até três projetos por ano que devem ser protocolados no período de 30 dias após a publicação da portaria. O Ministério da Saúde realizará a análise e emitirá parecer técnico no prazo de 40 dias após o recebimento das propostas. O prazo para captação de recursos é de 90 dias, prorrogáveis por mais 30. Neste ano, contudo, está limitado ao fim do exercício fiscal, que se encerra no final do ano.
Os projetos têm execução de até 24 meses, exceto quando se tratar de projetos de pesquisa, que prevê a realização de até 36 meses.
No primeiro ano da iniciativa, foram captados em doações pelas entidades R$ 81,3 milhões para estimular a ampliação dos serviços de saúde prestados à população e à pesquisa científica na área oncológica e de reabilitação da pessoa com deficiência física, motora, auditiva, visual, mental, intelectual, múltipla e de autismo.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Release: Workshop debate Rastreabilidade de Medicamentos no Tecpar

Adequação das plantas dos laboratórios oficiais à rastreabilidade de medicamentos vai demandar investimentos de R$ 120 milhões

Estudos preliminares apontam que a readequação das plantas dos 18 laboratórios associados à Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil (Alfob) para cumprir a legislação que determina a rastreabilidade dos medicamentos vai custar pelo menos R$ 120 milhões. O valor do investimento foi apresentado nesta quarta-feira (30), durante o “III Workshop RDC 54/2013 – Implantação da Codificação e Rastreabilidade de Medicamentos”, evento realizado pela Alfob e pela Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec), responsável por outro evento feito na mesma ocasião, o “XVI Workshop INTEC – Oportunidades de negócios na área da Saúde”.

O valor a ser aplicado pelos laboratórios oficiais é uma estimativa de investimento apenas na parte de infraestrutura das instituições, já que muitas das plantas industriais terão que ser reformadas para incluir os processos produtivos referentes à rastreabilidade. De acordo com Júlio Felix, diretor-presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e presidente da Alfob, o workshop reúne diversas entidades que podem, além de elencar os desafios, apontar soluções para colocar em prática o que exige a legislação. “A rastreabilidade de medicamentos é um tema que está sendo discutido no mundo inteiro e nesta ocasião estamos procurando caminhos para operacionalizar a normativa. Vamos realizar uma assembleia na Alfob para desenvolvermos um projeto que possa vir a ser submetido ao Ministério da Saúde, para buscarmos as soluções financeiras para as mudanças nas plantas dos laboratórios públicos”, explicou Felix.

Legislação

As mudanças na área farmacêutica foram determinadas pela Lei 11.903/2009, que dispõe sobre o rastreamento da produção e do consumo de medicamentos por meio de tecnologia de captura, armazenamento e transmissão eletrônica de dados. Para implantar essa mudança, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM), por meio da Resolução RDC 54/2013.

Pela normativa, até o final de 2015 o controle dos medicamentos deverá ser realizado por meio de um sistema de identificação exclusivo dos produtos, por toda cadeia envolvida. Os remédios receberão identificação específica para gestão e rastreabilidade com dados completos do registro sanitário do produto, do fabricante, da apresentação, do responsável técnico, da data de fabricação e validade. Esses dados deverão estar disponíveis para o acesso por todos os envolvidos no processo, desde o laboratório produtor até o usuário, passando pela cadeia de logística e pelas unidades de dispensação. Cada laboratório deve entregar à Anvisa, até o dia 9 de dezembro de 2015, três lotes-piloto de medicamentos já adequados à nova legislação.

Os R$ 120 milhões apontados pelo estudo preliminar realizado pelo Comitê Gestor da Implantação do SNCM dizem respeito apenas à infraestrutura dos laboratórios. Marco Antônio El-Corab Moreira, assessor especial de relações institucionais do Instituto Butantan e representante da Alfob no comitê, pontua que haverá investimentos ainda não calculados para adaptar as embalagens, tanto internas quanto externas, assim como para gerir a base de dados que poderá ser acessada em tempo real. “É um processo caro, as plantas terão que ser readaptadas, equipamentos terão que ser validados. Esse é um ponto de gargalo para o setor público. Estamos discutindo mecanismos de financiamento para implantar essa medida”, afirma Moreira.

Presente na cerimônia de abertura do evento, o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti), João Carlos Gomes, avalia que a implantação da RDC 54/2013 vai trazer benefícios para a sociedade. “Com a rastreabilidade dos remédios, o controle de qualidade da produção e também a segurança em todas as fases vão aumentar”, salienta.

Para Sérvio Túlio Stinghen, diretor do Centro de Pesquisa e Produção de Imunobiológicos (CPPI) que esteve representando o secretário de Estado da Saúde do Paraná, Michele Caputo Neto, a nova normativa é desafiadora para o setor. “Temos certeza, entretanto, que os benefícios para a sociedade serão muito grandes”, pontua. Eduardo Leal, diretor do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), lembra que a nova legislação vai demandar ainda um investimento grande na área de Tecnologia da Informação (TI). “A qualidade dos medicamentos vai melhorar com a facilitação da comunicação entre os sistemas de gerenciamento público e privado”, analisa.

O evento

O “III Workshop RDC 54/2013 – Implantação da Codificação e Rastreabilidade de Medicamentos” e o “XVI Workshop INTEC – Oportunidades de negócios na área da Saúde” trouxeram a Curitiba organismos do Ministério da Saúde envolvidos na cadeia de aquisição, logística e dispensação de medicamentos, gestores e técnicos de laboratórios oficiais produtores, fabricantes de sistemas e infraestruturas, para debater o desenvolvimento e uso da nova tecnologia.


O evento atualizou as etapas já percorridas nos 18 Laboratórios Oficiais associados à Alfob e as infraestruturas tecnológicas necessárias para a implementação do SNCM, bem como mostrou os avanços nos demais segmentos do setor. Durante o workshop foram também apresentadas as infraestruturas e sistemas existentes no âmbito da cadeia do SUS, as potenciais soluções tecnológicas e mecanismos de fomento e financiamento, além das oportunidades, desafios e próximos passos no setor.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Aviso de pauta para o dia 30: Workshop sobre Rastreabilidade de Medicamentos

PAUTA DIA 30 – 8H30 ÀS 17H30: WORKSHOP SOBRE RASTREABILIDADE DE MEDICAMENTOS NO INSTITUTO DE TECNOLOGIA DO PARANÁ (TECPAR)

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) sedia nesta quarta-feira (30) o “III Workshop RDC 54/2013 – Implantação da Codificação e Rastreabilidade de Medicamentos”, evento realizado pela Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil (Alfob) e pela Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec), responsável por outro evento que é realizado na mesma ocasião, o “XVI Workshop INTEC – Oportunidades de negócios na área da Saúde”.

Os eventos debaterão como operacionalizar o que determina a Lei 11.903/2009, que dispõe sobre o rastreamento da produção e do consumo de medicamentos por meio de tecnologia de captura, armazenamento e transmissão eletrônica de dados. Para implantar essa mudança, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM), por meio da Resolução RDC 54/2013.

Pela normativa, até o final de 2015 o controle dos medicamentos deverá ser realizado por meio de um sistema de identificação exclusivo dos produtos, por toda cadeia envolvida. Os remédios receberão identificação específica para gestão e rastreabilidade com dados completos do registro sanitário do produto, do fabricante, da apresentação, do responsável técnico, da data de fabricação e validade. Esses dados deverão ser disponíveis para o acesso por todos os envolvidos no processo, desde o laboratório produtor até o usuário, passando pela cadeia de logística e pelas unidades de dispensação.

A abertura do evento vai contar com a participação de Júlio Felix, diretor-presidente do Tecpar e presidente da Alfob; João Carlos Gomes, secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná; Michele Caputo Neto, secretário de Estado da Saúde do Paraná; Dirceu Aparecido Braz Barbano, presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); Carlos Augusto Grabois Gadelha, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde; Nelson Akio Fujimoto; secretário de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Cezar Luciano Cavalcanti de Oliveira, coordenador de Tecnologia Industrial Básicado Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação; Wilson Duarte Alecrin, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass); e Antonio Carlos Nardi, presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

SERVIÇO: III Workshop RDC 54/2013 – Implantação da Codificação e Rastreabilidade de Medicamentos e XVI Workshop INTEC – Oportunidades de negócios na área da Saúde.
DATA: 30 (quarta-feira).
HORÁRIO: 8h30 às 17h30.
LOCAL: auditório do Tecpar (Rua Professor Algacyr Munhoz Mader, 3775 – Cidade Industrial de Curitiba).

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Tecpar recebe prêmio por tecnologia que diminui odor da fumaça

O desenvolvimento de uma tecnologia limpa que trata o odor da fumaça de uma churrascaria rendeu ao Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) o Troféu Onda Verde, maior premiação ambiental do Sul do Brasil. Único a ser premiado na categoria “Tecnologia de Controle Ambiental”, o Tecpar recebeu a premiação no XXI Prêmio Expressão de Ecologia, entregue durante o Fórum de Gestão Sustentável, realizado pela Editora Expressão, na última sexta-feira (25), em Florianópolis.

O fórum é realizado anualmente na sede da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc). Quem representou o Tecpar na premiação foi o diretor de Desenvolvimento Tecnológico do instituto, Guilherme Zemke, que recebeu o troféu das mãos do presidente da Câmara de Qualidade Ambiental da Fiesc, José Lourival Magri. Ao todo, 164 projetos foram inscritos para concorrer ao prêmio. Destes, 27 foram selecionados, em diversas categorias relacionadas ao meio ambiente, como reciclagem, água, fauna e flora. Entre os premiados estão institutos de pesquisa, prefeituras, ONGs, empresas privadas e órgãos públicos da Região Sul.

A tecnologia de purificação de chaminés foi desenvolvida pelo Tecpar em outubro de 2009, a partir de uma demanda de um empresário de Curitiba, pelos pesquisadores Alexandre Akira e Anderson Sakuma. O proprietário da Devon's Grill buscava uma solução para o problema de emissão de odor e fumaça liberada pela chaminé da sua churrascaria. Para se adequar à legislação ambiental aplicável ao negócio foi criada a tecnologia sustentável, a partir de uma parceria entre o Tecpar, a churrascaria e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Para o diretor de Desenvolvimento Tecnológico do Tecpar, Guilherme Zemke, o reconhecimento da premiação mostra que conhecer a demanda dos clientes e pensar em novas soluções pode gerar tecnologias altamente inovadoras. “Ser reconhecido com o Troféu Onda Verde demonstra a atitude pró-ativa dos pesquisadores, que ouviram a demanda da empresa e resolveram o seu problema. Não foi uma simples prestação de serviços, foi pesquisa e desenvolvimento para criar uma solução para o cliente”, salientou.

A tecnologia criada utiliza um sistema biológico automatizado de fotobiorreatores que contêm microalgas. Na presença da luz, esses micro-organismos retiram da fumaça seus nutrientes para realizar seu próprio metabolismo, diminuindo consideravelmente o odor da fumaça.

A proposta inicial previa que 10% do volume total da fumaça fosse tratado, mas, após o desenvolvimento da tecnologia, o sistema conseguiu tratar 35% do que era emitido. Além da redução das emissões, a tecnologia apresentou ainda um aumento na eficiência na geração da biomassa a partir das microalgas, melhorando assim a qualidade do óleo extraído desses micro-organismos. Esse óleo pode vir a ser utilizado na indústria, como a alimentícia e de cosméticos, e também na produção de biocombustível.

Devido aos resultados apresentados, a tecnologia teve o pedido de patente depositado e a inovação já foi tema de dez trabalhos de conclusão de curso e de três dissertações de mestrado.

Release do I Fórum Nacional de Produtos para Saúde no Brasil

Produtos para Saúde em debate
O primeiro fórum no tema reúne em Brasília, no dia 7 de agosto, representantes públicos e privados, profissionais do setor, indústrias, centros de pesquisa e universidades

Com objetivo de promover o debate sobre o cenário dos produtos para a saúde no Brasil, com vistas a sua relevância na garantia da assistência integral à saúde no país, o Programa Ação Responsável realiza em Brasília, no próximo dia 7, o I Fórum Nacional de Produtos para Saúde no Brasil. O evento visa facilitar as interlocuções entre os gestores públicos e da iniciativa privada nas discussões sobre políticas que possam garantir o crescimento e a sustentabilidade do setor. O fórum movimenta o auditório do Interlegis (Senado Federal), das 9 às 16h. As inscrições são gratuitas por meio do site www.acaoresponsavel.org.br.

O Brasil tem passado por transições demográficas, epidemiológicas e nutricionais, com significativa diminuição nas taxas de fecundidade e natalidade e aumento progressivo da expectativa de vida - que resultam em alterações nos padrões de ocorrência de patologias e no aumento da prevalência das doenças crônicas. Tais mudanças refletem na demanda, cada vez maior, de novas tecnologias que garantam a melhoria contínua da saúde da população.

Os chamados produtos para saúde - desde parafusos para implantes ortopédicos até sofisticados equipamentos de diagnóstico -, são utilizados na realização de procedimentos médicos, odontológicos e fisioterápicos, bem como no diagnóstico, tratamento, reabilitação ou monitoração de pacientes. Esse setor ocupa hoje lugar de destaque na economia brasileira, com faturamento na ordem de U$ 5,5 bilhões (100%), registrado entre 2005 e 2013, e crescimento de 72% no número de equipamentos nos serviços do SUS nos últimos cinco anos, segundo o Ministério da Saúde. De acordo com o IBGE, houve crescimento de 8,5% na produção de equipamentos de instrumentação médico-hospitalares e odontológicos, de janeiro a setembro de 2013 em relação ao mesmo período em 2012 e, de 9,5%, nas vendas no comércio varejista no mesmo período. Ainda, segundo a ABIIS (Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde), a área de equipamentos médicos-cirúrgicos lidera o ranking de importações, com crescimento de 13,6% em relação a 2012. Em segundo lugar está a área de diagnóstico in-vitro (kits e reagentes), com 11,2%.

Outro dado interessante é com relação à geração de empregos. Segundo o CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), de janeiro a setembro de 2013 surgiram 9.215 novos postos de trabalho no setor de produtos para a saúde - um crescimento de 8% se comparado a igual período do ano anterior. 

A estimativa de crescimento está mantida para os próximos anos, devido ao  aumento da expectativa de vida da população, do  poder aquisitivo das classes C e D e à ampliação de ações do Governo Federal na área da saúde - o que coloca o país num mercado atrativo no cenário mundial. Porém, segundo especialistas do setor, para que isso ocorra é necessário que os avanços continuem no mesmo ritmo, priorizando políticas e ações que possam ampliar o acesso através da incorporação de novas tecnologias e eliminando eventuais barreiras regulatórias. O tema carece de um amplo debate, o que se justifica com a realização da primeira edição do Fórum Nacional. O evento reúne, no Senado Federal, representantes do governo, do setor produtivo (fabricantes e importadores), da comunidade acadêmica, prestadoras e operadoras de planos de saúde e sociedade civil.

Serviço: I Fórum Nacional para Produtos em Saúde no Brasil
Data: 7 de agosto de 2014, quinta-feira, das 9 às 16h
Local: auditório Antônio Carlos Magalhães do Interlegis - Senado Federal (Brasília/DF)
Inscrições online: www.acaoresponsavel.org.br
Realização: Instituto Brasileiro de Ação Responsável
Apoio: Interlegis, Íntegra Brasil, ISPOR e Senado Federal
Patrocínio: ABIIS, Abimed, ABRAIDI, AdvaMed e CDBL

Assessoria de Comunicação
Marina Figueiredo e Denise Margis
9170-0606 | 9114-4584

domingo, 27 de julho de 2014

Análise de Mídia - REVISTAS

As eleições entram no radar das revistas de modo diferente do verificado na semana passada. Aspectos econômicos que marcaram parte do debate registrado pelos jornais diários ocupam espaços e redimensionam o peso do setor produtivo – e principalmente suas expectativas – quanto aos resultados das urnas.

Na agenda especificamente voltada à indústria, destacam-se as abordagens que reforçam o tom de preocupação quanto à condução da política econômica e seus reflexos no PIB, na inflação e nas decisões de investimento.
  • CARTA CAPITAL publica como reportagem de capa uma análise bastante crítica sobre a suposta disposição do sistema financeiro em influenciar as urnas. Texto afirma: "E o mercado criou o Dilmômetro". Segundo o texto, "a exemplo de 2002, quando o terrorismo financeiro virou uma arma contra Lula, os "mercados" reavivaram o apetite pela atuação política mais incisiva". Reportagem traz ainda um registro período a período da evolução de ações de determinadas empresas na Bolsa e o humor do noticiário relacionado.
  • “Ganhe Aécio Neves, vença Eduardo Campos, o importante é derrotar o PT, parece sugerir o índice da BM&FBovespa, na correlação estabelecida com as pesquisas de intenção de voto. A cada sondagem favorável à oposição, ele sobe e o inverso ocorre quando há uma recuperação de Dilma. Ou, ao menos, assim justificam as mesas de operação”, indica na mesma reportagem CARTA CAPITAL.
  • Como ponto de atenção, ISTOÉ reserva sua capa para uma entrevista exclusiva com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Economia, política externa, governabilidade, a relação entre governo e oposição, além de temas associados às eleições estão em destaque. Sobre a cena atual, FHC dedica-se de modo peculiar a traduzir o momento do PSDB. "O PSDB nunca tinha conseguido isso e estamos alcançando agora. Uma harmonização grande entre São Paulo e Minas". E prevê: "Em Pernambuco, o Eduardo Campos, candidato do PSB, vai tirar votos da Dilma".
  • Sobre a economia, o ex-presidente trata com pouca relevância um dos alvos preferenciais da oposição, o crescimento pífio do PIB brasileiro. “O importante é a população viver melhor. Portugal não tem PIB nenhum e é mais Primeiro Mundo do que o Brasil”, diz FHC.
  • Coluna PRIMEIRO PLANO, na ÉPOCA, sugere que o próximo governo e a próxima oposição devem garantir mudanças econômicas no país.  “A taxa básica de juros está alta, em 11% ao ano. Isso freia a produção – a previsão do governo federal de avanço do PIB em 2014 recuou de 4%, no fim do ano passado, para pouco menos de 2%, atualmente. E ela é bem mais otimista que a do mercado, de 1%. Pelas projeções de julho do Fundo Monetário Internacional (FMI), em 2014 o Brasil crescerá menos que os países ricos e que os países emergentes. Mesmo com a freada na produção, a inflação elevada persiste”, situa.
  • Ainda conforme PRIMEIRO PLANO, “o país precisa de mudanças que tornem investir e produzir mais fácil, mais barato e mais seguro. Reconhecer a necessidade dessa evolução nada tem a ver com criticar ou elogiar a qualidade da gestão econômica atual. Todo político pensante no Brasil há de concordar com a necessidade de melhorar a qualidade do ensino, atrair investimentos para o saneamento básico e simplificar o sistema tributário”.
  • PODER, na ISTOÉ DINHEIRO, registra: “A presidenta Dilma Rousseff está convencida de que a simplificação dos negócios dos micro, pequenos e médios empresários deve ser uma de suas principais bandeiras na campanha. Em seu programa de governo, entregue neste mês ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ela se comprometeu a reduzir drasticamente a burocracia, que impõe um alto custo para as empresas. Vamos informatizar, criar cadastro único e diminuir o volume de documentos e registros demandados ao cidadão, diz o documento”. Segundo a mesma nota, Dilma já marcou para 7 de agosto a cerimônia de sanção da nova Lei do Simples, ampliando a tributação simplificada a todos os setores.
  •  ISTOÉ DINHEIRO entrevista com exclusividade a diretora do Banco Mundial no Brasil, Deborah Wetzel. Segundo ela, o Brasil vive um momento de transição na economia. De forma bastante objetiva, Deborah elogia as políticas sociais, mas afirma que o Brasil precisa atacar com firmeza a questão da produtividade, além de dar melhores garantias ao investimento e ao ambiente de negócios.
  • Entre outras abordagens sobre o fraco desempenho da economia em 2014, ISTOÉ assinala que a equipe econômica do governo já trabalha com a hipótese de o Produto Interno Bruto (PIB) registrar resultados negativos no segundo e terceiro trimestres, o que configuraria um quadro de recessão técnica. “O Boletim Focus, do Banco Central, apontou para um cenário desalentador, ao reduzir pela oitava vez consecutiva as expectativas para a expansão da economia para 2014”, situa. O número caiu de 1,05% para 0,97% – no começo de 2013, ele estava em 3,8%.
  •  Mesma reportagem aponta que “o baixo resultado da indústria nos últimos meses, somado à alta da inflação, à piora das contas públicas e principalmente à baixa confiança dos empresários foi o que fez com que fossem recalculadas as expectativas de crescimento para o ano”.
  • ANTONIO DELFIM NETTO, em sua coluna na CARTA CAPITAL, escreve que o país precisa de uma política econômica e social “crível, bem focada e previsível” e que, “sem nos levar à regressão distributiva, dê ênfase aos investimentos públicos e privados para acelerar o crescimento”. Ele aponta também que evolução demográfica condicionará toda a nossa política social e econômica futura. “Quando diminui, como agora, o aumento da mão de obra, a única forma de crescer é aumentar a sua produtividade pela ampliação do estoque de capital a serviço de cada trabalhador”, pontua.
  • PODER, na ISTOÉ DINHEIRO, registra: “A Confederação Nacional da Indústria (CNI) organiza, nesta semana, um seminário, em Brasília, para alertar o governo sobre a necessidade de buscar acordos comerciais que incluam as trocas de serviços, cada vez mais importantes para a indústria. A CNI também quer discutir uma tributação menor na importação de serviços, que atualmente chega a até 50%”.
  • DINHEIRO EM NÚMEROS, na ISTOÉ DINHEIRO, destaca: “A produção industrial registrou queda em junho, ficando em 39,6 pontos, contra 48,4 pontos, em maio deste ano, e 46 pontos no mesmo mês de 2013. O patamar é o menor desde o início da medição do índice, em 2010. O dado, que revela um cenário negativo, está na Sondagem Industrial divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI)”.
  •  FRASES DA SEMANA, na ISTOÉ DINHEIRO, reproduz frase atribuída a Benjamin Steinbruch, controlador da CSN e presidente em exercício da Fiesp: “Mas o fato é que a bola parou e é hora de encarar uma realidade nada agradável: a de que o País caminha para uma recessão”.
  • Entre as abordagens com foco na agenda de novos negócios, CARTA CAPITAL registra que, apesar da conjuntura desfavorável que derrubou a produção de veículos no Brasil em 17% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado, as montadoras mantêm um programa ambicioso de investimento de R$ 9,2 bilhões para ampliar em 15% o parque industrial automotivo do País nos próximos anos. Ferramentaria, fortemente afetada pela concorrência dos importados, é um dos setores da cadeia produtiva com projetos de ampliação da produção, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
  • Também voltada a negócios, ISTOÉ DINHEIRO destaca, em reportagem de capa, que a classe C roubou as atenções das empresas nos últimos anos, mas que, em 2014, são os consumidores das classes A e B que estão puxando o crescimento. Reportagem mostra que quem apostou nesse segmento, “cada vez mais exigente e sofisticado”, teve bons resultados nos negócios.

sábado, 26 de julho de 2014

CONVITE - III - WORKSHOP - RASTREABILIDADE MEDICAMENTOS - RDC 54]2013 Curitiba - PR, sede do TECPAR, dia 30 de julho

Prezados,
Contamos com sua presença. Favor encontrar em anexo a Programação e o Release sobre o Workshop.

Anexo:


sexta-feira, 25 de julho de 2014

GT da ONU propõe 17 novos objetivos para a Agenda Global de Desenvolvimento Pós-2015

Na última e décima terceira sessão da Assembleia Geral, realizada em 19 de julho, em Nova Iorque, um grupo de trabalho aberto sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável propôs uma série de objetivos que consideram importantes nas dimensões econômicas, sociais e ambientais para melhorar a vida das pessoas e proteger o planeta para as gerações futuras. Os 17 objetivos propostos serão considerados como parte da agenda global de desenvolvimento Pós-2015, que será adotada pelos líderes mundiais em setembro de 2015.


Destacamos a seguir a área de saúde:
Proposed goal 3. Ensure healthy lives and promote well-being for all at all ages

3.1 by 2030 reduce the global maternal mortality ratio to less than 70 per 100,000 live births

3.2 by 2030 end preventable deaths of newborns and under-five children

3.3 by 2030 end the epidemics of AIDS, tuberculosis, malaria, and neglected tropical diseases and combat hepatitis, water-borne diseases, and other communicable diseases

3.4 by 2030 reduce by one-third pre-mature mortality from non-communicable diseases (NCDs) through prevention and treatment, and promote mental health and wellbeing

3.5 strengthen prevention and treatment of substance abuse, including narcotic drug abuse and harmful use of alcohol

3.6 by 2020 halve global deaths and injuries from road traffic accidents

3.7 by 2030 ensure universal access to sexual and reproductive health care services, including for family planning, information and education, and the integration of reproductive health into national strategies and programmes

3.8 achieve universal health coverage (UHC), including financial risk protection, access to quality essential health care services, and access to safe, effective, quality, and affordable essential medicines and vaccines for all

3.9 by 2030 substantially reduce the number of deaths and illnesses from hazardous chemicals and air, water, and soil pollution and contamination

3.a strengthen implementation of the Framework Convention on Tobacco Control in all countries as appropriate

3.b support research and development of vaccines and medicines for the communicable and non-communicable diseases that primarily affect developing countries, provide access to affordable essential medicines and vaccines, in accordance with the Doha Declaration which affirms the right of developing countries to use to the full the provisions in the TRIPS agreement regarding flexibilities to protect public health and, in particular, provide access to medicines for all

3.c increase substantially health financing and the recruitment, development and training and retention of the health workforce in developing countries, especially in LDCs and SIDS

3.d strengthen the capacity of all countries, particularly developing countries, for early warning, risk reduction, and management of national and global health risks

Para alcançar esses objetivos, 169 metas foram propostas, abrangendo uma ampla gama de questões sobre desenvolvimento sustentável. Entre elas se destacam a promoção da agricultura sustentável, o empoderamento das mulheres e a gestão sustentável da água e do saneamento. Além disso, no campo econômico, aparecem como prioridade a promoção do trabalho decente para todos, o comprometimento para redução da desigualdade dentro e entre os países e garantia de novos padrões de consumo e produção sustentáveis.


“Todos os envolvidos na elaboração destes 17 objetivos podem se orgulhar de si mesmos”, disse o subsecretário-geral de Desenvolvimento Econômico e Assuntos Sociais, Wu Hongbo, em um comunicado à imprensa. “Os Países-membros têm demonstrado determinação e vontade de trabalhar em conjunto para o bem das pessoas e do planeta, o que é um bom presságio para as negociações da Assembleia Geral sobre a agenda de desenvolvimento pós-2015″, acrescentou.

Esta agenda global substituirá os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), considerado o impulso anti-pobreza global de maior sucesso na história e que tem melhorado significativamente a vida de milhões de pessoas em todo o mundo através de esforços concertados e direcionados. Enquanto várias metas já foram cumpridas, tais como reduzir para metade o número de pessoas vivendo em extrema pobreza, ainda espera-se que outros alvos dos ODMs sejam alcançados até à data limite, em 31 de dezembro de 2015.

Fonte(s): ONU Brasil

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