Destaques

domingo, 17 de maio de 2015

DIRCEU BARBANO, ex-presidente da ANVISA agora é consultor da INTERFARMA

Caros.

         Gostaria de comunicar formalmente que a partir desta data o ex-presidente da ANVISA, Dirceu Barbano, é contratado pela nossa entidade na condição de consultor.

         Barbano, farmacêutico, com larga e bem sucedida experiência como gestor público, impôs-se ao respeito de todos os integrantes do segmento saúde no Brasil pela seriedade, competência técnica e uma incomum capacidade de diálogo.

         Na INTERFARMA, contribuirá de forma importante em nossos esforços de parceria com as autoridades públicas para a formulação de alternativas que ampliem o acesso e defendam o uso racional de medicamentos e o respeito à prescrição médica.

Antônio Britto | Presidente Executivo
Interfarma - Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa
    


NOVOS TRATAMENTOS E PARCERIAS AUXILIAM NA CURA DE PACIENTES COM CÂNCER

O Dia 8 de abril marcou a luta mundial de combate ao câncer. A data foi instituída para conscientizar a população sobre a importância de medidas de prevenção e de rastreamento (visando diagnóstico precoce), além de alertar os gestores públicos sobre o impacto gerado por investimentos em políticas públicas em oncologia. Conforme o Inca (Instituto Nacional do Câncer), a estimativa para o ano de 2015 é de aproximadamente 576 mil casos novos de câncer no Brasil. Apesar do aumento anual da incidência, a incorporação de novas técnicas de prevenção e diagnóstico associada aos avanços em pesquisas de novas opções terapêuticas garantem altas taxas de sobrevida a longo prazo e de cura dos pacientes.

O oncologista clínico na Oncocentro de Minas Gerais, Bruno Ferrari, afirma que os tratamentos estão cada vez mais individualizados e, consequentemente, mais eficazes e menos agressivos. Este resultado está relacionado a avanços no entendimento da biologia tumoral, identificando o tratamento mais adequado para cada caso. “Hoje, temos as chamadas terapias-alvo e os medicamentos de modulação imunobiológica que são as chamadas “drogas inteligentes”. Tais tratamentos propiciam resultados fantásticos e sem precedentes”, ressalta.

As parcerias técnico-científicas em oncologia também são responsáveis por garantirem melhores resultados nos tratamentos. Ferrari revela que a Oncoclínicas do Brasil recentemente estabeleceu uma parceria exclusiva com um dos mais renomados centros de pesquisa e tratamento do câncer no mundo: o Dana-Farber Cancer Institute - Harvard University. A parceria reforça a filosofia da rede em crescer baseando-se em três princípios: conhecimento científico, incorporação de novas tecnologias e parcerias. “Semanalmente, os mais de 200 médicos brasileiros da Oncoclínicas e o corpo clínico do Dana-Farber Cancer Institute compartilham experiências em discussões de casos clínicos, gerando opções de tratamento e soluções individualizadas com grande eficiência”, afirma.

O oncologista conta ainda que a parceria é extremamente importante para garantir que os nossos pacientes tenham acesso a um tratamento mais eficaz com a indicação dos melhores medicamentos e procedimentos para cada caso. O intercâmbio estabelecido entre as instituições coloca a disposição do corpo clínico da Oncoclínicas técnicas, procedimentos e protocolos terapêuticos em desenvolvimento, além de medicamentos ainda não disponíveis no Brasil. Esta iniciativa pioneira contribui sobremaneira para o desenvolvimento cientifico da medicina brasileira.

Apesar da alta taxa de cura, atualmente o câncer de mama é o que mais leva as mulheres a óbito. Conforme o Instituto Nacional de Câncer (Inca), 57.120 novos casos são estimados para este ano. Em Minas, o número chega a 5.210 novos casos. Recentemente, o tratamento contra a doença ganhou mais um aliado. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um medicamento para o tratamento desse tipo de carcinoma que causa menos efeitos colaterais. O remédio trastuzumabe entansina (também chamado de T-DM1)  atua diretamente no tumor em vez de afetar todas as células do corpo. “Cada vez mais o corpo médico trabalha com pesquisas e estudos que avançam em parcerias técnico-científicas e novas opções terapêuticas. As ações buscam melhorar a vida dos pacientes”, ressalta o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia - MG Clécio Lucena.

O câncer de mama é um tumor maligno que se desenvolve como consequência de alterações genéticas em um conjunto de células localizadas na mama. Entretanto, a enfermidade, que ocorre principalmente em mulheres, não excluindo o público masculino, é mais comum se desenvolver a partir dos 40 anos. As taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. “A melhor forma de evitar o tumor avançado é a realização de exames preventivos, pois, se diagnosticado na fase inicial, as chances de cura dessa doença podem chegar a 90%. O Dia Mundial de Combate ao Câncer é importante para alertar e lembrar as mulheres quanto ao cuidado com o próprio corpo, e como a prevenção pode salvar vidas. Um dos métodos mais eficientes para detectar o tumor precocemente é a mamografia (radiografia das mamas)”, orienta Lucena.

X Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e VI Congresso Brasileiro de Aids - DST 10 / AIDS 6

Sessão de Abertura
Será realizada no Hotel Maksoud Plaza, no dia 17 de maio de 2015, às 19h00.
Principais temas: 
  1. Qualidade de vida
  2. Manejo das Infecções Sexualmente Transmissíveis na Atenção Básica;
  3. DST e políticas públicas de Saúde
  4. Vigilância epidemiológica
  5. Aconselhamento/Acolhimento
  6. Gênero, sexualidade e vulnerabilidade
  7. Novas tecnologias de prevenção
  8. Violência sexual
  9. HPV
  10. Sífilis
  11. Clamídia
  12. Vulvovaginites
  13. Hepatites virais
  14. Laboratório em DST
  15. Manejo da TARV em adultos e crianças
  16. HIV: profilaxia Pré e Pós-exposição
  17. Co-infecções:
    DST x HIV
    HIV x TB
    HIV x Hepatites
  18. Co-morbidades
  19. Transmissão Vertical
  20. Manejo das lesões dermatológicas
  21. Resistência antimicrobiana aos fármacos

 “Voceis pensam que nóis fumos embora
 Nóis enganemos voceis.
 Fingimos que fumos e vortemos
 Ói nóis aqui traveis”
                                            Adoniran Barbosa 
A cidade de São Paulo fala, ouve e entende todos os sotaques do Brasil. Seja na manifestação despreocupada da cultura popular, seja na linguagem hermética da ciência.
Aqui sempre alguma coisa acontece, quer no coração, quer no cérebro. Seja no cruzamento da Ipiranga com a São João, sejam nos incontáveis centros de convenções da cidade.
Em Maio de 2015, São Paulo sediará o “X Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e VI Congresso Brasileiro de Aids – DST 10 / AIDS 6”. Coube, portanto, à regional da SBDST-SP, a grande responsabilidade de organizar este evento, que remonta a 1996, quando da realização do primeiro congresso da Sociedade realizado no Rio de Janeiro, continuei participando em todas as edições e em 2015 terei o prazer de presidir o Congresso em São Paulo.
O nosso congresso foi pensado e concebido de modo a contemplar todas as vertentes das Doenças Sexualmente Transmissíveis, HIV/Aids, nos aspectos médicos, epidemiológicos e psicossociais, tendo como focos principais as expectativas das equipes multidisciplinares que atuam na prevenção, no manejo e no controle desses agravos, bem como a procura de respostas positivas aos anseios dos indivíduos, dos grupos populacionais mais vulneráveis e da sociedade civil que os representam.
Se a ciência é, em última análise: “a atividade humana baseada em conceitos e princípios desenvolvidos racionalmente e na utilização de um método definido, por meio do qual se produzem, se testam e se comprovam conhecimentos considerados objetivos e de validade geral”, a comissão organizadora do “X Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e VI Congresso Brasileiro de Aids – DST 10 / AIDS 6” ,sob a minha presidência, vê, em cada congressista, um cientista e em cada cientista um poeta em potencial.
Assim, para estimular a criatividade dos congressistas, iniciamos o nosso programa científico com um poema escrito por um médico membro da SBDST-SP, Dr. Herculano Alencar:
Sifiligrafia poética 
A sífilis, seu doutor, é um problema,
que nos impõe pesados desafios.
Um deles é saber, entre os sadios,
aquele que esconde o treponema.
Quiçá Pedro pedreiro ou Iracema;
o Joca, a Carolina, o Matogrosso!
O meu vizinho do lado (pobre moço),
ou mesmo a garota de Ipanema!
O velho boia-fria ou Leonor;
o padre, o rabino ou o pastor;
a santa a prostituta ou o mundano.
Quiçá o pequenino treponema
se esconda nas entranhas de um poema
da verve de um poeta herculano.
 Aguardamos vocês em São Paulo,
 Valdir Monteiro Pinto, Presidente do Congresso


Análise de Mídia - REVISTAS

Revistas que circulam esta semana apostam em temas exclusivos, valorizando a agenda política e conferindo peso à cena econômica.

Uma das características mais marcantes do noticiário é a capacidade de análise. A opinião é outra referência importante.

Reportagem de capa de CARTA CAPITAL analisa de forma bastante crítica a realidade do futebol no Brasil, o papel da CBF e os rumos que o esporte mais popular do país tomou nos últimos anos.

Já ISTOÉ DINHEIRO publica como reportagem de capa um especial sobre o que chama de “renascimento” da indústria de defesa, trazendo números e perfis desse setor.

ISTOÉ, em sua reportagem de capa, revela os avanços da medicina e celebra tratamentos que salvam vidas de bebês ainda no ventre das mães.

ÉPOCA publica reportagem de capa com foco no presidente Senado, Renan Calheiros, e nos embates travados pelo peemedebista que se transformou no “inimigo nº 1 do governo”.

VEJA registra em sua capa reportagem especial que revela: o comando da Polícia Federal em Brasília investiga, sigilosamente, delegados e agentes envolvidos na operação Lava Jato.

CNI NA MÍDIA

A variedade influencia de forma decisiva a distribuição dos assuntos e interfere também a maneira como cada um deles ocupa o noticiário das revistas.

No caso dos itens de interesse que mencionam especificamente os interesses da Indústria novos padrões influenciam a exposição e o volume cai em comparação ao período anterior.

Destaque está na ISTOÉ DINHEIRO, que traz uma entrevista exclusiva com o Aldo Rebelo, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Foco está na agenda abraçada pelo ministro e nos desafios colocados à frente da pasta em um ano marcado por restrições políticas e de ordem econômica.

Rebelo preconiza a ampliação da cooperação da iniciativa privada com o setor público em projetos de inovação e afirma: "As empresas nacionais ainda são muito conservadoras, principalmente as grandes e antigas."

ISTOÉ DINHEIRO questiona: “Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria mostrou que 62% de 100 executivos ouvidos consideram o grau de inovação no Brasil baixo ou muito baixo. Qual é a sua avaliação?”.

Rebelo afirma que o resultado da pesquisa é “previsível”. Segundo ele, os índices apontados correspondem aproximadamente ao desempenho do Brasil nos indicadores internacionais mais importantes, como o do Fórum Econômico Mundial.

“Vivemos um paradoxo. Somos a sétima economia, mas não somos inovadores. A nossa posição em inovação sustentará a nossa posição como força econômica mundial no futuro? A principal pergunta é: por que não inovamos?”, diz.


Macroeconomia e comércio exterior são dois dos principais pilares da cobertura das revistas identificada com a agenda setorial da indústria.

O debate sobre a retomada do fluxo de investimentos, as parcerias entre governo e iniciativa privada e a cena voltada a infraestrutura também estão no centro do noticiário.

Destaque para a entrevista exclusiva do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, à ÉPOCA.

  • Levy afirma, entre outras coisas, que está envolvido na modelagem de um novo programa de concessões de portos, aeroportos, rodovias e ferrovias, que segundo a revista, é “a grande aposta do governo para que o país retome o crescimento em 2016”.
  • “A gente está querendo acelerar as concessões. Se houver outorga, as concessões nos permitirão obter uma receita que vai facilitar chegar à meta fiscal”, diz o ministro. Segundo Levy, “o setor privado deve ser o protagonista do crescimento”
  • Sobre o assunto, EXPRESSO, na ÉPOCA, registra que "Dilma aposta suas fichas no programa de concessões na área de infraestrutura. É um legado que pretende deixar ao término de seu governo. O difícil na formatação do projeto – daí o atraso – é torná-lo atrativo aos olhos dos investidores e correto perante as regras do TCU. As concessões na área ferroviária são as mais difíceis".

  • Também com foco em investimentos em infraestrutura, revistas anunciam de maneira absolutamente especial a visita que o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, fará ao Brasil, na próxima semana.
  • VEJA antecipa que o chinês estará acompanhado de 200 empresários, entre eles representantes das maiores construtoras e dos principais bancos chineses. “O líder asiático deverá apresentar um pacote de investimentos no Brasil no total de 53 bilhões de dólares, a maior parte na infraestrutura, inclusive para alguns empreendimentos já em curso”, situa a reportagem.
  • Ainda conforme VEJA, “a parceria, se prosperar, chegará em boa hora para uma economia estagnada como a brasileira. O investimento público já caiu 30% neste ano”.
  • Texto informa que, há semanas os ministros discutem o plano para as novas concessões de rodovias, ferrovias e aeroportos, “mas não conseguem se entender” e o pacote, que seria apresentado no próximo mês, deverá ser conhecido apenas em 2016.
  • ISTOÉ DINHEIRO, por sua vez, destaca que o foco dos aportes será voltado para a área de infraestrutura, “que concentra as necessidades mais urgentes do Brasil atualmente e é a principal aposta do governo brasileiro para garantir a retomada do crescimento”.
  • Texto lembra o encontro entre os presidentes Xi Jiping e Dilma Rousseff, em Fortaleza, em julho passado, quando foram assinados mais de 50 acordos bilaterais, entre investimentos e protocolo de intenções.
  • ÉPOCA destaca o primeiro-ministro chinês como o PERSONAGEM DA SEMANA. “Numa crise como a que o Brasil vive, em que não há mais dinheiro público para financiar grandes obras de infraestrutura, o investimento chinês é uma oportunidade rara para viabilizar projetos essenciais ao futuro do país. A economia brasileira é um fusca cuja bateria arriou. Li traz a chupeta para fazer o carro pegar”, define a revista.
  • SEMANA, na ISTOÉ, informa que “US$ 53 bilhões é quanto o Banco Industrial e Comercial da China investirá no Brasil juntamente com a Caixa Econômica Federal para a criação de um fundo de investimentos em infraestrutura. O anúncio deverá ser feito nessa semana durante a visita ao País do primeiro-ministro chinês, Li Keqiang”.
  • Em outra frente do noticiário, abordagens tentam aprofundar discussões um pouco mais complexas associadas ao comportamento da economia de modo geral, trazendo para a realidade do setor fabril conceitos que ajudam a explicar a conjuntura.
  • ANTONIO DELFIM NETTO, na CARTA CAPITAL, alerta em sua coluna que “há tempo mais do que suficiente para preparar um Orçamento Base-0 (OB-O) e submetê-lo ao escrutínio do Congresso em agosto de 2016, para vigorar em 2017, destinando 4% ou 5% do PIB para investimento público na infraestrutura e mantendo o controle da relação Dívida Bruta/PIB”.
  • RICARDO BOECHAT, na ISTOÉ, informa: “Considerando a Lava Jato, o Brasil apresenta risco médio para investidores. É o que revelou o Mapa de Risco Político 2015, da Marsh, líder mundial em corretagem de seguros”
  • Sobre o mesmo assunto, RICARDO BOECHAT completa: “O estudo tem três pilares: taxas de remuneração do capital, infraestrutura de negócios (burocracia, jurisprudência em execução de dívidas, processos judiciais) e a confiança da indústria. Para os analistas, após a Lava Jato, o risco ficou mais evidente, exigindo atenção aos processos de investigações legais envolvendo empresas”.
  • A terceirização e o debate sobre as mudanças no mercado de trabalho voltam a ocupar posições de destaque nas colunas de opinião.

  • O economista RICARDO AMORIM, na ISTOÉ, afirma que, no Brasil, existe o hábito de atacar as consequências, não as causas dos problemas. “Para impedir que a indústria nacional seja esmagada, taxamos as importações, ao invés de baratearmos os nossos produtos”, exemplifica.
  • “Com a terceirização não é diferente. O objetivo é gerar ganhos de eficiência que reduzam custos de produção. Isso é possível porque a nova empresa, aquela que se dedica exclusivamente ao serviço terceirizado, torna-se mais eficiente e pode atender novos clientes com funcionários que antes ficavam parcialmente ociosos. Especialização e escala geram eficiência e desenvolvimento”, defende AMORIM.
  • Já o jornalista HUGO CILO, na ISTOÉ DINHEIRO, adverte que a “infantil queda de braço” dos presidentes da Câmara e do Senado deve paralisar parte das medidas necessárias para o país, por exemplo, deve resultar no engavetamento do projeto que regulamenta a terceirização.
  • “Não bastasse o mi-mi-mi peemedebista, Cunha protocolou um projeto que iguala a remuneração do FGTS ao da caderneta de poupança, que reajustaria dos atuais 3% para 6,17% ao ano, mais a Taxa Referencial (TR)”, acrescenta CILO.
  • RADAR, na VEJA, registra que “Joaquim Levy tem estudado propostas para aumentar a arrecadação. Desta vez, com duas medidas que agradarão à esquerda: um imposto sobre herança e outro sobre os dividendos de aplicações no mercado de capitais”.
  • Ainda sobre o tema, RADAR avança e informa que está marcada para o dia 22 a reunião do conselho curador do Fundo de Investimentos do FGTS que decidirá sobre o aporte de 10 bilhões de reais ao BNDES. “É uma espécie de ‘pedalada do Levy’, pois, assim, o governo usa recursos do FGTS - e não do Tesouro - para dar ao BNDES”.
  • Também na agenda econômica, reportagem da ISTOÉ aponta que o FMI, em relatório apresentado pela equipe da diretora-geral Christine Lagarde, elogiou as medidas de ajuste fiscal defendidas pelo Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, mas declarou que é preciso fazer muito mais para atingir os objetivos. Texto explica que, pelos cálculos do FMI, a meta de superávit primário deveria ser de 2,5% do PIB e não 2%, como quer Levy.
  • “Índices elevados demais do superávit podem vir junto, muitas vezes, de aumentos excessivos de impostos. Ou seja, sempre quem paga a conta são os brasileiros – e o FMI, do alto de sua soberba, sugere que a fatura seja ainda maior”, reforça a reportagem.
  • Com foco em educação, e complementando a cobertura, OITO NOTAS, na ÉPOCA, afirma que “o PIB do Brasil poderia crescer mais de sete vezes nas próximas décadas se todos os jovens de 15 anos estudassem e alcançassem um nível básico de educação, segundo estudo da OCDE”. Informação também está em PANORAMA, na VEJA.

sábado, 16 de maio de 2015

ABDI lança obra sobre os dez anos da política industrial no Brasil

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) acaba de lançar a obra Dez anos de política industrial – Balanço e perspectivas, que traz artigos de renomados gestores, acadêmicos e pesquisadores envolvidos diretamente na política industrial do país na última década. Os textos analisam a indústria como motor de crescimento, os avanços na política de inovação, a contribuição do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nesse processo, as disparidades inter-regionais, os períodos de crise e estagnação no Brasil e na América Latina, as múltiplas oportunidades de desenvolvimento da indústria nacional e o papel da ABDI na construção e execução de políticas industriais. Entre os autores estão David Kupfer, Glauco Arbix, João De Negri, Luciano Coutinho, Mariano Laplane, Mario Cimoli, Mario Sergio Salerno e outros.

“A experiência e a originalidade dos autores fazem desse livro um importante tributo aos dez anos de atuação da ABDI e aos esforços que congregaram múltiplos atores em torno dos objetivos comuns de desenvolvimento e fortalecimento do parque produtivo brasileiro. A todos agradecemos o empenho, a dedicação e a parceria, com a certeza de que continuaremos a atuar de maneira criativa, diligente e articulada em favor da indústria e do desenvolvimento do país”, diz o presidente da ABDI, Alessandro Teixeira, no texto de apresentação do livro.

Segundo o gerente de Planejamento da agência, Jackson De Toni, a obra é mais do que um inventário crítico do passado. “Buscamos, sobretudo, olhar para o futuro e contribuir com o debate sobre os enormes desafios de competitividade, produtividade e inovação que vêm pela frente. Em sua legítima aspiração de liderança global, o Brasil não pode abrir mão de uma indústria forte e competitiva. Sabemos que empregos qualificados, produtividade crescente e inovação são decorrência direta do avanço da indústria. Mas isso não acontece por acaso: a política industrial é parte essencial e necessária dessa trajetória”, destaca.

A obra, que já está disponível no site da ABDI, é dedicada ao jornalista Oswaldo Buarim Junior (in memoriam), gerente de Comunicação da agência entre 2012 e 2015. Para acessar o livro na íntegra, clique aqui.


SEMINÁRIO DE ECONOMIA DA SAÚDE: Regulação do capital nos serviços de saúde no Brasil.

Rio de Janeiro, 1 de Junho de 2015.

Local: Auditório do Instituto de Medicina Social – IMS da UERJ.
(6º andar, acesso 7º andar do bloco E do Pavilhão João Lyra Filho, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, Rua São Francisco Xavier, 524, Maracanã).

Objetivos:
  • Debater as políticas públicas voltadas ao setor privado na saúde no Brasil, no contexto das implicações para o SUS.
  • Compreender o marco regulatório para a dinâmica do capital privado, nacional e estrangeiro, no sistema de saúde brasileiro.
  • Propiciar uma análise política da conjuntura na área da saúde, visando contribuir para o avanço do debate e a formulação de políticas públicas por uma atenção à saúde de qualidade para todos.


Público – alvo:
Profissionais e estudantes da área de economia da saúde.

Organização
ABRES – Associação Brasileira de Economia da Saúde.

Apoio:
IMS/UERJ - Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Programação
9h às 10h – Abertura

Rosa Maria Marques (ABrES), George Kornis (IMS/UERJ) e Bruno Moretti (SE/Ministério da Saúde)
10h às 12h15 – Painel 1 - A trajetória do público e do privado nos serviços de saúde no Brasil.

Moderação: Bruno Moretti (SE/Ministério da Saúde)
Palestrante 1: Rodrigo Mendes Leal (ABrES)
Palestrante 2: Maria Lucia Teixeira Werneck Vianna (IE/UFRJ)
Palestrante 3: George Kornis (IMS/UERJ)

12h15 às 13h30 – Intervalo

13h30 às 15h45 – Painel 2 - Regulação dos serviços de saúde e dinâmica do capital nacional e estrangeiro.

Moderação: Isabela Soares Santos (Cebes)
Palestrante 1: Martha Oliveira (ANS - Diretora DIDES)
Palestrante 2: Carlos Octavio Ocké Reis (IPEA)
Palestrante 3: Maria Angélica Borges (ENSP/FIOCRUZ)
15h45 às 16h – Intervalo

16h às 18h – Painel 3 – Implicações do capital nacional e estrangeiro para o SUS.

Moderação: Flávia Poppe (ABrES)
Palestrante 1: Rosa Maria Marques (ABrES)
Palestrante 2: Ligia Bahia (Abrasco)
Palestrante 3: Isabela Soares Santos (Cebes)
18h - Encerramento

Vagas limitadas. Inscrições gratuitas por ordem de envio de email (informar nome, instituição e email) para: eventosabres@gmail.com.
Serão emitidos certificados de participação – enviados via e-mail.


Vacina contra o HPV poderá ser gratuita à população masculina

Segundo o Projeto de Lei, estudos recentes apontam que a doença, geralmente associada às mulheres, também acomete os homens, podendo provocar câncer

As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) poderão oferecer gratuitamente à população masculina entre nove e 45 anos de idade a vacina contra o HPV (Papilomavírus humano). Esta, pelo menos, a proposta que consta do Projeto de Lei 669/2015, de autoria do deputado Edmir Chedid (DEM), que está em análise na Assembleia Legislativa do estado de São Paulo (Alesp).

“A ideia é que o Poder Executivo forneça, gratuitamente e de forma permanente, a vacina quadrivalente contra HPV em todas as unidades públicas de saúde do Estado, independente de prescrição médica. Além disso, a Secretaria de Estado da Saúde deverá, de acordo com o Projeto de Lei, realizar campanhas anuais de vacinação da população masculina contra a doença”, declarou.

Edmir Chedid explicou que a Secretaria também poderá realizar, caso o PL seja aprovado, campanhas de esclarecimento à população sobre a incidência do HPV em pessoas do sexo masculino, bem como as formas de transmissão e prevenção, com divulgação em todo o Estado. “Afinal, o Brasil é um dos líderes mundiais em incidência de HPV, fato que nos preocupa”, complementou.
As UBSs poderão oferecer gratuitamente à população masculina entre nove e 45 anos de idade a vacina contra o HPV (Foto: Divulgação)

Segundo o Projeto de Lei, estudos recentes apontam que a doença, geralmente associada às mulheres (esta doença é responsável por 90% dos casos de câncer de colo de útero), também acomete os homens, podendo provocar câncer. Especialistas, no entanto, acreditam que o número menor de registros entre homens se deve a baixa procura por serviços de saúde por preconceito.

“A revista The Lancet analisou voluntários de três países, incluindo o Brasil, e constatou que o HPV atingia 50% dos homens. Dos voluntários do Brasil, todos residiam no Estado de São Paulo. Este resultado é superior ao percentual demonstrado em outros estudos com mulheres”, concluiu.

HPV

No argumento anexado ao Projeto de Lei 669/2015, o parlamentar garantiu que “há ainda profundo desconhecimento da população acerca da existência de vários tipos de HPV, quais deles estão associados ao câncer e a qual tipo de câncer”. Segundo ele, além do câncer de colo de útero e do câncer anal, o HPV pode aumentar riscos de câncer de cabeça e pescoço.

Embora pouco conhecido entre os brasileiros, o HPV se destaca entre as doenças sexualmente transmissíveis (DST) mais comuns no mundo. O contágio ocorre principalmente por via sexual, mas, ao contrário do HIV, o uso de preservativo não é tão eficaz. Atualmente, não há no Estado de São Paulo nenhum método específico de detecção de rotina para os homens.

Fonte: Diário do Litoral

PADILHA É HOSTILIZADO EM RESTAURANTE EM SP

Um vídeo que circula na internet mostra o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha hostilizado em um restaurante localizado nos Jardins, bairro nobre de São Paulo. Nas imagens, gravadas nesta sexta-feira durante o almoço, um homem aparece batendo com uma faca em um copo e pedindo "um minuto da atenção" dos clientes do estabelecimento antes de anunciar a presença de Padilha, atualmente secretário municipal de Relações Governamentais de São Paulo, no local.

"Queria saudar hoje aqui hoje, dizer que temos a ilustre presença do ex-ministro da Saúde Alexandre Padrilha (sic)...Padilha, que nos brindou com o Mais Médicos, da presidente Dilma Rousseff, responsável por gastos de R$ 1 bilhão que nós, otários, pagamos até hoje. Parabéns, ministro", diz o manifestante, que acaba aplaudido por parte dos presentes. Em meio aos aplausos, o ministro rebate: "63 milhões de pessoas atendidas, 63 milhões".

Segundo pessoas que estavam no restaurante, o ex-ministro e pessoas que o acompanhavam pagaram a conta e deixaram o local logo após a manifestação.

Procurada, a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Relações Governamentais de São Paulo ainda não respondeu se o ex-ministro comentaria a manifestação.

Em fevereiro deste ano, um outro integrante do primeiro escalão da presidente Dilma Rousseff no governo passado, o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, havia sido hostilizado no Hospital Albert Einstein, também em São Paulo. Na ocasião, ele acompanhava a mulher, a psicanalista Eliane Berger Mantega, que fazia tratamento de um câncer.

A hostilidade também foi mostrada em um vídeo divulgado no YouTube. Na mídia é possível ouvir frases como "não tem vergonha na cara", "vai para o SUS" e "filho da p...", ditas por um grupo de homens e mulheres no momento em que o ex-ministro é reconhecido no salão do hospital, onde fica a lanchonete. Após ouvir os xingamentos, Mantega deixou rapidamente o local.

Agência O Globo

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Butantan formalizou acordo com Senalba

Prezados,

Segue abaixo nota da Fundação Butantan sobre a formalização de acordo com o Senalba (Sindicato dos Empregados de Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional no Estado de São Paulo).

Atenciosamente,

Fernanda Guimarães

--
A Fundação Butantan esclarece que formalizou acordo com o Sindicato dos Empregados de Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional no Estado de São Paulo (Senalba) em função de sua atividade de fundação de apoio ao Instituto Butantan (instituto de pesquisa, desenvolvimento e produção de insumos para a saúde pública, que promove também atividades educativas e culturais) ser representada por esse sindicato. A Fundação Butantan não pode ser enquadrada como indústria química ou farmacêutica, estas sim com representação pelo Sindicato dos Trabalhadores Químicos, Plásticos, Farmacêuticos e Similares de São Paulo e Região.
O Tribunal Regional do Trabalho em várias decisões envolvendo a Fundação Butantan apontou para a inadequação do Sindicato dos Químicos em relação às atividades desenvolvidas pela Fundação Butantan, que nos levou a formalizar acordo com o Senalba.
É importante destacar que, reconhecendo as conquistas dos seus trabalhadores e valorizando o seu corpo funcional, a Fundação manterá os valores do piso salarial, vale alimentação, auxílio creche e auxílio a filho excepcional, todos superiores aos da categoria representada pelo Senalba e alguns também acima dos valores estipulados nos acordos do Sindicato dos Químicos. Vale salientar outros importantes benefícios conquistados em sintonia com o Instituto Butantan, como refeitório, creche, ambulatório, transporte de e para o metrô Butantã, entre outros.
A Fundação respeita os trabalhadores com filiação individual a outros sindicatos, mas sua decisão compreende a entidade que mais adequadamente representa todo o corpo funcional. A greve compreende 5% do total de colaboradores e não afeta as áreas de pesquisa e produção de soros e vacinas.
A Fundação Butantan lamenta as tentativas de restrição de acesso ao Instituto Butantan, seja por bloqueio físico ou assédio moral, que desrespeitam o direito daqueles que desejam trabalhar de ingressarem no Instituto.




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