O escândalo envolvendo a Fifa e
novos desdobramentos sobre as prisões de executivos ligados à entidade dominam
os principais espaços das revistas que circulam neste fim de semana.
A cobertura do caso, no entanto, pouco se diferencia dos jornais. Abordagens de maior expressão se destacam nos detalhes
CARTA CAPITAL estampa na capa que, “embora insista que os casos de propina são obras apenas de uma minoria, Joseph Blatter está preocupado com o futuro da entidade” (leia o anexo).
ISTOÉ também expõe o assunto na capa e reforça: “O Brasil é o coração, o cérebro e a espinha dorsal do sistema de corrupção da entidade máxima do futebol” (leia o anexo)
VEJA adverte em sua reportagem de capa que, “para o Brasil, a avalanche pode estar apenas começando” (leia o anexo).
ÉPOCA publica uma edição retrô, na qual adapta e/ou consolida o noticiário de 1985, período que marcou a redemocratização do Brasil – as principais reportagens estão na capa.
A cobertura do caso, no entanto, pouco se diferencia dos jornais. Abordagens de maior expressão se destacam nos detalhes
CARTA CAPITAL estampa na capa que, “embora insista que os casos de propina são obras apenas de uma minoria, Joseph Blatter está preocupado com o futuro da entidade” (leia o anexo).
ISTOÉ também expõe o assunto na capa e reforça: “O Brasil é o coração, o cérebro e a espinha dorsal do sistema de corrupção da entidade máxima do futebol” (leia o anexo)
VEJA adverte em sua reportagem de capa que, “para o Brasil, a avalanche pode estar apenas começando” (leia o anexo).
ÉPOCA publica uma edição retrô, na qual adapta e/ou consolida o noticiário de 1985, período que marcou a redemocratização do Brasil – as principais reportagens estão na capa.
CNI NA MÍDIA
O ajuste fiscal assume
papel determinante na cobertura centrada em temas de interesse do setor
produtivo.
A abrangência da pauta das revistas, porém, não vai além daquilo que já foi veiculado pela imprensa ao longo da semana.
Entre os itens diretamente ligados à Indústria, registra-se na ISTOÉ DINHEIRO reportagem diferenciada que avança em tom crítico sobre a condução da política econômica.
Texto resgata a polêmica centrada em juros e gastos públicos para contrapor argumentos de austeridade encampados pelo governo.
“O custo fiscal causado pelo atual ciclo de aperto monetário representa quase a metade de todo o corte no orçamento anunciado na semana retrasada”, resume ISTOÉ DINHEIRO.
Na mesma reportagem, ISTOÉ DINHEIRO registra que “a postura irredutível” do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que tem negociado pessoalmente com os parlamentares, vem recebendo “severas críticas” das centrais sindicais e das entidades patronais, também, reproduz frase atribuída ao presidente da CNI, ROBSON BRAGA DE ANDRADE: “Ele já teve R$ 70 bilhões de corte. O que quer mais? Quer nosso pescoço agora?".
A abrangência da pauta das revistas, porém, não vai além daquilo que já foi veiculado pela imprensa ao longo da semana.
Entre os itens diretamente ligados à Indústria, registra-se na ISTOÉ DINHEIRO reportagem diferenciada que avança em tom crítico sobre a condução da política econômica.
Texto resgata a polêmica centrada em juros e gastos públicos para contrapor argumentos de austeridade encampados pelo governo.
“O custo fiscal causado pelo atual ciclo de aperto monetário representa quase a metade de todo o corte no orçamento anunciado na semana retrasada”, resume ISTOÉ DINHEIRO.
Na mesma reportagem, ISTOÉ DINHEIRO registra que “a postura irredutível” do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que tem negociado pessoalmente com os parlamentares, vem recebendo “severas críticas” das centrais sindicais e das entidades patronais, também, reproduz frase atribuída ao presidente da CNI, ROBSON BRAGA DE ANDRADE: “Ele já teve R$ 70 bilhões de corte. O que quer mais? Quer nosso pescoço agora?".
ANÁLISE SETORIAL
A conjuntura macroeconômica
associa-se a uma série de abordagens que redimensionam nas revistas novos e
velhos debates sobre o futuro do setor fabril.
· Um dos destaques
está em ISTOÉ DINHEIRO, que em sua reportagem de capa analisa a queda
do PIB do primeiro trimestre e afirma que “os brasileiros passaram a
consumir menos nos últimos meses, freando o mais importante motor da economia
ao longo dos anos 2000”.
· Texto alerta que a
recessão econômica, mais uma vez, “bate às portas das indústrias no Brasil”. E
reforça que as centrais sindicais e a Anfavea pressionam o governo para criar
um mecanismo temporário para preservar a ocupação na indústria, sobretudo
no setor automotivo.
· “A
ideia é que haja um esforço conjunto entre governo, empresa e trabalhador para
evitar demissões”, explica a reportagem.
· Ainda segundo a
revista, em palestra na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, o
ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não comentou o PIB, mas assimilou o
golpe. "Temos de tomar medidas para evitar que a economia entre em
processo de recessão", disse (leia o anexo).
Na esteira de especulações que dominaram os jornais na semana passada, revistas reposicionam o papel de Levy pós-contingenciamento.
· CARTA CAPITAL relata
que a ausência de Levy no anúncio econômico “mais aguardado do ano”
trouxe à tona divergências com o colega do Planejamento, Nelson Barbosa, embora
eles tenham se esforçado por negá-las.
· Já ISTOÉ destaca
que, ao cortar custos para conseguir sobreviver à crise, boa parte das empresas
está tirando de seus orçamentos as doações a organizações e instituições sem
fins lucrativos. Segundo a reportagem, um dos setores econômicos que mais
deixou de realizar repasses para programas de responsabilidade social é o
industrial, “fortemente atingido pela crise financeira”.
· O ex-ministro Antonio
Delfim Netto, em sua coluna na CARTA CAPITAL, avalia que o baixo
crescimento do Brasil “é a tragédia que se impôs ao setor industrial
brasileiro” e lembra que, em 1984/1985, ele exportava 1% das exportações
mundiais e crescia a 15% ao ano desde 1963.
· “Hoje, mal chega a
0,7%, com um declínio de 1,2% ao ano desde 1985. Este é um indicador acima de
qualquer suspeita de que estamos nos desindustrializando antes da hora”,
alerta Delfim Netto.
· Segundo Delfim
Netto, “no setor industrial nunca houve ‘falta’ de demanda global. O que houve
foi uma perda da demanda da exportação industrial no início da valorização do
real. E quando ela se acentuou, houve transferência da demanda interna para a
importação”.
· Delfim Netto afirma
que isso que explica “o grande aumento da demanda total de bens
industrializados, em resposta aos programas de inserção social, do salário
mínimo e do crédito, combinados com uma redução do crescimento da produção
industrial interna por falta de sua demanda e pelo colapso da sua
exportação”.
· Com foco nas trocas
externas, CARTA CAPITAL informa que, “apesar de frequentar o grupo
dos 20 países concentradores de 80% da produção industrial, o Brasil mantém uma
participação pífia no comércio internacional”.
· Sobre o assunto, CARTA
CAPITAL resume o que disseram especialistas reunidos no 3º Fórum
CartaCapital. Consenso geral é de que a saída “está na adoção de um projeto de
longo prazo, no fortalecimento da indústria e na criação de uma
política de inovação tecnológica”.
· De volta a ISTOÉ
DINHEIRO, reportagem destaca que investidores estão reticentes com o cenário
internacional: “Inflação em alta, economia fraca, mercado externo em desassossego sugerem
cautela nas aplicações financeiras”, alerta da reportagem.
A decisão do Senado sobre o fator
previdenciário e outras notícias relacionadas aos direitos trabalhistas também
estão em evidência no noticiário econômico.
· ISTOÉ DINHEIRO relata
que o Senado derrubou o fator previdenciário, criado em 1999, e explica que o
impacto potencial da alteração nos gastos públicos é estimado em até R$ 300
bilhões em 20 anos.
· O ex-ministro Maílson
da Nóbrega, em sua coluna na VEJA, afirma, em tom crítico, que hoje o
PSDB imita o antigo PT oposicionista. “Vota contra tudo e defende ideias que,
se aprovadas, lhe cobrarão alto preço caso volte ao governo”.
· Entre os exemplos, Maílson
da Nóbrega lembra que “o PSDB incluiu no projeto de lei da terceirização a
proibição às estatais para adotá-la nas atividades-fim. A medida prejudicará a
eficiência dessas empresas, o que inibirá ganhos de produtividade e o
crescimento do emprego e da renda. Nos bancos estatais, a proibição da
terceirização os tornará menos competitivos”.
· Ricardo Boechat, em
sua coluna na ISTOÉ, registra que “a Comissão de Trabalho da Câmara dos
Deputados pediu ao presidente do TCU, Aroldo Cedraz, que bloqueie o repasse de
R$ 10 bilhões do Fundo de Infraestrutura do FGTS para o BNDES. O argumento é
que os recursos da contratação formal de mão de obra não podem ser usados para
socorrer banco, público ou privado”.
· Na mesma coluna, Ricardo
Boechat assinala também que “o Comitê de Investimentos do bilionário fundo
do FGTS (FI-FGTS) examinará em julho, pela última vez, o pedido de Benjamin
Steinbruch, presidente da CSN, que deseja R$ 1,216 bilhão para aplicar em
unidade da empresa, no Porto de Itaguaí, no Estado do Rio. O comentado alto
endividamento da siderúrgica deve ser determinante para negativa do pleito”.
Anexos:
- Cartolas do futebol
- Istoe cartolagem bandida
- Veja para o Brasil está só começando
- ISTO É DINHEIRO - E O PIB CAIU
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