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quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Anvisa abre inscrições para seminário sobre métodos alternativos em animais

Estão abertas as inscrições para o Seminário Sobre Internalização de Métodos Alternativos ao Uso de Animais. O evento será realizado no próximo dia 16 de setembro no auditório da Agência, em Brasília, das 8h às 17h30.

ficha de inscrição deverá ser encaminhada para o e-mail sima@anvisa.gov.br. Serão oferecidas 100 vagas, preenchidas conforme área de atuação do interessado e em ordem de recebimento do pedido.

Este seminário tem como objetivo apresentar aos técnicos e aos gestores do setor regulado e demais interessados a situação dos métodos alternativos ao uso de animais, de modo a esclarecer as vantagens e as limitações destes testes ‘’in vitro’’, ‘’in chemico’’ e ‘’in silico’’ nas petições de registro e de anuência em ensaios clínicos submetidos à Agência.

O Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea) define, através da Resolução Normativa nº 17, de 3 de julho de 2014, o reconhecimento de métodos alternativos ao uso de animais em atividades de pesquisa no Brasil.

A internalização dos métodos alternativos, de forma consciente e embasada em conhecimento técnico-científico, proporcionará uma melhor compreensão da legislação em vigor, para entender o processo de validação dos métodos alternativos e assim contribuir para minimização do uso de animais.

SEMINÁRIO: INTERNALIZAÇÃO DE MÉTODOS ALTERNATIVOS AO USO DE ANIMAIS 
         Objetivos
A Diretoria de Coordenação e Articulação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (DSNVS) tem como objetivo apresentar a técnicos e gestores da ANVISA, do setor regulado e demais interessados, o estado da arte dos métodos alternativos ao uso de animais, de modo a esclarecer as vantagens e limitações destes testes in vitro, in chemico e in silico nas petições de registro e anuência em ensaios clínicos submetidas à Agência. A internalização dos métodos alternativos, de forma consciente e embasada em conhecimento técnico-científico, proporcionará uma melhor compreensão da legislação em vigor, entender o processo de validação dos métodos alternativos e assim contribuir para minimização do uso de animais.
         Programa
16 de Setembro de 2015
Horário Descrição Ministrantes 8h00 Credenciamento Todos
8h30 Abertura - Expectativas em relação ao Seminário
Dr. Ivo Bucaresky - ANVISA
Dr. Marcelo Marcos Morales - CNPq
Dr. Jadir Nunes – SBMALT
Dr. Jailson Bittencourt de Andrade - MCTI
9h00
BASE LEGAL E RECONHECIMENTO DE MÉTODOS ALTERNATIVOS Dra. Lucile M. Floeter Winter – CONCEA
9h30 REDE NACIONAL DE MÉTODOS ALTERNATIVOS (RENAMA)
Dr. Thiago de Mello Moraes – RENAMA 
9h50 O PROCESSO DE VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ALTERNATIVOS
Dr. Octavio Presgrave – BRACVAM
10h30
ACEITAÇÃO REGULATÓRIA DE MÉTODOS ALTERNATIVOS NA EUROPA Dra. Chantra Eskes – SeCAM
11h20
ACEITAÇÃO REGULATÓRIA DE MÉTODOS ALTERNATIVOS NA ANVISA Dra. Cristina Marinho – ANVISA
12h00 Almoço Livre
14h00
DEBATE: INTERNALIZAÇÃO DOS MÉTODOS ALTERNATIVOS NA ANVISA. Palestrantes e ANVISA (DSNVS, COFAR, GELAS, GGALI, GGCOS, GGMED, GGSAN, GGTOX e GGTPS).
16h00
CONSTRUÇÃO DO ENTENDIMENTO NAS ÁREAS DA ANVISA QUANTO A INTERNALIZAÇÃO DOS MÉTODOS ALTERNATIVOS AO USO DE ANIMAIS. Todos 17h30 Encerramento Dr. Joel Majerowicz 
         Ministrantes
Dra. Lucile M. Floeter-Winter – Câmara de Métodos Alternativos do CONCEA.
Dr. Thiago de Mello Moraes – RENAMA/MCTI.
Dr. Octavio Presgrave – BRACVAM/INCQS/FIOCRUZ.
Dra. Chantra Eskes – Services & Consultation on Alternative Methods (SeCAM).
Dra. Cristina Marinho Ribeiro – Gerência-Geral de Regulação / ANVISA.
         Data, Horário e Local 
Data: 16 de Setembro de 2015 Horário: 08h00 às 17h30 Local: Auditório da ANVISA Endereço: Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) – Trecho 05, Área Especial 57 – Brasília-DF.
         Contribuição de Inscrição 
Convidados Gratuito
         Organização
Dr. Joel Majerowicz – DSNVS MSc. Ludmila de Araújo Rios – GGTOX


MS lança Consulta Pública para elaboração de Protocolos de Atenção à Saúde das Mulheres na Atenção Básica no Sistema Único de Saúde

SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE
CONSULTA PÚBLICA No - 1, DE 11 DE AGOSTO DE 2015
A Secretária de Atenção à Saúde torna pública, nos termos do artigo 34, inciso II, c/c 59 do Decreto nº 4.176, de 28 de março de 2002, minuta de Portaria que aprova, na forma do Anexo, os Protocolos de Atenção à Saúde das Mulheres no âmbito da Atenção Básica, Sistema Único de Saúde.
O texto em apreço encontra-se disponível no endereço h t t p : / / w w w. s a u d e . g o v. b r / c o n s u l t a p u b l i c a .
A relevância da matéria recomenda a sua ampla divulgação a fim de que todos possam contribuir para o seu aperfeiçoamento. Eventuais sugestões e considerações poderão ser encaminhadas ao Ministério da Saúde no prazo de 20 (vinte) dias a contar da data de publicação desta Consulta Pública, exclusivamente para o endereço eletrônico dab.protocolos@saude.gov.br, com especificação do número desta Consulta Pública e do nome do anexo no título da mensagem.
As contribuições deverão ser fundamentadas, inclusive com material científico que dê suporte às proposições. Deve ocorrer, quando possível, o envio da documentação de referência científica e, quando não for possível, o envio do endereço eletrônico da citada referência científica para verificação na internet.
O Departamento de Atenção Básica (DAB/SAS/MS) coordenará a avaliação das proposições apresentadas e a elaboração da versão final consolidada do Protocolo de Atenção à Saúde das Mulheres no âmbito da Atenção Básica do Sistema Único de Saúde, para fins de posterior aprovação e publicação, com vigência em todo o território nacional.
LUMENA ALMEIDA CASTRO FURTADO
ANEXO
MINUTA PORTARIA No...
Aprova os Protocolos de Atenção à Saúde das Mulheres no âmbito da Atenção Básica no Sistema Único de Saúde.

A Secretária de Atenção à Saúde, no uso de suas atribuições,
Considerando a Portaria nº 2.488/GM/MS, de 21 de outubro de 2011, que institui a Política Nacional de Atenção Básica;
Considerando a Portaria 687/GM/MS, de 30 de março de 2006, que aprova a Política Nacional de Promoção da Saúde;
Considerando a Portaria nº 1.559/GM/MS, de 1º de agosto de 2008, que institui a Política Nacional de Regulação do Sistema Único de Saúde- SUS;
Considerando a Portaria nº 4.279/GM/MS, de 30 de dezembro de 2010, que estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS;
Considerando o Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, que dispõe sobre a organização do Sistema Único de Saúde (SUS), o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa;
Considerando a Portaria nº 2.488/GM/MS, de 21 de outubro de 2011, que aprova a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS); e
Considerando as sugestões dadas à Consulta Pública SAS/MS n° XX, de XXXXX de XXXXX de 2015, resolve:

Art. 1º Ficam aprovados, na forma do Anexo desta Portaria, os Protocolos de Atenção à Saúde das Mulheres na Atenção Básica no Sistema Único de Saúde, cujo conteúdo encontrar-se-á disponível no endereço eletrônico www.saude.gov.br/sas.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUMENA ALMEIDA CASTRO FURTADO


Anvisa divulga hoje(12) resultados de projetos com impacto sobre dengue e hemoderivados

A Anvisa divulga, nesta quarta-feira (12/8), os resultados obtidos com os projetos “Monitoramento de produtos pós-comercialização de interesse em serviços de Hemoterapia” e “Avaliação dos conjuntos diagnósticos empregados no diagnóstico sorológico da dengue no Brasil”. O evento ocorrerá no auditório da Agência, às 9h30.

Os projetos foram elaborados por solicitação da Gerência-Geral de Produtos para a Saúde (GGTPS) e desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz), com financiamento do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Os recursos para financiar os dois projetos estavam previsto no Termo de Cooperação firmado entre a Anvisa e o Pnud, o Prodoc (Project Document)  BRA 10/008.

O Prodoc BRA 10/008, chamado de “Estruturação do Sistema de Vigilância e Monitoramento de Produtos para a Saúde” é um projeto de cooperação firmado com o PNUD e tem como objetivo a ampliação da capacidade do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) de acompanhar a qualidade e a efetividade de produtos e serviços colocados a disposição do cidadão.

Os consultores do INCQS irão apresentar os resultados da visita a 160 serviços de Hemoterapia para avaliar o teor de Fator VIII recuperado no Plasma Fresco Congelado (PFC) armazenado, excedente do uso terapêutico com vistas à produção de hemoderivados industrializados.

O Fator VIII é primordial para a saúde de 85% da população de hemofílicos do país, portadores da Hemofilia A- a Hemofilia B requer o Fator IX. As bolsas seguem do Brasil para a França e os Estados Unidos onde há tecnologia para produzir o hemoderivado.

Com relação à dengue, este trabalho do INCQS vai permitir a construção de uma soroteca brasileira para testar a eficácia dos kits de identificação dos vírus da dengue a partir do sangue dos pacientes com suspeita de ter contraído a doença.

Audiência debate nesta quarta proposta que amplia financiamento do SUS

A subcomissão especial que trata da reestruturação do Sistema Único de Saúde (SUS) realiza nesta quarta-feira (12) audiência pública para debater a proposta que eleva o piso constitucional da saúde (PEC 1/15). A subcomissão é vinculada à Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados.
O texto da PEC aumenta o piso federal com ações e serviços públicos de saúde de 15% sobre a receita corrente líquidapara 18,7%. Esse aumento será gradual, em cinco anos.
A Emenda Constitucional 86, promulgada em março deste ano, estabeleceu os 15%, mas o percentual também só será atingido em cinco anos. Em 2016, o piso será de 13,2% das receitas líquidas de 2015. Só em 2020 os 15% entrarão em vigor.
A PEC 1/15 já foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e será analisada por uma comissão especial da Câmara. Posteriormente, precisará ser votada em dois turnos pelo Plenário.
Convidados
Foram convidados para a audiência: o autor da PEC, deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP); e o consultor de Orçamento da Câmara dos Deputados Mário Luis Gurgel de Souza, que falará sobre o financiamento do SUS.
A audiência está marcada para as 16 horas, no Plenário 7.
ÍNTEGRA DA PROPOSTA: PEC-1/2015
Da Redação – PT
Agência Câmara Notícias



MP 683/2015 (FUNDO DE DESENVOLVIMENTO SOBRE ICMS) COMISSÃO ELEGE PRESIDENTE E VICE

14h30 - medida Provisória – 683/2015
Instalação e eleição de presidente e vice-presidente da comissão responsável pela MP 683/2015, que institui o Fundo de Desenvolvimento Regional e Infraestrutura e o Fundo de Auxílio à Convergência das Alíquotas do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS), para facilitar o comércio interestadual e estimular o investimento produtivo e o desenvolvimento regional.
Transmissão ao vivo pela internet - CANAL 08
Local: Ala Senador Nilo Coelho, Plenário nº 6
Status: Confirmada
Confirmada


Proposta de lei de Responsabilidade das Estatais, comissão apresenta minuta do projeto às 14h no plenário 15 do SENADO

14h  -  Comissão/Estatais - A comissão mista para elaborar a proposta de lei de Responsabilidade das Estatais se reúne para apresentação da minuta do projeto. Transmissão ao vivo pela internet - CANAL 02
Local: Ala Senador Alexandre Costa, Plenário nº 15
Status: Confirmada
Confirmada


Audiência pública interativa sobre a incorporação do implante por Cateter de Bioprótese Valvar Aórtica

Comissão/Assuntos Sociais - SENADO
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) realiza audiência pública interativa sobre a incorporação do implante por Cateter de Bioprótese Valvar Aórtica (TAVI) pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Entre os convidados estão representantes da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e da Sociedade  Brasileira  de  Hemodinâmica  e  Cardiologia Intervencionista.
Transmissão ao vivo pela internet - CANAL 06

Local: Ala Senador Alexandre Costa, Plenário nº 9
Status: Confirmada
onfirmada



Isenção fiscal para remédios

O senador Reguffe (PDT-DF) defendeu nesta terça-feira (11) em Plenário proposta de emenda à Constituição (PEC) 2/2015, que proíbe a incidência de impostos sobre qualquer medicamento de uso humano. Ele lembrou que, no Brasil, os impostos representam 35,7% do preço dos remédios, enquanto na Colômbia, no Canadá e na Inglaterra, os medicamentos são isentos de tributos.

Reguffe disse que o governo até deveria, na verdade, distribuir medicamentos gratuitamente para todos. Mas como isso seria impossível, ele observa que a simples isenção de tributos já beneficiaria a população brasileira. Ele lembrou que há famílias que chegam a gastar mais de R$ 4 mil ao mês com remédios de uso contínuo.
Ao citar dados obtidos junto à Receita Federal, Reguffe informou que, em 2014, o governo federal arrecadou mais de R$ 5 bilhões com os tributos que incidem sobre os medicamentos. Só que os incentivos que o governo deu ao setor automotivo custaram aos cofres públicos cerca de R$ 20 bilhões, comparou o senador.
— Então R$ 20 bilhões para as montadoras de automóveis pode. R$ 5 bilhões para que a população possa comprar um remédio mais barato quando precisa, não pode. Pior, para remédios existe controle de preços no Brasil. Para automóveis, não. Para automóveis, uma parte dessa isenção vai para o preço do automóvel, mas uma parte vai para o lucro das montadoras — criticou.
Geraldo Magela/Agência Senado


Agenda proposta por Renan para recuperação da economia gera debate no Plenário

A “Agenda Brasil”, proposta pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, como forma de contribuir com a recuperação econômica no país, provocou várias manifestações no Plenário. Enquanto grande parte dos senadores elogiou a iniciativa e criticou a votação de projetos da chamada pauta-bomba pela Câmara, senadores da oposição acusaram o governo de ser o principal responsável pela crise. Governistas, por sua vez, pediram a união dos partidos em prol do país.

A agenda (vide abaixo) proposta pelo presidente do Senado contém cerca de 30 propostas iniciais, que podem ser aprimoradas após discussão entre os senadores. A intenção é contribuir na busca de soluções que apontem para o reaquecimento da economia, aperfeiçoamento da segurança jurídica e melhoria do ambiente de negócios no país. Após o pronunciamento de Renan, os senadores se manifestaram durante duas horas e meia sobre as propostas.

O líder do bloco da oposição, Álvaro Dias (PSDB-PR), elogiou a agenda proposta pelo presidente do Senado. Para ele, as razões da crise na economia brasileira são a estrutura exagerada da máquina pública, que produz “gastos exorbitantes”; a dívida pública que cresce “de maneira assustadora”; e a ausência de um programa de fiscalização e controle dos gastos públicos com eficiência. O governo precisa, na opinião do senador, promover uma reforma na sua estrutura para ter autoridade de propor um ajuste fiscal.
— Nós queremos mais ousadia, mais coragem do governo na direção de mudanças fundamentais, com reformas essenciais para o futuro do país. Essa ousadia tem que atingir exatamente a essência da crise — cobrou Álvaro Dias.
Ao elogiar a atitude do presidente do Senado de propor a agenda, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) disse que cabe à classe política apoiar o que for melhor para o país. O senador criticou a aprovação, pela Câmara, de itens da chamada “pauta-bomba” e disse que o Senado cumpriu a sua parte ao apresentar propostas concretas para tirar o país da crise.
— Acho que hoje o Senado cumpriu a sua obrigação. Quem está lá fora, o povo, quer é proposta, coisa concreta para tirar o país da crise. Quem está lá fora está preocupado com o seu emprego, com a sua empresa, com pagar os financiamentos que obteve, com o futuro — afirmou Jader.
Ele também criticou a oposição. Disse que as mesmas empreiteiras que contribuíram com a campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República também repassaram recursos à campanha do senador Aécio Neves (PSDB-MG). Além disso, o ministro da Fazenda Joaquim Levy, "um homem do mercado", no entender de Jader é "melhor" do que o nome que a oposição anunciou na campanha eleitoral para conduzir a economia do país. O senador do PMDB afirmou ainda que, com a agenda apresentada por Renan, o Senado assume a tarefa de contribuir para a superação da crise econômica.
Responsabilidade
O líder do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB), por sua vez, apontou a existência de uma crise econômica, política e ética que gera um ambiente de incerteza e que o governo sequer tinha a humildade de assumir há poucos dias. Para o senador, o governo é o único responsável pela crise no campo econômico, e a oposição não pode ser responsabilizada pela crise política, originada no próprio Palácio do Planalto.
— Se olharmos a crise na sua dimensão política, vamos observar que as oposições brasileiras, que, juntas, não somam 20% do Senado Federal nem 20% da Câmara dos Deputados, não podem ter qualquer responsabilidade sobre essa crise política — disse o senador, que colocou o PSDB à disposição a ajudar na construção da agenda, desde que haja humildade por parte do governo.
Já para a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), a oposição tem, sim, responsabilidade, porque muitas das medidas que o governo quer votar hoje foram defendidas pelos atuais opositores no passado. A senadora disse que a votação de uma pauta-bomba na Câmara não é contra a presidente Dilma Rousseff, mas contra o país, e apontou a crise política ao resultado acirrado das eleições.
— Há uma dificuldade imensa da oposição de reconhecer o resultado. Querem ganhar a eleição, novamente, em um terceiro turno.
A senadora também negou que a crise seja culpa do governo e a atribuiu à crise internacional como um dos fatores que contribuem para agravar as dificuldades econômicas do Brasil.
Impeachment
O líder do DEM, Ronaldo Caiado (DEM-GO), destacou a necessidade de acordos entre os líderes para que a agenda proposta por Renan não fracasse e não seja encarada como “mais um teatro”. O senador acusou o governo de alimentar a discórdia e apontou, no PMDB, falta de convergência interna por falas discordantes entre os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros. Caiado disse que a crise econômica e política foi causada diretamente pela presidente da República, e a solução da crise virá com o impeachment.
— A crise neste país vai ser resolvida imediatamente tão logo o PT e a presidente Dilma saiam do comando do país. Nesse momento, a população brasileira vai se encorajar, vai acreditar no país, vai voltar a investir, vai existir a tranquilidade — disse o senador, frisando que a Constituição brasileira prevê impeachment em caso de crimes cometidos pelo chefe do Executivo.
A senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) destacou o papel da oposição como fundamental no processo. Ela ressaltou que é preciso ouvir os senadores que não são da base do governo antes de debater as propostas com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. O senador Jorge Viana (PT-AC), por sua vez, pediu a colaboração da oposição para que o país siga “sem golpes, sem esperteza, sem atalhos”.
O líder do PR, senador Blairo Maggi (MT), elogiou a agenda proposta por Renan e pediu calma aos colegas para que não embarquem na “loucura” que a Câmara fez nos últimos dias.
— A nação brasileira não pode pagar por problemas pessoais de um, de dois, de A ou de B ou de C. A nação brasileira precisa ter calma para se reconstruir.
Também se manifestaram positivamente sobre a agenda proposta por Renan os senadores Marcelo Crivella (PRB-RJ), Hélio José (PSD-DF), Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), Cristovam Buarque (PDT-DF), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Donizete Nogueira (PT-TO) e Eduardo Amorim (PSC-SE).
A 'Agenda Brasil', sugerida por Renan Calheiros
Medidas legislativas – a contribuição do Congresso
Melhoria do ambiente de negócios e infraestrutura
·  Segurança jurídica dos contratos: blindar as legislações de contratos contra surpresas e mudanças repentinas. Essa blindagem colabora para proteger a legislação das PPP, por exemplo, item relevante nestes tempos em que o País necessita de mais investimentos privados.
·  Aperfeiçoar marco regulatório das concessões, para ampliar investimentos em infraestrutura e favorecer os investimentos do Programa de Investimentos em Logística do Governo (PIL).
·  Implantar a “Avaliação de Impacto Regulatório”, para que o Senado possa aferir as reais consequências das normas produzidas pelas Agências Reguladoras sobre o segmento de infraestrutura e logística.
·  Regulamentar o ambiente institucional dos trabalhadores terceirizados melhorando a segurança jurídica face ao passivo trabalhista potencial existente e a necessidade de regras claras para o setor.
·  Revisão e implementação de marco jurídico do setor de mineração, como forma de atrair investimentos produtivos.
·  Revisão da legislação de licenciamento de investimentos na zona costeira, áreas naturais protegidas e cidades históricas, como forma de incentivar novos investimentos produtivos.
·  Estímulo às exportações, incluindo antecipação alíquotas do Reintegra prevista no Plano Nacional de Exportações, fast-track nas liberações aduaneiras, e funcionamento dos portos (particularmente dos serviços aduaneiros 24 horas).
·  Revisão dos marcos jurídicos que regulam áreas indígenas, como forma de compatibilizá-las com as atividades produtivas.
·  Estímulo ao desenvolvimento turístico aproveitando o câmbio favorável, e a realização de megaeventos.  Incluir a eliminação de vistos turísticos para mercados estratégicos, aliado a simplificação de licenciamento para construção de equipamentos e infraestrutura turística em cidades históricas, orla marítima e unidades de conservação.
·  PEC das Obras Estruturantes – estabelecer processo de fast-track para o licenciamento ambiental para obras estruturantes do PAC e dos programas de concessão, com prazos máximos para emissão de licenças.   Simplificar procedimentos de licenciamento ambiental, com a consolidação ou codificação da legislação do setor, que é complexa e muito esparsa.
Equilíbrio Fiscal
·  Reformar a Lei de Licitações – PLS 559/13.
·  Implantar a Instituição Fiscal Independente.
·  Venda de ativos patrimoniais (terrenos de Marinha, edificações militares obsoletas e outros ativos imobiliários da União).
·  Aprovar a Lei de Responsabilidade das Estatais, com vistas à maior transparência e profissionalização dessas empresas.
·  Aprovação em segundo turno da PEC 84/2015, que impede o Governo Federal de criar programas que gerem despesas para Estados e Municípios e DF, sem a indicação das respectivas fontes de financiamento.
·  Regulamentar o Conselho de Gestão Fiscal, previsto na LRF.
·  Reforma do PIS/COFINS, de forma gradual com foco na “calibragem” das alíquotas, reduzindo a cumulatividade do tributo e a complexidade na forma de recolhimento.
·  Reforma do ICMS (convergência de alíquotas) e outras medidas a serem sugeridas pela Comissão Mista do Pacto Federativo.
·  Medidas para repatriação de ativos financeiros do exterior, com a criação de sistema de proteção aos aderentes ao modelo.
·  Revisar resolução do Senado que regula o imposto sobre heranças, sobretudo quanto ao teto da alíquota, levando-se em conta as experiências internacionais (convergir com média mundial – 25%).
·  Favorecer maior desvinculação da receita orçamentária, dando maior flexibilidade ao gasto público. Estabelecer um TAC Fiscal para “zerar o jogo” e permitir melhor gestão fiscal futura.
·  Definir a idade mínima para aposentadoria, mediante estudos atuariais e levando-se em conta a realidade das contas da previdência social.
·  Proposta para reajuste planejado dos servidores dos 3 Poderes, de maneira a se ter uma previsibilidade de médio e longo prazo dessas despesas.
·  Priorizar solução para o restos e contas a pagar.
Proteção Social
·  Condicionar as alterações na legislação de desoneração da folha e o acesso a crédito subvencionado a metas de geração e preservação de empregos.
·  Aperfeiçoar o marco jurídico e o modelo de financiamento da saúde. Avaliar a proibição de liminares judiciais que determinam o tratamento com procedimentos experimentais onerosos ou não homologados pelo SUS.
·  Avaliar possibilidade de cobrança diferenciada de procedimentos do SUS por faixa de renda. Considerar as faixas de renda do IRPF.
·  Compatibilizar os marcos jurídicos da educação às necessidades do desenvolvimento econômico e da redução das desigualdades.
·  Compatibilizar a política de renúncia de receitas, no orçamento público, à obtenção de resultados positivos no enfrentamento das desigualdades regionais e na geração de emprego e renda (trata-se de determinação constitucional).
Agência Senado



Proposta de cobrança no SUS não é viável nem tem eficácia, diz Chioro

O ministro evitou, contudo, fazer críticas mais fortes à proposta e disse que o debate sobre financiamento da saúde "é bem-vindo"
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou nesta terça-feira (11) que a proposta de uma cobrança no SUS por faixa de renda, apresentada ao Planalto por líderes do Senado para ajudar na recuperação da crise política, segue um modelo "que não tem eficácia".
Para Chioro, já há uma forma de cobrança no SUS, "em que a população contribui com impostos".
"Não acredito que haja viabilidade na proposta tal como ela em um primeiro momento aparece, com cobrança por classe social. Isso seria equivalente ao modelo chileno, que não mostra nenhuma eficácia", disse, em evento de lançamento da campanha de vacinação contra a pólio.
O ministro evitou, contudo, fazer críticas mais fortes à proposta e disse que o debate sobre financiamento da saúde "é bem-vindo".
Mas utilizou a campanha para fazer uma defesa do atual sistema, que prevê atendimento gratuito para toda a população.
"Hoje a Organização Mundial de Saúde usa o Brasil como exemplo. Erradicamos a pólio em 1994 em um país com dimensão continental e áreas pobres. É um exemplo típico que o sistema nacional de saúde público, gratuito para todo mundo funciona", disse.
"Temos na nossa Constituição um sistema universal, o que é uma luta que a gente compartilha", completou.
AGENDA BRASIL
Intitulado "Agenda Brasil", o pacote de sugestões liderado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), lista 28 itens com medidas e ações como "contribuição do Congresso" para a retomada do crescimento.
A proposta, entregue nesta segunda-feira (10) aos ministros Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Edinho Silva (Comunicação Social), é dividida em três áreas: nove medidas para "melhoria do ambiente de negócios e infraestrutura"; 14 no campo do "equilíbrio fiscal"; cinco de "proteção social".
Na área da saúde, além da sugestão de cobrança no SUS por faixa de renda, há uma proposta de estabelecer regras para o pagamento de medicamentos e procedimentos solicitados na esfera judicial.
Para Chioro, a discussão é positiva.
"Há um consenso entre todos os gestores e é também uma percepção na área dos planos de saúde que precisamos aperfeiçoar os marcos regulatórios em relação à judicialização."
Uma das possibilidades, afirma, é estabelecer regras para o pagamento de tratamentos experimentais, ainda sem registro pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
"Remédios muitas vezes são submetidos à nossa população, e o Brasil acaba sendo plataforma de lançamento de produtos sem confiança, sem que tenham sido testadas sua efetividade e segurança", criticou.
Folhapress


terça-feira, 11 de agosto de 2015

GLATIRAMER ACETATO 20mg, 1.220.604/unid. são adquiridas por inexigibilidade da TEVA no valor total de R$ 68.744.417,28

EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 44/2015 - UASG 250005
Nº Processo: 25000035853201588 .
Objeto: Aquisição de 1.220.604 unidades de GLATIRÂMER ACETATO, 20MG/ML, SOLUÇÃO INJETÁVEL, EM SERINGA PREENCHIDA C/ 1ML.
Total de Itens Licitados: 00001. Fundamento Legal: Art. 25º, Inciso I da Lei nº 8.666 de 21/06/1993..
Justificativa: A empresa TEVA FARMACÊUTICA LTDA, detém a exclusividade do produto em todo o território nacional. Declaração de Inexigibilidade em 05/08/2015. EDUARDO SEARA MACHADO POJO DO REGO. Coordenador-geral de Análise Das Contratações de Insumos Estratégicos para Saúde. Ratificação em 06/08/2015. PABLO RANGELL MENDES RIOS PEREIRA. Diretor do Departamento de Logística em Saúde. Valor Global: R$ 68.744.417,28. CNPJ CONTRATADA : 05.333.542/0001-08 TEVA FARMACEUTICA LTDA.


DILMA ENVIA MENSAGEM AO SENADO PARA APRECIAR A RECONDUÇÃO DE RODRIGO JANOT PARA PROCURADOR GERAL

DESPACHOS DA PRESIDENTA DA REPÚBLICA
MENSAGEM
No - 306, de 10 de agosto de 2015. Encaminhamento ao Senado Federal, para apreciação, do nome do Senhor RODRIGO JANOT MONTEIRO DE BARROS para ser reconduzido ao cargo de Procurador-Geral da República.


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