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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Ministro reconhece papel da indústria farmacêutica na economia nacional

Aldo Rebelo participou do encerramento de seminário do Valor Econômico.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, manifestou o interesse da Pasta em apoiar, reconhecer e valorizar a produção nacional de medicamentos e vacinas, durante cerimônia de encerramento do seminário Indústria Farmacêutica Brasileira – Uma Agenda para Inovação, promovido pelo jornal Valor Econômico, nesta quarta-feira (12), em Brasília.
"O que eu posso destacar é que a indústria farmacêutica no Brasil, além da relevância social de responder como um elemento decisivo das políticas industrial, de saúde e de ciência, tecnologia e inovação, tem também, com o avanço de seu desenvolvimento, um papel importante na busca do equilíbrio das contas externas do País e na geração de empregos de alta tecnologia", disse Aldo. "Temos todo o interesse em apoiar essa indústria e reconhecer e valorizar o esforço que ela faz, ao reforçar a consciência do que ela já representa, mas, muito mais do que isso, do que ela poderá representar para o Brasil.
Também participaram da cerimônia o presidente-executivo do Grupo FarmaBrasil (GFB); Reginaldo Arcuri, o vice-presidente do Conselho Deliberativo do GFB, Dante Alário Junior; e um executivo de Negócios do Departamento de Seminários e Eventos do jornal, Luiz Roberto Serrano.

Estado
No último painel do seminário, o superintendente regional da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) em São Paulo, Igor Bueno, abordou os três papéis fundamentais do Estado na criação de um ambiente propício para a inovação na indústria farmacêutica, como financiador, comprador e regulador.
"A indústria farmacêutica tem algumas características sem paralelo na economia, com impacto considerável na qualidade de vida da sociedade, um elevado risco de inovar e a necessidade de amortização [dos investimentos]", detalhou Bueno. "Então, o Estado tem que cumprir essa função de mitigar o risco e atuar como comprador e regulador. Isso é fundamental no cenário que a gente tem pela frente. E as mudanças tecnológicas e sociais estão colocando novos desafios para a articulação entre Estado e indústria farmacêutica."
Aberto pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, o evento tratou de desafios no âmbito regulatório para o desenvolvimento e estabelecimento da inovação na indústria, seja por meio de novos produtos, serviços, tecnologias ou usos. Os palestrantes debateram, por exemplo, como uma ideia, uma necessidade médica ou um tratamento negligenciado pode sair do papel e do laboratório para se tornar uma realidade para a indústria e a sociedade. Também se discutiu formas de o Estado promover e facilitar a pesquisa no setor.

Fonte: MCTI


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