A situação econômica do país está ao centro do
noticiário das revistas deste fim de semana.
Reportagens voltam-se mais uma vez para o ajuste fiscal do governo, e colocam o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, como protagonista do que chamam de más notícias.
Textos opinativos e tentativas de driblar a crise marcam as edições.
Reportagens que estampam as capas destacam a temática de forma diversa e abordam também outros assuntos.
CARTA CAPITAL mostra que a China sinalizou aportes “bilionários e duradouros” para a infraestrutura e o setor industrial brasileiros, mas alerta que nem tudo está resolvido devido a Lei de Licitações brasileira.
ISTOÉ adverte que a inflação, aliada à desaceleração da economia, tem reduzido o poder de compra da classe média.
ISTOÉ DINHEIRO aponta que montadoras e empresas de tecnologia começaram a revolucionar o setor automobilístico mundial, com direção autônoma e novas tecnologias de propulsão, como a energia elétrica e o hidrogênio, que prometem redesenhar os automóveis atuais.
VEJA se volta para questões de saúde e destaca que o consumo do ovo, abundante em colesterol, a mais conhecida e condenada das gorduras, acaba de ser liberado pela ciência da nutrição, analisando também os efeitos de outros tipos de alimentos.
ÉPOCA retoma o debate sobre a maioridade penal no país a partir do latrocínio de um médico por um menor nesta semana no Rio. Abordagem inclui uma série de reportagens e artigos de especialistas sobre a proposta.
Reportagens voltam-se mais uma vez para o ajuste fiscal do governo, e colocam o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, como protagonista do que chamam de más notícias.
Textos opinativos e tentativas de driblar a crise marcam as edições.
Reportagens que estampam as capas destacam a temática de forma diversa e abordam também outros assuntos.
CARTA CAPITAL mostra que a China sinalizou aportes “bilionários e duradouros” para a infraestrutura e o setor industrial brasileiros, mas alerta que nem tudo está resolvido devido a Lei de Licitações brasileira.
ISTOÉ adverte que a inflação, aliada à desaceleração da economia, tem reduzido o poder de compra da classe média.
ISTOÉ DINHEIRO aponta que montadoras e empresas de tecnologia começaram a revolucionar o setor automobilístico mundial, com direção autônoma e novas tecnologias de propulsão, como a energia elétrica e o hidrogênio, que prometem redesenhar os automóveis atuais.
VEJA se volta para questões de saúde e destaca que o consumo do ovo, abundante em colesterol, a mais conhecida e condenada das gorduras, acaba de ser liberado pela ciência da nutrição, analisando também os efeitos de outros tipos de alimentos.
ÉPOCA retoma o debate sobre a maioridade penal no país a partir do latrocínio de um médico por um menor nesta semana no Rio. Abordagem inclui uma série de reportagens e artigos de especialistas sobre a proposta.
CNI NA MÍDIA
Com abordagens econômicas em destaque, menções a Confederação
Nacional da Indústria (CNI) aparecem de forma pontual no noticiário.
Reportagem de capa da ISTOÉ adverte que a inflação, aliada à desaceleração da economia, tem reduzido o poder de compra da classe média. Segundo o texto, economistas recomendam melhora na produtividade, o que implica em modernização da infraestrutura, qualificação da mão de obra e reformas estruturais.
“Hoje o Brasil é um dos países com pior desempenho no Ranking Global de Competitividade do Fórum Econômico Mundial, ocupando o 57º lugar. No índice organizado pela Confederação Nacional da Indústria, com 14 nações, o País só ganha da Argentina”, registra a revista.
Reportagem de capa da ISTOÉ adverte que a inflação, aliada à desaceleração da economia, tem reduzido o poder de compra da classe média. Segundo o texto, economistas recomendam melhora na produtividade, o que implica em modernização da infraestrutura, qualificação da mão de obra e reformas estruturais.
“Hoje o Brasil é um dos países com pior desempenho no Ranking Global de Competitividade do Fórum Econômico Mundial, ocupando o 57º lugar. No índice organizado pela Confederação Nacional da Indústria, com 14 nações, o País só ganha da Argentina”, registra a revista.
ANÁLISE SETORIAL
Os acordos assinados entre os governos brasileiro e
chinês estão em destaque nas revistas. Abordagens fazem avaliações sobre as
possibilidades reais dos investimentos em obras de infraestrutura no Brasil.
· Reportagem de capa da CARTA
CAPITAL destaca que os negociadores de Pequim entregaram aos brasileiros
uma lista de 58 obras de infraestrutura, mineração e indústria que os
interessam. “O ouro de Pequim é cobiçado por Dilma Rousseff como alternativa às
desconfianças dos ‘mercados’, basicamente ocidentais, em relação à capacidade
administrativa de seu governo e também para viabilizar obras de infraestrutura
essenciais e investimentos industriais”, reforça o texto.
· No entanto, a reportagem pondera que
nem tudo está resolvido. "O Brasil tem uma Lei de Licitações, ao contrário
da China comunista. E não tem uma estrutura estatal com tal preparo e
capacidade de planejamento, também ao contrário dos orientais. O País terá de
examinar a lista com cuidado, até para entender exatamente os projetos em
questão".
· ISTOÉ DINHEIRO posiciona que a
parceria com a China cria oportunidades ao Brasil, mas não afasta os riscos de
o país ficar de fora de mega-acordos liderados pelos Estados Unidos e Japão.
“Na bagagem, os chineses trouxeram uma montanha de recursos, a serem
destinados, sobretudo, a projetos de infraestrutura, a maior necessidade
brasileira no momento”.
· Texto avalia que “na estratégia
externa de Dilma, é o sinal dos EUA que preocupa. O Brasil está de fora do TPP [Parceria
Trans-Pacífico] e a ofensiva é vista como uma tentativa dos Estados Unidos
de contrapor a crescente influência chinesa na tal nova ordem mundial”.
· Em editorial, ISTOÉ
DINHEIRO afirma que o mais importante é o efeito transformador desse
movimento que “poderia se espalhar em cascata por diversas indústrias, trazendo
um alento que não estava nos planos”. Segundo a revista, “o ponto de
interrogação continua sendo quanto à solidez da proposta. Especialmente por se
tratar de quem, no passado, já prometeu e não cumpriu”.
· RICARDO BOECHAT, na ISTOÉ,
registra: “Desconfiada de que seguir os passos de Marco Polo, embarcando na
rota da seda para fazer ‘negócios da China’ tem lá seus riscos, a Força
Sindical vai procurar outras centrais de trabalhadores, para afinar o discurso,
depois dos acordos firmados entre o Brasil e a China na semana passada. ‘Não
aceitamos mão de obra chinesa barata aqui, agravando o desemprego’, acentua
Miguel Torres, presidente da central”.
· De volta à CARTA CAPITAL,
reportagem destaca que “para retomar o crescimento econômico, o Brasil
precisará iniciar um novo ciclo de investimentos, baseado na expansão da
infraestrutura, aumento da competitividade da indústria e manutenção das
conquistas sociais”. Texto adverte que “a indústria continua sua
longa jornada rumo ao abismo: em março, o setor registrou a maior retração
desde 2006, influenciada pelas montadoras, que preveem produzir 10% a menos em
2015”.
· Na mesma reportagem, CARTA
CAPITAL expõe que o Ministério do Planejamento trabalha na modelagem das
licitações de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. “O aperto fiscal
exigirá um novo modelo de financiamento das obras de infraestrutura. O Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tende a financiar um
porcentual menor a partir de agora”, alerta.
Revistas repercutem também o anúncio do governo do corte de R$ 69,9 bilhões no orçamento e apontam que o Planalto espera agora o apoio do Congresso para aprovar o pacote fiscal.
· Segundo ISTOÉ, a tesourada do
Planalto é uma “medida emergencial necessária para recompor as contas públicas”
e atingiu todas as áreas da administração federal, incluindo setores como
Educação e Saúde. “A expectativa é de que, com a divulgação do corte, o caminho
para a aprovação do pacote do ajuste fiscal, enviado pelo governo ao Congresso,
fique mais fácil”, avalia a reportagem.
· Como ponto de atenção, ISTOÉ
DINHEIRO destaca que o balanço da Receita Federal de abril expõe a
"fragilidade fiscal brasileira". A arrecadação caiu 4,6% em relação a
abril do ano passado, o pior resultado em cinco anos. Diante de um cofre
esvaziado, fruto de um PIB em retração, a equipe econômica recebeu o aval da
presidente Dilma Rousseff para executar o corte no orçamento.
· “O governo tenta passar a imagem de
que está dando a sua cota de sacrifício. Porém, as primeiras medidas do pacote
fiscal resultaram em perdas de benefícios trabalhistas e aumento de tributos”,
posiciona a revista.
· Na avaliação da ISTOÉ DINHEIRO, “essas
medidas recessivas ocorrem no momento em que diversos indicadores apontam para
a deterioração da economia real, com alta do desemprego e queda do setor
produtivo”.
· VEJA afirma que, “incapaz” de
fazer cortes nos gastos do governo, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, aumentou
impostos. Texto compara que, na Inglaterra, a receita é inversa. “Enquanto os
europeus miram o futuro e procuram maneiras para ampliar a sua produtividade e,
assim, manter a relevância no cenário internacional, o Brasil mira o
passado”.
· ÉPOCA indica que o equilíbrio do
Brasil agora depende da “improvável” equiparação entre as forças do ministro da
Fazenda, Joaquim Levy, e dos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado,
Renan Calheiros. “Ninguém quer assumir responsabilidade pelo que move muito dos
movimentos políticos em Brasília - o pacotão do ajuste fiscal”. “O que
torna Eduardo Cunha e Renan especialmente essenciais ao equilíbrio da economia
- e protagonistas do novo tripé - é o controle da agenda do pacotão”, afirma a
reportagem.
· Em texto editorial, ÉPOCA,
aponta que a aprovação do programa de ajuste fiscal de Joaquim Levy é
“indispensável para o Brasil retomar o crescimento depois da funesta
implantação da ‘nova matriz econômica’ por Dilma I”. Segundo a revista, o
Congresso tem legitimidade para mudar as medidas fiscais. “Deve fazer isso no
intuito de preservar o crescimento e os setores que geram empregos”,
afirma.
· RADAR, na VEJA, registra que
“foram de arrepiar certas negociações entre deputados e alguns setores que
temem a redução da desoneração em folha de pagamento, foco de um projeto
importante para o governo em meio ao ajuste fiscal. Que o diga o segmento de
transportes. Nas conversas, um grupo de deputados do Rio de Janeiro apresentou
15 milhões de motivos para retirar o setor do projeto enviado pelo
governo”.
· ISTOÉ publica entrevista com
o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Entre outros assuntos, Alckmin
comenta o pacote de ajuste do governo federal. "Ajuste fiscal não gera
emprego. O que gera emprego é investimento, confiança. É preciso estar atento à
questão do credito e do investimento, se não nós vamos ter uma recessão maior
do que se imagina", posiciona.
· Em outro trecho da entrevista, Alckimin destaca
que um dos caminhos aquecer a atividade econômica é investir em infraestrutura
e logística. “Investir em infraestrutura e logística estimula a economia,
melhora a produtividade, reduz o custo Brasil”, opina.
· Ainda na ISTOÉ, RICARDO
BOECHAT informa que, “empenhado até o último fio de cabelo em ver aprovado
o ajuste fiscal do governo, Joaquim Levy tem recusado muitos convites para
eventos com economistas e empresários, de norte a sul do País. Esse tipo de
atividade, diga-se de passagem, é como rotina para ocupantes do cargo. Sabedor
disso, quando a agenda permite, o ministro grava um vídeo para ser exibido ao
público, como ocorreu na semana passada, num encontro da Associação Brasileira
das Entidades de Mercados Financeiros e de Capitais”.
· ROSA DOS VENTOS, na CARTA
CAPITAL, sugere que a presidente Dilma Rousseff “poderia moderar os efeitos do
ajuste fiscal, mas já no início da batalha deu ordens para o toque de recuar”.
Coluna resume que “a 663 limita a 50 bilhões de reais os recursos repassados
pelo governo ao BNDES. A 665 restringe acesso ao seguro-desemprego e ao abono
salarial. Além disso, haverá cortes profundos no Orçamento, em torno de 80
bilhões de reais, com retenção de despesas não obrigatórias como o Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC) ”.
· A SEMANA, na CARTA CAPITAL,
aponta que cresceu “a resistência, no congresso e nas ruas, às medidas fiscais
do governo”. Segundo o texto, “o ajuste fiscal pretendido pelo governo faz água
por todos os lados” e aponta que “11 parlamentares assinaram um manifesto
contra as Medidas Provisórias 664 e 665, de restrições a direitos trabalhistas
e previdenciários”.
· Em outra frente do noticiário, ANTONIO
DELFIM NETTO, na CARTA CAPITAL, informa que tramita no Congresso um
projeto de lei que prevê o repasse aos cofres dos Estados, Distrito Federal e
municípios de 70% de todos os depósitos judiciais e/ou administrativos
pertencentes aos cidadãos brasileiros, nos quais aqueles entes públicos figurem
como parte. Os 30% remanescentes serão mantidos em um fundo de reserva nas
instituições financeiras públicas.
"Os depósitos judiciais são um novo achado.
Serão um acréscimo de receita, sem o desgaste político de ter de aumentar os
impostos, a custo baixo e muito bem-vindo no momento em que há uma expectativa
de redução do crescimento da economia nacional", posiciona.
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