Destaques

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

AGENDA BRASIL atualizada depois da reunião com o Levy

Medidas legislativas – a contribuição do Congresso
Melhoria do ambiente de negócios e infraestrutura
·  Estímulo às exportações, incluindo antecipação das alíquotas do Reintegra prevista no Plano Nacional de Exportações, celeridade nas liberações aduaneiras, e funcionamento dos portos (particularmente dos serviços aduaneiros) 24 horas por dia.
·  Acabar com a união aduaneira do MERCOSUL, a fim de possibilitar que o Brasil possa firmar acordos bilaterais ou multilaterais sem necessariamente depender do apoio dos demais membros do MERCOSUL.
·  Segurança jurídica dos contratos: blindar as legislações de contratos contra surpresas e mudanças repentinas. Essa blindagem colabora para proteger a legislação das PPP, por exemplo, item relevante nestes tempos em que o País necessita de mais investimentos privados.
·  Aperfeiçoar marco regulatório das concessões, para ampliar investimentos em infraestrutura e favorecer os investimentos do Programa de Investimentos em Logística do Governo (PIL).
·  Implantar a “Avaliação de Impacto Regulatório”, para que o Senado possa aferir as reais consequências das normas produzidas pelas Agências Reguladoras sobre o segmento de infraestrutura e logística.
·  Regulamentar o ambiente institucional dos trabalhadores terceirizados melhorando a segurança jurídica face ao passivo trabalhista potencial existente e a necessidade de regras claras para o setor.
·  Revisão e implementação de marco jurídico do setor de mineração, como forma de atrair investimentos produtivos.
·  Revisão da legislação de licenciamento de investimentos na zona costeira, áreas naturais protegidas e cidades históricas, como forma de incentivar novos investimentos produtivos.
·  Estímulo às exportações, incluindo antecipação alíquotas do Reintegra prevista no Plano Nacional de Exportações, fast-track nas liberações aduaneiras, e funcionamento dos portos (particularmente dos serviços aduaneiros 24 horas).
·  Revisão dos marcos jurídicos que regulam áreas indígenas, como forma de compatibilizá-las com as atividades produtivas.
·  Estímulo ao desenvolvimento turístico aproveitando o câmbio favorável, e a realização de megaeventos.  Incluir a eliminação de vistos turísticos para mercados estratégicos, aliado a simplificação de licenciamento para construção de equipamentos e infraestrutura turística em cidades históricas, orla marítima e unidades de conservação.
·  PEC das Obras Estruturantes – estabelecer processo de fast-track para o licenciamento ambiental para obras estruturantes do PAC e dos programas de concessão, com prazos máximos para emissão de licenças.   Simplificar procedimentos de licenciamento ambiental, com a consolidação ou codificação da legislação do setor, que é complexa e muito esparsa.


Equilíbrio Fiscal
·  Fixar limites para as dívidas líquida e bruta da União.
·  Fixar prazo para que os bancos liberem os valores referentes aos depósitos judiciais, conforme emenda do Senado ao PLC 15/2015, que originou a Lei Complementar 151, de 5/8/15.
·  Reformar a Lei de Licitações – PLS 559/13.
·  Implantar a Instituição Fiscal Independente.
·  Venda de ativos patrimoniais (terrenos de Marinha, edificações militares obsoletas e outros ativos imobiliários da União).
·  Aprovar a Lei de Responsabilidade das Estatais, com vistas à maior transparência e profissionalização dessas empresas.
·  Aprovação em segundo turno da PEC 84/2015, que impede o Governo Federal de criar programas que gerem despesas para Estados e Municípios e DF, sem a indicação das respectivas fontes de financiamento.
·  Regulamentar o Conselho de Gestão Fiscal, previsto na LRF.
·  Reforma do PIS/COFINS, de forma gradual com foco na “calibragem” das alíquotas, reduzindo a cumulatividade do tributo e a complexidade na forma de recolhimento.
·  Reforma do ICMS (convergência de alíquotas) e outras medidas a serem sugeridas pela Comissão Mista do Pacto Federativo.
·  Medidas para repatriação de ativos financeiros do exterior, com a criação de sistema de proteção aos aderentes ao modelo.
·  Revisar resolução do Senado que regula o imposto sobre heranças, sobretudo quanto ao teto da alíquota, levando-se em conta as experiências internacionais  (convergir com média mundial – 25%).
·  Favorecer maior desvinculação da receita orçamentária, dando maior flexibilidade ao gasto público. Estabelecer um TAC Fiscal para “zerar o jogo” e permitir melhor gestão fiscal futura.
·  Definir a idade mínima para aposentadoria, mediante estudos atuariais e levando-se em conta a realidade das contas da previdência social.
·  Proposta para reajuste planejado dos servidores dos 3 Poderes, de maneira a se ter uma previsibilidade de médio e longo prazo dessas despesas.
·  Priorizar solução para o restos e contas a pagar.
Proteção Social
·  Regulamentar o ressarcimento pelos associados de planos de saúde, dos procedimentos e atendimentos realizados pelo SUS.
·  Tratamento prioritário da questão da segurança pública e do sistema prisional.
·  Ajustes nos programas de financiamento público do acesso à educação assegurando sua sustentabilidade.
·  Condicionar as alterações na legislação de desoneração da folha e o acesso a crédito subvencionado a metas de geração e preservação de empregos.
·  Aperfeiçoar o marco jurídico e o modelo de financiamento da saúde. Avaliar a proibição de liminares judiciais que determinam o tratamento com procedimentos experimentais onerosos ou não homologados pelo SUS.
·  Avaliar possibilidade de cobrança diferenciada de procedimentos do SUS por faixa de renda. Considerar as faixas de renda do IRPF.
·  Compatibilizar os marcos jurídicos da educação às necessidades do desenvolvimento econômico e da redução das desigualdades.
·  Compatibilizar a política de renúncia de receitas, no orçamento público, à obtenção de resultados positivos no enfrentamento das desigualdades regionais e na geração de emprego e renda (trata-se de determinação constitucional).
Reforma administrativa e do Estado
·  Redução de Ministérios e estatais, com redução de cargos comissionados e estruturas administrativas obsoletas.
·  Reforma das Agências Reguladoras com foco na independência e efetiva capacidade de regular adequadamente áreas estratégicas como infraestrutura, logística, energia e comunicações.
·  Regulamentação do Conselho de Gestão Fiscal, previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal.
·  Implantação do modelo de administração pública gerencial, com metas e indicadores de resultado. Favorecer a formação dos gestores públicos alinhados com um padrão mais eficiente de gestão.
·  Revisão do marco regulatório e do modelo de administração dos Fundos de Pensão, como forma de preservação da poupança interna do País.
·  Priorizar um amplo processo de simplificação da relação do Estado com o cidadão e os empresários, com base no Super Simples, desburocratizando procedimentos redundantes e melhorando o ambiente de negócios, conforme elenco de sugestões da Agenda Brasil.
Agência Senado


Relator apresenta parecer ao projeto de Lei de Responsabilidade das Estatais

O prazo para apresentação de emendas ao relatório encerra-se às 18h desta quinta (13). A comissão mista volta a se reunir no dia 19, às 10h15, para discussão e votação do relatório
Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados
Em seu relatório, o deputado Arthur Oliveira Maia (D) reuniu sugestões de projetos em tramitação na Câmara, no Senado, do anteprojeto apresentado pelos presidentes das duas Casas e de audiências públicas com instituições públicas e privadas

As estatais deverão adotar práticas de governança e controles proporcionais à relevância, à materialidade e aos riscos do negócio. Seus conselhos de administração serão compostos por pelo menos 20% de membros independentes, assim como os comitês de auditoria, de indicação e de avaliação.
Os indicados para o conselho de administração e diretorias deverão ter experiência mínima profissional de 10 anos na área de atuação da estatal; atuação profissional efetiva mínima de dois anos em cargo de direção de sociedade empresarial de mesmo porte; e formação acadêmica compatível com o cargo para o qual for indicado.

As regras constam do projeto da Lei de Responsabilidade das Estatais, cujo relatório, do deputado Arthur Oliveira Maia (SD-BA), foi apresentado nesta quarta-feira (12) na comissão mista encarregada de sua elaboração.

Conselho de administração
Maia destaca o papel mais independente e técnico que pretende dar aos conselhos de administração, que são órgãos de fiscalização permanente das diretorias das estatais: "Hoje, os conselhos de administração, muitas vezes, são ocupados por indicação política. Nós temos que fazer, a partir desta lei, uma exigência de natureza técnica: para participar de um conselho, o cidadão deve ter uma capacitação técnica comprovada em relação àquela área em que vai atuar".

Para reduzir a interferência do Executivo nas decisões dos conselhos de administração, Maia proíbe que qualquer detentor de cargo de comando na administração pública - um ministro, por exemplo - integre esses órgãos.

O relator também quer ampliar o número de participantes independentes nos conselhos: "São pessoas que têm um posicionamento que não está vinculado ao acionista majoritário nem ao governo, como, por exemplo, a participação dos acionistas minoritários. Também estamos considerando a possibilidade de colocar nos conselhos, como representantes independentes, pessoas que representem categorias profissionais".

Manobra eleitoral
O relator descartou a possibilidade de sabatinas de diretores das empresas e entidades públicas pelo Senado, já que seria inviável diante do grande número de estatais no país - são mais de 140 - e da intenção de não interferir em prerrogativa exclusiva do presidente da República.

Mas a futura lei vai proibir as estatais de se afastarem da função sócio empresarial para a qual foram criadas, como explica o relator, citando a Petrobras como exemplo: "A Petrobras foi criada para atuar na área de petróleo e gás, mas acontece que, no ano passado, por exemplo, a presidente da República utilizou a empresa como instrumento de política econômica, na medida que começou a fazer com que a Petrobras comprasse gasolina mais cara, no exterior, para vender aqui mais barato, sob o argumento de que, se aumentasse o preço da gasolina, iria aumentar a inflação. Hoje sabemos que, naturalmente, isso foi uma manobra de natureza eleitoral. E isso trouxe um profundo prejuízo para a empresa".
Todas as empresas

As normas serão aplicadas a toda e qualquer empresa pública e sociedade de economia mista da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. O projeto inclui as estatais que exploram atividade econômica em sentido estrito, as que prestam serviços públicos; e as que exploram atividade econômica sujeita ao regime de monopólio da União.
Com 94 artigos, o projeto da Lei de Responsabilidade das Estatais visa estabelecer normas de governança corporativa e regras para compras e licitações que atendam às especificidades de empresas públicas e sociedades de economia mista.

O prazo para apresentação de emendas ao relatório encerra-se às 18h desta quinta (13). A comissão mista volta a se reunir no dia 19, às 10h15, para discussão e votação do relatório.
Reportagem - José Carlos Oliveira/NA
Com informações da Agência Senado

Agência Câmara Notícias


Monteiro discute Plano Nacional de Exportações com CEOs das maiores empresas britânicas

O Comitê de Especialistas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) recebeu oito inscrições de candidatos para o cargo de diretor do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI).
Os candidatos inscritos são: Carlos Alberto dos Santos Passos, Cláudio Santos Pinhanez, Fuad Gattaz Sobrinho, Luiz Carlos Kretly, Mário Armando Gomide Guerreiro, Paulo César Pellanda, Roberto de Alencar Lotufo e Victor Pellegrini Mammana.
A próxima etapa do processo, cuja data será definida em breve pelo Comitê, consistirá nas apresentações públicas de seus planos de gestão e visão de futuro para a instituição, com ordem definida por sorteio e entrevistas individuais com os candidatos. O evento será realizado na sede do CTI em Campinas (SP)
Carlos Alberto dos Santos Passos é doutor em engenharia elétrica na área de Computação e Automação Industrial pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e especializado em engenharia de produção pelo Laboratório para Análises e Arquitetura de Sistemas (Laas), em Touluse, França. É, atualmente, pesquisador do CTI Renato Archer e chefe da Divisão de Robótica e Visão Computacional.
Cláudio Santos Pinhanez é cientista, professor e gerente de grupos de pesquisa e inovação. Atualmente é gerente sênior do grupo de analítica de Dados Sociais do laboratório da IBM Research no Brasil. Ele lidera um grupo de 20 doutores e engenheiros de software focado em pesquisa e inovação em computação social, analítica de negócios, ciência de serviços, computação distribuída e interfaces homem-máquina.
Fuad Gattaz Sobrinho é pesquisador na Faculdade Adventista de Hortolândia e no Centro Universitário Adventista de São Paulo. Foi fundador e diretor do Centro Nacional de Pesquisa em Informática para a Agropecuária e coordenador do projeto Fábrica de Software CTI/Banco do Brasil/Embrapa. Participou da diretoria executiva da Embrapa.
Luiz Carlos Kretly é professor titular da Unicamp. Graduado em engenharia elétrica pela Universidade de Brasília (UnB). Possui mestrado e doutorado pela Unicamp. Tem experiência na área de engenharia elétrica, com ênfase em engenharia eletrônica, atuando nos seguintes temas: comunicações móveis, antenas, telefonia móvel e antenas planares.
Mário Armando Gomide Guerreiro é graduado em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (Puc-Campinas). Possui especialização em perícia econômica, pós-graduação em sociologia pela Unicamp, mestrado em administração, educação e comunicação pela Universidade São Marcos.
Paulo César Pellanda é professor associado do Instituto Militar de Engenharia, ministrando aulas nas áreas de análises de circuitos e sistemas de controle. Suas pesquisas de interesse incluem variçãoes de controle e aplicações aeroespaciais.
Roberto de Alencar Lotufo é professor titular da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Unicamp. Foi professor visitante na Universidade da Pensilvânia e do Novo México, nos Estados Unidos; na Universidade McGill, Canadá; e na Escola de Minas de Paris, na França. Graduou-se em engenharia eletrônica pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (Ita), em São José dos Campos, São Paulo.
Victor Pellegrini Mammana é diretor do CTI Renato Archer desde 2011. É bacharel em Física pelo Instituto de Física da Universidade de São Paulo (Usp), onde também adquiriiu o título de mestre e doutor em Física. Realizou trabalho de tese no Laboratório Lawrence Berkeley, na Califórnia, Estados Unidos. Trabalhou como pesquisador no Centro Tecnológico Internacional, na Carolina do Norte (EUA).
O processo de seleção para a escolha do novo diretor do CTI Renato Archer foi aberto em junho deste ano. O Comitê de Especialistas é responsável pela seleção dos candidatos. Veja a portaria.

Fonte: MCTI


CTI Renato Archer tem oito candidatos para o cargo de diretor

O Comitê de Especialistas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) recebeu oito inscrições de candidatos para o cargo de diretor do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI).
Os candidatos inscritos são: Carlos Alberto dos Santos Passos, Cláudio Santos Pinhanez, Fuad Gattaz Sobrinho, Luiz Carlos Kretly, Mário Armando Gomide Guerreiro, Paulo César Pellanda, Roberto de Alencar Lotufo e Victor Pellegrini Mammana.
A próxima etapa do processo, cuja data será definida em breve pelo Comitê, consistirá nas apresentações públicas de seus planos de gestão e visão de futuro para a instituição, com ordem definida por sorteio e entrevistas individuais com os candidatos. O evento será realizado na sede do CTI em Campinas (SP)
Carlos Alberto dos Santos Passos é doutor em engenharia elétrica na área de Computação e Automação Industrial pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e especializado em engenharia de produção pelo Laboratório para Análises e Arquitetura de Sistemas (Laas), em Touluse, França. É, atualmente, pesquisador do CTI Renato Archer e chefe da Divisão de Robótica e Visão Computacional.
Cláudio Santos Pinhanez é cientista, professor e gerente de grupos de pesquisa e inovação. Atualmente é gerente sênior do grupo de analítica de Dados Sociais do laboratório da IBM Research no Brasil. Ele lidera um grupo de 20 doutores e engenheiros de software focado em pesquisa e inovação em computação social, analítica de negócios, ciência de serviços, computação distribuída e interfaces homem-máquina.
Fuad Gattaz Sobrinho é pesquisador na Faculdade Adventista de Hortolândia e no Centro Universitário Adventista de São Paulo. Foi fundador e diretor do Centro Nacional de Pesquisa em Informática para a Agropecuária e coordenador do projeto Fábrica de Software CTI/Banco do Brasil/Embrapa. Participou da diretoria executiva da Embrapa.
Luiz Carlos Kretly é professor titular da Unicamp. Graduado em engenharia elétrica pela Universidade de Brasília (UnB). Possui mestrado e doutorado pela Unicamp. Tem experiência na área de engenharia elétrica, com ênfase em engenharia eletrônica, atuando nos seguintes temas: comunicações móveis, antenas, telefonia móvel e antenas planares.
Mário Armando Gomide Guerreiro é graduado em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (Puc-Campinas). Possui especialização em perícia econômica, pós-graduação em sociologia pela Unicamp, mestrado em administração, educação e comunicação pela Universidade São Marcos.
Paulo César Pellanda é professor associado do Instituto Militar de Engenharia, ministrando aulas nas áreas de análises de circuitos e sistemas de controle. Suas pesquisas de interesse incluem variçãoes de controle e aplicações aeroespaciais.
Roberto de Alencar Lotufo é professor titular da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Unicamp. Foi professor visitante na Universidade da Pensilvânia e do Novo México, nos Estados Unidos; na Universidade McGill, Canadá; e na Escola de Minas de Paris, na França. Graduou-se em engenharia eletrônica pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (Ita), em São José dos Campos, São Paulo.
Victor Pellegrini Mammana é diretor do CTI Renato Archer desde 2011. É bacharel em Física pelo Instituto de Física da Universidade de São Paulo (Usp), onde também adquiriiu o título de mestre e doutor em Física. Realizou trabalho de tese no Laboratório Lawrence Berkeley, na Califórnia, Estados Unidos. Trabalhou como pesquisador no Centro Tecnológico Internacional, na Carolina do Norte (EUA).
O processo de seleção para a escolha do novo diretor do CTI Renato Archer foi aberto em junho deste ano. O Comitê de Especialistas é responsável pela seleção dos candidatos. Veja a portaria.

Fonte: MCTI


Ministro reconhece papel da indústria farmacêutica na economia nacional

Aldo Rebelo participou do encerramento de seminário do Valor Econômico.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, manifestou o interesse da Pasta em apoiar, reconhecer e valorizar a produção nacional de medicamentos e vacinas, durante cerimônia de encerramento do seminário Indústria Farmacêutica Brasileira – Uma Agenda para Inovação, promovido pelo jornal Valor Econômico, nesta quarta-feira (12), em Brasília.
"O que eu posso destacar é que a indústria farmacêutica no Brasil, além da relevância social de responder como um elemento decisivo das políticas industrial, de saúde e de ciência, tecnologia e inovação, tem também, com o avanço de seu desenvolvimento, um papel importante na busca do equilíbrio das contas externas do País e na geração de empregos de alta tecnologia", disse Aldo. "Temos todo o interesse em apoiar essa indústria e reconhecer e valorizar o esforço que ela faz, ao reforçar a consciência do que ela já representa, mas, muito mais do que isso, do que ela poderá representar para o Brasil.
Também participaram da cerimônia o presidente-executivo do Grupo FarmaBrasil (GFB); Reginaldo Arcuri, o vice-presidente do Conselho Deliberativo do GFB, Dante Alário Junior; e um executivo de Negócios do Departamento de Seminários e Eventos do jornal, Luiz Roberto Serrano.

Estado
No último painel do seminário, o superintendente regional da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) em São Paulo, Igor Bueno, abordou os três papéis fundamentais do Estado na criação de um ambiente propício para a inovação na indústria farmacêutica, como financiador, comprador e regulador.
"A indústria farmacêutica tem algumas características sem paralelo na economia, com impacto considerável na qualidade de vida da sociedade, um elevado risco de inovar e a necessidade de amortização [dos investimentos]", detalhou Bueno. "Então, o Estado tem que cumprir essa função de mitigar o risco e atuar como comprador e regulador. Isso é fundamental no cenário que a gente tem pela frente. E as mudanças tecnológicas e sociais estão colocando novos desafios para a articulação entre Estado e indústria farmacêutica."
Aberto pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, o evento tratou de desafios no âmbito regulatório para o desenvolvimento e estabelecimento da inovação na indústria, seja por meio de novos produtos, serviços, tecnologias ou usos. Os palestrantes debateram, por exemplo, como uma ideia, uma necessidade médica ou um tratamento negligenciado pode sair do papel e do laboratório para se tornar uma realidade para a indústria e a sociedade. Também se discutiu formas de o Estado promover e facilitar a pesquisa no setor.

Fonte: MCTI


ANVISA APROVA GENÉRICO DO DIOVAN = VALSARTANA + HIDROCLOROTIAZIDA + BESILATO DE ANLODIPINO ANTI-HIPERTENSIVOS-ASSOCIACOES = Althaia S.A Indústria Farmacêutica

A Anvisa concedeu o registro a um novo genérico cujas substâncias associadas em um mesmo medicamento ainda não tinham concorrente no mercado.

Trata-se do valsartana + hidroclorotiazida + besilato de anlodipino, indicado para tratamento da hipertensão em pacientes cuja pressão arterial não foi adequadamente controlada com outras associações. Este é o 25º genérico inédito registrado pela Agência em 2015.  

 Isso significa que os pacientes e médicos terão uma nova opção de tratamento a um custo mais acessível, uma vez que os genéricos chegam ao mercado com um preço menor que o preço de tabela dos de referência. O registro foi publicado na edição do Diário Oficial da União do dia 10 de agosto.

A concessão do registro significa que esse produto é cópia fiel do medicamento referência e que possui qualidade, eficácia e segurança comprovadas.


Governo Federal lança plano de cuidados para mulheres do campo

Será priorizada a atenção integral à saúde das mulheres, com ações de prevenção do câncer do colo do útero e de mama, e da saúde sexual e reprodutiva. Serão investidos R$ 16 mi em carretas odontológicas
O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (12), em Brasília, durante a V Marcha das Margaridas – que reúne trabalhadoras rurais, extrativistas, indígenas e quilombolas –, uma série de iniciativas que considera a realidade das mulheres do campo, das florestas e das águas, ampliando o acesso ao cuidado em saúde. O Ministério da Saúde investiu R$ 16,7 milhões na compra de 102 Unidades Odontológicas Móveis para distribuir, ainda em 2015, a municípios que tenham população em área rural, que fazem parte do Programa Brasil Sem Miséria, e outras sete em áreas indígenas. A cada ano, serão repassados R$ 6,1 milhões para o custeio dessas unidades.
A presidenta da República, Dilma Rousseff, anunciou o lançamento da mobilização nacional para promover a atenção integral e o cuidado da saúde da mulher, relatando avanços na oferta de serviços. “A saúde da mulher do campo, da floresta e das águas passará a fazer parte do calendário oficial do Sistema Único de Saúde (SUS)”, disse. “Vamos avançar no cuidado ao câncer, particularmente de mama e do colo. Vamos Aprimorar as condições para o tratamento de intoxicações por agrotóxicos e por acidentes com animais peçonhentos. Teremos também avanços significativos na atenção à saúde bucal”, enumerou a presidenta.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, reforçou que “todas essas iniciativas são um compromisso do governo federal para intensificar a saúde da mulher do campo, da floresta e das águas, expressas em programas como o Mais Médicos, que hoje conta 1.510 médicos que atendem às comunidades ribeirinhas, quilombolas e indígenas.  São ações que estão disponíveis nas unidades de saúde durante todo o ano, contudo, no mês de mobilização nacional, o atendimento será prioritário”.
Durante um mês, em todos os anos, serão intensificadas as ações de atenção integral à saúde dessas mulheres por meio de mobilização nacional. Neste ano, em novembro, os postos de saúde se organizarão para acolhê-las, de forma prioritária, ofertando consultas clinico-ginecológicas e exames preventivos, como papanicolau e mamografia, reforçando, assim, o cuidado ao câncer, especialmente de mama e colo. Também será feita a detecção de hipertensão e diabetes, distribuição da vacina do HPV, de pílula do dia seguinte e atualização do esquema vacinal.
Para continuar enfrentando a mortalidade materna, o Ministério da Saúde propõe aos grupos dessas populações, a capacitação de 200 parteiras tradicionais da população do campo e de áreas distantes e entregar um conjunto de instrumentos para auxiliá-las neste ofício. Será ainda incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) uma ação inovadora, que é a distribuição de kits anti-hemorragia (traje de emergência), para serem utilizados, caso necessário, após o parto para controle de sangramento. A medida garantirá que as mulheres que se encontrarem nestas condições consigam chegar de forma segura ao hospital mais próximo. Assim, serão disponibilizados 500 trajes de emergência e serão treinados profissionais de saúde para utilizá-los.
PROTEÇÃO - Outro compromisso assumido durante a V Marcha das Margaridas será o de ampliar o acesso regulamentado aos Serviços e Centros de Informação Toxicológica na rede de urgência e emergência e aumentar a divulgação desses serviços, que poderão ser acessados por telefone para esclarecimentos e orientações tanto para profissionais de saúde, por meio do Telessaúde, quanto para a população em geral em caso de intoxicação ou picada por animal peçonhento. Com isso, o objetivo é ofertar melhores condições para que os profissionais possam tratar com qualidade as intoxicações agudas e crônicas por agrotóxicos e acidentes por animais peçonhentos, pela exposição no trabalho, acidente doméstico ou ingestão intencional



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