Destaques

domingo, 14 de setembro de 2014

CNS - MS indicou novos membros para compor o Conselho

PORTARIA No- 1.911, DE 9 DE SETEMBRO DE 2014
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o art. 9º do Decreto nº 5.839, de 11 de julho de 2006, e a eleição realizada no dia 27 de novembro de 2012, conforme Resolução CNS nº 457, de 9 de agosto de 2012, resolve:
Art. 1º Fica alterada a Portaria nº 2.814/GM/MS, de 12 de dezembro de 2012, publicada no Diário Oficial da União nº 240, Seção 2, página 32, de 13 de dezembro de 2012, no que se refere aos membros titulares, 1º e 2º suplentes, do Conselho Nacional de Saúde, para o triênio 2012/2015, que passa a vigorar com a seguinte redação:
"IV - SEGMENTO DO GOVERNO FEDERAL
44. Titular: ......................................................................;
1º Suplente: ....................................................................;
2º Suplente: Ministério da Saúde - Jorge Harada"(NR)
45. Titular: ......................................................................;
1º Suplente: .....................................................................;
2º Suplente: Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - Cynthia Beltrão de Souza Guerra Curado"(NR)
46. Titular: Secretaria Geral da Presidência da República - Pedro de Carvalho Pontual;
1º Suplente: ....................................................................;
2º Suplente: Secretaria Geral da Presidência da República - Marcelo Pires de Mendonça"(NR)
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ARTHUR CHIORO

CBPF DOS IFAs E CLONES NAS PDPs Serão temas da pauta da próxima reunião da DICOL/ANVISA a se realizar no dia 18 de setembro, as 10h00 na sede da Agencia

Agência Nacional de Vigilância Sanitária
DIRETORIA COLEGIADA – DICOL - REUNIÃO ORDINÁRIA PÚBLICA ROP 015/2014

PAUTA - de 18.09.2014
Horário: 10h00min
Local: Sala de Reuniões da Diretoria Colegiada - Térreo, Bloco E, Sede da Anvisa: Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), trecho 5, área especial nº. 57 – Brasília/DF.

O Diretor-Presidente Substituto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe confere o Decreto de recondução de 09 de maio de 2014, da Presidenta da República, publicado no Diário Oficial da União de 12 de maio de 2014 e a Portaria GM/MS 912, de 12 de maio de 2014, e tendo e em vista o disposto art. 17 da Portaria 650, de 29 de maio de 2014, publicada no DOU de 02 de junho de 2014, e da Portaria 566, de 13 de maio de 2014, publicada no DOU de 15 de maio de 2014, e de acordo com a Portaria 616, de 24 de Abril de 2012, convoca a Diretoria Colegiada para Reunião Ordinária Pública:

I. ASSUNTOS PARA DISCUSSÃO E INFORMES:
1.1 Ofício do Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República ao Diretor-Presidente da Anvisa elogiando o trabalho da Vigilância Sanitária durante a Copa do Mundo FIFA 2014.
Relator: Dirceu Brás Aparecido Barbano

II. ASSUNTOS DELIBERATIVOS DE REGULAÇÃO
2.1 Proposta de Iniciativa:


2.1.1 Proposta de Iniciativa que trata da regulamentação de bulas magistrais para medicamentos manipulados.
Área: GGMON Relator: Renato Alencar Porto
Processo: 25351.468678/2014-36   -  Expediente: 652284/14-0

2.1.2 Proposta de Iniciativa que trata da simplificação administrativa por meio da desobrigação da notificação de lotes-piloto de medicamentos à Anvisa (Alteração da IN 2/2009 e demais normas da Anvisa que abordam a obrigatoriedade da notificação de lotes-piloto de medicamentos)
Área: GGREG  - Relator: Renato Porto
Expediente: 404712/14-5   -  Processo: 25351.294639/2014-00

2.3 Proposta de Resolução da Diretoria Colegiada – RDC:

2.3.1 Proposta de Resolução da Diretoria Colegiada que dispõe sobre a inclusão das substâncias dolutegravir e levetiracetam no Anexo I da Portaria SVS/MS 344/98.  Área: CPCON/GGFIS - Relator: Renato Porto
Expediente: 578000/14-4   -  Processo: 25351.416575/2014-90


2.3.2 Proposta de Resolução da Diretoria Colegiada para revisão da RDC 249/2005 que trata das Boas Práticas de Fabricação de Insumos Farmacêuticos Ativos.  Área: COINS/GGINP   -  Relator: Jaime César de Moura Oliveira
Processo: 25351.664354/2009-99  -  Expediente: 862094/09-6

2.4 Outros Assuntos:

2.4.1 Instrução Normativa que trata do atendimento ao disposto no § 7º do Artigo 17 da RDC 31/2014. Desvinculação de clones de Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP), concessões e transferências de tecnologias.  Área: Sumed.  Relator: Dirceu Brás Aparecido Barbano
Processo: 25351.115151/2011-71

A pauta segue com JULGAMENTO DE RECURSOS ADMINISTRATIVOS

100% das mulheres sexualmente ativas já tiveram contato com o vírus HPV

Com desinformação, boatos e casos de reações adversas de meninas que tiveram a saúde fragilizada após a aplicação da vacina, a Campanha Nacional de Vacinação contra o HPV entrou em sua segunda fase em setembro. A maior parte das pesquisas indica que todas as pessoas sexualmente ativas já tiveram contato com algum dos tipos do vírus e apenas 5% das infecções desenvolverão alguma manifestação aparente, como verrugas e o próprio câncer de colo de útero, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer. Por que então correr o risco de vacinar?
O papilomavírus humano, mais conhecido como HPV, possui mais de 100 tipos de variações que podem infectar a pele e as mucosas de homens e mulheres, dos quais 40 estão relacionados às infecções genitais e anais. Sua principal forma de transmissão é pela via sexual, independente da orientação sexual, havendo ou não penetração. Algumas variações específicas do vírus provocam verrugas transitórias e outros tipos de lesões, sendo 90% dos casos provocados pelos tipos 6 e 11. Pelo menos outros 13 tipos podem produzir lesões com potencial de desenvolvimento de câncer, tendo os tipos 16 e 18 presentes em 70% dos casos de câncer de colo de útero.
A vacina adotada pelo Ministério da Saúde é chamada quadrivalente porque engloba a imunização exatamente dos tipos de vírus mais comuns em lesões leves, moderadas e graves provocadas pelo HPV: tipos 6, 11, 16 e 18. O objetivo da campanha é evitar que meninas que ainda não iniciaram suas vidas sexuais sejam expostas a essas variações do vírus. Por isso a estratégia se inicia em jovens de 11 a 13 anos de idade e em breve começará a imunizar também meninas de 9 a 11 anos.
- O principal ganho da campanha será percebido a longo prazo. Com essa geração de meninas protegidas desses tipos mais recorrentes do HPV, o exame Papanicolau será suficiente para acompanhar os outros tipos de lesão e teremos a chance de eliminar o câncer de colo de útero como causa de morte de mulheres no Brasil. Este é um avanço em Saúde Pública indescritível, completamente impensado há poucos anos atrás – explica Jarbas Barbosa, Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério.
No mundo, cerca de 270 mil mulheres morrem deste tipo de câncer. Já no Brasil, o Inca estima que surjam 15 mil novos casos de câncer de colo de útero e que cerca de 4,8 mil mulheres venham a óbito apenas em 2014. A imunização de mulheres mais velhas é menos eficaz porque a vacina não tem caráter terapêutico e, por isso, não é capaz de garantir que as lesões não se desenvolvam em pessoas já infectadas.
- Mulheres e jovens sexualmente ativas devem seguir acompanhando o desenvolvimento de lesões com profissionais ginecologistas e fazendo o exame Papanicolau com a frequência recomendada – orienta o Dr. Fábio Russomano, responsável pelo setor de doenças do colo do útero do Instituto Fernandez Figueira, ligado à Fiocruz.
Exame Papanicolau
A melhor forma de prevenir o desenvolvimento de infecções graves no colo do útero por pessoas imunizadas ou não é o exame. Feito pelo ginecologista, o Papanicolau é uma análise do material coletado da mucosa presente no colo do útero. Por ser uma lesão que se desenvolve lentamente ao longo dos anos, o câncer de colo de útero deve ser rastreado uma vez ao ano. É recomendado que se comece a realizá-lo a partir dos 25 anos.
- Essas meninas continuarão precisando fazer o exame. A principal diferença é que quando elas terão menos preventivos alterados, menos biopsias e menos tratamento de lesões que hoje as mulheres tem – explica Russomano.
Como vacinar
Na semana passada foi iniciada a mobilização nacional pela segunda fase da imunização das jovens entre 11 e 13 anos. A maior parte das secretarias municipais de saúde está programando a vacinação dentro das escolas públicas e privadas. Os pais serão informados com antecedência sobre o dia de aplicação. Além disso, a vacina faz parte do calendário de imunização do SUS e está disponível também durante todo o ano nos postos de saúde, onde a adolescente deverá comparecer com um documento de identidade.
Eventos adversos
Na primeira fase da campanha, o Ministério informou ter vacinado mais de 4,3 milhões de meninas, tendo registrado cerca de 911 complicações indesejadas. Destas, a maior parte das adolescentes relatou dor, inchaço ou vermelhidão no local da aplicação. As outras 82 queixas são relacionadas em sua maioria à sensação de desmaio, dores de cabeça e alergia. O Ministério registrou 25 atendimentos de complicações mais graves, que incluem 12 processos alérgicos que demandaram internação e 13 casos diversos que incluem convulsão sem sequelas, síndrome da dor, trombose venosa e hipertensão intracraniana.
Sobre este casos graves, o Secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, mostra conhecimento da evolução de saúde de cada uma das pacientes e declara que especialistas da Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos, ligada à Secretaria, seguem pesquisando a relação das doenças com a aplicação da vacina.
- Estamos usando uma vacina aprovada por todas as principais agência internacionais, com uma eficácia de prevenção de lesões desses quarto tipos de HPV de 98%. Ela é uma vacina acima de tudo segura, com riscos e restrições baixíssimos e que podem ser prevenidos por uma conversa com as equipes médicas das unidades de saúde – diz Jarbas.
Restrições em relação à vacina
A vacina contra o HPV não deve ser aplicada em mulheres gestantes, jovens com hipersensibilidade ao princípio ativo ou ao veículo da vacina e todas as meninas que chegaram a apresentar reações adversas graves após receberem a primeira dose (alergias, febre ou qualquer outro sintoma debilitante).
- Meninas que tiverem no seu histórico reação alérgica, não apenas a primeira dose da vacina do HPV, mas a qualquer outra vacina tomada durante a vida não devem ser vacinadas sem que as famílias esclareçam dúvidas com as equipes de imunização da rede do SUS. A informação é a melhor estratégia de cuidado nesses casos – completa Glunar de Azevedo Silva, professora associada do Departamento de Epidemiologia do Instituto de Medicina Social da UERJ.
A recomendação da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério é que as famílias que não se sintam seguras em relação à vacinação das jovens procurem se informar em fontes oficiais, sejam no Portal da Saúde ou em uma das 36 mil salas de vacinação da rede pública de saúde.
Como recusar
O Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Jarbas Barbosa, uma das principais autoridades para tratar do assunto, reforça que esta decisão compete às famílias, mas orienta que todas as dúvidas sejam esclarecidas com os profissionais competentes.
A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), responsável por reunir e incentivar o aperfeiçoamento da maior parte das organizações de médicos ginecologistas do país, também se declara favorável à campanha. A Febrasgo orienta as famílias a procurarem o profissional de sua confiança para esclarecer qualquer dúvida sobre se devem ou não vacinar suas filhas.
Caso a jovem se encaixe em algum dos tópicos de restrição à vacina listados pelo Ministério ou orientados pela equipe da rede pública de saúde, os responsáveis deverão preencher um Termo de Recusa de vacinação contra o HPV entregue pela escola ou pela equipe do posto de saúde.

Com medo de condenação, empreiteiras propõem acordo para revelar corrupção na Petrobras

Pressionadas pelo volume de provas e pelo alto risco de condenação, pelo menos duas grandes empreiteiras que têm contratos com o governo estão negociando com o Ministério Público Federal um acordo de leniência para confessar participação em desvios de dinheiro da Petrobras e, a partir daí, obter redução de penas em processos criminais.

Essa é a primeira vez na História do país em que emissários de grandes empreiteiras manifestam interesse em colaborar com a Justiça em um caso relevante de corrupção. O acordo de leniência é uma espécie de delação premiada para empresas acusadas de crimes.

Se concretizado, o acordo pode ajudar o MPF e a Polícia Federal a desvendarem toda a estrutura da corrupção em torno de contratos e obras da Petrobras que já vem sendo denunciada por Paulo Roberto Costa, ex-diretor da estatal, e por ex-auxiliares do doleiro Alberto Youssef.

A iniciativa de propor o acordo de leniência partiu das empreiteiras. Representantes de pelo menos duas delas fizeram contatos com integrantes da força-tarefa encarregada das investigações da Operação Lava-Jato, oferecendo-se para uma possível delação. Os procuradores gostaram da ideia, mas advertiram que as empresas precisarão de fato colaborar com as investigações se quiserem se livrar de parte de futuras punições.

— Estamos conversando com mais de uma (empreiteira). Não negamos a possibilidade de um acordo de leniência. Mas as exigências são grandes. Só vamos aceitar se as exigências forem cumpridas — disse ao GLOBO uma das autoridades responsáveis pelas investigações.

EMPREITEIRAS TERÃO DE CONFESSAR CRIMES
Nos primeiros contatos, os procuradores explicaram aos representantes das empresas que elas terão de confessar os crimes cometidos, pagar multas proporcionais aos danos causados aos cofres públicos e se comprometer a não cometer novos delitos. As empresas teriam que adotar práticas de boa governança como transparência, lisura e retidão. A Siemens, envolvida em fraudes no metrô de São Paulo, já fez esse acordo na Alemanha.

As duas empreiteiras interessadas no acordo de leniência estão entre as sete maiores do país, segundo a fonte do GLOBO. Representantes dessas construtoras procuraram o Ministério Público porque sabem que têm poucas chances de escapar de pesadas condenações. Os procuradores já estão, inclusive, preparando ações para responsabilizar empreiteiras por lavagem de dinheiro. A acusação terá como base os depósitos das empreiteiras na MO Consultoria e na GFD, empresas vinculadas ao doleiro Alberto Youssef.

Não há prazo para os acordos de leniência serem fechados. O resultado final depende do grau de colaboração de cada empresa com as investigações da Operação Lava-Jato.
As revelações da contadora Meire Poza de que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o deputado André Vargas (sem partido-PR) ajudaram o doleiro Alberto Youssef nas negociações com fundos de pensão de empresas estatais serão a nova munição da oposição na CPI mista da Petrobras.

O líder do Solidariedade na Câmara, Fernando Francischini (PR), disse que vai apresentar requerimentos para ouvir os diretores do Postalis, fundo de pensão dos Correios, e do Funcef, da Caixa Econômica. Mesmo o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), não descartou que a CPI venha a investigar o caso, embora tenha destacado que o foco da CPI hoje é outro.

Meire Poza já trabalhou para Youssef e, em agosto, prestou depoimento à Polícia Federal indicando que teria sido feito um acordo para que Renan Calheiros e André Vargas, na época filiado ao PT, ajudassem o doleiro a fechar negócios com os dois fundos. As negociações, que renderiam R$ 50 milhões a Youssef, não foram adiante porque o doleiro acabou preso em março, durante a Operação Lava-Jato, da PF. O teor do depoimento de Meire foi revelado ontem pelo GLOBO.

— Vamos apresentar requerimentos para saber com quem (entre os políticos) os diretores dos fundos falaram — disse Francischini.

O líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), defendeu que o caso dos fundos de pensão também seja investigado na CPI. O partido já pediu que Meire Poza preste depoimento na comissão, mas o requerimento até agora não foi votado.

Ontem, o fundo de pensão dos Correios, o Postalis, confirmou, em nota, que havia recebido proposta para que fizesse um investimento Marsans Viagens, uma das empresas de Youssef. O Postalis afirmou, no entanto, que a proposta foi rejeitada, e que a decisão não foi tomada por conta da prisão doleiro, cuja ligação com a Marsans nem seria de conhecimento do fundo de pensão. “A decisão foi eminentemente técnica”, diz a nota.

Segundo o Postalis, no dia 28 de março, 11 dias após a prisão do doleiro Youssef, um parecer técnico recomendou a rejeição da proposta. A negativa foi referendada em reunião do comitê de investimentos um mês depois.

“O investimento teve parecer negativo por parte da equipe de analistas da área financeira e, em seguida, pelo Comitê de Investimentos do Postalis, conforme ata de 28/04/2014 daquele comitê. Não havia nada na documentação analisada que pudesse ligar o papel aos senhores Paulo Roberto Costa e/ou Alberto Youssef. O Postalis nunca teve conhecimento de que o investimento tivesse qualquer relação com essas pessoas”, diz a nota.

RENAN DIZ QUE NUNCA OUVIU FALAR DE YOUSSEF
Renan Calheiros negou, em nota, conhecer Youssef. Disse também que sequer tinha ouvido falar do doleiro antes dos fatos relacionados a ele se tornarem públicos. “Portanto, a possibilidade de ter me encontrado com a referida pessoa a qualquer pretexto é zero. Também é zero a chance de ter tratado de temas não republicanos com qualquer pessoa”, afirmou Renan, na nota.

O ministro Teori Zavascki, do STF, informou que a CPI da Petrobras tem o direito de convocar quem quiser para prestar depoimento, inclusive Paulo Roberto Costa. Segundo o ministro, não cabe a ele autorizar ou vetar a presença de alguém na comissão. A explicação foi dada em resposta a pedido de autorização feito pelo presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), para o depoimento de Costa ao Congresso na próxima quarta-feira.

POR JAILTON DE CARVALHO E ANDRÉ DE SOUZA

Conheça a trajetória dos candidatos à Presidência da República

Textos contêm a biografia e as propostas dos 11 presidenciáveis.

Do G1, em São Paulo


O G1 publica neste fim de semana textos com a trajetória dos 11 candidatos à Presidência da República. Para acessar as reportagens, basta clicar nos links. Neles, é possível consultar a biografia, a declaração de bens dos candidatos e a trajetória política, com os mandatos eletivos e cargos na administração pública. Também há informações dos vices candidatos nas chapas na eleição deste ano. O eleitor pode conhecer ainda os planos de governo registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelos candidatos e as respostas a 19 perguntas feitas pelo G1 sobre os mais importantes temas da atualidade. É possível acessar também os sites oficiais dos políticos e dos partidos aos quais são filiados. É possível rever as entrevistas da série especial do G1 e também as concedidas pelos candidatos ao Jornal Nacional, ao Jornal da Globo e à GloboNews.


                                                            Aécio Neves
                                                            Dilma Rousseff
                                                            Eduardo Jorge
                                                            Eymael
                                                            Levy Fidelix
                                                            Luciana Genro
                                                            Marina Silva
                                                            Mauro Iasi
                                                            Pastor Everaldo
                                                            Rui Costa Pimenta
                                                            Zé Maria

    11 meninas passaram mal após tomar vacina. "Todos os exames realizados até agora demonstram que isso foi uma reação emocional.

    Muitas meninas e mães ficaram assustadas em
    várias cidades depois das notícias de que garotas
    vacinadas contra o HPV foram internadas no litoral
    de São Paulo.
    Em Bertioga, no litoral de São Paulo, 11 meninas passaram mal após tomar vacina. Três delas foram internadas com dores no corpo.

    O Ministério da Saúde e especialistas afirmam que a vacina é segura e necessária para prevenir o câncer. Os médicos lembram que essa vacina é usada nos Estados Unidos, que têm um sistema de controle de medicamentos que é um dos mais rígidos do mundo.

    A expressão é de dor, mas Ágata foi ao posto de saúde consciente da importância de tomar a vacina. “Para me proteger”, diz a menina.

    Mais de quatro milhões de meninas entre 11 e 13 anos em todo o Brasil tomaram a primeira dose da vacina que protege contra o HPV, o vírus que causa o câncer do colo do útero. Seis meses depois, elas estão sendo convocadas a tomar a segunda dose disponível no Sistema Único de Saúde.

    Mas em Bertioga, no litoral de São Paulo, ainda repercute o caso das 11 meninas de um mesmo colégio que reagiram mal após tomar a vacina. Três delas foram internadas em um hospital com dores no corpo. Duas já receberam alta.

    "Já começou a paralisar as pernas, eu fiquei com muita tremedeira, fiquei tremendo toda a minha boca, fiquei toda vermelha", diz uma menina que tomou a vacina.

    Uma garota ainda permanece internada com dores de cabeça e nas costas. Novos exames estão sendo realizados. "Todos os exames realizados até agora demonstram que isso foi uma reação emocional. O exame neurológico demonstrou que não havia nenhuma lesão neurológica, nenhum tipo de paralisia, nada que explicasse fisicamente aquele quadro”, afirma Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

    No Rio de Janeiro, com apoio das mães, algumas adolescentes decidiram não tomar a vacina. Os organizadores de um encontro que reúne os maiores especialistas em imunização do país asseguram que a vacina contra o HPV é segura, e que não há motivos para preocupação. “O risco da vacinação contra o HPV é o mesmo risco inerente a qualquer vacina”, defende Tânia Petraglia, especialista em infectologia.

    A Sociedade Brasileira de Imunizações diz que a mesma vacina é aplicada nos Estados Unidos e em vários países com sucesso. O Centro de Controle de Doenças americano chegou à conclusão de que os adolescentes são mais suscetíveis que os adultos, mas garante que as reações comprovadas são apenas dor, inchaço, vermelhidão e, em alguns casos, febre.

    “São mais de 180 milhões de doses aplicadas no mundo todo, nenhum evento adverso, realmente, relacionado à vacina e que tenham se manifestado como eventos adversos graves”, afirma Isabella Ballalai, diretora da Sociedade Brasileira de Imunização.

    No Japão, o governo suspendeu a campanha de vacinação contra HPV depois que algumas meninas tiveram reações como dormência e dor. Mas a vacina ainda é oferecida nas clínicas e postos de saúde.


    Análise de Mídia - REVISTAS

    O escândalo da Petrobras e seus reflexos na campanha eleitoral dominam o noticiário das revistas que circulam neste sábado (13). O assunto é capa da CARTA CAPITAL, ÉPOCA e ISTOÉ e ganha ampla cobertura da VEJA.

    • Na agenda de interesse, destaque está nas abordagens da CARTA CAPITAL sobre o debate da terceirização. 
    • Como ponto de atenção, revista CARTA CAPITAL posiciona que a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) de Getúlio Vargas está “sob ataque cerrado dos empresários”, ao explicar que uma decisão do STF afetará o sistema trabalhista criado há 70 anos. Texto situa que a liberação da terceirização representaria perdas de diretos trabalhistas.
    • CARTA CAPITAL cita que há 17 mil processos contra terceirizadas em andamento na Justiça do Trabalho. "Existe uma cultura do 'garantismo' legal, mas precisamos privilegiar a negociação. Temos uma legislação fomentadora de conflitos", diz ALEXANDRE FURLAN, vice-presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI).      
    • Reportagem aponta que mais de dois terços das indústrias contrataram serviços terceirizados nos últimos três anos. Segundo a CNI, a terceirização “faz parte de uma tendência mundial e é essencial para o ganho de produtividade e competitividade”.
    • Também sobre o debate da terceirização, LUIZ GONZAGA BELLUZZO, na CARTA CAPITAL, afirma que os brasileiros estão diante de mais uma etapa da flexibilização dos mercados de trabalho. “Flexibilização” é o codinome de “regressão dos direitos sociais”, ressalta, em tom crítico. Para ele, “os direitos sociais e econômicos estão prestes a sofrer as dores dos projetos de ‘competitividade’ nascidos da intensificação da concorrência entre as grandes empresas que dominam a arena global”.
    • Como outro ponto de atenção está na reportagem da ISTOÉ DINHEIRO que define que o duelo verbal entre Benjamin Steinbruch, presidente da Companhia Siderúrgica Nacional, e Murilo Ferreira, presidente da Vale, ressalta uma “triste realidade”: a indústria está encolhendo e demitindo. O texto cita dados do IBGE, que indicam que o emprego na indústria nacional encolhera 3,6% em julho, na comparação com o mesmo período de 2013, a 34ª queda mensal consecutiva.
    • Ainda na reportagem, DINHEIRO relata que embora a Fiesp não tenha sido citada, seus dirigentes ficaram revoltados e acusaram o golpe. O texto reproduz posicionamento assumido por Paulo Francini, diretor da federação. “Não vamos ficar respondendo a um pau-mandado que não entende nada da indústria de transformação nem da indústria de São Paulo”, diz. Questionado sobre quem teria mandado Ferreira dar aquelas declarações, Francini respondeu: “Sei lá. Alguém pediu e ele deu”.
    • ÉPOCA divulga o estudo “Visão Brasil 2030”, feito por nove organizações não governamentais, em 52 cidades e detectou as sete visões de mundo mais comuns entre brasileiros e os nove problemas que mais afligem a população. Reportagem posiciona que os autores são injustos ao afirmar que faltam ao Brasil propostas de longo prazo.
    • O semanário cita o que classifica de “planos ambiciosos, com nomes sonoros”, dentre os quais lista o Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022, Plano Brasil 2022 e Plano Nacional de Energia 2030. “A maioria deles se torna vulnerável por observar apenas uma ou algumas poucas questões - e ignorar como ela será afetada por outras”, afirma ÉPOCA.
    • Entre outras abordagens com foco em políticas econômicas, ISTOÉ DINHEIRO registra que a presidente Dilma Rousseff confirmou a saída do ministro da Fazenda, Guido Mantega, no fim do ano. Reportagem faz um balanço dos oito anos e meio de Mantega frente à Pasta e aponta que, apesar das críticas, o saldo da sua gestão é muito positivo. “Entre os erros e os acertos da política econômica nos últimos anos, a melhora no mercado de trabalho é o indicador mais positivo”, destaca a revista.
    • ANTONIO DELFIM NETTO, na CARTA CAPITAL, aponta que os brasileiros devem “escolher quem dará continuidade à construção da sociedade civilizada inscrita na Constituição de 1988. É tempo, portanto, de avaliações”. Ele cita um estudo de “três excelentes economistas” que concluíram que o Brasil cresceu no período do governo Lula-Dilma, mas provavelmente 10% menos do que poderíamos.
    • PODER, na ISTOÉ DINHEIRO, registra que “apesar da queda na produção industrial neste ano, os fabricantes de eletrônicos não podem reclamar de falta de boa vontade do governo”. Segundo a coluna, “a renovação da Lei de Informática, até 2029, e da Lei do Bem, até 2018, garantiram a competitividade de smartphones, tablets e notebooks, com redução de preços de até 20%. Em julho, a produção de equipamentos de informática e comunicações cresceu 47%, sobre igual mês de 2013”.
    • Na agenda eleitoral, BRASIL CONFIDENCIAL, na ISTOÉ, assinala: “Denunciado por ISTOÉ em reportagem de capa de abril de 2013, o ex-ministro da Agricultura Antônio Andrade (PMDB), vice na chapa do petista Fernando Pimentel ao governo de Minas Gerais, virou alvo de inquérito sigiloso no STF por crimes contra a fé pública e falsidade ideológica”.
    • Sobre o escândalo da Petrobras, abordagens lembram que Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras preso na Operação Lava Jato, acusara vários políticos de receber propina na estatal e listara alguns das dezenas de personagens supostamente envolvidos.
    • ISTOÉ destaca que a análise do mapa de distribuição do dinheiro para as campanhas de políticos ligados ao escândalo mostra que os repasses financeiros nem sempre guardam relação com o perfil econômico dos Estados. Essa constatação intriga a PF, indica a reportagem. É o caso de Alagoas, Estado do presidente do Senado, Renan Calheiros, um dos personagens citados no testemunho do delator.

    sábado, 13 de setembro de 2014

    LISTA DE PRODUTORES OFICIAIS DISPONÍVEL NO SITE DO MS

    Produtores Oficiais 
    Os produtores oficiais são Instituições Públicas que produzem ou desenvolvem medicamentos, soros, vacinas e produtos para saúde para atender às necessidades dos programas do Sistema Único de Saúde (SUS). Muitos desses produtos são considerados estratégicos para o SUS, como produtos de alto custo, alta tecnologia ou de grande impacto sanitário, por exemplo, aqueles destinados às doenças negligenciadas. Estas instituições devem atuar como centros de referências de tecnologias estratégicas para o SUS.

    Lista de Produtores Oficiais*

    Fundação Baiana de Pesquisa Científica, Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de Medicamentos – BAHIAFARMA
    Simões Filho – BA

    Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos/Fundação Oswaldo Cruz – BIO-MANGUINHOS/FIOCRUZ
    Rio de Janeiro – RJ

    Centro de Pesquisa e Produção de Medicamentos do Amazonas/Fundação Universidade do Amazonas/ Universidade Federal do Amazonas – CEPRAM/FUAM/UFAM
    Manaus – AM

    Centro de Tecnologia e Geociências/Universidade Federal de Pernambuco – CTG/UFPE
    Recife – PE

    Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiologia/Universidade Federal do Paraná – CPPI/UFPR
    Curitiba – PR

    Fundação Ataulpho de Paiva – FAP
    Rio de Janeiro - RJ

    Instituto de Tecnologias em Fármacos/Fundação Oswaldo Cruz – FARMANGUINHOS/FIOCRUZ
    Rio de Janeiro – RJ

    Farmácia Escola da Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem/Universidade Federal do Ceará – FFOE/UFC
    Fortaleza – CE

    Fundação Ezequiel Dias – FUNED
    Belo Horizonte – MG

    Fundação para o Remédio Popular “Chopin Tavares Lima” – FURP
    Guarulhos – SP

    Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia – HEMOBRÁS
    Goiana – PE

    Instituto Carlos Chagas/Fundação Oswaldo Cruz – ICC/FIOCRUZ
    Curitiba – PR

    INSTITUTO BUTANTAN – IB
    São Paulo – SP

    INSTITUTO DE BIOLOGIA MOLECULAR DO PARANÁ – IBMP
    Paraná – PR

    Indústria Química do Estado de Goiás S/A – IQUEGO
    Goiânia – GO

    Instituto Vital Brazil S/A – IVB
    Niterói – RJ

    Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco Governador Miguel Arraes S.A – LAFEPE
    Recife – PE

    Laboratório Farmacêutico do Rio Grande do Sul – LAFERGS
    Porto Alegre – RS

    Laboratório Farmacêutico de Santa Catarina – LAFESC
    Florianópolis – SC

    Laboratório Químico Farmacêutico da Aeronáutica – LAQFA
    Rio de Janeiro – RJ

    Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão em Medicamentos e Cosméticos / Unidade de Produção de Medicamentos – LEPEMC/UPM
    Maringá – PR

    Laboratório Industrial Farmacêutico de Alagoas SA – LIFAL
    Maceió – AL

    Laboratório Industrial Farmacêutico do Estado da Paraíba – LIFESA
    João Pessoa – PB

    Laboratório Químico Farmacêutico da Marinha – LFM
    Rio de Janeiro – RJ

    Laboratório de Produção de Medicamentos – LPM
    Londrina – PR

    Laboratório Químico Farmacêutico do Exército – LQFEx
    Rio de Janeiro – RJ

    Laboratório de Tecnologia Farmacêutica/Universidade Federal da Paraíba – LTF/UFPB
    João Pessoa – PB

    Núcleo de Tecnologia Farmacêutica/Universidade Federal do Piauí – NTF/UFPI
    Teresina – PI

    Núcleo de Pesquisa em Alimentos e Medicamentos/ Universidade Federal do Rio Grande do Norte – NUPLAM/UFRN
    Natal – RN

    Núcleo de Tecnologias Estratégicas em Saúde/ Universidade Estadual da Paraíba – NUTES/UEPB
    Campina Grande – PB

    Instituto de Tecnologia do Paraná – TECPAR
    Curitiba – PR

    *Corresponde a produtores ativos, inativos ou em implantação.

    MESTRADO PROFISSIONAL EM AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE EM ATS - 2015 e em Ciências Cardiovasculares

    Favor encontrar em anexo o edital.
    Inscrições a partir do dia 1 até o dia 20 de outubro, no endereço eletrônico: www.inc.saude.gov.br
    Poderão inscrever-se os candidatos com graduação na área da saúde (assistente social, enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta, médico, nutricionista, odontólogo, psicólogo e terapeuta ocupacional) ou áreas afins.
    Mais informações pelo telefone (21) 3037-2288
    Anexo:

    28ª reunião ordinária do CONITEC

    Realizada a 28ª reunião ordinária da Conitec na Organização Pan-americana de Saúde – OPAS em Brasília/DF no início de setembro, tratou no primeiro dia a seguinte agenda:

    - apresentação dos resultados do 1º Painel de Especialistas em doenças raras;
    - priorização do elenco de doenças para elaboração de PCDT;
    - ampliação de uso do naproxeno para artrite psoriásica;

    Apreciação das propostas de incorporação:
    - uso da oxigenação extracorpórea no suporte de pacientes com insuficiência respiratória grave – ECMO;
    - fórmulas à base de aminoácidos, de proteína extensamente hidrolisada e de soja para alergia a leite de vaca
    - abatacepte subcutâneo para artrite reumatoide.

    O segundo dia contou com a participação das representantes do Centro Nacional de Excelência Tecnológica en Salud – CENETEC, Verônica Gallegos e Cecília Hipólito, que apresentaram sobre o processo de Avaliação e Incorporação de Tecnologias no México.

    Outro tema apresentado tratou do impacto orçamentário da incorporação de medicamentos:
    - imunossupressão no transplante hepático
    - medicamentos para o transtorno afetivo bipolar
    - trióxido de arsênio para a leucemia promielocitica, proposta de consulta pública de incorporação

    Um dos resultados foi anunciado na última sexta-feira(12) com a incorporação da RISPIRIDONA para autismo.

    RISPERIDONA É INCORPORADA AO SUS PARA AUTISMO

    Ministério incorpora primeiro medicamento para autismo

    A Risperidona deverá estar disponível no início de 2015. Ministério da Saúde investirá R$ 669 mil para a compra do remédio.
    O Sistema Único de Saúde passará a oferecer o primeiro medicamento para tratar os sintomas do autismo. O medicamento, conhecido como Risperidona, será incorporado pelo Ministério da Saúde na rede pública e irá auxiliar na diminuição das crises de irritação, agressividade e agitação, sintomas comuns em pacientes com a síndrome. A estimativa é de que o tratamento esteja disponível para a população a partir do início de 2015 e que beneficie cerca de 19 mil pacientes por ano.
    O autismo aparece nos primeiros anos de vida. Apesar de não ter cura, técnicas, terapias e medicamentos, como o Risperidona, podem proporcionar qualidade de vida para os pacientes e suas famílias. O autista olha pouco para as pessoas, não reconhece nome e tem dificuldade de comunicação e interação com a sociedade.  Muitos pacientes apresentam comportamento agressivo, agitado e isso exige cuidado e dedicação permanente.
    Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, a incorporação do medicamento faz parte de um esforço do Ministério da Saúde em avaliar permanentemente a ampliação da oferta de medicamentos no SUS. “A política de incorporação tecnológica é muito ativa. Nos últimos dois anos e meio, o Ministério incorporou 111 novas tecnologias, sendo 70% medicamentos, triplicando a média anual de incorporações”, avalia.
    De acordo com a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), 70 milhões de pessoas no mundo tenham a síndrome. No Brasil, a estimativa é de este número alcance dois milhões de pessoas. A expectativa é que o Ministério da Saúde invista R$ 669 mil para a compra do remédio.
    Segundo a coordenadora-geral de Saúde da Pessoa com Deficiência do Ministério da Saúde, Vera Mendes, a medicação associada ao conjunto de terapêuticas ofertado pelo SUS é fundamental para o desempenho da criança. “O remédio vai ajudar a regular os sintomas comportamentais deixando o paciente mais apto e equilibrado na prática de suas atividades, além de melhorar seu convívio na vida social e familiar”, destaca.
    Para o atendimento do autismo na rede pública, são realizadas nas mais de 40 mil Unidades Básicas de Saúde ações de habilitação e reabilitação coordenadas por equipe multiprofissional, focados nas dimensões cognitivas e de linguagem oral, escrita e não-verbal, incluindo intervenções educativas e comportamentais direcionadas aos sintomas. Os pacientes também podem ser acolhidos em um dos 102 Centros Especializados em Reabilitação habilitados pelo Ministério da Saúde.
    INCORPORAÇÃO - A inclusão de qualquer medicamento no SUS obedece às regras da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), que exige comprovação da eficácia, custo-efetividade e segurança do produto por meio de evidência clínica consolidada e assim garante a proteção do cidadão que fará uso do medicamento. Após a incorporação, o medicamento ou tecnologia pode levar até 180 dias para estar disponível ao paciente

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