Destaques

terça-feira, 16 de junho de 2015

Análise de Mídia - 16 de junho de 2015

Bastante ajustada, pauta específica com foco no setor fabril explora de forma pontual nesta terça-feira (16) questões de interesse da Indústria.

Destaque do dia está em O ESTADO DE S.PAULO, que publica o caderno especial FUTURO DA INDÚSTRIA.

Resultado de uma parceria comercial do jornal paulista com a empresa Siemens, o suplemento elege como tema central a inovação.

ESTADÃO resume experiências de sucesso que impulsionam o setor. Especialistas debatem a produtividade do trabalhador e de que forma os novos processos interferem na maneira de produzir.

Alguns textos comparam a situação brasileira com a de outros países, como Alemanha e Estados Unidos.

Em uma das abordagens, jornal afirma que “o Brasil tem fontes de energia abundantes distantes dos maiores centros consumidores, o que reforça a necessidade de investimentos em sistemas de transmissão”.

“A cartilha da CNI, lançada no final de 2014, traz como mote ‘Eficiciência Energética na Indústria. Entre nessa corrente’, menciona o ESTADÃO.

Na mesma reportagem jornal afirma que, segundo o documento, a indústria é responsável por cerca de 41% do consumo de energia elétrica do país. “Exatamente por isso, a necessidade urgente da implantação de ‘programas, projetos e atividades de conservação e uso eficiente de energia pelos diversos segmentos industriais’, adverte.

Complementando o dia, registra-se como ponto de atenção em O GLOBO artigo assinado por Marcos Lisboa, presidente do Insper e ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda.

Lisboa celebra a decisão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de divulgar diversas informações sobre os empréstimos

“O exemplo do BNDES deveria ser seguido por outras instâncias, como o FAT, o FGTS, o Sistema S e os sindicatos de trabalhadores e patronais, que utilizam recursos compulsoriamente arrecadados de todos nós para beneficiar grupos específicos”, adverte Lisboa.


FOLHA DE S. PAULO
Para TCU, erro em projeções da União levou a 'pedaladas'

O ESTADO DE S. PAULO
Sem acordo, ministro indica veto a mudança na aposentadoria

O GLOBO
BNDES causa perdas de R$ 1,1 bi por ano ao FAT

VALOR ECONÔMICO
Empresários pedem debate despolitizado sobre BNDES

CORREIO BRAZILIENSE
Uma lei do barulho!

BRASIL ECONÔMICO
Crise da Petrobras arrasta operadoras de sondas estrangeiras


A exposição centrada na agenda de interesse da indústria apoia-se hoje em abordagens extremamente direcionadas e específicas.

Destacam-se artigos de opinião que retratam, sobretudo, realidades e pontos de vista relevantes no debate em torno de questões como comércio exterior e parcerias estratégicas.

A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, escreve na FOLHA DE S.PAULO analisa a agenda que será objeto de discussão entre a presidente Dilma e o americano Barack Obama, no fim do mês.

“Nossos presidentes definirão uma agenda comum para o futuro, que deve incluir cooperação sobre mudanças climáticas; aprofundamento do engajamento comercial; colaboração em ciência, tecnologia e inovação; acordos de defesa e segurança e intercâmbios técnicos e educacionais”, afirma a embaixadora.

Em relação ao aspecto comercial, Liliana Ayalde reforça o aprofundamento de parcerias e defende: “Trabalhando juntos de forma mais estreita, facilitando o comércio, cooperando em regulamentações comerciais, simplificando a realização de negócios, tanto aqui como nos EUA, poderemos alcançar e crescer mais”.

No VALOR ECONÔMICO, artigo assinado pelo embaixador Regis Arslanian, sócio da GO Associados, defende uma revisão das prioridades do Brasil nas negociações de acordos comerciais.

Arslanian aponta para a necessidade de “desmistificar os culpados externos e dar às negociações comerciais a dimensão real que podem desempenhar em benefício de nossos interesses”.

“Precisamos saber usar, estrategicamente, os acordos de comércio com os principais ‘players’ da economia mundial para buscar com eles uma convergência de normas e de padrões regulatórios que nos abram oportunidades para construir parcerias produtivas que integrem o Brasil aos mercados de produção de vanguarda”, resume Arslanian.

Em outra frente do noticiário, mas ainda entre os textos autorais que expressam opiniões sobre os mais variados assuntos, destacam-se posições assumidas por especialistas que são referência no debate sobre emprego e mercado de trabalho.

Clemente Ganz, sociólogo e diretor técnico do Dieese, escreve artigo no CORREIO BRAZILIENSE no qual afirma: “Sem indústria, não há o tipo de crescimento de que precisamos para o desenvolvimento”.

Ganz defende ser urgente “estabelecer as conexões significativas entre a política macroeconômica e as fontes que articulam e dinamizam as frentes de expansão econômica”. Segundo ele, o elo deve ser feito com ações que visam aumento do emprego e melhora nos salários.

“É imperioso, por exemplo, diminuir a desigualdade de produtividade entre as grandes e as pequenas e microempresas”, completa Ganz.

O professor da FEA-USP, José Pastore, também artigo, adverte em O ESTADO DE S.PAULO que o uso da arbitragem trabalhista foi vetado pelo governo, o que, segundo ele, foi um erro.

“A arbitragem trabalhista simplifica a vida das partes e do Poder Judiciário. É um método expedito, simples, baseado na confiança dos optantes e muito menos oneroso que os processos judiciais”, resume Pastore, que completa: “O veto precisa ser revisto”.

Na FOLHA DE S.PAULO, Ricardo Patah, presidente da central sindical UGT, publica artigo contrário ao projeto de lei que amplia as terceirizações.

Segundo Patah, “o texto aprovado até agora abre espaço para a precarização do trabalho, o que assusta os trabalhadores”. O sindicalista usa como exemplo a morte de 12 trabalhadores em obras de construção de estádios da Copa, reforçando que 11 deles eram terceirizados.

Entre as reportagens de maior relevância do dia associadas a assuntos da indústria, cobertura se destaca pela forte conexão com a conjuntura exportadora e com a crise no setor automotivo.

VALOR ECONÔMICO, em breve reportagem reproduz declarações atribuídas ao ministro Armando Monteiro Neto (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) apontando para participação direta da presidente Dilma Rousseff na definição das novidades que estarão presentes no Plano Nacional de Exportação – a ser anunciado ainda este mês.

Segundo o ministro, a definição final do programa será arbitrada por Dilma. “Não poderemos lançar um plano nacional de exportação sem oferecer a perspectiva de fortalecer esse instrumento e para isso temos discutido dentro do governo e temos contado com a sensibilidade e compreensão e apoio da presidente Dilma”, disse o ministro, em evento organizado pelo VALOR.

Conforme o texto, Monteiro Neto “reafirmou a necessidade de reforçar além do Proex Equalização, o Proex Financiamento e também uma maior exposição do Fundo Garantidor de Exportações (FGE)” e destacou, mais uma vez, a necessidade de o país ampliar parcerias comerciais com países fora do Mercosul, de maneira independente.

As dificuldades enfrentadas pelas montadoras de veículos seguem presentes na pauta. VALOR informa em tom de alerta que, de 29 fábricas de veículos instaladas no país, 15 pararam ou ainda vão parar entre junho e julho.

Texto aponta que a General Motors, por exemplo, “não vai fabricar um carro sequer entre esta e a próxima semana”. Também registra que a produção já havia sido paralisada em dez fábricas de nove montadoras diferentes.

A crise na GM também é alvo de O ESTADO DE S. PAULO, que informa, com base em números fornecidos por sindicatos de metalúrgicos, que a montadora colocou ontem mais 6,2 mil funcionários em férias coletivas nas fábricas de São José dos Campos (SP) e Gravataí (RS).



O ESTADO DE S. PAULO afirma que o Congresso do PT “serviu para confirmar que o partido vive a maior e mais grave crise em 35 anos de existência” e pontua que o documento aprovado “esmera-se em salvar as aparências, contornando as divergências”.

Também sobre o assunto, O GLOBO ressalta que o evento do PT teve um “tom menor”, com uma participação reduzida, e expõe que os “relatos de desinteresse da plateia em discursos de líderes nacionais da legenda também ajudaram a ilustrar o momento de baixo-astral petista”.


MERCADO ABERTO, na FOLHA DE S.PAULO, informa que "o número de estagiários com 40 anos ou mais cresceu 20% neste mês em relação a outubro de 2013, quando o último levantamento do CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola) foi realizado”.

Sobre o mesmo assunto, MERCADO ABERTO ressalta que “são 7.200 estudantes nesse perfil. Os cinco cursos mais procurados pelos alunos ‘quarentões’ são pedagogia, direito, serviço social, administração e educação física".

PAINEL, na FOLHA, informa que “o impasse sobre o relatório do projeto de lei que revê as desonerações acendeu no governo o receio de que a votação só esteja concluída no segundo semestre e as novas alíquotas passem a valer apenas em dezembro”.

Ainda em relação ao tema, PAINEL prossegue, afirmando que, “ainda assim, o Planalto e a equipe econômica decidiram endurecer com o PMDB” e que “o governo prefere que o texto passe a valer mais tarde a fazer concessões que reduzam a arrecadação”.

BENJAMIN STEINBRUCH, diretor-presidente da Companhia Siderúrgica Nacional, escreve na FOLHA DE S.PAULO: “O empresário não investe para amanhã. Pensa no longo prazo. Se a demanda está fraca no momento, isso não quer dizer que o enorme mercado brasileiro acabou. Está aí, como sempre esteve, e tem tudo para voltar a crescer. É como um bolo: só precisa de fermento, que são os investimentos”.

MÔNICA BERGAMO, na FOLHA, afirma que “a Associação Nacional de Pós-Graduandos planeja fazer protestos na Capes, ligada ao MEC, e no Ministério da Fazenda por causa da suspensão da concessão de bolsas do Programa de Doutorado-Sanduíche no Exterior”.

Abordando o eventual retorno da CPMF, JOSÉ PAULO KUPFER, no ESTADÃO, lembra da cumulatividade do imposto.

Segundo KUPFER, “ao incidir, automaticamente e com maior peso nas cadeias de produção mais longas, não permite sua aplicação como ferramenta de política econômica, para estimular ou desestimular setores econômicos”, mas que, ao contrário, “ao taxar investimentos e exportações, afeta a competitividade e a produtividade da economia”.



Editorial da FOLHA DE S.PAULO relata que “uma tempestade perfeita se arma sobre os setores mais dinâmicos da economia nacional, capturada no vórtice da incapacidade para inovar”.

Em tom de alerta, FOLHA afirma que, “à tradicional dependência de tecnologia estrangeira se soma agora a forte freada na produção, que suspende ou adia muitos planos de investimento”, reforçando que “as primeiras vítimas da recessão” são as atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D).

FOLHA adverte que “o país só gerará os melhores produtos e empregos para competir no mercado internacional se conseguir modernizar sua indústria, o que nos dias de hoje implica muito mais que apenas importar máquinas novas”.



Jornais nacionais continuam atentos a movimentações que colocam em lados opostos lideranças do PT e PMDB.

Com foco nas reações do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a críticas petistas, reportagens relatam que parlamentar recebeu ontem, em São Paulo, representantes de movimentos que pedem impeachment da presidente Dilma Rousseff.

FOLHA DE S.PAULO adverte que Cunha afirmou que o encontro foi uma "coincidência", já que estava marcado antes do embate com o PT.

O ajuste fiscal e seus impactos nas relações do governo com a base aliada também seguem na pauta.

O ESTADO DE S.PAULO relata que, mesmo diante da pressão de sindicatos e parlamentares, o ministro da Previdência, Carlos Gabas, indicou que são remotas as chances da presidente Dilma sancionar a flexibilização do fator previdenciário.

VALOR ECONÔMICO informa que o governo irá propor uma regra progressiva como alternativa ao fator previdenciário, por meio de uma medida provisória ou projeto de lei, com urgência de tramitação.

Na agenda ligada à operação Lava Jato, jornais registram que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, oficializou ontem sua candidatura para permanecer no cargo por mais dois anos.

Já O ESTADO DE S.PAULO informa que a Polícia Federal abriu inquérito para investigar o ex-ministro Antonio Palocci.

No contexto da CPI da Petrobras, O ESTADO DE S.PAULO também expõe que o deputado Hugo Motta (PMDB-PB) disse que não vai agendar, por ora, o depoimento do diretor-presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.



O julgamento das contas do governo pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ocupa lugar de destaque no noticiário econômico.

Jornais especulam sobre as possíveis consequências da votação, que acontece amanhã.

FOLHA DE S.PAULO destaca que relatório do TCU aponta que “erros seguidos de projeções econômicas, com uso de parâmetros sempre otimistas, elevaram artificialmente as previsões de receita do orçamento federal” e deram origem às manobras usadas pelo governo para fechar suas contas, as chamadas "pedaladas fiscais".

FOLHA acrescenta que, se a decisão do TCU for desfavorável, “o julgamento abrirá caminho para a rejeição das contas de Dilma no Congresso” e “oferecerá novos argumentos para os líderes da oposição que defendem o impeachment da presidente”.

O ESTADO DE S.PAULO destaca que, caso o TCU decida pela correção de todas as “pedaladas fiscais” neste ano, o governo federal pode ser forçado a pagar uma conta de R$ 24,5 bilhões que continua pendurada pelo Tesouro Nacional nos bancos públicos.

Em reportagem relacionada, ESTADÃO reforça que, “apesar de todo o sigilo alimentado pelo ministro relator Augusto Nardes em torno de sua decisão sobre as contas do governo, interlocutores e outros ministros do TCU afirmam que ele deu sinais claros de que vai dar parecer pela reprovação das contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff”.

Já o VALOR ECONÔMICO afirma que a convicção no Congresso Nacional é de que as contas vão ser aprovadas, ainda que com ressalvas.

Como ponto de atenção, O GLOBO destaca que estudo do instituto de pesquisas Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa) mostra que o FAT perde R$ 1,1 bi por ano com financiamento do BNDES para a exportação de serviços de construtoras em obras de infraestrutura no exterior.

Jornal acrescenta que outro levantamento, “elaborado pela Faculdade de Economia da USP de Ribeirão Preto, mostra que, nessas operações, o FAT acaba desrespeitando a Constituição ao obter remuneração abaixo da inflação para os recursos dos trabalhadores”.

Outros assuntos aparecem em segundo plano na cobertura.

O ESTADO DE S.PAULO relata que, com os números do IPCA mais altos do que o previsto e novos anúncios de reajustes de preços administrados pelo governo, analistas do mercado financeiro estão revisando para cima suas projeções de inflação.

Comissão aprova inclusão em lei de regras sobre medicamentos similares

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Marcus Pestana: proposta vai dar mais segurança para a população
A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou proposta (PL 4828/12, do Senado) que inclui as regras de produção e qualidade dos medicamentos similares no texto da lei que regulamenta o regime de vigilância sanitária dos medicamentos (Lei 6.360/76).
O objetivo do projeto é assegurar que os medicamentos similares passem pelo mesmo controle de produção e qualidade dos medicamentos genéricos, como já está previsto nas resoluções 134/03 e 17/07, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O relator na comissão, deputado Marcus Pestana (PSDB-MG), disse que a aprovação da proposta vai dar mais segurança para a população. “Nós já tivemos casos de graves repercussões na saúde da população de medicamentos que não estavam adequados para o consumo”, afirmou.
No início dos anos 2000, o medicamento similiar não precisava demonstrar cientificamente a sua bioequivalência em relação aos medicamentos de referência. A Resolução 134, no entanto, estabeleceu um cronograma para essa comprovação, que é exigida para todos os similares desde 2014.
Já a Resolução 17 determinou, para os medicamentos similares, a apresentação das mesmas provas necessárias para registro de medicamento genérico.
Similar
Medicamento similar é aquele que contém os mesmos princípios ativos e apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência (medicamento de marca). O medicamento similiar pode diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículo.
O assessor técnico da Presidência do Conselho Federal de Farmácia (CFF), José Luis Miranda Maldonado, ressaltou que os medicamentos similares são seguros, desde que atendam os critérios estabelecidos pela Anvisa. “De todos os laboratórios fabricantes de medicamentos é exigida a adequação para certificação na produção do medicamento”, afirmou.
Tramitação
A proposta tramita em 
caráter conclusivo e aguarda análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Se for aprovada na CCJ e não houver recurso, a matéria não precisa ser apreciada pelo Plenário e seguirá para a sanção presidencial.
ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
Da Redação – PT

Agência Câmara Notícias


segunda-feira, 15 de junho de 2015

Funed sediará 8ª edição do Seminário de Empreendedorismo e Inovação de Minas Gerais

Funed sediará 8ª edição do maior seminário de empreendedorismo e inovação de Minas Gerais
Pesquisadores de quatro instituições de “Ciências da Vida”, estudantes, empresários e demais interessados terão evento com ampla programação sobre como transformar pesquisa em tecnologias para o mercado
VIII Seminário de Empreendedorismo e Inovação - SIMINOVE, maior evento de Minas Gerais sobre o assunto, será realizado em parceria com quatro instituições da área Ciências da Vida, em Belo Horizonte. São elas: Fundação Ezequiel Dias - FUNED, Biominas Brasil, Fundação Hemominas e Centro de Pesquisas René Rachou – Fiocruz Minas.
O evento, gratuito, terá foco no empreendedorismo e transferência de tecnologias inovadoras para a área da saúde. OSIMINOVE acontecerá em 16 de junho na FUNED, no bairro Gameleira, em Belo Horizonte.  A participação é aberta a toda comunidade acadêmica, das áreas de ciências médicas e biológicas. O público-alvo são professores, pesquisadores, estudantes de mestrado e doutorado e empresas incubadas das quatro instituições participantes, além de empresários de biotecnologia e demais interessados no tema.
Para a coordenadora do Núcleo de Inovação Tecnológica do Centro de Pesquisas René Rachou/Fiocruz Minas, Cristina Carrara, o Siminove será uma grande oportunidade para que informações sobre propriedade intelectual, transferência de tecnologias e inovação cheguem até a comunidade, por meio do contato com palestrantes de grande relevância na área de inovação em saúde. “Temos a expectativa de que nossos pesquisadores e alunos se sensibilizem ainda mais para a temática da inovação e se sintam motivados a trabalhar na transformação de ideias em produtos”, conta.
Segundo a Diretora de Pesquisa e Desenvolvimento da Fundação Ezequiel Dias, Esther Margarida Bastos, “o Simimove auxiliará no fomento à Inovação, aproximando a tecnologia desenvolvida na instituição ao mercado".
Programação
Estarão presentes no VIII Siminove nomes de grande importância para o cenário do empreendedorismo e da inovação de Minas Gerais e do Brasil. Estão programadas seis palestras e duas mesas de discussões abertas a perguntas do público. O professor titular do IFSC-USP e ex-presidente do CNPq, Glaucius Oliva, abordará o Ciclo da Inovação formado pela interação entre academia, governo e mercado; o sócio da Remer Villaça e Nogueira, Fernando Seixas, tratará de Propriedade intelectual e a importância de patentear ideias; o presidente da Ampligenix Biotech, Leonides Rezende Júnior, falará sobre transferência tecnológica em palestra sobre Como transformar ideias em notas fiscais.  
Já o Diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação de Amparo à Pesquisa de MG - Fapemig, Paulo Beirão, irá falar daArticulação e Pesquisa em rede; e o professor Dr. da Unicamp, Paulo Arruda, sobre o tema Pesquisa aplicada como fonte de benefícios para a sociedade. Além disso, será apresentado o Caso de sucesso em Inovação Aberta do Grupo Hermes Pardini, pelo Diretor Comercial Corporativo, Alessandro Ferreira.
A pesquisadora da Funed, Luciana Maria Silva, irá apresentar a Onco Tag - primeira Spin-off do sistema estadual de saúde - empresa originada de um projeto de pesquisa para tratamento de câncer de ovário. 
Conheça o Siminove
O Seminário de Empreendedorismo e Inovação - SIMINOVE é uma ação do Sistema Mineiro de Inovação - Simi para promover a cultura do empreendedorismo e a inovação tecnológica em Minas Gerais, por meio de palestras com especialistas e debates. É aberto a toda comunidade acadêmica (estudantes, professores e pesquisadores), empresários e demais interessados.
Depois de sete edições de sucesso, em Viçosa, Montes Claros, Uberaba, Belo Horizonte (2013), Lavras, Juiz de Fora e Ouro Preto, o SIMINOVE Ciências da Vida promete ser um espaço de construção de conhecimento e discussões sobre a inovação na área de saúde, como oportunidade para novos mercados, desenvolvimento profissional e competitividade.
Realização
Esta edição do Seminário de Empreendedorismo e Inovação - Siminove é uma ação da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) e da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), por meio do Sistema Mineiro de Inovação (Simi), em parceria com a Fundação Ezequiel DiasBiominas BrasilFundação Hemominas e Centro de Pesquisas René Rachou - Fiocruz Minas.
Serviço:
VIII Seminário de Empreendedorismo e Inovação – SIMINOVE (Ciências da Vida)
Data: 16 de junho de 2015
Horário: Credenciamento a partir das 8h
Local: Fundação Ezequiel Dias - Auditório José Agenor Alvares da Silva - Rua Conde Pereira Carneiro, 80, Gameleira, Belo Horizonte/MG
Outras informações: parceria@simi.org.br ou (31) 3915-5069

Tecpar realiza capacitação para profissionais da indústria farmacêutica

O Tecpar Educação, divisão de educação do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), promove nesta semana o curso “Validação de Limpeza”, voltado para profissionais das áreas de produção e garantia da qualidade em indústria farmacêutica. A capacitação será realizada nos dias 18 e 19 de junho e tem inscrições abertas até a quarta-feira (17).

O principal objetivo do curso é capacitar os participantes na elaboração dos procedimentos de limpeza, do Plano Mestre de Validação de Limpeza (PMVL) e dos protocolos de validação, além de avaliar e solucionar as dúvidas existentes nas empresas. Quem ministra a capacitação é Rodinei Esser Dalcin, farmacêutico bioquímico, especialista em Engenharia da Qualidade. O público-alvo são profissionais que atuam na garantia da qualidade em indústria farmacêutica, veterinária, cosmética, farmoquímica e de produtos para a saúde e saneantes.

O gerente do Tecpar Educação, Rodrigo Silvestre, aponta que o curso é relevante para atender as atuais exigências do mercado farmacêutico e coloca a unidade à disposição de empresas de todo o país. “A validação é um tema muito necessário nas empresas farmacêuticas porque no momento há novas regulamentações sendo colocadas em prática neste setor. O conjunto de cursos oferecidos pelo Tecpar Educação é fundamental para que empresas possam qualificar seu corpo funcional”, salienta Silvestre.

“Validação de Limpeza” é uma das 14 capacitações de curta duração realizadas pelo Tecpar Educação em parceria com a empresa ESSER Consultoria Técnica. Ao longo do mês de junho curtas capacitações vão englobar temas como ferramentas para tratamento de não-conformidades e gestão da qualidade, por exemplo.

Tecpar Educação
O Tecpar Educação foi oficialmente lançado em abril de 2014 e naquele ano funcionou como uma plataforma de educação corporativa na instituição. Colaboradores de todos os setores realizaram cursos de qualificação profissional entre os diversos conteúdos disponíveis na plataforma, que estava sendo operacionalizada em um projeto-piloto até o mês de outubro.
Após a validação da ferramenta, os cursos começaram a ser oferecidos também para o público externo ao Tecpar, atendendo a espaços não cobertos pelo ensino formal, com capacitações profissionais para atender a demandas específicas por qualificação identificadas em empresas, instituições públicas e no mercado em geral. A infraestrutura de laboratórios, a equipe de pesquisadores especializados e o conhecimento gerado nas pesquisas dão a base para a criação do conteúdo oferecido aos alunos externos. 

Serviço: O curso “Validação de Limpeza” vai ser realizado nos dias 18 e 19 de junho, com carga horária de 16 horas, no Centro de Treinamento do Instituto de Tecnologia do Paraná (Rua Algacyr Munhoz Maeder, 3775 – Cidade Industrial de Curitiba). O investimento é de R$ 605. As inscrições vão até o dia 17 de junho e podem ser feitas pelo e-mail anapaula@esserconsultoria.com.br e pelo telefone (47) 3454-81133. Mais informações com o Tecpar Educação pelo telefone (41) 3316-3142.






Tecpar leva experiência na área da saúde à convenção internacional de biotecnologia

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) participa, ao longo da semana, da edição deste ano da Convenção Internacional BIO, maior evento mundial para a indústria de biotecnologia, realizada de 15 a 18 de junho nos Estados Unidos. O diretor-presidente do instituto, Júlio C. Felix, é um dos palestrantes da convenção, que reúne as principais empresas de biotecnologia do mundo.

O Brasil terá um espaço reservado na convenção e o principal objetivo da missão brasileira, que inclui o Tecpar, é trabalhar para que as empresas brasileiras de biotecnologia possam realizar, ou pelo menos iniciar, negócios e projetos internacionais com maior apoio de instituições estratégicas de governos.

Felix vai realizar a palestra “Política Industrial no âmbito do Complexo Industrial da Saúde”, ocasião na qual vai apresentar a experiência internacional do Tecpar, que teve suas cinco novas propostas de projeto para a produção de medicamentos e equipamentos da saúde por Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), em conjunto com multinacionais, aceitas pelo Ministério da Saúde.

O Tecpar submeteu cinco pedidos de novas PDP, sendo quatro de medicamentos: os biológicos Adalimumabe e Infliximabe, em parceria com a empresa russa Biocad; a Somatropina, com a alemã Merck; e o Salbutamol, com a britânica GSK. O instituto também concorre à produção do aparelho auditivo retroauricular e intra-aural, com produção conjunta com a suíça Sonova.

O diretor-presidente explica que a atuação do Tecpar em parcerias internacionais é um dos exemplos que a missão brasileira quer levar à convenção nos Estados Unidos. “O Tecpar desenvolveu esses projetos em parcerias internacionais para se tornar um laboratório fornecedor oficial ao Ministério da Saúde. Queremos mostrar às principais empresas de biotecnologia do mundo as oportunidades do Complexo Industrial da Saúde”, salienta Felix.
Complexo Industrial da Saúde

As parcerias firmadas entre laboratórios públicos e privados têm como meta garantir a autossuficiência do mercado nacional, dentro do programa do Complexo Industrial da Saúde, do Ministério da Saúde.

As PDPs são parcerias entre instituições públicas e entidades privadas com objetivo de dar acesso a tecnologias prioritárias, de reduzir a vulnerabilidade do SUS a longo prazo e de racionalizar preços de produtos estratégicos para saúde, com o comprometimento de internalizar e desenvolver novas tecnologias estratégicas e de valor agregado elevado.

Os produtos e bens priorizados pelas PDPs cuja demanda possa ser induzida pelo poder de compra do Ministério da Saúde são estabelecidos em listas específicas definidas pelo próprio ministério, que as divulga e aguarda a concorrência entre laboratórios públicos do país para se tornar fornecedor oficial do produto ou medicamento.


Lote do medicamento Renopril está suspenso pela Anvisa

A Anvisa decidiu suspender a distribuição, comercialização e uso do lote 034132 do RENOPRIL (maleato de enalapril), 20 mg. O medicamento tem data de validade até 03/2016 e é indicado para o tratamento de hipertensão essencial. 
A determinação ocorreu após a empresa Belfar Ltda, fabricante do produto, comunicar recolhimento voluntário após constatar a presença de blister do RENOPRIL 10 mg na embalagem do RENOPRIL 20 mg para o lote citado.
A Agência determinou que a empresa promova  o recolhimento do  estoque  existente no mercado .
A medida está na Resolução nº 1703/2015 publicada nesta segunda-feira (15/6) no Diário Oficial da União (DOU).

MS adquiri SOROS HIPERIMUNES DA FUNED E DO BUTANTAN , ALÉM DOS HIPERIMNES; SOROS ANTI-DIFTÉRICO, ANTI-ARACNÍDICO, ANTI-BOTULÍNICO E ANTI-LONÕMICO

EXTRATO DE DISPENSA
DE LICITAÇÃO Nº 513/2015 - UASG 250005
Nº Processo: 25000237067201432 . Objeto: Aquisição de soros hiperimunes (43.200 frascos-ampolas de soro antiescorpiônico, 73.000 frascos-ampolas de soro anti-botrópico, 12.000 frascos-ampolas de soro antibotrópico-crotálico, 18.000 frascos-ampolas de soro antibotrópico-laquético, 24.000 frascos-ampolas de soro anti-crotálico, 9.600 frascos-ampolas de soro anti-elapídico, 33.000 frascos-ampolas de soro anti-rábico e 8.500 frascos-ampolas de soro antitetânico). Total de Itens Licitados: 00008. Fundamento Legal: Art. 24º, Inciso VIII da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: FUNED é pessoa jurídica de direito público interno criada para esse fim específico. Declaração de Dispensa em 11/06/2015. EDUARDO SEARA MACHADO POJO DO REGO. Coordenador-geral de Análise Das Contratações de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 11/06/2015. PABLO RANGELL MENDES RIOS PEREIRA. Diretor do Departamento de Logística em Saúde. Valor Global: R$ 17.659.049,00. CNPJ CONTRATADA : 17.503.475/0001-01 FUNDACAO EZEQUIEL DIAS.

EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO Nº 514/2015 - UASG 250005
Nº Processo: 25000042498201501 . Objeto: Aquisição dos soros hiperimunes (16.200 frascos-ampolas de soro antiescorpiônico, 24.000 frascos-ampolas de soro antibotrópico, 3.5000 frascos-ampolas de soro antibotrópico-crotálico, 4.500 frascos-ampolas de soro antibotrópico-laquético, 13.000 frascos-ampolas de soro anticrotálico, 6.300 frascos-ampolas de soro antielapídico e 127.200 frascos-ampolas de soro antirrábico). Total de Itens Licitados: 00007. Fundamento Legal: Art. 24º, Inciso VIII da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: Instituto Butantan é um laboratório oficial, pessoa jurídica de direito público interno, criado para esse fim específico. Declaração de Dispensa em 12/06/2015. EDUARDO SEARA MACHADO POJO DO REGO. Coordenador-geral de Análise Das Contratações de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 12/06/2015. PABLO RANGELL MENDES RIOS PEREIRA. Diretor do Departamento de Logística em Saúde. Valor Global: R$ 15.039.022,00. CNPJ CONTRATADA : 61.821.344/0001-56 INSTITUTO BUTANTAN.

EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 30/2015 - UASG 250005
Nº Processo: 25000025045201511 . Objeto: A aquisição de 1.200 frascos-ampolas de soro Anti-Diftérico, 28.200 frascos-ampolas de soro Anti-aracnídico, 60 frascos-ampolas de soro Anti-botulínico e 5.000 frascos-ampolas de soro Antilonômico Total de Itens Licitados: 00004. Fundamento Legal: Art. 25º, Inciso I da Lei nº 8.666 de 21/06/1993.. Justificativa: Único produtor dos referidos soros. Declaração de Inexigibilidade em 12/06/2015. EDUARDO SEARA MACHADO POJO DO REGO. Coordenador-geral de Análise Das Contratações de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 12/06/2015. PABLO RANGELL MENDES RIOS PEREIRA. Diretor do Departamento de Logística em Saúde. Valor Global: R$ 6.567.697,40. CNPJ CONTRATADA : 61.821.344/0001-56 INSTITUTO BUTANTAN


ANTONIO GOMES PINTO FERREIRA, FIOCRUZ/BIOMANGUINHOS participará da visita a MECHENERY-NAGEL E A CHEMAGEN

PORTARIAS DE 12 DE JUNHO DE 2015
O SECRETÁRIO EXECUTIVO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, SUBSTITUTO, no uso da competência que lhe foi subdelegada pela Portaria nº 1.339, publicada no Diário Oficial da União nº 125, de 29 de junho de 2012, e na forma do disposto no Decreto nº 1.387, de 7 de fevereiro de 1995, resolve:
No- 465 - Autorizar o afastamento do país do servidor ANTONIO GOMES PINTO FERREIRA, Chefe do Departamento de Produção de Reativos para Diagnóstico, do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos de Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz, com a finalidade de visitar a linha de produção da Empresa Machenery-Nagel GmbH Company (fornecedora de insumos de extração para o Sistema Biometrix/Hamilton), em Duren - Alemanha, e da Empresa Chemagen (fornecedora de insumos de extração para o Sistema da Perkin Elmer), em Groningen - Holanda, bem como participar do Seminário do 20º Aniversário do Grupo de Trabalho Científico sobre a Padronização da Técnica de Amplificação de Ácidos Nucleicos - Sucessos do passado e desafios futuros, em Londres - Inglaterra, no período de 20 a 28 de junho de 2015, inclusive trânsito.


ALDO RABELO VAI A RUSSIA

Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, participará no período de 13 a 18 de junho de 2015, em Moscou, Rússia, de encontros com representantes do Ministério da Ciência e Educação da Federação daquele País e com outros representantes governamentais daquele país, para aprofundar a cooperação científica e tecnológica entre Brasil e Rússia.

domingo, 14 de junho de 2015

A relevância da pauta política e o peso desproporcional conferido ao noticiário macroeconômico distanciam os jornais deste domingo (14) dos interesses centrais da indústria, entre as menções registra-se em MERCADO ABERTO, na FOLHA DE S.PAULO, a seguinte informação: “CNI, US Chamber e o Cebeu encaminharam aos presidentes Dilma e Obama três pedidos. O primeiro é um futuro acordo de livre comércio”.

De forma complementar, MERCADO ABERTO ainda completa que “outras reivindicações são o fim da bitributação e do visto de entrada em ambos os países. Dilma irá aos EUA no final deste mês".


FOLHA DE S. PAULO
Governo Dilma quer idade mínima para aposentadoria

O ESTADO DE S. PAULO
‘PMDB não repetirá aliança com PT’, afirma Cunha

O GLOBO
Fila de navios dá prejuízo bilionário à Petrobras

CORREIO BRAZILIENSE
Grilagem vertical toma conta de condomínios



O programa de concessões em logística segue entre as referências do dia e, assim como outros temas de longo alcance relacionados a PIB e investimento, se associa indiretamente à pauta da indústria.

As indicações, porém, não são objetivas. Em geral, os jornais contextualizam a conjuntura a partir de assuntos que incorporam também outros temas relacionados.

O ESTADO DE S.PAULO ressalta que o plano foi recebido pelo setor privado como um “bom ponto de partida”.

“Ao contrário da rodada anterior, o governo se mostra disposto a negociar e garantir um ‘preço justo’ aos concessionários, o que demonstra uma dose maior de pragmatismo do que o visto na rodada anterior”.

Jornal relata ainda que a Taxa Interna de Retorno (TIR) dos projetos será mais alinhada com o mercado. E lembra que o ministro Nelson Barbosa afirmou que “consideramos que todos os projetos são atraentes, e que há demanda para eles”.

Outra reportagem de O ESTADO DE S.PAULO alerta que o baixo investimento no setor “tem distanciado o Brasil dos principais concorrentes e reduzido a competitividade nacional”.

Jornal adverte que, nos últimos 15 anos, apesar de algumas concessões feitas pelo governo, o país perdeu 12 posições no ranking mundial elaborado pelo International Institute for Management Developmente.

Em texto coordenado, ESTADÃO afirma que o pacote de concessões lançado na semana passada tenta equilibrar a matriz de transporte brasileira, “hoje baseada nas rodovias”.

Ainda no ESTADÃO, registra-se artigo assinado pela jornalista Suely Caldas, que afirma que o recém-lançado Programa de Investimento em Logística tem diferenças positivas em relação ao primeiro. Segundo o texto, o pacote lançado em 2012 foi um “fiasco”.

Um dos destaques de maior impacto para a cobertura setorial da indústria, porém, está em O GLOBO.

Jornal carioca expõe: o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que o foco da pasta nesta semana é a aprovação do projeto que trata da redução da desoneração da folha de pagamento.

“É preciso votar a desoneração da folha que nós mandamos. Pois é muito importante para a saúde e a longevidade da nossa Previdência Social. Temos de concluir essa votação sem alterações no texto, que deve ficar como mandamos”, afirmou o ministro, segundo O GLOBO.


FOLHA DE S.PAULO analisa o que chama de “ativismo” legislativo. “Essa aparência de progresso institucional se acompanha, porém, dos mais visíveis sintomas de reacionarismo político, prepotência pessoal e intimidação ideológica”.

O ESTADO DE S.PAULO avalia a reforma política que a Câmara deve votar em segundo turno essa semana e prevê a aprovação que pelo menos duas propostas: “o fim da reeleição dos chefes de Executivo e o mandato de cinco anos”. “Ambas são do maior interesse dos deputados - e talvez só deles”, completa o texto.

Já O GLOBO chama a atenção para a “exclusão de parte da população das práticas de planejamento familiar”, o que, na opinião do jornal, é “um privilégio de quem tem mais escolaridade e renda”. Texto defende que o tema seja tratado de acordo com a conveniência de cada mulher “sem restrição religiosa” ou “preconceitos políticos”.



ELIO GASPARI, em O GLOBO e na FOLHA DE S.PAULO, aborda o lançamento do pacote de concessões do governo federal.

Em tom crítico, afirma que, “em 2012, no Plano de Investimentos em Logística, o PIL 1, a doutora [referência à presidente Dilma Rousseff] anunciou investimentos de R$ 241,5 bilhões. Realizou R$ 55,4 bilhões. Donde, sobraram R$ 186,1 bilhões”.

O ex-presidente do Banco Central HENRIQUE MEIRELLES afirma em sua coluna semanal na FOLHA DE S.PAULO que “independentemente de controvérsias, é necessário, portanto, que as medidas contra a inflação sejam suficientemente fortes e comunicadas com clareza para que haja queda consistente das expectativas para 2016 e 2017”.

“Se convergirem à meta, permitirão redução considerável dos juros e retorno do crescimento”, resume o texto. MEIRELLES avalia ainda que a economia brasileira só voltará a crescer de forma vigorosa e sustentável com reformas estruturais.



Como ponto de atenção, FOLHA DE S.PAULO publica caderno especial sobre formação profissional.

Uma das reportagens afirma que o cenário travado no mercado de trabalho faz com que profissionais aproveitem para investir em formação.

"É um momento em que as pessoas se lembram do fator empregabilidade. Alguns são pegos de surpresa e têm que correr atrás", afirma Ricardo Fasti, diretor da BSP (Business School São Paulo), conforme reproduz a FOLHA.




As coberturas com foco na articulação política e nas relações do Palácio do Planalto com a base aliada estão em destaque nos jornais nacionais.

É grande o interesse da mídia por explorar aspectos sensíveis de determinadas alianças. A pauta legislativa se sobressai em alguns casos. Com o 5º Congresso Nacional do PT como referência, outra parte da exposição também se consolida.

O PMDB experimenta níveis elevados de exposição. Reportagens especiais e informações de bastidores remetem a posturas assumidas pela legenda que podem repercutir nos próximos dias. Duas entrevistas exclusivas merecem atenção.

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, diz ao CORREIO BRAZILIENSE que o PT precisa esperar os resultados do ajuste fiscal para criticar a política econômica. Wagner afirma ainda que, em economia, as coisas levam tempo para acontecer, mas quem é da base tem que apoiar.


Já o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, admite a O ESTADO DE S.PAULO rusgas com o vice-presidente Michel Temer, mas promete solidariedade e ameaça antecipar o “desembarque” do PMDB do governo – é a manchete do jornal. Cunha afirma preferir ser “ditador” a “frouxo”.

O encontro do PT, em Salvador, é alvo de balanços por parte dos jornais. Textos revelam que o partido decidiu não confrontar a presidente Dilma Rousseff e atenuou mais as críticas à política econômica.

“Intitulada Carta de Salvador, a resolução política do encontro evitou ataques ao ajuste fiscal, não citou o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e rejeitou a proposta que pregava o rompimento da aliança com o PMDB”, informa o ESTADÃO.

FOLHA DE S.PAULO relata que, apesar da rejeição da revisão da política de alianças, dirigentes petistas ecoavam gritos de "fora, Cunha".

Em outra frente do noticiário, ESTADÃO expõe dados do TSE de 2015 que mostram redução significativa no número de pessoas que se filiaram a partidos políticos em um ano de pré-eleição municipal.

Reportagem coordenada acrescenta que apenas 8 dos 33 partidos políticos atuais não tiveram queda no estoque de filiados nos primeiros cem dias de 2015 em relação ao fim do ano passado.

“Mas só dois deles tiveram um aumento considerável no número de filiados – e são justamente os dois que fazem maior oposição ideológica ao governo federal: PSDB e PSOL”.

Também merece atenção reportagem em FOLHA, segundo a qual técnicos do TCU que examinaram os números do governo concluíram que a gestão Dilma acumulou dívidas muito superiores às reconhecidas na contabilidade oficial.

Segundo os cálculos, até o final de 2014 as dívidas superaram em R$ 140 bilhões o valor do patrimônio do governo.

Em texto relacionado, FOLHA registra que o governo federal discorda dos critérios adotados pelo TCU.

Complementando o dia, FOLHA DE S.PAULO publica entrevista com o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, que foi chamado para explicar a doação de R$ 3 milhões à entidade pela empreiteira Camargo Corrêa.

Ao jornal paulista, Okamotto afirma que as palestras do ex-presidente não são para qualquer um e rechaça irregularidades nas contas do instituto.


Questões relacionadas a infraestrutura continuam no centro do noticiário econômico. Itens relacionados ao futuro do investimento e ao interesse de parceiros privados em projetos de grande vulto estão em evidência.

O ESTADO DE S.PAULO, por exemplo, destaca que cálculos do professor João Manoel Pinho de Mello, do Insper, apontam que os financiamentos concedidos a países estrangeiros, para abrir caminho a empreiteiras brasileiras no exterior, embutem bilhões de dólares em subsídios oferecidos pelo BNDES.

A cifra chega perto dos US$ 4,5 bilhões. “O valor é quase metade do volume de recursos que o banco emprestou desde 2007,que foi de US$ 11,9 bilhões”, relata o jornal.

Em texto relacionado, ESTADÃO reforça que o BNDES qualifica como “absurdo” chamar os financiamentos à exportação de “generosos”. Em nota, o banco defendeu que “financiamento à exportação e captação do País em bônus não têm taxas comparáveis”.

O ESTADO DE S.PAULO afirma que o baixo investimento no setor tem distanciado o Brasil dos principais concorrentes e reduzido a competitividade do produto nacional.

“Nos últimos 15 anos, apesar de algumas concessões feitas pelo governo na área de rodovias, aeroportos e energia, o País perdeu 12 posições no ranking mundial, elaborado pelo International Institute for Management Development (IMD) e compilados pela Fundação Dom Cabral”, informa o jornal.

Outra reportagem do ESTADÃO relata que a segunda edição do programa de concessões foi recebida, no setor privado, como um bom ponto de partida.

“Ao contrário da rodada anterior, o governo se mostra disposto a negociar e garantir um ‘preço justo’ aos concessionários, o que demonstra uma dose maior de pragmatismo do que o visto na rodada anterior. Falta, porém, criar as condições para tirar os projetos do papel”.

Em outra frente, FOLHA DE S.PAULO informa em manchete que o governo federal vai discutir a elaboração de uma PEC que fixe uma idade mínima para a aposentadoria e apresente também uma nova fórmula para garantir o valor integral do benefício.

Segundo o jornal, essa é uma das propostas que serão apresentadas às centrais sindicais amanhã como alternativa ao fator previdenciário.

Como ponto de atenção, FOLHA DE S.PAULO publica entrevista com o ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore, que avalia que o país está preso a um círculo vicioso em que a recessão reduz a arrecadação do governo, elevando a necessidade de mais cortes de gastos e aumento de carga tributária, gerando mais recessão.

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