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domingo, 17 de maio de 2015

X Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e VI Congresso Brasileiro de Aids - DST 10 / AIDS 6

Sessão de Abertura
Será realizada no Hotel Maksoud Plaza, no dia 17 de maio de 2015, às 19h00.
Principais temas: 
  1. Qualidade de vida
  2. Manejo das Infecções Sexualmente Transmissíveis na Atenção Básica;
  3. DST e políticas públicas de Saúde
  4. Vigilância epidemiológica
  5. Aconselhamento/Acolhimento
  6. Gênero, sexualidade e vulnerabilidade
  7. Novas tecnologias de prevenção
  8. Violência sexual
  9. HPV
  10. Sífilis
  11. Clamídia
  12. Vulvovaginites
  13. Hepatites virais
  14. Laboratório em DST
  15. Manejo da TARV em adultos e crianças
  16. HIV: profilaxia Pré e Pós-exposição
  17. Co-infecções:
    DST x HIV
    HIV x TB
    HIV x Hepatites
  18. Co-morbidades
  19. Transmissão Vertical
  20. Manejo das lesões dermatológicas
  21. Resistência antimicrobiana aos fármacos

 “Voceis pensam que nóis fumos embora
 Nóis enganemos voceis.
 Fingimos que fumos e vortemos
 Ói nóis aqui traveis”
                                            Adoniran Barbosa 
A cidade de São Paulo fala, ouve e entende todos os sotaques do Brasil. Seja na manifestação despreocupada da cultura popular, seja na linguagem hermética da ciência.
Aqui sempre alguma coisa acontece, quer no coração, quer no cérebro. Seja no cruzamento da Ipiranga com a São João, sejam nos incontáveis centros de convenções da cidade.
Em Maio de 2015, São Paulo sediará o “X Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e VI Congresso Brasileiro de Aids – DST 10 / AIDS 6”. Coube, portanto, à regional da SBDST-SP, a grande responsabilidade de organizar este evento, que remonta a 1996, quando da realização do primeiro congresso da Sociedade realizado no Rio de Janeiro, continuei participando em todas as edições e em 2015 terei o prazer de presidir o Congresso em São Paulo.
O nosso congresso foi pensado e concebido de modo a contemplar todas as vertentes das Doenças Sexualmente Transmissíveis, HIV/Aids, nos aspectos médicos, epidemiológicos e psicossociais, tendo como focos principais as expectativas das equipes multidisciplinares que atuam na prevenção, no manejo e no controle desses agravos, bem como a procura de respostas positivas aos anseios dos indivíduos, dos grupos populacionais mais vulneráveis e da sociedade civil que os representam.
Se a ciência é, em última análise: “a atividade humana baseada em conceitos e princípios desenvolvidos racionalmente e na utilização de um método definido, por meio do qual se produzem, se testam e se comprovam conhecimentos considerados objetivos e de validade geral”, a comissão organizadora do “X Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e VI Congresso Brasileiro de Aids – DST 10 / AIDS 6” ,sob a minha presidência, vê, em cada congressista, um cientista e em cada cientista um poeta em potencial.
Assim, para estimular a criatividade dos congressistas, iniciamos o nosso programa científico com um poema escrito por um médico membro da SBDST-SP, Dr. Herculano Alencar:
Sifiligrafia poética 
A sífilis, seu doutor, é um problema,
que nos impõe pesados desafios.
Um deles é saber, entre os sadios,
aquele que esconde o treponema.
Quiçá Pedro pedreiro ou Iracema;
o Joca, a Carolina, o Matogrosso!
O meu vizinho do lado (pobre moço),
ou mesmo a garota de Ipanema!
O velho boia-fria ou Leonor;
o padre, o rabino ou o pastor;
a santa a prostituta ou o mundano.
Quiçá o pequenino treponema
se esconda nas entranhas de um poema
da verve de um poeta herculano.
 Aguardamos vocês em São Paulo,
 Valdir Monteiro Pinto, Presidente do Congresso


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