Destaques

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

ÁLVARO HENRIQUE BAGGIO, para exercer o cargo de Chefe do Gabinete Pessoal da Presidenta da República no lugar de BETO FERREIRA MARTINS VASCONCELOS

GABINETE PESSOAL
DA PRESIDENTA DA REPÚBLICA
DECRETOS DE 20 DE FEVEREIRO DE 2015
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso XXV, da Constituição, resolve
EXONERAR, a pedido,
BETO FERREIRA MARTINS VASCONCELOS do cargo de Chefe do Gabinete Pessoal da Presidenta da República.
Brasília, 20 de fevereiro de 2015; 194º da Independência e
127º da República.
DILMA ROUSSEFF
Aloizio Mercadante
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso XXV, da Constituição, resolve
NOMEAR
ÁLVARO HENRIQUE BAGGIO, para exercer o cargo de Chefe do Gabinete Pessoal da Presidenta da República, ficando exonerado do que atualmente ocupa.
Brasília, 20 de fevereiro de 2015; 194º da Independência e
127º da República.
DILMA ROUSSEFF
Aloizio Mercadante

Chioro quer discutir sustentabilidade da saúde

Ministro prega debate franco e transparente com todos os pares do setor de saúde

A preparação de uma agenda de sustentabilidade do sistema nacional de saúde, incluindo o setor privado, foi apresentada pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, em palestra proferida no 20º Encontro de Líderes do Mercado Segurador, realizado pela CNseg, na Bahia, de 5 a 8 de fevereiro.

Na ocasião, ele declarou que as operadoras de saúde, ao lado do SUS, têm um papel estratégico na construção de um modelo mais qualificado dos serviços médicos, a fim de garantir maiores cuidados à população agora e, sobretudo, nos próximos anos, tendo em vista os desafios que se avizinham, como o bônus e ônus da longevidade. Na verdade, o Brasil já envelheceu e este processo tende a se acelerar nos próximos anos, pressionando as despesas médicas, com o tratamento de doenças crônicas, dado o aumento da longevidade e a consequente transição epidemiológica.

Nesse quadro, o ideal é que os sistemas público e privado comecem já a ter estratégicas comuns para enfrentar os novos desafios, disse o ministro. Declarando-se feliz pela oportunidade de discutir com os pares privados os rumos da saúde no País, o ministro admitiu que, desde a Constituição de 1988, os gestores dos setores governamentais tratam os sistemas público e privado como apartados. Um equívoco na busca de um sistema nacional de saúde mais bem preparado. “Há um certo sentimento de que dialogar com lideranças empresariais da área de saúde é quase um pecado para o dirigente público.

Mas este diálogo, se feito de uma forma franca, transparente e republicana, é essencial na reforma para um sistema capaz de garantir a qualidade de vida das pessoas, que merecem envelhecer com mais saúde. Essa ideia de dois subsistemas apartados é um equívoco. Eu e o atual governo temos uma visão mais ampla do significado de um sistema nacional de saúde. E, no nosso modelo, a participação do setor privado é não só bem-vinda, como também estratégica. Não sou ministro do SUS, sou ministro da Saúde. Eu tenho responsabilidades prioritárias com o SUS, mas não posso apartar a dimensão dos 52 milhões de brasileiros que acessam a saúde por meio das unidades médicas privadas ou dos 21 milhões de usuários dos planos odontológicos.

Esta discussão é aparentemente simples, mas está na raiz de parte de nossos problemas”, declarou o ministro, para quem cabe ao governo regular e aperfeiçoar o sistema. Entre as prioridades para azeitar o sistema de saúde, o ministro destacou novos critérios de incorporação tecnológica voltada para a área de saúde, que é escandalosa e acrítica, porque o País se transformou numa plataforma mundial, ao lado do México, do lançamento e acolhida de qualquer coisa. Sobretudo porque alguns dos fabricantes de tecnologias ou serviços médicos chegam ao cúmulo de assediar pacientes ou familiares, estimulando-os a recorrer à Justiça em busca de liminares para tratamentos experimentais onerosos e sem comprovação de eficiência, com impactos pesados para governo federal, estados e municípios. Nesse sentido, ele lembrou que o governo criou, recentemente, um grupo de trabalho, com participação dos ministérios da Fazenda, Justiça e Saúde, para reavaliar os dispositivos médicos como um todo, a partir de uma sequência de audiências públicas.

Cumprindo a promessa feita quando de sua posse, de enfrentar os abusos no mercado de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME) e a judicialização, estes problemas deverão ser equacionados a partir das conclusões do grupo de trabalho, já que serão criados melhores padrões de uso das próteses e órteses, considerando-se critérios relevantes para a escolha, como o de custo-efetividade e evidências científicas. “Sem uma incorporação tecnológica que considere tais preceitos, o Sistema Nacional de Saúde terá problemas extremamente graves, com impactos graves para o governo e a sociedade”, lembrou ele, esperançoso de que as sugestões do grupo de trabalho sejam apresentadas antes do prazo de 180 dias, para que comecem a ser avaliadas e implementadas. “O controle de preços não deve ser a bala de prata, mas sim ações em toda a cadeia (importação, distribuição, etc) para corrigir as distorções”, acrescentou. Após apresentar números extraordinários dos serviços prestados pelo SUS e pela Saúde Suplementar, o ministro destacou que ocorre uma evolução bastante significativa das operações privadas na área de saúde nos últimos anos.

Mas assegurou que o tamanho do mercado privado não é uma preocupação do governo, mas sim a sua solidez dos grupos. Na sua avaliação, a exemplo do que ocorre em escala mundial, o mercado de saúde suplementar brasileiro continuará a passar por uma depuração nos próximos anos, sobretudo a partir dos ajustes exigidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) nos últimos anos.

Para ele, o Brasil, que chegou a ter mais de dois mil operadoras, terá um encolhimento no número de players mais acelerado, porque muitas empresas não têm saúde financeira para prosseguir no mercado, ficando apenas aqueles com capacidade de suportar os custos crescentes. “O País precisa de uma saúde suplementar de um tamanho capaz de trabalhar com sustentabilidade”, assinalou ele. Na avaliação do ministro, as medidas duras adotadas pela ANS, como suspensão de vendas, são necessárias para preservar os interesses dos consumidores e aumentar a qualificação dos serviços, à medida que as falhas constatadas são corrigidas pelas empresas.

Chioro constatou que o mercado de saúde suplementar cresce mais na modalidade de planos coletivos empresarial, ao passo que ocorre uma estagnação dos planos individuais e familiares. O ministro diz haver o desafio de reabilitar os planos individuais e, para tanto, o governo pretende ouvir todos os pares da saúde suplementar. “Vamos repensar a sustentabilidade dos planos individuais, para que haja uma estratégia de estímulo à venda para um nicho que praticamente se estagnou. Mas este estudo não ficará restrito a uma nova metodologia de reajustes, mas a outras variáveis importantes. Não pretendemos ter a onipotência de definir todas as coisas, mas vamos conduzir as mudanças necessárias na base do diálogo com todos os pares da saúde suplementar”, afirmou ele.[2]

Fonte/Autoria.: Cnseg

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Análise de Mídia - REVISTAS

Projeções sobre a crise econômica estão no centro do noticiário de interesse das revistas que circulam neste fim de semana. Ganha protagonismo o cenário para a indústria e para alguns setores específicos, como a produção de alumínio. 
 
Abordagens repercutem as medidas de austeridade do governo e apontam os desafios para o país retomar a confiança do empresariado brasileiro e estrangeiro. Nesse sentido, semanários trazem reportagens em que analisam as políticas econômicas externas e até conselhos para os empresários superarem a crise. 

  • Registro sobre produção x meio ambiente traz uma menção direta à Confederação Nacional da Indústria (CNI). CLAYTON NETZ, na ISTOÉ DINHEIRO, assinala que “pesquisa da CNI constatou que 46% dos consumidores do Centro-Oeste e do Norte avaliam se o processo de fabricação prejudica o meio ambiente. No Sudeste o índice é de 41%; no Sul, 38%; e no Nordeste, 35%".
 
Com foco político e econômico, revistas destacam, em tom crítico, o atraso nos repasses para o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
 

  • Reportagem de capa da ISTOÉ contrapõe campanha eleitoral de Dilma Rousseff em relação a educação com medidas tomadas pelo governo que “prejudicam ainda mais o estudante”. Revista destaca que o Programa de Financiamento Estudantil (Fies) e Pronatec têm sido alvo de reclamações por parte de instituições de ensino. 
  • “O governo deixou de repassar verbas de financiamento dos cursos desde outubro, enquanto a então candidata à reeleição Dilma Rousseff citava orgulhosa o programa em seus discursos a todo momento e por qualquer motivo”, afirma a reportagem, em tom crítico. “Do ensino básico ao superior, o setor está em crise.”   
  • Reportagem coordenada da ISTOÉ reforça que o Pronatec foi a grande bandeira da campanha na reeleição da presidente. “Por isso, o atraso no repasse das verbas para instituições causou espanto”, pontua. 
  • Como ponto de atençãoRICARDO BOECHAT, na ISTOÉ, adverte que “o MEC precisa dar transparência ao Pronatec”. Colunista detalha o processo, relatando que o ministério paga às escolas privadas, públicas e instituições do Sistema S (Senac, SENAI, Senar e Senat) por matrícula e não por aluno treinado.
·         “Em caso de alta evasão, como se suspeita, centenas de milhões de reais podem ter ido para o ralo, num escândalo parecido com o que ocorreu nos Ministério do Trabalho, Turismo e Esporte, quando quase meio bilhão foi transferido para ONGs, muitas ainda enroladas na prestação de contas à CGU. Outro problema do Pronatec é não atender alunos efetivamente carentes, de baixa qualificação - os que mais precisam de apoio”, escreve BOECHAT
  • SOBEDESCE, na VEJA, afirma que desce o “Pronatec - O programa de ensino técnico, uma das principais bandeiras da campanha da presidente Dilma Rousseff, ficou cinco meses sem receber dinheiro do governo”.
 
Analisando a conjuntura econômica, ISTOÉ DINHEIRO, em reportagem de capa, traz conselhos de consultores que orienta "o que fazer para não ficar refém desse período de crise". 

  • Texto lembra que, há alguns anos, os principais indicadores econômicos do Brasil projetavam um futuro brilhante para o País e exemplifica que “a alegria de sediar a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada em 2016 tornava o cenário ainda mais promissor”. “Mas isso são águas passadas e o Brasil, infelizmente, atravessa uma crise das mais desafiadoras para o mundo dos negócios”, aponta. 
  • “O PIB murchou, a indústria travou, a inflação passou a rondar perigosamente o teto da meta estabelecida pelo Banco Central de 6,5% ao ano, o real perdeu (muito) valor em relação ao dólar, os escândalos de corrupção atingiram grandes empresas do cenário nacional e os riscos de apagão de energia elétrica e de racionamento de água tornaram a economia do Brasil uma das mais frágeis do mundo, segundo relatório recente do FMI”, resume a reportagem. Nesse contexto, DINHEIRO situa que os gestores de empresas, dos mais diversos tamanhos e setores, têm sido obrigados a rever seus planos. 
  • Com foco em negócios e como ponto de atenção, ISTOÉ DINHEIRO destaca que houve uma redução de 26% na produção de alumínio, no ano passado, o que levou o País a registrar o primeiro déficit comercial do setor em 11 anos. “Um cenário que deve se agravar nos próximos meses com a possibilidade de um apagão”, adverte a reportagem. 
  • “O déficit na balança comercial do alumínio e o fechamento de fábricas no Brasil revelam mais um capítulo do processo de desindustrialização apontado por especialistas nos últimos anos. A participação da indústria no PIB caiu mais de seis pontos nos últimos dez anos. E o fenômeno vem se aprofundando por elos mais primários da cadeia - o alumínio é usado como insumo de embalagens de bebidas, autopeças e até de componentes usados em segmentos de alta tecnologia”, destacaDINHEIRO
  • De volta a RICARDO BOECHAT, na ISTOÉ, informação é que “em época de crise na venda de aço e minério, Benjamin Steinbruch vai na contramão do mercado e reforça o time. Além de Ciro Gomes para cuidar da Transnordestina, está assumindo a diretoria de portos da CSN o ex-ministro da Integração Nacional Pedro Brito. Sua missão é melhorar os terminais portuários da empresa, onde são embarcados anualmente milhões de toneladas de carga, em especial minério de ferro”. 
  • BOECHAT assinala ainda que “foi difícil 2014 para a indústria do tabaco no Brasil. As exportações de cigarros caíram 54% em relação ao ano anterior e no mercado interno houve 5% de queda no consumo – comercialização de três bilhões e 620 milhões de produtos em maço e boxe. Na ponta do lápis essa baixa significa mais ou menos 174 milhões de pacotes vendidos.” 
  • Também na agenda econômica, destaque está em reportagem ISTOÉ DINHEIRO, que mostra como o ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, mantido no cargo no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, conseguiu “apoio presidencial para seus projetos”. Reportagem destaca que, “ao contrário de ministros que entram no primeiro escalão do governo ávidos por ampliar os recursos para seus setores”, Afif teve como orçamento total para a Pasta apenas R$ 87 milhões, enquanto “a Fazenda, por exemplo, teve uma dotação orçamentária de R$ 6 bilhões”. 
  • Texto destaca que a primeira grande conquista do ministro “foi a ampliação do teto para enquadramento no Simples nacional, um regime tributário que unifica vários impostos”.
 
As relações comerciais internacionais é outro tema que ganha espaço nas edições das revistas. A visita do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, aos Estados Unidos é um dos assuntos que sobressaem na cobertura, mas também há espaço para temas de interesse específico do setor fabril. 

  • ISTOÉ DINHEIRO destaca que o ministro Joaquim Levy esteve em Washington e Nova York, para vender a imagem do País para investidores estrangeiros. "Apontou os erros do passado recente e um deslize fiscal em 2014, que está sendo corrigido e reconheceu que o PIB pode ter encolhido no ano passado. Não é o tipo de discurso que faria algum investidor sambar de alegria, mas o choque de realidade faz parte da estratégia da nova equipe econômica para resgatar a credibilidade perdida", avalia a reportagem. 
  • Informação sobre a visita do ministro aos Estados Unidos também está na VEJA, que segue a mesma linha e afirma que o objetivo de Levy “é mostrar com palavras sinceras e realistas - uma vez que resultados ainda vão demorar a aparecer - que o comprometimento com a nova política econômica de austeridade é para valer”. Segundo a reportagem, “reconquistar a confiança de investidores traduz-se em custo menor para governo e empresas captarem recursos. O efeito esperado são a ampliação dos investimentos e o aumento do crescimento”. 
  • ISTOÉ DINHEIRO noticia que ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro, está apresentando propostas para impulsionar as exportações. “No ano passado, elas caíram 7%, totalizando US$ 225 bilhões. Para este ano, se nada for feito, o volume pode ser ainda menor, com a queda nas commodities e a desaceleração dos principais mercados”, situa a reportagem. 
  • Na mesma reportagem, DINHEIRO detalha como será o Plano Nacional das Exportações, que trará “medidas há muito pedidas pelo setor produtivo e marca a retomada do diálogo do governo com os empresários, abandonado no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff”.  
  • PODER, na ISTOÉ DINHEIRO, assinala que “empresários que fazem negócios entre Brasil e EUA estão animados com a nova fase da relação bilateral, simbolizada pela viagem a Washington do ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro Neto, na segunda semana de fevereiro. Além do descongelamento no relacionamento com o Brasil, eles comemoram a melhora das relações do governo americano com Cuba, um novo mercado potencial, especialmente para as áreas de telecomunicações e financeira”. 
  • PODER posiciona que “crescimento, só no ano que vem. A expectativa dos economistas do mercado, de queda no PIB neste ano, já é admitida pelo próprio governo. Será o segundo ano consecutivo de recessão, já que os dados de 2014, que serão divulgados em março, também devem mostrar uma queda no PIB”.

CADA PARLAMENTAR TERÁ R$ 16,3 MILHÕES DO ORÇAMENTO PARA APLICAR 50% EM SAÚDE

Prezados,
Em linha com a recomendação do próprio Ministério da Saúde é importante que não só as autoridades Estaduais e Municipais de Saúde, mas também toda cadeia envolvida na produção e serviços destinados ao SUS se articule junto aos Parlamentares de cada Estado, objetivando assegurar a aplicação dos recursos advindos das emendas parlamentares em projetos de interesse da saúde pública
A aprovação da Emenda à Constituição (PEC) 358/13, pela Câmara dos Deputados, no último dia 10 de fevereiro, que institui o Orçamento Impositivo, trará grandes perdas para o orçamento destinado à Saúde. Com a nova regra, o financiamento da Saúde, por parte da União, muda, e será feito de maneira escalonada (13,2% da receita corrente líquida da União até cinco anos)
A regra atual perante as receitas correntes liquidas é de aproximadamente 14,6%, e com a regra da emenda cai para 13.2%, lembrando que projeções do CNS, com base no crescimento nominal do Produto Interno Bruto (PIB), mostram que a redução de verba pode ser entre R$ 7 bilhões e R$ 10 bilhões, em 2015.
Com a nova regra, o governo passa a ser obrigado a executar as emendas individuais de deputados e senadores até o limite de 1,2% da receita corrente líquida. O texto prevê que 50% dos recursos devem ser aplicados na área de Saúde.
Embora o ministro da Saúde, Arthur Chioro, defenda que falar em perdas agora pode ser equivocado, e a real avaliação dos impactos depende da aprovação do orçamento da pasta. “Tem duas questões: primeiro fazer a análise do impacto da medida e, em segundo lugar, precisamos saber qual o nosso orçamento. O nosso orçamento tem perspectiva de ser aprovado pelo Congresso no dia 24. Pelo que as lideranças do Congresso têm dito, antes disso não temos como nos manifestar”, acrescentou
Entendendo a disponibilização dos R$ 9,8 bilhões de recursos transferidos ao comando do Congresso; em valores de 2014 cada um dos 594 parlamentares que apresentaram emendas terão uma cota de R$ 16,3 milhões, dos quais pelo menos 50% devem ser destinados ao atendimento à saúde. Já os novatos deverão ter R$ 10 milhões, cada um. Acrescentando uma despesa de R 2,4 bilhões ao orçamento, já emendado pelo relator, Romero Jucá
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) informou que dos R$ 6.132.285,00 de recursos alocados para a saúde do Estado, quase 90% estão liberados para utilização do governo. Dentro dos valores está um conjunto de emendas apresentadas por ele destinadas a aquisição de equipamento para atenção especializada de R$ 3.575.885,00 e pacote de R$ 1.288.000,00 para equipamentos das Unidades Básicas de diversos municípios do Estado do Amapá.
O deputado federal Roberto Góes (PDT-AP) já anunciou que vai direcionar R$ 5 milhões do seu teto de emendas à saúde pública.

Deputado defende criação de comissão especial sobre reforma tributária

Alfredo Kaefer quer discussão mais aprofundada sobre o tema
O deputado Alfredo Kaefer (PSDB-PR), que presidiu no ano passado um grupo de trabalho na Câmara dos Deputados sobre reforma tributária, defende a criação de uma comissão especial para avançar na discussão do tema e apresentar uma proposta a ser votada pelos parlamentares.

"Proponho uma análise muito mais ampla da reforma tributária, além das reformas trabalhista e previdenciária e do pacto federativo, porque são assuntos intrinsicamente ligados e amarrados em si", afirma.

O grupo de trabalho foi extinto com o fim da legislatura passada, mas o debate a respeito da reforma tributária se arrasta há mais de duas décadas na Casa. Neste ano, a Câmara instalou uma comissão especial para analisar a reforma política, outro tema que tem causado polêmica há muitos anos.

Críticas
Para Roberto Piscitelli, professor de finanças públicas da Universidade de Brasília (UnB), embora muitos considerem a carga tributária brasileira alta, a discussão não deve se ater somente a isso.


“Dadas as nossas opções, o nosso estágio de desenvolvimento e as nossas desigualdades, acho até que a carga não é tão elevada. O problema não é esse”, opina. “A questão é saber o que estamos dispostos a transferir para o Estado e o que achamos que o Estado deve realizar em nosso nome", argumenta o especialista.

Segundo os dados mais recentes disponibilizados pela Receita Federal, de janeiro a outubro de 2014, o governo federal arrecadou R$ 968,7 bilhões. Esse valor é 0,45% maior que o verificado no mesmo período em 2013.

Reportagem – Karla Alessandra
Edição – Marcelo Oliveira


Agência Câmara Notícias

Agenda da próxima semana na CÂMARA

SEGUNDA-FEIRA (23)
14 horas
Plenário Ulysses Guimarães

TERÇA-FEIRA (24)
12 horas
Líderes da base aliada
Reunião com ministros para discutir as medidas provisórias 664/14, que muda as regras de pensão por morte; e 665/14, que altera o acesso ao seguro-desemprego e ao abono do PIS/Pasep.
Secretaria de Relações Institucionais, no Palácio do Planalto

14h30
Elaboração do roteiro de trabalho; deliberação de requerimentos; e eleição para o cargo de 3º vice-presidente.
Plenário 1

14h30
Colégio de Líderes
Reunião com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para definir a pauta da semana.
Gabinete da Presidência

16 horas
A pauta da sessão ordinária inclui, entre outras propostas, o Projeto de Lei Complementar 177/12, que cria normas para a realização de repasses ou termos de parceria entre a administração pública e organizações não governamentais (ONGs); e o PL 7699/06, que cria o Estatuto da Pessoa com Deficiência.
Plenário Ulysses Guimarães

19 horas
Sessão do Congresso Nacional 
Análise de projetos e de vetos presidenciais. 
Plenário Ulysses Guimarães 

20 horas
Frente Parlamentar da Agropecuária
Solenidade de posse da nova diretoria da frente, biênio 2015-2016. É preciso confirmar presença até segunda-feira (23), ao meio-dia, por email (carol.fpa1@gmail.com).
Dúnia City Hall, no Lago Sul (SHIS QI 15, AE Lotes J/K).

QUARTA-FEIRA (25)
8h30
Presidência da Câmara 
Café da manhã do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, com as grandes centrais sindicais, para discutir propostas de alteração de benefícios trabalhistas e previdenciários. 
Local a definir

8h30
Frente Parlamentar Ambientalista
Café da manhã para discutir assuntos como o novo Código da Mineração e a proposta de abrir até 10% das áreas protegidas para a prospecção e extração de minérios.
Restaurante do 10º andar do anexo 4

9 horas
Liderança do PSB
Seminário “Viver com uma doença rara – dia a dia de mãos dadas”.
Auditório Nereu Ramos

10 horas 
Ato público em homenagem aos policiais assassinados em serviço no Brasil
Hall da Taquigrafia.

16 horas
Análise de projetos remanescentes da pauta do dia anterior.
Plenário Ulysses Guimarães

16 horas
Ato da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) 
Lançamento da agenda político-institucional da Ajufe.
Café do Salão Verde

QUINTA-FEIRA (26)
9 horas
Assembleia Geral das Câmaras Municipais 
Na agenda a fixação de uma data-base única e específica para o poder legislativo; uniformização das funções de diretor geral e de procuradoria dos legislativos em âmbito nacional; novas tecnologias para os legislativos para fins de modernização. O evento continua a tarde.
Auditório Nereu Ramos

10 horas 
Reunião de Líderes 
Definir as indicações partidárias para as presidências das comissões permanentes. 
Gabinete da Presidência

11 horas 
Sessão Solene do Congresso
Destinada à promulgação da Emenda Constitucional nº 85, de 2015, que Altera e adiciona dispositivos na Constituição Federal para atualizar o tratamento das atividades de ciência, tecnologia e inovação. 
Plenário do Senado Federal

12 horas
CPI da Petrobras
Instalação e definição do presidente e do relator da comissão.
Plenário a definir

16 horas 
Ordem do Dia 
Plenário Ulysses Guimarães

SEXTA-FEIRA (27)
9 horas
Plenário Ulysses Guimarães

9 horas
Federação Nacional dos Servidores dos Legislativos e Tribunais de Contas Municipais (Fenalegis)
Assembleia Geral das Câmaras Municipais.
Auditório Nereu Ramos

15 horas 
Sessão Solene 
Homenagem à Campanha da Fraternidade 2015.
Plenário Ulysses Guimarães

Agência Câmara Notícias

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

AGENDA REGULATÓRIA - 2a. chamada - as contribuições serão recebidas até o dia 1o. de março

Favor encontrar em anexo a lista preliminar da pauta da Agenda Regulatória da ANVISA para o biênio 2015/16.




Curso de ciência e diplomacia é oferecido a autoridades e jovens cientistas

A Academia de Ciências para o Mundo em Desenvolvimento (TWAS, na sigla em inglês) oferece um curso de curta duração sobre ciência e diplomacia. O foco será atender as autoridades políticas, diplomatas com interesses em áreas científicas e jovens cientistas de países em desenvolvimento. O prazo de inscrição para os interessados vai até o dia 6 de março.

O objetivo é expor aos participantes alguns conceitos-chave sobre as interações entre as comunidades científicas, as de formulação de políticas e algumas questões de políticas internacionais contemporâneas relacionadas com a ciência, a tecnologia, o meio ambiente e a saúde.

O curso é organizado pela TWAS e pela Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS). Ele será realizado em Trieste, na Itália, de 7 a 12 de junho de 2015. Os candidatos aprovados serão contatados até o fim de março.

Para mais detalhes sobre o curso, acesse este link.

(Agência Gestão CT&I, com informações da ABC)


Aldo Rebelo dá posse a Hernan Chaimovich como presidente do CNPq que sucede Glaucius Oliva.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, dará posse ao novo presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), Hernan Chaimovich, em cerimônia a ser realizada na próxima terça-feira (24), a partir das 15 horas, no auditório do CNPq, em Brasília.

Chaimovich é bioquímico e responde como presidente do CNPq desde 10 de fevereiro, quando sua nomeação foi publicada no Diário Oficial da União. Ele sucedeu o biofísico Glaucius Oliva, que ocupava a presidência do CNPq desde janeiro de 2011 e é professor titular do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP).

Para assumir o cargo, Chaimovich deixou a vice-presidência da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a coordenação do programa de Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp).

Serviço
Evento: Cerimônia de posse de presidente do CNPq
Data: 24/02/2015
Horário: 15 horas
Local: Auditório do CNPq
Endereço: SHIS QI 1, conjunto B, bloco D, térreo – Lago Sul, Brasília (DF)

Aprovado registro de genéricos inéditos para coração (cloridrato de remifentanila) um analgésico e cloridrato de propafenona. um anestésico

A Anvisa aprovou, nesta quarta-feira (18/2), o registro de dois novos medicamentos genéricos cujas substâncias ainda não tinham concorrentes no mercado. Com a medida, pacientes e médicos terão novas opções de tratamento a custos mais acessíveis, já que os genéricos chegam ao mercado com um preço pelo menos 35% menor do que o preço de tabela dos medicamentos de referência.

O primeiro deles é o genérico da substância cloridrato de remifentanila, um analgésico indicado para induzir ou manter a anestesia durante cirurgias, incluindo a do coração, e para o alívio da dor logo após a operação. A substância também é indicada para analgesia e sedação em pacientes que respiram com ajuda de aparelhos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O segundo genérico inédito aprovado pela Anvisa é a cópia da substância cloridrato de propafenona. Trata-se de um medicamento destinado ao tratamento das alterações do ritmo cardíaco, pois atua como estabilizador de membrana na célula muscular do coração.
A concessão dos registros significa que estes produtos são cópias intercambiáveis de seus medicamentos de referência e que possuem eficácia e segurança comprovadas.

Dia Mundial das Doenças Raras 2015 - próxima quarta-feira (25), o seminário "Viver Com Uma Doença Rara - Dia a Dia de Mãos Dadas"

Imagem do eventoEm comemoração ao Dia Mundial das Doenças Raras (28 de fevereiro), a Liderança do PSB promove evento em homenagem aos pacientes, familiares e cuidadores afetados por esses males, que atingem no Brasil cerca de 15 milhões de pessoas, segundo especialistas. Com o tema "Viver com uma Doença Rara" e o slogan "Dia a dia de mãos dadas", a iniciativa busca envolver profissionais de saúde, serviços sociais especializados, companhias farmacêuticas, decisores políticos e entidades reguladoras para ampliar a rede de apoio e assistência a pessoas com doenças raras.

Romário promove o Dia Mundial das Doenças Raras próximo dia 25
O senador Romário (PSB-RJ) promove, na próxima quarta-feira (25), o seminário “Viver Com Uma Doença Rara – Dia a Dia de Mãos Dadas”. O evento marca a passagem do Dia Mundial das Doenças Raras, celebrado originalmente dia 28 de fevereiro.
Em sua 4ª edição, o seminário oferece à sociedade, às ONGs e ao governo a oportunidade de debater a recém instituída Política  Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras.  Com o apoio da Associação Maria Vitória (AMAVI), o evento acontece às 9h, no auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados, em Brasília.
Além da política nacional, o evento terá palestras sobre o avanço das pesquisas com células-tronco com foco em doenças raras, reprodução humana e protocolos clínicos, que têm o objetivo de estabelecer claramente os critérios de diagnóstico de cada doença, orientar o tratamento e criar mecanismos para garantir a prescrição segura e eficaz de medicamentos.
Romário destaca que o Dia Mundial de Doenças Raras no Congresso já se tornou uma das datas mais importantes do calendário nacional de saúde. “Já avançamos muito desde 2012. No primeiro ano, mal se ouvia falar de doenças raras. Hoje, a sociedade tem a oportunidade de colocar suas demandas diretamente ao ministro da Saúde. Ainda não conseguimos tudo, mas já tivemos a criação de um grupo de trabalho que chegou a elaboração de política pública específica”, comemora o senador.
Doenças raras – Estima-se que de 6% a 8% da população mundial, aproximadamente 15 milhões de pessoas, seja atingida por este grupo de doenças que, na maioria das vezes, manifestam sintomas crônicos, graves, degenerativos e elevado risco de morte. A falta de conhecimento médico e científico sobre essas doenças causam grande sofrimento aos pacientes. Famílias ainda se angustiam com a escassez de medicamentos que, devido à baixa demanda, são pouco atrativos para a indústria farmacêutica.
Programação:
9h às 10h Abertura
            - Senador Romário – PSB/RJ
            - Deputada Mara Gabrilli -  PSDB/SP
            - Senadora Ana Amélia – PP/RS
            - Arthur Chioro - Ministro da Saúde
            - Lauda  Santos – Presidente da Associação Maria Vitória – AMAVI  8201-3885

            10h às 10h20 – 1ª PALESTRA 
            Dr. Acary Souza Bulle Oliveira - Médico responsável pelo Setor de Investigação em Doenças Neuromusculares da UNIFESP -         Universidade Federal de São Paulo e Presidente do Conselho Deliberativo da ABrELA.
            TEMA: Doenças raras

            10h20 às 10h40  - 2ª PALESTRA    
Dr. Gerson Chadi – Professor titular do Departamento de Neurologia     da FMUSP     
Tema: Desenvolvimento de pesquisas em doenças raras, com foco em células tronco

            10h40 às 10h55 - LANÇAMENTO DO PROJETO MUDA DO AFETO, DE KAROLINA CORDEIRO.     
           
            10h55 às 11h10 – APRESENTAÇÃO LÚDICA SOBRE DOENÇAS RARAS, COM YARA MARY E MARIA CLARA

            11h10 às 11h30- 3ª PALESTRA
            Clarice Petramale – Diretora do Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde
            Tema: Protocolos Clínicos

            11h30 às 11h50 - 4ª PALESTRA    
Dr. Newton Busso – Presidente da Comissão Nacional Especializada em Reprodução Humana da Federação Brasileira das       Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia e Vice-Presidente da Associação Latino Americana de Medicina Reprodutiva.
            Tema: Acesso aos Tratamentos de Reprodução Assistida no Brasil.

            PALAVRA ABERTA E AGRADECIMENTOS


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

OMS pede investimentos no combate a doenças tropicais negligenciadas

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu hoje (19) aos países mais investimentos no combate a um conjunto de doenças tropicais negligenciadas, como a dengue, que causam cerca de 500 mil mortes anualmente.

Com 1,5 bilhão de pessoas afetadas em um universo de 149 países, a OMS faz o apelo em relatório sobre o combate a essas doenças. A organização cita 17 casos em que a aplicação de verbas adicionais pode salvar vidas, prevenir deficiências, acabar com o sofrimento e melhorar a produtividade.

“O aumento do investimento por parte dos governos pode aliviar a miséria humana, distribuir de forma equitativa os ganhos e libertar multidões há muito condenadas à pobreza”, afirmou a diretora-geral da OMS, Margaret Chan.

Dirk Engels, que coordena o Departamento de Controle de Doenças Tropicais Negligenciadas, disse aos jornalistas, em Genebra, que a África é “o continente com o maior número de casos dessas doenças, em termos absolutos”, com muitas pessoas sendo afetadas por mais mais de um tipo.

Segundo ele, cerca de 450 milhões de pessoas na África Subsaariana estão em risco de contrair doenças tropicais. No entanto, de acordo com a OMS, elas também atingem a América Latina, o Oriente Médio e a Ásia e podem aparecer em países europeus ou nos Estados Unidos.

A Organização Mundial da Saúde considera doenças tropicais negligenciadas a úlcera de Buruli, a doença de Chagas, a cisticercose, a dengue, a dracunculíase (doença do verme da Guiné), a equinococose, a fasciolíase, a tripanossomíase africana (doença do sono), a leishmaniose, a lepra, a filaríase linfática, a oncocercíase (a cegueira dos rios), a raiva, a esquistossomose, as parasitoses, o tracoma e o bouba.

A instituição recomenda aos países que invistam US$ 2,9 bilhões anualmente, até 2020, para tratar as doenças ou combater os vetores. Depois disso, os recursos necessários para a década seguinte cairiam para US$ 1,6 bilhão anuais, à medida que as doenças vão sendo reduzidas ou erradicadas, indicou a organização. O investimento total para 16 anos chega a US$ 34 bilhões

Da Agência Lusa Edição: Talita Cavalcante da Agencia Brasil

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