Destaques

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

MSD apresenta dados de ensaio com pembrolizumab em doentes com carcinoma da bexiga em estadio avançado

A MSD apresentou os primeiros dados relativos a estudo clínico com pembrolizumab – anticorpo anti PD-1 da Companhia – em doentes com carcinoma urotelial (também conhecido como carcinoma da bexiga) PD-L1 positivo. Os resultados iniciais demonstram uma taxa de resposta global (confirmada e não confirmada) de 24% com monoterapia pembrolizumab, conforme avaliado por RECIST v1.1, análise central (n= 7/29: 95% CI, 10.3-43.5) incluindo uma taxa de resposta completa de 10% (3/29). No momento da análise, a duração das respostas variou entre 16 a 40 semanas com 6 dos 7 doentes a continuar o tratamento. No estudo ainda a decorrer, 64% (61/95) dos doentes avaliados tinham tumores positivos para a expressão PD-L1.

Estes dados de um corte do estudo KEYNOTE-012 de Fase 1b, foram apresentados como parte de uma sessão oral de última hora pela Dra. Elizabeth R. Plimack, do Fox Chase Cancer Center de Philadelphia, no Congresso da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (European Society for Medical Oncology - ESMO) 2014 em Madrid (ABSTRACT #LBA23).


“Apesar de, nesta fase, o conjunto de dados ser pequeno, sentimo-nos encorajados pelas taxas de resposta completa, e durabilidade da resposta em doentes com carcinoma da bexiga avançado. Conforme comunicado anteriormente, com base nestes dados, a MSD vai iniciar um estudo de Fase III este ano para melhor compreender o potencial de pembrolizumab no carcinoma da bexiga avançado” refere a Dra. Alise Reicin, vice-presidente da divisão de oncologia dos Merck Research Laboratories.

Dados de um coorte do estudo KEYNOTE-012, de Fase 1b, ainda em curso que avaliou pembrolizumab em monoterapia, 10 mg/kg cada duas semanas em doentes com carcinoma da bexiga avançado, positivo para a expressão PD-L1 (n=29). Conforme determinado pela técnica de imuno-histoquímica de ensaio da MSD, os tumores foram classificados PD-L1 positivos com base numa percentagem de 1% de células malignas demonstrando expressão do marcador PD-L1 ou qualquer marcação positiva no estroma do tumor. A maior parte dos doentes tinha recebido previamente duas ou mais linhas de tratamento.

Aos seis meses, 58% dos doentes estavam vivos, e a média de sobrevivência global foi de 9,3 meses (95% CI, 3.6-NR). Adicionalmente ocorreu diminuição de volume do tumor em 64% dos doentes avaliáveis com um exame pós-basal. Está em curso a análise da relação entre a expressão PD-L1 e resultados clínicos.

As reações adversas foram consistentes com os dados de segurança anteriormente reportados para pembrolizumab. As reações adversas mais comuns relacionadas com o tratamento (ocorrendo em 2 ou mais doentes) incluíram fadiga (18%), edema periférico (12%) e náuseas (9%). Ocorreram reações adversas relacionadas com o tratamento de grau 3-5 em 4 doentes. Foi observada uma reação relacionada com infusão e um doente descontinuou tratamento devido uma reacção adversa relacionada com o tratamento. Não ocorreram mortes relacionadas com o tratamento.

 Fonte: comunicado de imprensa

CFM avalia canabidiol para uso para fins medicinais

O Conselho Federal de Medicina recebeu, em plenária realizada em Brasília, cientistas, médicos e pesquisadores que apresentarem estudos retrospectivos e prospectivos relativos ao canabinoide apontando os resultados promissores já obtidos.

Com o objetivo de contribuir com os debates em torno da liberação para uso medicinal do canabidiol (CBD), derivado canabinoide da cannabis sativa, a autarquia federal solicitou que os pesquisadores apontem as doses seguras, quais efeitos adversos, quais interações medicamentosas possíveis, para quais patologias podem ser liberadas, quais deverão ser melhor pesquisadas e quais não se aplicaria em hipótese alguma.

O projeto consta da pauta da Comissão de Novos Procedimentos Médicos do CFM será levadoç hoje (22) ao plenário para aprovação. O Conselho Federal de Medicina se manifestou favorável às pesquisas com quaisquer substâncias ou procedimentos para enfrentar doenças, desde que regidos pelas regras definidas pelo Sistema de Ética em Pesquisa (CEP/CONEP) e aplicados em centros acadêmicos de pesquisa.

Desde junho o CFM emitiu nota de esclarecimentos objetivando garantir a informação e o perfeito entendimento da comunidade médica, da população e das autoridades da diferença entre o canabinoides” (isolados, titulados e pesquisados para fins medicinais) com o produto in natura para uso fumado ou ingerido por não ter valores científico ou terapêutico,

Registro e prescrição - O canabidiol circula entre as substâncias vetadas pelas Autoridades Sanitárias e pela Polícia Federal. A ANVISA já vem discutindo o tema que já fez parte da pauta de maio da Diretoria Colegiada, cuja proposta é de retirar o canabidiol da lista de substâncias de uso proscrito para entrar para a lista de substâncias de controle especial (comercializado com receita médica de duas vias). A dúvida prevalente em relação ao marco regulatório se baseia na necessidade da realização de ensaios clínicos passando a registrar o produto como medicamento e não como complemento alimentar como é comercializado em alguns estados americanos.

O CFM defende a capacidade e o âmbito da competência do profissional médico para prescrever qualquer substância, inclusive as proibidas como atualmente é classificado o canabidiol, caso não exista a mudança de proscrito para controlado a prescrição poderá ser realizada com o conceito de uso compassivo, ou seja, inserindo o paciente no escopo de um projeto de pesquisa, sempre respeitando sua autonomia e informando-o sobre o diagnóstico, prognóstico, riscos e objetivos de cada tratamento.

Igualmente o CFM se manifesta contrário a descriminalização e a legalização das “cannabis indica e sativa” para consumo “recreativo”, até por estar alinhado com as políticas de combate ao tabagismo e alcoolismo, ajudando e defendendo a construção de leis restritivas e, nessa circunstância, seria um contrassenso defender à liberação de um produto que sob o ponto de vista médico põe em risco a saúde da população.

A expectativa é de que a Comissão de Novos Procedimentos Médicos aprove a prescrição médica livre em todo território nacional, cercada de todos os cuidados com a segurança, eficácia do produto, notificando e apresentando ao paciente e/ou seus responsáveis diretos todos os potenciais riscos e eventuais efeitos, defendendo ainda a realização de ensaios clínicos como preconizado pelo CEP/CONEP para o registro sanitário do produto no Brasil.

Espera-se a publicação sobre a prescrição a nível nacional, ainda este mês.

CFM faz esclarecimentos sobre o uso de canabinoides para fins medicinais



Sex, 06 de Junho de 2014 14:51

O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou nesta sexta-feira (6) nota com esclarecimentos à população sobre a não se confundir o uso de “canabinoides” (isolados, titulados e pesquisados para fins medicinais) com o produto in natura para uso fumado ou ingerido por não ter valores científico ou terapêutico.

A entidade ressaltou que defende pesquisa com quaisquer substâncias ou procedimentos para combater doenças, desde que regidos pelas regras definidas pelo sistema CEP/CONEP e aplicados em centros acadêmicos de pesquisa.

Na nota, o CFM alerta ainda que o atual debate no parlamento sobre a descriminalização/legalização das “cannabis indica e sativa” para consumo “recreativo” desvia a atenção do povo brasileiro do debate sobre temas cruciais como a insegurança, a falta de investimentos em saúde, educação e infraestrutura.

Confira a íntegra do documento abaixo:

ESCLARECIMENTO E ALERTA À POPULAÇÃO

O Conselho Federal de Medicina, através de seu Plenário, reunido em sessão ordinária entre 04 e 06 de junho de 2014 vem a público

ESCLARECER QUE:

1 – Desde sua criação há 57 anos, esta autarquia federal se posicionou sempre ao lado das causas que defendam a saúde do povo brasileiro;

2 – Dentre tais causas está o apoio à construção de leis e campanhas de combate ao tabagismo e abuso de bebidas alcoólicas por entender que seu uso sem restrições é nocivo à saúde;

3 – Tem se aliado às entidades e grupos que trabalham para banir da mídia as propagandas de bebidas alcoólicas por entendê-las nocivas à saúde pública e incentivadoras, entre crianças e jovens, à formação de consumidores e futuros dependentes;

ALERTAR QUE:

4 – Não se deve confundir o uso médico de “canabinoides” (isolados, titulados e pesquisados para uso medicinal) com o produto in natura para uso fumado ou ingerido por não ter valores científico ou terapêutico; 

5 – Defende a pesquisa com quaisquer substâncias ou procedimentos para combater doenças, desde que regidos pelas regras definidas pelo sistema CEP/CONEP e aplicados em centros acadêmicos de pesquisa;

6 – Cabe à ANVISA, como representante da autoridade federal, registrar produtos e substâncias para uso em pesquisa ou comercial, obedecendo a sérias regras de segurança;

7 – Ao CFM, conforme previsto na Lei 12.842/2013, cabe o reconhecimento científico de substâncias e procedimentos para utilização na prática médica;

8 - O atual debate no parlamento sobre a descriminalização/legalização das “cannabis indica e sativa” para consumo “recreativo” desvia a atenção do povo brasileiro do debate sobre temas cruciais como a insegurança, a falta de investimentos em saúde, educação e infraestrutura;


CONCLUIR QUE

9 – Por todo exposto, se manifesta contrário à liberação para uso recreativo de quaisquer substâncias que ofereçam riscos a saúde pública e possam gerar despesas futuras para nosso combalido sistema de saúde e securitário.


Brasília, 6 de junho de 2014.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM)

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Comitê de Monitoramento dos Núcleos de Apoio à Gestão da Inovação - NAGI entra: ARMANDO ZEFERINO MILIONI, sai Alvaro Toubes Prata

PORTARIA No- 1.136, DE 21 DE OUTUBRO DE 2014
O MINISTRO DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal de 1988, bem como nas disposições do art. 2º da Portaria MCTI nº 435, de 15 de maio de 2013, resolve:

Art. 1º Designar ARMANDO ZEFERINO MILIONI, na qualidade de representante da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - SETEC/MCTI, para compor o Comitê de Monitoramento dos Núcleos de Apoio à Gestão da Inovação - NAGI, como membro titular, em substituição a Alvaro Toubes Prata.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
CLÉLIO CAMPOLINA DINIZ

Composição das vacinas contra gripe para 2015 é divulgada

A Anvisa divulgou, nesta sexta-feira (17/10), a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 62/2014, que trata sobre as determinações que deverão ser adotadas para as vacinas da gripe que serão utilizadas no Brasil em 2015.



A composição da vacina contra a gripe é atualizada a cada ano, de acordo com os vírus circulantes, para garantir a eficácia do produto. A resolução está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) para o Hemisfério Sul.

As vacinas influenza trivalentes, que começarão a ser utilizadas no Brasil a partir de fevereiro de 2015 deverão conter, obrigatoriamente, três tipos de cepas de vírus em combinação: um vírus similar ao influenza A/California/7/2009 (H1N1)pdm09, um vírus similar ao vírus influenza A/Switzerland/9715293/2013 (H3N2) e um vírus similar ao influenza B/Phuket/3073/2013-like virus. As cepas A/South Australia/55/2014, A/Norway/466/2014 e a/Stockholm/6/2014 são similares à cepa de vírus A/Switzerland/9715293/2013.

Já as vacinas influenza quadrivalentes deverão conter os três vírus descritos anteriormente e um vírus similar ao vírus influenza B/Brisbane/60/2008.

Somente poderão ser produzidas, comercializadas ou utilizadas as vacinas influenza que estiverem de acordo com as determinações e nas composições específicas descritas na RDC. Ainda de acordo com a Resolução, é proibida a utilização de quaisquer outras cepas de vírus em vacinas da gripe no país. As vacinas atualmente comercializadas ou fabricadas fora destas determinações deverão ser retiradas do mercado.

A RDC nº 62/2014 está publicada no Diário Oficial da União (DOU). Clique aqui para visualize a norma.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Anvisa

Arranjos Regionais de Núcleos de Inovação Tecnológica - NIT

PORTARIA Nº 1.128, DE 21 DE OUTUBRO DE 2014
O MINISTRO DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal, e tendo em vista o disposto no art. 10 da Portaria MCTI nº 251, de 12 de março de 2014, que trata das Diretrizes para a Gestão da Política de Inovação das Unidades de Pesquisa deste Ministério, resolve:
Art. 1º Estabelecer os Arranjos Regionais de Núcleos de Inovação Tecnológica - NIT e suas respectivas Unidades de Pesquisa e Organizações Sociais integrantes:

I - Arranjo NIT Rio:
a) Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas - CBPF, que coordenará o Arranjo;
b) Centro de Tecnologia Mineral - CETEM;
c) Instituto de Matemática Pura e Aplicada - IMPA;
d) Instituto Nacional de Tecnologia - INT;
e) Laboratório Nacional de Computação Científica - LNCC;
f) Observatório Nacional - ON; e
g) Museu de Astronomia e Ciências Afins - MAST.

II - Arranjo NIT Mantiqueira:
a) Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer - CTI, que coordenará o Arranjo;
b) Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE;
c) Laboratório Nacional de Astrofísica - LNA; e
d) Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais - CNPEM.

III - Arranjo NIT Amazônia Oriental:
a) Museu Paraense Emílio Goeldi - MPEG, que coordenará o Arranjo.

IV - Arranjo NIT Amazônia Ocidental:
a) Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, que coordenará o Arranjo; e
b) Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá - IDSM.

V - Arranjo NIT Nordeste:
a) Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste - CETENE, que coordenará o Arranjo; e
b) Instituto Nacional do Semiárido - INSA.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
CLÉLIO CAMPOLINA DINIZ

RELATÓRIO DE RESULTADOS E DESDOBRAMENTOS DO 8o. ENIFarMed

Prezados,

O ENIFarMed disponibilizou o relatório conclusivo do 8º. ENINFarMed, em anexo, apontando os principais gargalos e pontos críticos de temas como: capacitação de recursos humanos para biotecnologia, pesquisa clínica, acesso à biodiversidade, produção de farmoquímicos e insumos, adensamento da cadeia de biológicos, pesquisa pré-clínica, incorporação de novas tecnologias pelo SUS, instrumentos de fomento, inovação farmacêutica veterinária, entre outros.

O documento traz sugestões para solucionar problemas estruturais e regulatórios que prejudicam o desenvolvimento tecnológico do setor farmacêutico compilados em quatro cartas, conforme anexos, enviadas aos órgãos ou representantes pertinentes.

As cartas abordam dificuldades em torno do Projeto de Lei 7735/2014 – enviadas ao Congresso Nacional – e questionam os programas e a formação de recursos humanos para a biotecnologia – encaminhadas para o CNPq, Capes e outras entidades.

Além disso, também abordam os gargalos para a incorporação de novas tecnologias no SUS – enviada ao Conitec – e os instrumentos de fomento para pequenas empresas inovadoras – encaminhada ao Sebrae. 

terça-feira, 21 de outubro de 2014

AbbVie abandona oficialmente proposta de aquisição Shire

AbbVie e Shire anunciou segunda-feira que as empresas concordaram em terminar sua planejada fusão sequência de uma decisão recente do conselho da farmacêutica dos EUA para retirar o apoio para o negócio. O movimento provoca um pagamento de US $ 1,6 bilhões da AbbVie a Shire, com a taxa de rompimento da Shire sendo "o único e exclusivo por todas as perdas e danos em conexão com a transação." As empresas também observou que, segundo as regras de aquisição do Reino Unido, AbbVie não pode fazer uma oferta nova para Shire por pelo menos 12 meses sem a aprovação prévia do Takeover Panel do Reino Unido.
AbbVie reiterou que a decisão de rescindir o contrato foi motivada por recentes mudanças no código tributário norte-americano destinado a refrear os acordos fiscais e de inversão. A empresa disse que o Departamento do Tesouro dos EUA de "re-interpretada princípios do imposto de longa data de uma forma seletiva exclusivamente projetado especificamente para destruir os benefícios financeiros desses tipos de transações." Pessoas familiarizadas com o assunto disse AbbVie também estava preocupado com futuras alterações às regras, uma vez que o Tesouro indicou que vai "continuar a analisar um amplo leque de autoridades de outras medidas anti-inversão", e também "continuar analisando os meios para reduzir os benefícios fiscais de inversões, nomeadamente através de orientação regulamentar adicional. "
No entanto, o CEO Richard Gonzalez declarou as regras revistas não "resolver um problema crítico enfrentado empresas americanas hoje", acrescentando que "o código tributário dos EUA está desatualizado e está colocando empresas globais com sede nos EUA em desvantagem com os concorrentes estrangeiros." Ele acrescentou que "continuamos focados em construir negócios da AbbVie através do reforço plataformas D & R interno, parcerias, uma forte execução comercial e licenciamento e aquisições." Após a confirmação de que o negócio foi encerrado, AbbVie separadamente anunciou que iria aumentar seu dividendo trimestral em quase 17 por cento e autorizar um programa de estoque -repurchase US $ 5 bilhões.
Enquanto isso, a Shire admitiu que uma vez que o conselho da AbbVie decidiu retirar seu apoio à transação, que "não há perspectiva realista" que os investidores aprovar a fusão. A farmacêutica irlandesa acrescentou que concordou em rescindir o contrato porque era no melhor interesse de seus acionistas e funcionários "para resolver a situação o mais rápido possível." Presidente Shire Susan Kilsby observou que "enquanto estamos decepcionados que a oferta não foi concluída, continuamos a desfrutar de excelentes perspectivas como executamos nosso plano para dobrar as vendas de produtos da Shire para US $ 10 bilhões até 2020 "
Para ler mais artigos Melhor história, clique aqui .
(Ref: Shire, PR Newswire, The Wall Street Journal, Rua Insider, Chicago Tribune, Yahoo! News, ABC News, Bloomberg)
20 de outubro de 2014
Por: Joe Barber

Workshop debaterá a internacionalização de empresas, promovido pela Finep e pela Apex-Brasil

A iniciativa, promovida pela Finep e pela Apex-Brasil, visa discutir a inovação como elemento estratégico para a internacionalização das indústrias.

Em um momento de competição cada vez mais acirrada no mercado internacional, as companhias brasileiras terão uma boa oportunidade para discutir os caminhos para romper barreiras e ampliar seus negócios para fora do País. A Finep/MCTI e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) realizam, nesta quarta-feira (22), o Workshop Inovação e Internacionalização de Empresas. O evento, que terá vagas limitadas, acontecerá no auditório do Edifício JK Financial Center, em São Paulo.
"Teremos uma discussão qualificada sobre a internacionalização das empresas brasileiras, tendo a inovação como elemento estratégico para um crescimento sustentável", destaca o superintendente da Área de Fomento e Novos Negócios da Finep, Paulo José de Resende. De acordo com ele, um dos objetivos é identificar companhias brasileiras que tenham potencial para se tornar empresas de atuação global.
A Finep e a Apex-Brasil assinaram, em março deste ano, uma minuta de acordo visando aumentar a produtividade da indústria nacional por meio do incentivo à inovação. Com os programas e linhas de financiamento oferecidos pela Finep e os projetos da Apex-Brasil, que apoiam a internacionalização e o incremento da competitividade por meio do design e da sustentabilidade, as organizações identificaram uma linha de atuação conjunta em benefício da competitividade das empresas brasileiras.
Para se inscrever o interessado deve enviar um e-mail para workshop@finep.gov.br.

Esclarecimento sobre leitos no SUS

Com relação a pesquisa do Conselho Federal de Medicina, republicada nesta segunda-feira (20), sobre disponibilidade de leitos no SUS, o Ministério da Saúde esclarece:
A redução de leitos hospitalares e sua substituição pela atenção ambulatorial ou domiciliar é uma tendência mundial, particularmente em algumas áreas nas quais o avanço da medicina propiciou ou uma redução significativa do tempo de permanência hospitalar, como nas cirurgias realizadas por vídeo, ou que o tratamento seja realizado fora do ambiente hospitalar, em Hospitais-dia, ambulatórios ou em domicílio.
Os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) comprovam essa tendência. Pelo organismo internacional, será possível verificar o caso do Reino Unido, que serve de exemplo para o Sistema Único de Saúde (SUS). Entre 2003 e 2012, o número de leitos hospitalares do país caiu 26%, passando de 3,95 por 1.000 habitantes para 2,91 por 1.000 habitantes. No caso do Canadá, outra possível referência, o indicador passou de 3,4 para 2,7, entre 2008 e 2010. Outros exemplos são diversos. Diante desse processo, a entidade deixou recentemente de trabalhar com uma referência fixa e sugerida de quantidade de leitos pelo número de habitantes.
No caso brasileiro, uma parcela significativa da diminuição de leitos hospitalares se deu pela saída dos pacientes atendidos pela saúde mental dos chamados manicômios, muitos vivendo ali como moradores por décadas e, enfim, podendo ser cuidados em liberdade. Soma-se a isso, a tecnologia que diminuiu o tempo de internação dos pacientes. Procedimentos que necessitavam de internação hoje são feitos em ambiente ambulatorial, como é o caso da vasectomia. Alia-se a esse processo, um grande número de hospitais de pequeno porte espalhados pelo Brasil, que deixaram de realizar internações e passaram a adotar procedimentos ambulatoriais, com objetivo de adequar a escala de produção e financiamento dessas estruturas, atendendo melhor as necessidades regionais.
Em paralelo, corre um processo que tira os hospitais do centro do atendimento. O objetivo é levar estruturas de saúde mais resolutivas e próximas da população. São poucos os pacientes, por exemplo, que precisam ser removidos de uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) para um hospital. A ação desafoga o pronto-socorro e deixa para os hospitais os casos realmente mais complexos. As UPAs conseguem resolver até 97% dos problemas dos usuários que as procuram sem necessidade de encaminhamento a um hospital. As unidades possuem até 20 leitos e também são equipadas com salas de estabilização, de até 30 leitos, para tratar o paciente. Atualmente, temos 2.550 leitos nas UPAs 24h, com capacidade para atender 77,2 milhões de habitantes.
Ainda, reforçam-se as atividades de prevenção e promoção. Nesse aspecto, estudos mostram que localidades com melhor cobertura do Programa Saúde da Família diminuem a quantidade de internações cardiovasculares e de acidentes vasculares cerebrais. Hoje, são 38.151 equipes em atuação em todo o país. Pesquisa recente realizada em mais de dois mil municípios com pelo menos um médico do Programa Mais Médicos mostrou que com o acompanhamento dos profissionais na Atenção Básica já foi possível reduzir em 20% os encaminhamentos para os hospitais.
Atualmente, 349.209 leitos estão disponíveis nas redes pública e conveniada ao SUS. Em 2013, eram 348.386 leitos e, em 2010, 359.128. No Brasil, esse processo está presente, principalmente, na atenção à saúde mental. Desde a criação da Política de Saúde Mental no Sistema Único de Saúde, de 2001, foram muitos os avanços na assistência aos brasileiros com transtornos mentais atendidos no SUS. Com a reorganização dos serviços diante do fim das internações em manicômios, houve uma redução de 17% do total de hospitais especializados em psiquiatria com habilitação pelo SUS para esse tipo de internação – em 2010 eram 215 e, em 2014, são 178. Nesse sentido, em 2010, o Brasil possuía 39.587 leitos psiquiátricos no SUS contra 32.290 em 2014. Em contrapartida, estão em atuação no país 2.129 CAPs (Centros de Atenção Psicossocial), 695 Residências Terapêuticas, 60 Unidades de Acolhimento, 119 consultórios de rua e mais 800 leitos em Hospitais Gerais para atendimento a essa população.
Cabe ressaltar que, nos últimos anos, o Ministério da Saúde tem desenvolvido estratégias para o aumento de leitos em áreas fundamentais, de forma qualificada para assegurar a garantia da qualidade da atenção hospitalar – Rede de Urgência e Emergência, Rede Cegonha, Programa Melhor em Casa. Nessa perspectiva, foram criados, nos últimos três anos, 17.786 novos leitos hospitalares e extra hospitalares na rede pública de saúde. São leitos em serviços de urgência e emergência, em UPA 24h, em UTI, leitos clínicos e obstétricos e na rede especializada de Saúde Mental. Somente a oferta de leitos de UTI no SUS cresceu 25% nos últimos três anos, passando de 15.509 para 19.394. Os leitos de UTI são os de maior complexidade, que exigem estrutura e esforço de profissionais, além de serem destinados a pacientes em casos graves.
Além da expansão dos leitos extra-hospitalares, vale destacar o atendimento domiciliar oferecido pelo programa Melhor em Casa. A iniciativa ajuda a reduzir as filas nos hospitais de emergência, já que a assistência, quando há indicação médica, passa a ser feita na própria residência do paciente. Hoje, mais de 11 mil pacientes recebem atendimentos em suas residências.

Portal saúde.gov.br

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Acordo para transferência de tecnologia para produção de medicamentos entre Fiocruz e o Instituto Nacional de Saúde - INS do Peru

SHIRLEY MENDES GUIMARÃES TRAJANO DE SÁ, Coordenadora de Gestão da Qualidade do Instituto de Tecnologia em Fármacos de Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz, integrará missão técnica institucional sobre possível transferência de tecnologia na produção de medicamentos ao Instituto Nacional de Saúde - INS, em Lima - Peru, no período de 19 a 24 de outubro 2014.

ALLAN NUNO ALVES DE SOUSA da SAS participará IHTSDO sobre o desenvolvimento de padrões e terminogias em saúde e da mostra da SNOMED CT

ALLAN NUNO ALVES DE SOUSA, Coordenador-Geral de Acompanhamento e Avaliação do Departamento de Atenção Básica, da Secretaria de Atenção à Saúde, participará de Reunião de Trabalho na Organização Internacional de Desenvolvimento de Padrões de Terminologias em Saúde (IHTSDO) e da Mostra de Implementação da Nomenclatura Sistematizada de Medicina - Termos Clínicos (SNOMED CT), em Amsterdã - Holanda, no período de 27 de outubro a 1º de novembro de 2014.

Calendário Agenda