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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

NATAL! TEMPO DE CONVÍVIO COM ENTES QUERIDOS

Prezados,
VIVA!!!
Alcançamos mais um Natal com as graças de Deus!
Temos a grata satisfação de compartilhar toda nossa imensa gratidão a DEUS pela linda Família que nos concedeu, pelos parceiros, amigos, companheiros, cumplices, sócios, colaboradores e outras pessoas importantes que colocou em nossas vidas!
E dentro deste espírito de confraternização, alegria, iluminação e momento de reflexão desejar a todos um FELIZ E SANTO NATAL!


Secretária executiva do Ministério da Saúde visita o Lafepe

Matéria 1

Foi a primeira vez que a médica esteve em Recife após ser nomeada

Em sua primeira passagem por Recife, após ser nomeada Secretária Executiva (SE) do Ministério da Saúde, a médica Ana Paula Menezes esteve no final da manhã de hoje visitando as instalações do Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (Lafepe), Governador Miguel Arraes. Acompanhada da diretora-presidente, Denise Scalzo, a secretária pode conhecer todo o parque fabril da indústria pernambucana. Durante o encontro, vários assuntos foram discutidos no que se refere às parcerias existentes e as que ainda estão por vir entre o Lafepe e o Ministério da Saúde (MS).

A visita contou com a presença dos diretores técnico, comercial e administrativo-financeiro do Lafepe, Leduar Guedes, Oseás Moraes e Pedro Pontual, respectivamente. Para a direção da empresa pernambucana, a visita da secretária foi um passo para que a parceria que o laboratório tem com o MS seja ampliada no próximo ano. “A visita dela foi muito proveitosa para nós. A vinda in loco da secretária nos deu a confirmação que estamos no caminho certo. Que estamos investindo corretamente e que temos tudo para ampliar ainda mais nossa parceria”, disse a presidente do Lafepe, Denise Scalzo.

Ana Paula Menezes, que é pernambucana, ficou bastante satisfeita com o que pode ver e comprovou o quanto o laboratório cresceu nos últimos anos. Segundo ela, o Lafepe deu um pulo não só de qualidade, mas em termos estruturais, comparando-se ao que ela mesma viu anos atrás. “Para mim foi uma grata surpresa. Eu já tinha sido surpreendida lá em Brasília quando vi as fotos no papel que a Denise levou para uma reunião. Foi muito bom saber que o Lafepe hoje é o primeiro laboratório público do Brasil e poder verificar isso in loco. A capacidade de produção, a ampliação da área fabril, fiquei bastante satisfeita”, disse.

“O Lafepe é um grande parceiro do Ministério da Saúde. Tanto na questão da política da assistência farmacêutica, no que se refere à produção de medicamentos, abastecimento da rede, dos serviços para atender a população como, também, um grande parceiro na PDP (Parceria para o Desenvolvimento Produtivo). Uma política extremamente relevante para incorporação tecnológica e nacionalização da produção de fármacos”, concluiu a secretária.

Matéria 2
Lafepe é “Orgulho de Pernambuco”

Laboratório recebeu, no último dia 10, o prêmio concedido pelos Diários Associados
Na noite do último dia 10, o Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (Lafepe) Governador Miguel Arraes recebeu mais um prêmio. A presidente da empresa, Denise Scalzo, representou o laboratório na 12ª edição do Prêmio Orgulho de Pernambuco, realizado no Paço Alfândega e conquistou o prêmio como empresa destaque em 2014. Organizado anualmente pelos Diários Associados, o prêmio homenageia pessoas em empresas que foram destaque em suas áreas ao longo do ano.


Segundo Denise Scalzo, a premiação comprova o bom momento em que a fábrica pernambucana vive. “Somo o mais importante laboratório público do Brasil. Estamos investindo em nosso parque fabril e na elaboração de novos medicamentos. O Lafepe vive, nos últimos anos, o melhor momento de sua existência em termos de rentabilidade e protagonismo no abastecimento ao Sistema Único de Saúde. Pernambuco, definitivamente, está no mapa da indústria farmacêutica do Brasil”, comemorou a presidente.

Álvaro Claudino

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

ANVISA DESIGNA SERVIDORES PARA O EXERCER TEMPORARIAMENTE A ASSESSORIA DE ARTICULAÇÃO E RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
PORTARIAS DE 19 DE DEZEMBRO DE 2014
O Diretor-Presidente Substituto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe confere o Decreto de recondução de 09 de maio de 2014, da Presidenta da República, publicado no DOU de 12 de maio de 2014 e a Portaria GM/MS n° 912, de 12 de maio de 2014, e tendo em vista o disposto no inciso VI do art. 13 do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto n° 3.029, de 16 de abril de 1999, aliado ao que dispõe o inciso V do art. 164 e o inciso III, § 3º do art. 6º do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I, da Portaria n° 650, de 29 de maio de 2014, publicada no DOU de 02 de junho de 2014, resolve:
N° 1.990 - Designar, no período de 22 a 26/12/2014, o servidor LUIZ AUGUSTO DA CRUZ, matrícula SIAPE n° 1491857, para exercer o encargo de substituto do Assessor-Chefe, código CA I, da Assessoria de Articulação e Relações Institucionais.
N° 1.991 - Designar, no período de 29/12/2014 a 17/01/2015, a servidora CARLA JANNE FARIAS CRUZ, matrícula SIAPE n° 1517462, para exercer o encargo de substituta do Assessor-Chefe, código CA I, da Assessoria de Articulação e Relações Institucionais.

MCTI SUBSTITUÍ ANTONIO CARLOS CAMPOS DE CARVALHO POR SERGIO DE ANDRADE NISHIOKA NO CONSELHO NACIONAL DE CONTROLE DE EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL - CONCEA

PORTARIA Nº 1.383, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2014
O MINISTRO DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal, e tendo em vista o disposto no art. 7º, inciso I, letra "e" da Lei nº 11.794, de 8 de outubro de 2008 e o art. 9º, inciso I, letra "e" do Decreto nº 6.899, de 15 de julho de 2009, resolve:

Art. 1º Fica designado SERGIO DE ANDRADE NISHIOKA para compor o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal - CONCEA, na condição de membro titular, para o primeiro mandato de dois anos, representante do Ministério da Saúde, em substituição a Antônio Carlos Campos de Carvalho.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
CLELIO CAMPOLINA DINIZ

MCTI ATUALIZA COMITÊ CIENTÍFICO NO CENTRO INTERNACIONAL DE ENGENHARIA GENÉTICA E BIOTECNOLOGIA - CIEGB

PORTARIA Nº 1.381, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2014
O MINISTRO DE ESTADO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal, e tendo em vista o disposto na Portaria nº 517, de 8 de agosto de 2005, resolve:
Art. 1º Alterar o art. 2º da Portaria nº 517, de 8 de agosto de 2005, publicada no Diário Oficial da União de 10 de agosto de 2005, que passa a ser acrescido do inciso V, com a seguinte redação:
"Art. 2º................................................................................
V - como representante da área de biotecnologia ambiental:
.............................................................................................."
Art. 2º Designar para compor o Comitê Científico, de caráter consultivo, com a finalidade de subsidiar o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), ponto focal do Centro Internacional de Engenharia Genética e Biotecnologia - CIEGB do Brasil, nas atribuições do Liaison Officer descritas no Termo de Referência dos Liaisons Officers, contido no Anexo III do documento ICGEB/BG 11/21 e aprovado na 11ª Sessão do Conselho de Governadores do CIEGB, instituído pela Portaria nº 517, de 8 de agosto de 2005, os seguintes membros:
I - MARIA LÚCIA ZAIDAN DAGLI, representante da área animal;
II - GIANCARLO PASQUALI, representante da área vegetal;
III - MARI CLEIDE SOGAYAR, representante da área de saúde humana (Reconduzida);
IV - MARIA SUELI SOARES FELIPE, representante da área de aplicação industrial (Reconduzida); e
V - CLAUDIO AUGUSTO OLLER DO NASCIMENTO, representante da área de biotecnologia ambiental.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
CLÉLIO CAMPOLINA DINIZ

MS/SCTIE SUBMETE A CONSULTA PÚBLICA A CANDIDATURA POTENCIAIS REPRESENTANTES DO MS PARA COMPOR A COMISSÃO TÉCNICA NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA - CTNBio

SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS
CONSULTA PÚBLICA No- 30, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2014
O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE no uso de suas atribuições legais e,

Considerando a Lei 11.105 de 24 de Março de 2005, inciso IV do Artigo 11, complementada pelo Regimento Interno da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), Portaria n.º 146 de 6 de março de 2006 do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI) que atribui ao MS, a indicação de um especialista e seu suplente na Área de Especialista em Saúde para compor o quadro de membros da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio);

Considerando o § 2º do Artigo 11 da Lei 11.105/2005, o qual dispõe que "os especialistas de que trata os incisos III a VIII do caput desse artigo serão escolhidos a partir de lista tríplice, elaborada pelas organizações da sociedade civil";

Considerando os termos do Artigo 6 do Regimento Interno da CTNBio, aprovado pela Portaria n.º 146 de 6 de março de 2006 do MCTI, estabelece que as organizações da sociedade civil devem ser "providas de personalidade jurídica, cujo objetivo social seja compatível com a especialização prevista naqueles incisos, em procedimento a ser definido pelos respectivos Ministérios".

Considerando que, de acordo com os §§ 3º e 4º do Artigo 11 da Lei 11.105/2005, "cada membro efetivo terá um suplente" e que "os membros da CTNBio terão mandado de 2 (dois) anos, renovável por até mais 2 (dois) períodos consecutivos", respectivamente, resolve:

Art. 1º. Submeter à Consulta Pública este tema para indicação, por parte das organizações da sociedade civil, de Especialistas na Área de Saúde, em conformidade com o Artigo 11 da Lei 11.105/2005, que sejam "cidadãos brasileiros de reconhecida competência técnica, de notória atuação e saber científicos, com grau acadêmico de doutor e com destacada atividade profissional nas áreas de (...) saúde humana (...)" para integrar na qualidade de membros titular e suplente a CTNBio.

Art. 2º. Estabelecer o prazo de 60 dias, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, para que sejam apresentadas as listas tríplices com as indicações, devidamente acompanhadas dos currículos dos indicados cadastrados na Plataforma Lattes.

§ 1º As indicações e os currículos Lattes dos indicados deverão ser encaminhados para o endereço SCN Quadra 02 Projeção C, Sala Térreo 6, CEP 70712-902, Brasília/DF com a seguinte identificação:
Coordenação de Fomento à Pesquisa em Saúde, Departamento de Ciência e Tecnologia / Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos / Ministério da Saúde (DECIT/SCTIE/MS), "Indicação para Área de Especialista em Saúde da CTNBio". Adicionalmente, os documentos solicitados podem ser encaminhados para Comissão de Biossegurança em Saúde do DECIT/SCTIE/MS, por intermédio do e-mail ctnbio2015@saude.gov.br.

§ 2º As correspondências enviadas por carta ou por e-mail deverão conter, obrigatoriamente, no remente, a identificação completa da organização da sociedade civil que encaminhou as indicações.

Art. 3º. Determinar que a Coordenação Geral do Fomento de Pesquisa à Saúde do DECIT/SCTIE/MS compile e apresente a lista de indicados para análise dos Diretores e parecer final do Secretário da SCTIE, a fim de, subsidiar posteriormente a decisão do Senhor Ministro da Saúde.

Art. 4º. Esta Consulta Pública entra em vigor na data de sua publicação.
CARLOS AUGUSTO GRABOIS GADELHA

Prótese mamária de silicone é suspensa pela Anvisa


A Anvisa suspendeu, nesta segunda-feira (22/12), a importação, distribuição, comercialização e implante da Prótese Mamária de Silicone Arion, fabricada pela empresa francesa Laboratoires Arion e registrada por Imact Importação e Comércio Ltda.

A determinação abrange as próteses esterilizadas por óxido de etileno — fabricadas a partir de 28/04/2014 — e por calor a seco. Uma auditoria realizada na fábrica nos dias 28 e 29/04/2014 constatou que o método de esterilização utilizado está em desacordo com o que consta no registro do produto. O Instituto Falcão Bauer da Qualidade suspendeu a Autorização para Uso do Selo de Identificação da Conformidade do produto.

Apesar da irregularidade, a prótese não apresenta risco à saúde dos pacientes que já tenham o produto implantado.

A empresa Imact Importação e Comércio Ltda fica responsável por promover o recolhimento do estoque existente no mercado relativo ao produto citado acima.

A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Clique aqui e confira na íntegra a Resolução Nº 4.881/2014.

Nova vacina contra gripe recebe aprovação da Anvisa - Tetravalente contra gripe estará disponível a partir de março de 2015

A primeira vacina contra quatro cepas do vírus influenza, da gripe, acaba de ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – dois tipos da A e dois da B –, aumentando as chances de proteção contra a doença.

A formulação tetravalente estará disponível somente na rede privada, a partir de março no ano que vem.

Indicada para pessoas com pelo menos três anos, a novidade, internacionalmente conhecida como Fluarix Tetra, tem como principal vantagem a inclusão de mais um tipo de cepa do vírus influenza B.

“O impacto da influenza B é um pouco menor do que o da influenza A, já que circula em menor intensidade, por isso também que não se fala muito dela. Mas, em 2013, aqui no Brasil, foi registrada uma importante taxa de internação pelo vírus, que respondeu por um em cada quatro casos de gripe”, afirma a pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Nancy Bellei, acrescentando que a faixa etária mais acometida é a das crianças e dos adolescentes.

No País, a vacina até então oferecida pelas clínicas e pelo governo é a trivalente, com proteção contra três cepas do vírus dois da influenza A e um da B. De acordo com o Ministério da Saúde, a imunização atual pode reduzir em até 45% o número de hospitalizações por pneumonias e 75% a mortalidade por complicações do vírus influenza. Ainda não há previsão para que a nova vacina entre no Calendário de Vacinação.

Fonte: O Globo 

VACINA CONTRA HPV - A partir de janeiro de 2015, meninas com idade entre nove e 11 anos também terão direito à vacina

Depois de incluir em 2014 a vacina contra o Papilomavírus humano (HPV) para meninas de 11 a 13 anos de idade no calendário básico de imunização, o Ministério da Saúde anuncia a ampliação da faixa etária. A partir de janeiro de 2015, meninas com idade entre nove e 11 anos também terão direito à vacina.

O vírus do HPV pode causar câncer de colo do útero, Por isso, é muito importante que os pais levem suas filhas de nove a 13 anos para tomar a vacina, não esquecendo também de manter o esquema de imunização com as outras doses.

Vacinação em três etapas - Para receber a vacina, basta apresentar a carteira de vacinação ou documento de identificação. A vacina contra o HPV é gratuita e está disponível o ano inteiro no Sistema Único de Saúde (SUS), integrando o calendário básico de vacinação.

Primeira dose - meninas com idade entre nove e 13 anos, nos postos de saúde.
Segunda dose - aplicada seis meses após a primeira, nos postos de saúde.
Terceira dose - administrada cinco anos após a primeira dose, nos postos de saúde.

Câncer de colo do útero - O HPV é um vírus que apresenta mais de 150 tipos diferentes. A vacina distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é do tipo quadrivalente, que protege contra quatro tipos do HPV (6, 11, 16 e 18). Os vírus HPV 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero.

No Brasil, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), esse câncer é o terceiro tipo mais frequente entre as mulheres. De 2009 a 2013, foram registradas 402 mortes em razão deste câncer em Santa Catarina.

Apesar da alta incidência, o câncer de colo do útero pode ser prevenido por meio da vacinação, do uso do preservativo e realização do exame preventivo (Papanicolau). O Ministério da Saúde (MS) recomenda que o exame Papanicolau seja realizado regularmente a partir dos 25 anos de idade.

domingo, 21 de dezembro de 2014

Análise de Mídia - REVISTAS

A retomada das relações entre Estados Unidos e Cuba e o caso Petrobras são alguns dos assuntos que ganham repercussão na pauta das revistas que circulam neste fim de semana. Dessa forma, as agendas setorizadas perdem espaço nas páginas dos semanários, movimento que não impede, contudo, que temas de interesse do setor fabril sejam expostos.

Na pauta econômica, há menções importantes à Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a seus dirigentes. Agenda política, com foco na reforma ministerial, também apresenta abordagens que guardam relação direta com a atividade.

  • Principal destaque do dia está na ISTOÉ DINHEIRO. Como ponto de atenção, a reportagem destaca que, para ajustar as contas, o governo quer reduzir a participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nos financiamentos e estimular o crédito de longo prazo no setor privado. Conforme a reportagem, o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy já avisou que o banco não estará mais sozinho na função. “Inclusive para a infraestrutura, o mercado de capitais terá um papel cada vez mais importante”, afirmou Levy, segundo a revista. 
  • DINHEIRO reproduz, no texto, posicionamento atribuído ao presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI)ROBSON BRAGA DE ANDRADE. O dirigente defende a criação de novos instrumentos e, principalmente, o estímulo à entrada de capitais estrangeiros nas novas concessões no setor de infraestrutura. “Temos de mudar o modelo do leilão, para que as empresas estrangeiras tragam recursos de fora”, afirma ANDRADE à reportagem. 
  • Mesma reportagem registra que a CNI já apresentou ao governo alternativas de financiamento de longo prazo, como o aumento da oferta de títulos privados, a desburocratização e simplificação do processo de emissão de títulos e ações, e a melhora da liquidez no mercado secundário, no qual os títulos e ações são negociados entre os investidores. “Hoje esse mercado é muito limitado, mas o próprio BNDES pode atuar para dar liquidez, garantindo a compra de parte desses papéis”, afirma FLÁVIO CASTELO BRANCO, gerente de Política Econômica da CNI, conforme publica a DINHEIRO.

Também verifica-se na agenda de interesse abordagens sobre as reformulações ministeriais para o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, e a política industrial ganha exposição, especialmente nas análises feitas por colunistas.

  • PODER, na ISTOÉ DINHEIRO, noticia: “No comando do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio a partir de 1º de janeiro, o senador Armando Monteiro Neto (PTB-PE) promete mudanças profundas na política industrial brasileira. Monteiro, que já presidiu a Confederação Nacional da Indústria (CNI), quer voltar a investir em negociações comerciais com outros países e blocos, como a Aliança do Pacífico, e aprofundar as relações com parceiros importantes, como os Estados Unidos, negligenciados nos últimos anos. Mesmo sem uma reforma tributária ampla, algo impossível no momento, ele promete mudanças para simplificar a cobrança de impostos, uma pauta permanente do setor produtivo”. 
  • PODER avalia que “o Banco Central conta com uma política fiscal consistente para ajudar a trazer a inflação para o centro da meta. É uma evolução em relação à atual política de enxugar gelo da autoridade monetária”. Segundo a coluna, “apesar da equipe econômica estar mais afinada no próximo ano, o presidente do BC, Alexandre Tombini, diz que esse objetivo, que será perseguido a partir do próximo ano, só será atingido no fim de 2016”. 
  • PODER registra também que “o Brasil deve ampliar o número de representantes que buscam identificar e derrubar barreiras aos produtos brasileiros no exterior, os chamados adidos comerciais. Atualmente, há oito profissionais distribuídos por países estratégicos para o agronegócio. Em breve, deverão ser 15. O Ministério do Desenvolvimento estuda ainda a criação de adidos da indústria”. 
  • Ainda em PODER: “A indústria já se articula para evitar que o aperto do próximo ano resulte em aumento da carga tributária. O imposto sobre veículos e eletrodomésticos, reduzido nos últimos anos, volta às alíquotas normais em janeiro”. 
  • FELIPE PATURY, na ÉPOCA, registra que “empresários de grandes corporações do país discutiram com a presidente Dilma Rousseff medidas que poderiam ser adotadas já para melhorar o desempenho da economia. Na conversa, lembraram a necessidade de aprovar o projeto que regulamenta a contratação de terceirizados. Eles disseram que era só colocá-lo em votação e sancioná-lo ainda em 2014. Dilma topou”. 
  • Ainda segundo a coluna, os empresários relataram a conversa ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, que disse que colocaria o projeto na pauta. “O ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, avisou que orientaria os partidos da base governista a derrubar a terceirização se ela entrasse na pauta de votação. O projeto voltou para a gaveta. Alves confirma ter sido procurado e diz que não havia tempo para aprovar a lei neste ano. Berzoini não se manifestou.” 
  • FELIPE PATURY assinala também: “Eis algumas medidas no cardápio da nova equipe econômica: mudar as regras para restringir o pagamento do PIS e do Pasep, limitar o número de filhos com direito a pensão do INSS de pai morto, revisar a política de Seguro Defeso, pago aos pescadores, e aumentar o PlS/Cofins cobrado sobre alguns produtos importados”. 
  • Em tom crítico, MINO CARTA, na CARTA CAPITAL, dispara críticas contra o governo federal. “A FOLHA DE S.PAULO está de parabéns: na sua edição de quarta 17 provou que o governo federal tem acentuadíssima vocação para mulher de apache, a gigolette que gosta de apanhar do gigolô. Ou se trataria de uma forma aguda da síndrome de Estocolmo?” 
  • Abordando aspectos econômicos (em uma lista que contém outros tópicos, CARTA afirma que os governos de Lula e Dilma são pioneiros na realização de uma política de inclusão social bem-sucedida. “Em outros pontos, no decorrer desses 12 anos, fomos críticos severos. Por exemplo, em relação a uma política industrial ineficaz. Ou à rendição aos transgênicos. Ou a toda e qualquer medida econômica embebida em neoliberalismo. Quanto ao PT, de pronto consideramos, e sublinhamos, que no poder porta-se como os demais.” 
  • A título de registro, RICARDO BOECHAT, na ISTOÉ, informa que “Herculano Anghinetti pediu demissão da presidência da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas, após quatro anos no cargo. Alegou razões pessoais”. 
  • Segundo o colunista, Alexandre Kruel Jobim, substituto de Anghinetti, foi escolhido em assembleia no mesmo dia. BOECHAT escreve que, apartir de 5 de janeiro, Kruel Jobim “terá vários desafios pela frente, como discutir no STF a legitimidade das autuações da Receita Federal em associados da Abir, relativas a créditos de IPI, que somam uns R$ 4 bilhões. O advogado é filho de Nelson Jobim, ex-ministro do supremo”.

A notícia da normalização das relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos é assunto capa da VEJA e da ÉPOCA, mas também está em evidência na ISTOÉ DINHEIRO, CARTA CAPITAL e ISTOÉ. Abordagens qualificam a reaproximação entre os dois países e destacam o papel de mediador do Papa Francisco. Textos também tentam fazer prognósticos sobre como ficariam as relações comercias entre o Brasil e Cuba. 

  • Destaque está na ISTOÉ DINHEIRO, que lembra que as relações comerciais do Brasil com o regime de Fidel Castro são históricas. “As exportações brasileiras saltaram de US$ 78 milhões, em 2003, para US$ 520 milhões no ano passado, com uma lista de 324 companhias. O Brasil é hoje o sexto maior parceiro comercial dos cubanos”, pontua. 
  • Para DINHEIRO, Cuba está longe de ser uma salvação comercial, mas pode ser “um bônus bem-vindo para as empresas brasileiras que hoje sofrem para competir no exterior. Tudo dependerá de como o País aproveitará a trajetória de décadas de parceria quando o embargo cair de fato”. 
  • LEONARDO ATTUCH, na ISTOÉ, posiciona que a decisão dos governos americano e cubano de retomar relações diplomáticas tem grande significado político para a América Latina e, em especial, para o Brasil. "O passo seguinte, inevitável, será o fim do embargo econômico, que poderá gerar grandes benefícios para o Brasil. Depois de financiar o porto de Mariel, o País está extremamente bem posicionado para aproveitar o fluxo de comércio crescente entre os dois países, podendo criar, em Cuba, um poderoso entreposto para exportação de produtos brasileiros”, pontua.

  • Para o colunista, “a decisão é, de fato, histórica e foi saudada por empresários brasileiros. Paulo Skaf, presidente da Fiesp, divulgou um estudo prevendo que o PIB per capita dos cubanos irá dobrar em dez anos. Segundo a entidade, o Brasil deverá intensificar sua relação com Cuba, um país que, segundo a Fiesp, já dispõe de um bom capital humano, com fortes indicadores nas áreas de saúde e educação”.

sábado, 20 de dezembro de 2014

"O Brasil tem um sistema de saúde muito desenvolvido, mas emperra na burocracia", diz o presidente mundial da ELI LILLY, John Lechleiter

10 perguntas para John Lechleiter, presidente da Eli Lilly
  • Por: Denize Bacoccina

John Lechleiter, presidente da Eli Lilly ( foto: Joedson Alves)
O químico americano John Lechleiter, presidente mundial do laboratório Eli Lilly, vê o Brasil como um mercado importante tanto para os remédios contra diabetes, comprados pelo governo, quanto para a linha de saúde animal, turbinada pelo crescimento da pecuária brasileira. Em visita para inspecionar a fábrica da empresa, em São Paulo, e conversar com autoridades do governo, ele reclamou da lentidão na autorização de testes clínicos, que deixa o País em desvantagem em relação a dezenas de países na área de estudos.

Qual foi o resultado das conversas com o governo brasileiro?
Queremos tornar mais rápido o processo de aprovação de testes clínicos. A Anvisa anunciou, recentemente, algumas mudanças no processo. Se isso realmente acontecer, o Brasil poderá fazer parte de uma grande rede global de estudos clínicos.

Muitas empresas reclamam da Anvisa. Por quê?
As autorizações aqui demoram demais. Muitas vezes temos planos de incluir pacientes brasileiros nos estudos, mas a janela de oportunidade se fecha antes de conseguirmos a aprovação. Pode demorar anos.

Qual é a importância de realizar esses estudos no Brasil?
O Brasil tem um sistema de saúde muito desenvolvido, com institutos de pesquisa importantes, mas emperra na burocracia. Desde 1995, já fizemos 200 pesquisas no País. Faríamos mais se a aprovação fosse mais rápida.

O processo de aprovação de medicamentos também é demorado?
Não temos tido problema com a aprovação para a venda. A demora é maior para a aprovação de testes.

Qual é a importância do governo brasileiro como cliente da Eli Lilly?
O governo é um cliente muito importante. No ano passado, vencemos uma licitação muito grande para a venda de insulina humana, e somos o principal fornecedor para o Programa Farmácia Popular.


Há planos de entrar no mercado de medicamentos genéricos?
Não. Somos uma empresa de medicamentos novos, inovadores. Investimos US$ 5 bilhões ao ano em pesquisa e desenvolvimento. Nossas pesquisas são focadas em diabetes, oncologia e neurologia, com medicamentos para doença de Alzheimer e doenças autoimunes, como lúpus, artrite reumatoide, psoríase. Com a compra da Novartis, vamos nos tornar o segundo maior laboratório do mundo em saúde animal. 

Alzheimer é a nova fronteira para a Lilly?
Sim. Nos últimos 25 anos a Lilly ficou conhecida por medicamentos como Prozac, para depressão, Zyprexa, para esquizofrenia, Cymbalta, para depressão e dores. A maior parte dessas patentes expirou e o nosso foco mudou de psiquiatria para doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. É uma área muito desafiadora. Em 2016, depois de 25 anos, poderemos ter resultados positivos para drogas que impeçam o avanço de Alzheimer.

Como a empresa pretende compensar a perda de receita com a queda das patentes?
Nesse mercado, quando você perde a patente, rapidamente perde vendas para um concorrente genérico. Nossa estratégia foi investir em pesquisa para desenvolver novos produtos, ao mesmo tempo que fizermos alguns ajustes para reduzir as despesas. Vamos lançar produtos a partir de 2015 para voltar a crescer.

Houve muita consolidação no mercado farmacêutico nos últimos anos. Depois da Novartis, há planos para novas compras?
Somos a única grande empresa farmacêutica do mundo que não se fundiu com nenhuma outra. Somos Eli Lilly há 138 anos e não temos interesse em aquisições ou fusões. Nenhuma dessas grandes fusões criou um aumento de valor sustentável no longo prazo. Acreditamos que o melhor caminho é continuar sozinhos.

A Elli Lilly tem planos para investir em doenças tropicais ou tuberculose, enfermidades que afetam os países em desenvolvimento?
Não temos, no momento, nenhum programa para doenças tropicais. Mas desde 2003 desenvolvemos um programa para tratar tuberculose resistente a outras drogas, com investimentos que chegarão a US$ 200 milhões até 2016.

Funed cria teste molecular para diagnóstico de câncer de ovário

Um exame diagnóstico permitirá tratamento individualizado e será ofertado de maneira pioneira no Brasil pela primeira spin-off da Funed

Um exame de diagnóstico que identifica o perfil molecular da paciente e que, consequentemente, permite um tratamento individual, com resultados mais efetivos e num intervalo de tempo muito menor. Esse é o serviço que poderá ser ofertado de forma inédita no Brasil pela empresa OncoTag, em parceria com a Funed e a Biominas Brasil.

A ideia nasceu a partir de um projeto de pesquisa realizado por funcionárias da Funed, em 2013, e financiado pelo Programa de Incentivo à Inovação (PII), do Governo de Minas com apoio do Sebrae. “Em parceria com a Faculdade de Medicina da UFMG, avaliamos, na época, como o conhecimento do perfil molecular das pacientes com câncer de ovário é importante para a determinação da efetividade do tratamento quimioterápico. E, a partir dos resultados do projeto, vislumbramos uma oportunidade de desenvolver um exame que pudesse realizar esse diagnóstico das mulheres acometidas por este tipo de tumor”, conta Luciana Maria Silva, pesquisadora da Funed e uma das sócias da empresa.

Luciana explica que, atualmente, no Brasil, pacientes diagnosticadas com câncer de ovário – que é a causa mais comum de morte nas pacientes com câncer ginecológico – contam com duas alternativas de tratamento: a cirurgia para retirada do tumor (citorredução) para os casos de câncer primário, e a quimioterapia para as pacientes com câncer metastático. “Hoje, no caso da quimioterapia, não há o conhecimento da biologia do tumor de cada paciente e, por isso, o tratamento é generalizado. São quatro esquemas de tratamento, sendo que as pacientes começam com um e, de acordo com a resposta clínica, passam para outro até que alcance o quarto esquema. Mas, infelizmente, nem todas têm tempo para se beneficiarem do tratamento para o seu tipo de tumor. Muitas das pacientes morrem antes disso”, enfatiza a pesquisadora.

Segundo outra sócia da OncoTag e também pesquisadora da Funed,  Letícia da Conceição Braga, durante o projeto de pesquisa, que deu origem à empresa, ela percebeu que a expectativa máxima de vida das pacientes estudadas foi de 18 meses. Daí a relevância do exame molecular que será ofertado pela OncoTag. “Como qualquer tratamento, a quimioterapia tem efeitos colaterais e muitas pacientes ficam bastante debilitadas ao longo do tempo e não têm a oportunidade de experimentar todos os esquemas de tratamento”.

“Com o exame molecular, será possível aplicar o tratamento individual, sem que a paciente seja submetida a várias  linhas terapêuticas. Existe ganho para a paciente, com possibilidade de sobrevida e melhoria da qualidade de vida; ganho para o Estado, que terá reduzidos os custos com tratamentos; para a Funed que entrará definitivamente na era da farmacogenética e ganho para os pesquisadores, que veem seus projetos se transformando em produtos reais para a sociedade”, comemora  Luciana Maria Silva. Ela, juntamente com a pesquisadora da FunedLetícia Braga e com a pesquisadora visitante Fernanda Coelho, são as responsáveis pela empresa.

A spin-off e próximos passos
A empresa OncoTag é a primeira spin-off da Funed. Ou seja, é uma empresa que nasceu a partir de um grupo de pesquisadores da Instituição, em parceria com a Faculdade de Medicina da UFMG, visando explorar um novo serviço ou produto de alta tecnologia.

“Estou orgulhoso e muito feliz por ver a materialização de um projeto de pesquisa desenvolvido aqui na Funed e que poderá beneficiar diretamente a população. Sei que teremos grandes desafios ainda, mas já é um enorme aprendizado e a concretização da Funed como Instituto de Ciência e Tecnologia”, comemorou o presidente da Funed, Francisco Antônio Tavares Júnior.

Todo processo de criação e formalização da spin-off já foi realizado. Para isso, a Funed contou com o apoio e assistência técnica da Biominas que, segundo as pesquisadoras, é a gestora da HABITAT, a mais tradicional incubadora na área de Ciências da Vida em Minas Gerais. “Criamos o instrumento para desenvolvimento do serviço da pesquisa como negócio. Agora vamos trabalhar para viabilizar no menor tempo possível que o negócio esteja disponível no mercado”, afirmou o Diretor Presidente da Biominas, Eduardo Emrich Soares.

Como parte deste processo, será formalizado um termo de parceria com a Funed para compartilhamento do laboratório e também um termo de transferência de tecnologia.

Fonte: LabNetwork

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