Destaques

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Campanha do DDAHV alerta para a importância de testes de aids, sífilis e hepatites B e C, no pré-natal

O Departamento de DST, Aids eHepatites Virais (DDAHV) do Ministério da Saúde lançou hoje (6/5) em Brasília o vídeo e cartazes da campanha para que futuras mamães exijam a realização de testes de HIV, Sífilis e Hepatites Virais B e C para evitar a transmissão vertical desses agravos.

A transmissão vertical (dos pais para a criança) de todas essas doenças é evitável. Quanto antes essas doenças forem detectadas no pré-natal maiores as chances de evita-las nos bebês.

No vídeo, inteiramente produzido pela Assessoria de Comunicação do DDAHV, uma mãe cuida de seu pequeno filho e alerta outros pais que ele é saudável porque ela cumpriu as etapas do pré-natal, pois “os cuidados com seu bebê começam antes mesmo de ele nascer”.

Numa cerimônia realizada no DDAHV, o vídeo foi apresentado aos funcionários do departamento. O diretor do DDAHV, Fábio Mesquita, agradeceu a colaboração da protagonista do vídeo, a funcionária da Ascom, Fernanda Dias Almeida Mizael, e que o vídeo mostra como o departamento “pode contribuir na qualidade de vida das mamães e dos bebês por elas gerados” e que alerta sobre os cuidados necessários para evitar a transmissão vertical.

O vídeo pode ser compartilhado por meio do YouTube e o material gráfico está disponível em alta resolução, para download, no site do DDAHV e pode ser usado por todas as Coordenações Estaduais de DST, Aids e Hepatites Virais. O objetivo é aproveitar a oportunidade do Dia das Mães para reforçar a importância desses exames no pré-natal.

SERVIÇO - Os testes para a detecção desses agravos podem ser realizados em qualquer unidade de saúde do SUS que ofereça o pré-natal.O vídeo e o material gráfico estão disponíveis em alta resolução, para download, no site do DDAHV e podem ser usados por todas as coordenações estaduais de DST, Aids e Hepatites Virais. O objetivo é usar a oportunidade do Dia das Mães para reforçar a importância destes exames no pré-natal.

Anvisa suspende lote de Dipirona sódica da marca Dipifarma

A Anvisa suspendeu a distribuição, comercialização e uso do lote L-DP 13G082 do medicamento Dipirona Sódica, 500 mg/ml, solução injetável, da marca Dipifarma, fabricado pela Farmace Indústria Químico-Farmacêutica Cearense Ltda.

De acordo com o laudo emitido pela Fundação Ezequiel Dias de Minas Gerais (Funed), o medicamento apresentou resultado insatisfatório no ensaio de aspecto, em que a ampola trazia partículas de coloração escura.

A medida está na Resolução nº 1355, publicada nesta quarta-feira (6/5) no Diário Oficial da União (DOU).

Abramge defende definição de preços de próteses pela Anvisa

O diretor da associação também enfatizou que o Congresso precisa aprovar leis que criminalizem a cadeia de propina no setor.

O diretor da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), Pedro Ramos, sugeriu que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) precifique as Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPMEs) e que o Ministério da Saúde defina protocolos rígidos para as cirurgias.

O dirigente também enfatizou que o Congresso precisa aprovar leis que criminalizem a cadeia de propina no setor.

Ramos participa de audiência pública promovida pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Máfia das Próteses. Ele afirmou que uma máfia instalou-se em hospitais, consultórios médicos e escritórios de advocacia em torno do sobrepreço das OPMEs. Segundo ele, “a cadeia de propina é insuportável”.

O diretor mostrou exemplos de distorções de valores envolvendo o mesmo produto e o mesmo fornecedor. Um eletrôdo de ablação (Sistema de radiofrequência para cirurgias funcionais, tratamento da dor, transtornos de movimento e transtornos de comportamento), por exemplo, chegou a ser apresentado com valores de R$ 450 a até R$ 18 mil. “No caso de uma prótese de joelho, foram notados valores como R$ 2.096 e R$ 18 mil.”

Presidente da Unimed: atuação da máfia quase fez paralisar atividade do plano de saúde

O presidente da Unimed do Brasil, Eudes de Freitas Aquino, afirmou que a atuação da máfia das próteses no mercado de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPMEs) é antiga e levou a empresa a tomar providências inclusive para evitar o risco de paralisação de suas atividades.

Aquino participa de audiência pública promovida pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Máfia das Próteses. Segundo ele, há cerca de oito anos, a Unimed vem buscando soluções para conter distorções no mercado de OPMEs. Dentre as ações, ele destaca um comitê interno e auditorias que negociam a redução dos valores dos produtos.

O dirigente enfatizou que também já foram feitas denúncias e gestões junto a vários órgãos federais, estaduais e municipais. Ele acrescentou que as OPMEs representam uma parcela grande dos custos das internações hospitalares e que os preços dos produtos podem variar em até mil por cento.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

PRAZO PARA ENTREGA DAS PROJETOS DE PDP ANTERIORES, ENQUADRADOS NO NOVO MARCO REGULATÓRIO - URGENTE

Em linha com a determinação da SCTIE, expressada pelo Secretário Jarbas Barbosa durante a reunião realizada ontem(5) com a Diretoria Executiva da ALFOB, infelizmente, não será possível prorrogar o prazo para recebimento de projetos executivos de PDPs após o dia 12 de maio, próximo.

Projetos de PDPs anunciadas anteriormente, cujos processos foram devolvidos aos Laboratórios Oficiais para realinhamento ao novo marco regulatório que não forem entregues até a data limite de 12 de maio de 2015, serão considerados automaticamente extintos.

Permanecemos a disposição,
 Mario S. Ramalho
ALFOB – Ass. Dos Lab. Farmacëuticos e Oficiais do Brasil

Saiba quem deve tomar a vacina da gripe

O período do inverno e as temperaturas mais baixas geralmente estão associados a doenças respiratórias, principalmente à gripe. Para evitar o contágio da população e diminuir os agravos em relação à doença, o Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), distribui gratuitamente a vacina da gripe para grupos prioritários.

Fazem parte do público-alvo determinado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2015: crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores da saúde (tanto da rede pública como particular); povos indígenas; gestantes; puérperas (mulheres até 45 dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional e portadores de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais (respiratórias, cardíacas, renais, hepáticas, neurológicas, diabéticos, obesos, imunossuprimidos e transplantados).

A definição dos grupos prioritários tem como objetivo evitar o agravamento de doenças respiratórias. “Nossa meta é reduzir a mortalidade, as complicações e as internações decorrentes das infecções pelo vírus da influenza na população alvo da campanha de vacinação. Este ano não há inclusão de nenhum outro grupo, e estamos mantendo os grupos que foram vacinados no ano passado”, esclarece a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues.

Para Fátima Carvalho, 61 anos, a vacinação da gripe evita internações que eram recorrentes por agravos da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). “Para mim a vacina é vital. Depois do início da campanha anual nunca mais hospitalizei por causa de gripe. Costumava pegar uma gripe forte pelo menos duas vezes ao ano e terminava sempre hospitalizada por ter se agravado em forma de pneumonia”, relata.

A Campanha de Vacinação contra a Gripe disponibilizará 54 milhões de doses para a imunização de 49,7 milhões de brasileiros que fazem parte do grupo prioritário. A meta é garantir a vacinação de 80% do público-alvo, 39,7 milhões de pessoas.

A advogada Dayanne Teixeira, 28 anos, teve o primeiro filho há poucos meses e também reconhece a importância da vacina neste período tão delicado da vida da mulher. “Considero que a vacinação tanto na gravidez como no período pós-parto é fundamental. Na gravidez o corpo muda muito e ficar gripada nesta fase é muito complicado. A respiração e o fôlego já não são os mesmos e até as medicações para ajudar com os sintomas da gripe são mais restritas. No pós-parto então, não consigo nem imaginar ficar gripada. No meu caso que tive cesárea, a dificuldade de tossir e espirrar com os pontos da cirurgia deve ser enorme. Vacinei tanto na gravidez quanto no pós-parto e acho muito importante”, conta.

Carla Domingues ainda ressalta a imunização de grávidas e puérperas é importante para a proteção indireta do bebê. “Além de ser um grupo com um risco elevado de complicações e vir a óbito ao se vacinar a gestante passa por meio da imunidade passiva a proteger o bebê. É realmente uma dupla proteção”.

A médica Raquel Barros, 29 anos, também faz uso da vacina influenza e vê melhora na qualidade de vida em decorrência da imunização. “Eu tomo a vacina desde a época da faculdade. Quando comecei a ter mais contato com o paciente. Como médica observo que não gripo mais, e se acontece pego uma gripe bem mais leve. Acho a vacinação um grande ganho para profissionais de saúde. Vejo ótimos resultados para meus pacientes também. Diminui bastante a circulação do vírus e a morbidade em decorrência da doença”.

A imunização acontece em todas as salas de vacinação do país até 22 de maio. Também está prevista a realização de um Dia D, no dia 09 de maio, para a mobilização nacional, em parceria com estados e municípios.

A vacina da gripe é apenas contraindicada para pessoas com história de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados. Nestes casos, é importante procurar o serviço de saúde para mais orientações.

Pesquisadores da Funed recebem apoio para transformar projetos científicos em ideias de negócios   

Medicamentos avançados, vacinas e tecnologias que ampliam as soluções para tratamento de doenças, controle de epidemias e melhoria da qualidade de vida da população. Esses são alguns dos temas dos 17 projetos da Fundação Ezequiel Dias (Funed) apoiados pelo Programa de Incentivo à Inovação (PII), promovido pelo Sebrae e pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes). Os resultados desta edição do PII estarão em uma publicação especial que será lançada no dia 12 de maio, em Belo Horizonte. 

“Estimular os pesquisadores e incentivar a produção de novas tecnologias é fundamental para que tenhamos avanços significativos nas mais diversas áreas, inclusive na saúde, como é o caso deste importante projeto”, afirma o secretário da Sectes, Miguel Corrêa.

Criado em 2006, o PII veem estimulando a criação de tecnologias, produtos e processos inovadores para o mercado, a partir do conhecimento gerado nas instituições de ensino. “Queremos fazer uma mudança cultural nas universidades e nos pesquisadores, com a disseminação da cultura empreendedora, a obtenção de novos recursos para pesquisa e a possibilidade de geração de empregos para estudantes graduados e pós-graduados”, explica o gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Sustentabilidade do Sebrae Minas, Anízio Dutra Vianna.

A realização desse programa na Funed estimula a pesquisa no setor de saúde humana e animal, e projeta soluções para o mercado, viabilizando o desenvolvimento de protótipos e planos de negócios. “A Funed tem tradição em inovação e o PII é um importante instrumento para transformar nossos projetos em soluções concretas para o Sistema Único de Saúde”, diz o presidente da Funed, Renato Fraga.

O PII foi apresentando aos pesquisados da Funed em 2013. Neste período o programa teve a adesão de 41 projetos com grande potencial inovador. Desses, 17 receberam recursos para a construção dos protótipos e para o desenvolvimento de planos de negócios, importante para a avaliação do potencial prático do produto, processo ou serviço estudado, como por exemplo, a análise do caráter inovador, benefícios, vantagens e riscos do projeto.

Na publicação, que será lançada na próxima semana, estão projetos como o própolis que está sendo usado na prevenção e tratamento do câncer de boca, novo fitoterápico contra o rotavírus, medicamento para artrite com base no veneno da abelha e um biossensor para controle de alimentos.

Resultados

Em nove anos, o PII já foi realizado em universidades, faculdades e centros tecnológicos de Lavras, Itajubá, Juiz de Fora, Viçosa, Uberlândia e Belo Horizonte. Ao todo, foram 15 programas no estado, com 280 projetos de pesquisa selecionados e publicados.

Até 2014, o programa teve um investimento de cerca de R$ 23 milhões, captados de órgãos de fomento, investidores, venda de patentes e transferência de tecnologia.

 Lançamento do Livro do PII na Funed
12 de maio, às 14h30
Auditório do Sebrae Minas
Avenida Barão Homem de Melo, 329 -  Nova Granada
Belo Horizonte/MG
Entrada gratuita
Informações: (31) 3314-4979 / 4767


Assessoria de Imprensa do Sebrae Minas
(31) 3379-9275 /9276

Assessoria de Comunicação Social
Fundação Ezequiel Dias - Funed
(31) 3314-4577


terça-feira, 5 de maio de 2015

Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos alerta para perigo da automedicação

Cabe ao médico diagnosticar doenças, identificar sintomas e, a partir disto, indicar qual o melhor medicamento e a dosagem correta para que você fique bem. Automedicar-se traz riscos à saúde, pois a ingestão de substâncias de forma inadequada pode causar reações como dependência, intoxicação e até a morte. A receita médica é a garantia de que houve uma avaliação profissional para que determinado paciente utilize o medicamento.

E é para alertar a população dos riscos que a automedicação acarreta que se celebra, neste 5 de maio, o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos. O objetivo é ressaltar o papel do uso indiscriminado de medicamentos e a automedicação como principais responsáveis pelos altos índices de intoxicação por remédios.

A automedicação pode agravar doenças, já que a utilização de remédios sem a informação adequada pode esconder determinados sintomas. Além disso, há o risco da combinação errada de substâncias, que pode anular ou potencializar o efeito da outra. A venda de medicamentos sem receita, quando esta for obrigatória, pode trazer implicações sérias para a saúde. Desta forma, as farmácias e drogarias têm papel fundamental no controle da automedicação. É o que explica José Miguel do Nascimento Júnior, diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos-MS. “A principal preocupação com a automedicação é a utilização irracional do medicamento, seja por não precisar do produto ou mesmo de causar mais danos do que solução ao seu problema de saúde. Além de poder mascarar sintomas, a utilização indevida de medicamentos pode agravar a doença. É importante destacar que não é somente a automedicação que pode trazer problemas aos usuários de medicamentos: caso não seja utilizado corretamente, mesmo que tenha sido prescrito, o medicamento pode causar danos”, destaca.

Há quase cinco anos foi proibida no país a venda de antibióticos sem prescrição médica. A decisão foi tomada em consequência do uso indiscriminado desses medicamentos, que contribui para o aumento da resistência de microorganismos e pode diminuir a eficácia dos tratamentos.

A venda de medicamentos tarjados também é proibida sem prescrição médica, devido às contraindicações e possíveis efeitos colaterais graves. No caso dos complementos vitamínicos e minerais, cabe ao usuário realizar a ingestão de forma prudente, a partir da avaliação de um profissional de saúde, e não deve substituir os alimentos, nem serem considerados como dieta exclusiva.

No caso dos medicamentos não tarjados, a venda não exige a prescrição médica. As substâncias mais comuns são utilizadas para o tratamento de sintomas como resfriados, azia, má digestão, dor de dente e outros. Apesar desta baixa toxicidade, a utilização deve ser feita com responsabilidade. Por isso, é essencial a leitura das instruções de uso antes do consumo e, caso não haja melhora, o paciente deve procurar um médico.

E no ato da dispensação, seja nas farmácias privadas ou nos postos de saúde, o farmacêutico é o profissional capacitado para prestar informações. Ele poderá tirar dúvidas sobre o princípio ativo do produto, possíveis interações com outros medicamentos e alimentos e horários em que deve ser ingerido, além das orientações sobre como utilizá-los e guardá-los.

RENAME - O Ministério da Saúde vem adotando várias iniciativas no sentindo de incentivar o uso racional de medicamentos. Cabe destacar a atualização permanente da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME, um instrumento oficial que norteia a definição das políticas públicas para o acesso aos medicamentos no âmbito do Sistema de Saúde brasileiro, e do Formulário Terapêutico Nacional , que contém informações científicas, sobre os fármacos constantes da Rename.

Além disso, o Ministério da Saúde instituiu o Comitê Nacional para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos (CNPURM), para identificar e propor estratégias e mecanismos de articulação, de monitoramento e de avaliação direcionados à promoção do URM, de acordo com os princípios e as diretrizes do SUS. “Sempre em consonância com as políticas nacionais de medicamentos e de assistência farmacêutica, visando ampliar e qualificar o acesso a medicamentos que atendam aos critérios de qualidade, segurança e eficácia”, observa José Miguel.

Entre suas atribuições do CNPURM, está a organização do Prêmio Nacional de Incentivo à Promoção do Uso Racional de Medicamentos, que tem como objetivo incentivar, por meio de premiação e reconhecimento de mérito, a produção técnico-científica voltada à promoção do uso racional de medicamentos, com aplicação no SUS e serviços de saúde. Também cabe ao comitê a organização do congresso brasileiro sobre o Uso Racional de Medicamentos, cuja 6ª edição será no ano que vem.

Fonte: Blog da Saúde

Tecpar faz parceria com empresa russa para entrar em mercado de R$ 900 milhões na área da saúde

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) protocolou, junto ao Ministério da Saúde, a proposta de projeto de parceria com a empresa russa Biocad para o desenvolvimento de três produtos biológicos por Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP). Hoje, o ministério gasta por ano em torno de R$ 900 milhões com a compra desses produtos.

Entre eles, estão os biológicos Infliximabe e Adalimumabe, ambos usados para tratamento de artrite reumatoide, psoríase e outras doenças crônicas, e o Bevacizumabe, utilizado no tratamento de diversos tipos de câncer e degeneração macular.

Os três produtos fazem parte de um pacote de cinco medicamentos e um equipamento médico dos quais o Tecpar concorre para produzir em parcerias com empresas privadas por meio de PDP. Completam a lista dos produtos o Sulfato de Salbutamol, medicamento para o combate da asma, a Somatropina (hormônio de crescimento) e o dispositivo médico que auxilia pessoas com surdez.

Laboratórios públicos brasileiros que quisessem produzir medicamentos e equipamentos médicos dentro do programa deveriam enviar suas propostas ao ministério até o final de abril. O diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix, esteve em Brasília na semana passada para formalizar as propostas. “São produtos de alto valor agregado que ampliam o leque de medicamentos e equipamentos produzidos pelo instituto, produção essa que atende à vocação do Tecpar como Parque Tecnológico da Saúde”, salienta.

O resultado das propostas de projeto de parceria do Tecpar para produção conjunta com empresas privadas deve sair até o final do ano.

Produtos
Os biológicos Infliximabe e Adalimumabe, ambos usados para tratamento de artrite reumatoide, psoríase e outras doenças crônicas, são novos produtos que deverão ser produzidos no Tecpar com a parceria da empresa russa Biocad. Os dois biológicos devem começar a ser fornecidos ao Ministério da Saúde a partir de 2019. O órgão gasta por ano com a compra desses produtos R$ 183 milhões e R$ 555 milhões, respectivamente.
Já o oncológico Bevacizumabe, que já estava na carteira de produtos do instituto, foi readequado à nova regulamentação de PDPs e também deverá ser produzido junto com a Biocad, com fornecimento previsto para 2017. O ministério gasta por ano com a compra do Bevacizumabe em torno de R$ 140 milhões.

PDP
As parcerias firmadas entre laboratórios públicos e privados têm como meta garantir a autossuficiência do mercado nacional, dentro do programa do Complexo Industrial da Saúde, do Ministério da Saúde. As PDPs são parcerias realizadas entre instituições públicas e entidades privadas com objetivo de dar acesso a tecnologias prioritárias, de reduzir a vulnerabilidade do SUS a longo prazo e de racionalizar preços de produtos estratégicos para saúde, com o comprometimento de internalizar e desenvolver novas tecnologias estratégicas e de valor agregado elevado.

As PDPs têm como finalidade fabricar no país produtos enquadrados nos grupos de fármacos, medicamentos, adjuvantes, hemoderivados e hemocomponentes, vacinas, soros, produtos biológicos ou biotecnológicos de origem humana ou animal e produtos para diagnóstico de uso in vitro. Os produtos e bens priorizados pelas PDPs cuja demanda possa ser induzida pelo poder de compra do Ministério da Saúde são estabelecidos em listas específicas definidas pelo próprio ministério.




20ª Reunião Anual da Sociedade Internacional de Farmacoeconomia e Pesquisa de Desfechos (ISPOR), Filadélfia - EUA, no período de 15 a 22 de maio de 2015

CLARICE ALEGRE PETRAMALE, Diretora do Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, participará, apresentando a experiência brasileira sobre os métodos de integração da equidade na avaliação de tecnologias em saúde, da 20ª Reunião Anual da Sociedade Internacional de Farmacoeconomia e Pesquisa de Desfechos (ISPOR) para a América Latina, na Filadélfia - EUA, no período de 15 a 22 de maio de 2015, inclusive trânsito, com ônus de metade do valor da diária para o MS e demais despesas por conta dos organizadores do evento (Processo nº 25000.056594/2015-29).

Dia Mundial de Combate a Asma

Hoje é o Dia Mundial de Combate a Asma. A data é de extrema importância, pois seis milhões de brasileiros têm a doença, segundo Pesquisa Nacional de Saúde, realizada recentemente pelo Ministério da Saúde em parceria com oIBGE
Doença inflamatória crônica das vias aéreas, a asma se caracteriza pela dificuldade de respirar quando a pessoa é exposta a agentes alergênicos. O pulmão de uma pessoa asmática é mais sensível, o que faz com que fatores como a poeira causem falta de ar, o que não aconteceria em alguém que não tem a doença.
A asma tem diferentes graus de gravidade, podendo evoluir. O grau mais brando tem sintomas leves e com pausa. Manifesta-se em até dois dias por semana e até duas noites por mês. Ela pode evoluir até a um grau 4, onde ocorrem sintomas graves persistentes ao longo do dia, frequentemente durante a noite e várias vezes por semana.
Saiba mais sobre os sintomas na matéria do Blog da Saúde.
O tema gera grande preocupação aos órgãos de saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) criou um programa chamado Iniciativa Global da Asma (GINA), cujos objetivos são promover colaboração internacional em pesquisas, relatórios e estudos sobre a asma e encorajar a disseminação e a adoção desses relatórios como fontes para intervenções efetivas de prevenção e controle da doença.
Alguns resultados do GINA mostram que em regiões onde o tratamento dos asmáticos foi adequadamente seguido houve redução das hospitalizações por asma e dos atendimentos em Serviços de Emergência. As diversas experiências realizadas sobre o tratamento da asma indicam que não basta prescrever remédios para atingir o controle da doença. É preciso aliar o esclarecimento do asmático e seus familiares sobre a doença a essas medidas.
Marise Amaral de 54 anos é secretária da Associação Brasileira de Asmáticos (Abra/SP) e sofre com a doença que foi desencadeada por um episódio psicológico. “Meu primeiro episódio com a asma foi aos 25 anos. Após uma depressão pós-parto tive uma crise de ansiedade muito forte e desencadeou minha primeira crise, que foi gravíssima. Eu já tinha um agravante, que é a rinite, que era muito forte desde a adolescência. Ela foi se agravando e quando tive meu primeiro filho juntou a ansiedade com a rinite descompensada e desencadeou uma crise forte. O médico na época queria até me entubar, mas eu recusei, por causa do meu filho recém-nascido. No dia tomei uma medicação de forte e comecei um tratamento especial”, relembra.
O medicamento associado a mudanças no ambiente ajudaram Marise a manter a asma sob controle. “O tratamento não é feito apenas com remédios. A questão ambiental também é muito importante. Morava em uma casa pouco ventilada e com carpete, tive que mudar isso. Não uso quase roupa de lã. Tive outras crises, mas geralmente passo bastante tempo bem. Uso uma medicação preventiva, que o SUS libera, constantemente, mas só isso não impede que eu tenha crise. Quando sinto que vou ter uso a medicação, tento me acalmar e fazer algumas manobras respiratórias que me ajudam controlar a asma. Claro que tem um ponto da crise que é necessário atendimento médico”, explica.
A persistência é a chave do sucesso no tratamento. Além de ser paciente e por trabalhar na Aba, Marise convive com outros asmáticos e ressalta a importância de manter o tratamento mesmo quando as crises não são tão presentes. “Vemos muito aqui na associação problema de muitos pacientes com asma que quando estão bem para a falta de ar, interrompem o tratamento deixando-os ainda mais suscetível as crises”.
O SUS fornece tratamento gratuito desde 2011 aos asmáticos por meio do Programa Farmácia Popular. Medicamentos como brometo de ipratrópio, dirpoprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol. Os medicamentos podem ser obtidos com a apresentação do CPF e da receita médica. Somente em 2014, mais de um milhão de pessoas foram beneficiadas com a medicação.


Vacina da dengue: prazos da Anvisa estão em dia

O registro de medicamento e outros produtos de saúde requer comprovação científica da sua eficácia e segurança para a população, em estudos que costumam ser realizados em três fases. Somente depois da conclusão desses estudos é que o pedido de registro é realizado.  No caso da vacina da dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan, os estudos de fase 2 e 3 estão em andamento, de forma que a instituição ainda não protocolou nenhum pedido de registro.

A Anvisa está analisando o processo Fase 3 do Ensaio Clínico da vacina em regime de prioridade. O pedido foi feito pelo Instituto Butantan no dia 10 de abril, com prazo de 45 dias para pronunciamento da Anvisa. Portanto, não há nenhum atraso por parte da Agência. Esta é a fase em que é testada a eficácia da vacina para imunizar contra a dengue, considerando pelo menos quatro sorotipos de vírus da doença.

Em reunião técnica no dia 24 de março, o Instituto Butantan informou que o Ensaio Clínico de Fase 2, cujo foco é avaliar a segurança para a população e a resposta da vacina ao vírus, deve estar disponível apenas a partir do final de junho de 2015. Ou seja, este estudo também ainda não foi encerrado pelo Instituto.

A Anvisa tem se colocado à disposição do Butantan para quaisquer esclarecimentos necessários para a obtenção da vacina contra a dengue, tendo em vista a sua importância para a saúde pública no país.

Não há nenhum atraso no processo do referido instituto por conta de prazos da Anvisa, que tem cumprido todas as etapas nos tempos estabelecidos e em nível compatível com as demais agências reguladoras do mundo. A atual estágio de desenvolvimento da vacina do Butantan encontra-se menos adiantado que outras empresas por razões que cabem ao próprio instituto.

A Anvisa é uma autoridade de referência mundial em vacinas, pré-qualificada  tanto pela OPAS quanto pela OMS. Além disso, está comprometida com o interesse público, alinhada à necessidade e a importância da disponibilização de uma vacina segura, eficaz e de qualidade para a população brasileira. Dessa forma, em todas as suas atuações  vem agilizando as etapas de avaliação do desenvolvimento clínico da vacina, mas sem comprometer a avaliação adequada. 

Quais vacinas para dengue estão em análise na Anvisa?
Fabricantes
Quando foi pedida a Fase 3 de pesquisa
Estágio de desenvolvimento
O que significa?
Sanofi-Pasteur
16 de dezembro de 2010.
Pedido de registro apresentado em 31 de março de 2015
A empresa já finalizou as etapas de estudo clínica
Instituto Butantan  
10 de abril de 2015.
Pedido de Fase 3 da Pesquisa apresentado em 10 de abril de 2015
A empresa ainda vai iniciar a fase 3 da pesquisa, que é condição necessária para o registro do produto final.

O que são as fase de Ensaio Clínico 1, 2 e 3?
As regras gerais para o registro de um medicamento preveem a avaliação das Fases 1, 2 e 3 de Desenvolvimento Clínico.
No caso da vacina da dengue, os ensaios clínicos Fase 1 têm como principal objetivo a avaliação da segurança da administração do produto em seres humanos, podendo apresentar uma avaliação preliminar da imunogenicidade, que é a capacidade de induzir a imunidade no organismo.

Já nos ensaios clínicos Fase II, o principal objetivo é avaliação desta imunogenicidade, sendo mantida a avaliação de segurança. Em alguns casos, podem ser realizados ensaios clínicos Fase IIB associado a uma avaliação preliminar de eficácia.

Os ensaios clínicos Fase III têm como finalidade a avaliação da eficácia da vacina. De acordo com guias da Organização Mundial da Saúde (OMS), esta avaliação deve ser baseada na demonstração da eficácia contra a doença da dengue, virologicamente confirmada, resultante da infecção por pelo menos um dos quatro sorotipos de vírus da doença.




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