Presidenta realizou neste domingo
(28) o primeiro evento de sua viagem aos Estados Unidos e se encontrou com
executivos de empresas brasileiras, dentre eles estavam Carlos Fadigas
(Braskem), André Gerdau (Gerdau), Wesley Batista (JBS), Dante Alário Junior
(Biolab), Elizabeth Farina (Única), Luiz Roberto Rogetti (Copersucar), Andrew
John George (Orygen), Sergio Paulo Gallindo (Brasscom) e Edson Godoy (Dasa).
Portal Planalto
Presidenta Dilma Rousseff durante
encontro com empresários brasileiros. (Nova Iorque - EUA, 28/06/2015)
Itens relacionados
Os produtos brasileiros podem
aumentar suas vendas no mercado dos Estados Unidos e gerar mais renda e
empregos no Brasil. A discussão de novas estratégias comerciais foi o tema de
uma reunião da presidenta Dilma Rousseff, neste domingo (28), com empresários
brasileiros em Nova York.
“A expectativa é muito boa da nossa
vinda aos Estados Unidos. Precisamos fortalecer e ampliar a nossa parceria”,
disse a presidenta.
Segundo ela, o governo brasileiro
considera estratégica a parceria com os Estados Unidos para ampliar o mercado
de etanol e promover parcerias nas áreas de educação, ciência e tecnologia.
“Precisamos buscar inovação. Os desafios são imensos”, afirmou.
Nesta segunda-feira (29), Dilma terá
encontros com empresários norte-americanos dos setores financeiro e produtivo,
além do ex-secretário de Estado Henry Kissinger. Em seguida, encerra em Nova
York o Encontro Empresarial sobre Oportunidades de Investimento em
Infraestrutura no Brasil.
Dilma apresenta aos empresários
norte-americanos a nova etapa do Programa de Investimento em Logística (PIL),
que irá conceder à iniciativa privada de aeroportos, rodovias, ferrovias e
portos. Os investimentos previstos somam R$ 198,4 bilhões nos próximos
anos. Ao final do dia, ela embarca para Washington, onde tem um jantar
oficial oferecido pelo presidente Barack Obama.
Empresários
Na primeira agenda oficial de sua
visita de três dias aos Estados Unidos, Dilma ouviu atentamente, durante mais
de duas horas, as reivindicações de empresários brasileiros dos setores
petroquímico, farmacêutico, siderúrgico e agropecuário, além da indústria
pesada. Esse grupo tem atividades empresariais que juntas representam um quinto
do Produto Interno Bruto (PIB) do País.
O presidente da Associação Brasileira
de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos Pastoriza, pediu apoio do governo
para garantir competitividade à indústria nacional. Ele reclamou dos ataques
promovidos contra o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES). “Não podemos ter esse acanhamento. O BNDES está sendo massacrado,
quando é um instrumento de desenvolvimento do nosso país”, ressaltou o
executivo.
Pastoriza saudou Dilma e elogiando a
“revolução social” promovida pelo governo federal com a redução da desigualdade
por meio de programas como o Bolsa Família e o Mais Alimentos. “Isso é uma
revolução pacífica que incluiu mais pessoas ao mercado. Uma revolução
capitalista, reduzindo a pobreza”, comentou.
Segundo ele, o Brasil pode dar este
exemplo para o mundo, inclusive para os Estados Unidos, onde a desigualdade
social e econômica cresceu nos últimos 30 anos.
Investimentos
O primeiro encontro de Dilma com
empresários serviu para construir estratégias de fortalecimento da indústria
brasileira.
A presidenta quis discutir formas de
ampliar o investimento das companhias, entre elas algumas das principais do
País (JBS, Marfrig, Gerdau, Orygen, Copersucar, Única Brasil Pharma, Totvs,
Usiminas) no mercado norte-americano. Os Estados Unidos são o principal destino
das exportações brasileiras de manufaturados.
Entre os executivos estavam Carlos
Fadigas (Braskem), André Gerdau (Gerdau), Wesley Batista (JBS), Dante Alário
Junior (Biolab), Elizabeth Farina (Única), Luiz Roberto Rogetti (Copersucar),
Andrew John George (Orygen), Sergio Paulo Gallindo (Brasscom) e Edson Godoy
(Dasa).
Participaram também da reunião os
ministros Aldo Rebelo (Ciência, Tecnologia e Inovação), Armando Monteiro
(Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Renato Janine Ribeiro
(Educação), Nelson Barbosa (Planejamento), Joaquim Levy (Fazenda) e Mauro
Vieira (Relações Exteriores).
Fonte: Portal Brasil