Aldo Rebelo
participou do encerramento de seminário do Valor Econômico.
O ministro da Ciência, Tecnologia e
Inovação, Aldo Rebelo, manifestou o interesse da Pasta em apoiar, reconhecer e
valorizar a produção nacional de medicamentos e vacinas, durante cerimônia de
encerramento do seminário Indústria Farmacêutica Brasileira – Uma Agenda para
Inovação, promovido pelo jornal Valor Econômico, nesta quarta-feira (12),
em Brasília.
"O que eu posso destacar é que a
indústria farmacêutica no Brasil, além da relevância social de responder como
um elemento decisivo das políticas industrial, de saúde e de ciência,
tecnologia e inovação, tem também, com o avanço de seu desenvolvimento, um
papel importante na busca do equilíbrio das contas externas do País e na geração
de empregos de alta tecnologia", disse Aldo. "Temos todo o interesse
em apoiar essa indústria e reconhecer e valorizar o esforço que ela faz,
ao reforçar a consciência do que ela já representa, mas, muito mais do que
isso, do que ela poderá representar para o Brasil.
Também participaram da cerimônia o
presidente-executivo do Grupo FarmaBrasil (GFB); Reginaldo Arcuri, o
vice-presidente do Conselho Deliberativo do GFB, Dante Alário Junior; e um
executivo de Negócios do Departamento de Seminários e Eventos do jornal, Luiz
Roberto Serrano.
Estado
No último painel do seminário, o
superintendente regional da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) em São
Paulo, Igor Bueno, abordou os três papéis fundamentais do Estado na criação de
um ambiente propício para a inovação na indústria farmacêutica, como
financiador, comprador e regulador.
"A indústria farmacêutica tem
algumas características sem paralelo na economia, com impacto considerável na
qualidade de vida da sociedade, um elevado risco de inovar e a necessidade de
amortização [dos investimentos]", detalhou Bueno. "Então, o Estado
tem que cumprir essa função de mitigar o risco e atuar como comprador e
regulador. Isso é fundamental no cenário que a gente tem pela frente. E as
mudanças tecnológicas e sociais estão colocando novos desafios para a
articulação entre Estado e indústria farmacêutica."
Aberto pelo ministro da Saúde, Arthur
Chioro, o evento tratou de desafios no âmbito regulatório para o
desenvolvimento e estabelecimento da inovação na indústria, seja por meio de
novos produtos, serviços, tecnologias ou usos. Os palestrantes debateram, por
exemplo, como uma ideia, uma necessidade médica ou um tratamento negligenciado
pode sair do papel e do laboratório para se tornar uma realidade para a indústria
e a sociedade. Também se discutiu formas de o Estado promover e facilitar a
pesquisa no setor.
Fonte: MCTI
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