Destaques

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Ministério da Saúde participa de debate sobre o SUS no Rio Grande do Sul

O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, participa, nesta sexta, 18, do primeiro dia de debates na 7ª Conferência Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, que vai até domingo (20) no Auditório Araújo Vianna. O evento integra a agenda de discussões da 15ª Conferência Nacional de Saúde (15ª CNS), que já mobilizou até agora mais de 10 mil pessoas em cerca de 400 eventos realizados em todo o estado durante a etapa municipal.
Plenárias, mesas e grupos de trabalho compõem a programação calcada nos oito eixos temáticos da 15ª CNS. Entre os participantes, cerca de 2 mil são delegados eleitos durante a fase municipal de debates. Ao final do evento, além de um relatório final, 140 delegados serão escolhidos para representar o Rio Grande do Sul na etapa nacional, em Brasília, de 1º a 04 de dezembro, sob o tema ‘Saúde pública de qualidade para cuidar bem das pessoas: direito do povo brasileiro’.
A programação preparada pelo Conselho Estadual de Saúde inclui o uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras) para que os participantes com deficiência auditiva tenham condições de acompanhar as discussões. Na abertura do evento, um cantor nativista executará o hino do estado a capela. Nos intervalos dos debates, o Coletivo de Educação Popular receberá os participantes na Tenda do Afeto, um espaço livre que sediará pequenas reuniões paralelas e onde serão oferecidas massagens, reiki, ouriculoterapia e onde haverá manifestações artísticas regionais, como ciranda e cortejo.
Serviço
7ª Conferência Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul
Tema: “Saúde pública de qualidade para cuidar bem das pessoas: direito do povo brasileiro”
Data: 18 a 20 de setembro de 2015
Horário: 9h às 19h
Local: Auditório Araújo Vianna - Av. Osvaldo Aranha, 685, Parque Farroupilha - Farroupilha, Porto Alegre (RS)


ADRIANO MASSUDA, Secretário da SCTIE/MS e EDUARDO JORGE, Diretor do DECIIS realizam visita técnica em Biomanguinhos

Agenda do Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Adriano Massuda
Sexta-feira, 18 de Setembro de 2015
08h: Visita técnica e Apresentação do Secretário - Diretrizes SCTIE em BIOMANGUINHOS
Participantes:
Artur Couto – Diretor de Biomanguinhos
Eduardo Jorge – Diretor do DECIIS/SCTIE/MS
Teresa Lopes – Assessoria SCTIE/MS
Local: Av. Brasil, 4365 - Manguinhos - Rio de Janeiro/RJ.
16h: 7ª Conferência Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul
Local: Auditório Araújo Viana (Av. Osvaldo Aranha, 685 - Parque Farroupilha, Porto Alegre/RS).



TENOFOVIR, MS adquire da FUNED 9.990.000 compr. pelo valor total de R$ 34.431.534,00

EXTRATO DE CONTRATO Nº 134/2015 - UASG 250005
Nº Processo: 25000193494201400. DISPENSA Nº 879/2015. Contratante: MINISTÉRIO DA SAÚDE CNPJ Contratado: 17503475000101. Contratado : FUNDAÇÃO EZEQUIEL DIAS -Objeto: Aquisição de 9.990.000 comprimidos de Tenofovir 300mg. Fundamento Legal: Lei nº 8.666/1993. Vigência: 16/09/2015 a 15/09/2016. Valor Total: R$ 34.431.534,00. Fonte: 6151000000 - 2015NE801976. Data de Assinatura: 16/09/2015


LUIZ ARMANDO ERTHAL, designado para exercer o encargo de substituto eventual do Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos no lugar do EDUARDO JORGE VALADARES OLIVEIRA

PORTARIA No - 1.434, DE 17 DE SETEMBRO DE 2015
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições legais e considerando o art. 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve: Dispensar EDUARDO JORGE VALADARES OLIVEIRA do encargo de substituto eventual do Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, código DAS 101.6, nº 35.0001.
ARTHUR CHIORO

PORTARIA No - 1.435, DE 17 DE SETEMBRO DE 2015
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições legais e considerando o art. 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve: Designar LUIZ ARMANDO ERTHAL, para exercer o encargo de substituto eventual do Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, código DAS 101.6, nº 35.0001.
ARTHUR CHIORO

CNPq faz seleção para apoiar projetos que tratam de temas avançados em Biotecnologia

AVISO DE CHAMADA PARA SELEÇÃO PROJETOS
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, torna público a Chamada MCTI/CNPq/CBAB nº 16/2015 - Centro Brasileiro-Argentino de Biotecnologia - Cursos de Cooperação Internacional em Biotecnologia; cuja íntegra encontra-se disponível na Página do CNPq na Internet, http://www.cnpq.br  e convidam os interessados a apresentarem propostas nos termos nela estabelecidos em conformidade com o anexo regulamento, parte integrante da Chamada.

Objetivo: Selecionar propostas para apoio financeiro a projetos que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação do País.
São objetivos da chamada: Expandir o conhecimento básico e aplicado em temas avançados em Biotecnologia, de interesse para o Brasil, Argentina e Uruguai, no âmbito do Centro Brasileiro-Argentino de Biotecnologia, por meio de seleção de propostas para apoio financeiro a cursos em nível de pós-graduação, nos temas especificados na parte II - REGULAMENTO, anexo a Chamada.

As propostas devem observar as condições específicas estabelecidas na parte II - REGULAMENTO, anexo a Chamada, que determina os requisitos relativos ao proponente, cronograma, recursos financeiros a serem aplicados nas propostas aprovadas, origem dos recursos, itens financiáveis, prazo de execução dos projetos, critérios de elegibilidade, critérios e parâmetros objetivos de julgamento e demais informações necessárias.

Recursos Financeiros: As propostas aprovadas serão financiadas com recursos no valor global estimado de R$ 682.500,00, oriundos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a ser liberado em 1 parcela, exclusivamente em despesas de custeio, de acordo com a disponibilidade orçamentária e financeira do CNPq.

Cronograma:
Lançamento da Chamada no Diário Oficial da União e na página do CNPq: 18/09/2015;
Data limite para submissão das propostas: 03/11/2015;
Divulgação dos resultados no Diário Oficial da União e na página do CNPq na internet: A partir de 30/11/2015;
Apoio às propostas aprovadas: A partir de 30/11/2015.
Brasília, 17 de setembro de 2015
HERNAN CHAIMOVICH GURALNIK
Presidente do Conselho


Proposta de incorporação no SUS do agente imunomodulador (Impact®) para uso no pré-operatório de cirurgias oncológicas gastrointestinais

CONSULTA PÚBLICA No - 27, DE 17 DE SETEMBRO DE 2015
O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE torna pública, nos termos do art. 19 do Decreto 7.646, de 21 de dezembro de 2011, consulta para manifestação da sociedade civil a respeito da recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde relativa à proposta de incorporação no Sistema Único de Saúde do agente imunomodulador (Impact®) para uso no pré-operatório de cirurgias oncológicas gastrointestinais eletivas de grande porte, apresentada pela Nestlé Brasil Ltda nos autos do processo MS/SIPAR n.º 25000.219523/2014-62. Fica estabelecido o prazo de 20 (vinte) dias, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, para que sejam apresentadas contribuições sobre o tema. A documentação objeto desta Consulta Pública e o endereço para envio de contribuições estão à disposição dos interessados no endereço eletrônico: http://conitec.gov.br/index.php/consultas-publicas.
A Secretaria Executiva da CONITEC avaliará as contribuições apresentadas a respeito da matéria.
ADRIANO MASSUDA


Ombitasvir, Veruprevir, Ritonavir e Dasabuvir para o tratamento da hepatite C crônica, entram em Consulta Pública no CONITEC

SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS
CONSULTA PÚBLICA No - 26, DE 17 DE SETEMBRO DE 2015

O SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE torna pública, nos termos do art. 19 do Decreto 7.646, de 21 de dezembro de 2011, consulta para manifestação da sociedade civil a respeito da recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde relativa à proposta de incorporação no Sistema Único de Saúde do ombitasvir, veruprevir, ritonavir e dasabuvir para o tratamento da hepatite C crônica, apresentada pela AbbVie Farmacêutica Ltda nos autos do processo MS/SIPAR n.º 25000.059655/2015-18. Fica estabelecido o prazo de 20 (vinte) dias, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, para que sejam apresentadas contribuições, devidamente fundamentadas. A documentação objeto desta Consulta Pública e o endereço para envio de contribuições estão à disposição dos interessados no endereço eletrônico: http://conitec.gov.br/index.php/consultas-publicas. A Secretaria Executiva da CONITEC avaliará as contribuições apresentadas a respeito da matéria.
ADRIANO MASSUDA


Ministros dizem a parlamentares não ter plano alternativo a pacote de ajuste fiscal

Joaquim Levy e Nelson Barbosa se reuniram hoje com integrantes da Comissão de Orçamento para detalhar medidas anunciadas pelo governo na segunda-feira
O governo está aberto para negociar as medidas do pacote de ajuste fiscal anunciadas nesta semana, mas não tem plano B caso elas não sejam aprovadas no Congresso Nacional. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (17) pelos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, que participaram de uma reunião de trabalho com integrantes da Comissão Mista de Orçamento.
Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Nelson Barbosa: “O governo só tem o plano A e estamos empenhados em aprová-lo”
“O governo só tem o plano A e estamos empenhados em aprová-lo”, disse Nelson Barbosa. O encontro, que foi restrito aos parlamentares e durou cerca de cinco horas, serviu para que os ministros detalhassem o pacote anunciado na segunda-feira (14), que prevê corte de R$ 26 bilhões na programação de despesas do próximo ano e aumento de arrecadação, via elevação da carga tributária, de R$ 40,2 bilhões. O objetivo do pacote é garantir o cumprimento da meta de superavit primário de 2016, fixada em R$ 34,4 bilhões para o governo federal no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
A maior parte das medidas precisa ser aprovada pelo Congresso para entrar em vigor, como a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Duas das propostas afetam as emendas parlamentares de deputados e senadores ao orçamento: o governo quer usá-las para compensar cortes nas programações das despesas da saúde e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Nelson Barbosa explicou que a reunião foi importante para explicar aos parlamentares cada ponto do pacote, além de receber sugestões. “Críticas e sugestões são processos naturais de aprovação de qualquer medida legislativa. Apresentamos nossos argumentos e vamos defender a sua aprovação”, disse.
Joaquim Levy comentou que não há intenção de alterar agora, antes mesmo da análise no Congresso, as propostas anunciadas. “O que o governo está apresentando é uma combinação de políticas para trazer o Brasil para a retomada do crescimento”, declarou. O ministro defendeu a criação da CPMF por entender que o tributo tem menor impacto no setor produtivo e no processo inflacionário. Ele confirmou que a proposta é para que o imposto vigore por quatro anos.
Diminuir resistência
O líder do governo na Comissão de Orçamento, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), um dos idealizadores da reunião de hoje, explicou que o pacote anunciado na segunda é o norteador do debate, mas nada impede que o Congresso aprove as medidas com alterações. “Não existe nenhuma proposta diferente dessa. Isso não quer dizer que ela não possa ser aprimorada. Esse é o papel do Congresso”, apontou.
Já o relator-geral da proposta orçamentária de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), elogiou a iniciativa dos ministros de vir ao Congresso explicar as medidas. De acordo com ele, a reunião pode contribuir para diminuir as resistências à aprovação das diversas medidas. “O encontro auxilia os parlamentares da base do governo na sua argumentação, porque compreendem melhor o conjunto das medidas”, ressaltou Barros.
Por sua vez, o deputado Jaime Martins (PSD-MG) destacou que a reunião “ajudou a reduzir a tensão” entre o Congresso e o governo e evidenciou as dificuldades que o Executivo terá para aprovar a CPMF. “Não reduziu a resistência ao pacote, ela é forte, continua existindo. Mas pelo menos reduziu a tensão entre as partes. Se restabelece o clima do diálogo”, sustentou Martins, que é 1º vice-presidente da Comissão de Orçamento.
Sem novidades
Deputados e senadores da oposição participaram da reunião, inclusive do PSDB, partido que chegou a solicitar a seus parlamentares, ontem, que não comparecessem ao evento. Mesmo assim, houve críticas ao que foi anunciado pelos ministros. “Não teve nenhuma novidade. Simplesmente o relato daquilo que toda a imprensa já noticiou, sem nenhuma alteração”, afirmou o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO). Ele acrescentou que os ministros não apresentaram nada de concreto e ainda jogaram a responsabilidade do ajuste para o Congresso.
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) também não poupou críticas aos ministros. “O ajuste é imprevidente e improvisado. Esse é o resumo da política econômica do governo Dilma”, avaliou.

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Marcelo Oliveira
Agência Câmara Notícias'


Relatora defende revisão do pagamento da dívida para garantir verbas para a saúde

Luiz Alves / Câmara dos Deputados
Comissão especial discutiu PEC que garante 10% da receita bruta da União para a saúde
A deputada Carmem Zanotto (PPS-SC) defendeu, nesta quinta-feira (17), em audiência na Câmara, a revisão do pagamento da dívida pública para garantir mais recursos para a saúde. Ela é relatora da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 1/15, que garante 10% da receita bruta da União para a saúde, o que equivale a 18,7% da receita corrente líquida (RCL).
"Não sendo aumento da carga tributária -- tem agora a CPMF, mas é para uma outra situação, não é para cobrir a saúde -- eu vejo uma lógica que a gente tem amadurecido nos últimos dias que é a questão da revisão do pagamento da dívida pública”, destacou a parlamentar.
“Quase 50% do nosso Orçamento da União vão para pagamento da dívida pública, e 3,98% vão para saúde. O que nós precisamos fazer aqui é buscar um caminho para garantir os 10% da receita bruta", acrescentou.
Dívida das Santas Casas
A comissão especial que analisa a proposta ouviu hoje representante da Confederação das Santas Casas. Luiz Soares Koury, presidente da Federação paranaense das Santas Casas, informou, que no final do ano passado, a dívida dessas instituições já somava R$ 12 bilhões.
Ele afirmou que os quase 1800 hospitais filantrópicos do País são responsáveis por 42% das internações do Sistema Único de Saúde (SUS) e fez um apelo por recursos novos para que as Santas Casas não fechem as portas.
"Quando o governo federal pega as emendas parlamentares e coloca dentro do orçamento (das Santas Casas), ele está na realidade retirando recursos, e não dando novos recursos para Saúde, e tornando os senhores parcela desse financiamento com suas emendas e ainda mais o fato de que essas emendas não contemplam todas as instituições. Contemplam aquelas que tem maior poder de convencimento de deputados e senadores e não o sistema como um todo", ressaltou.
Negociação
Autor da proposta, o deputado Vanderley Macris (PSDB-SP), acredita que a PEC deve entrar na mesa de negociação da crise: "Nós estamos vivendo uma crise pesada da economia brasileira, um orçamento problemático que está sendo neste momento, está na mesa do Executivo e do Congresso Nacional... O que nós vamos fazer com essa crise, qual caminho nós vamos adotar para buscar uma solução para essa crise e a saúde pública não está nessa mesa de negociação, pelo contrário, o SUS está sendo usado".
José Luiz Dantas Mestrinho, representante da Associação Médica Brasileira e do Conselho Federal de Medicina, lembrou que há 20 anos a União participava com mais de 70% do financiamento da saúde, mas hoje contribui com menos da metade (45%). Ele alertou ainda para a necessidade de reajustar a tabela do SUS defasada em mais de 400%.
ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
§  PEC-1/2015
Reportagem – Geórgia Moraes
Edição – Newton Agência Câmara Notícias'


Cunha: decisão do STF de proibir financiamento empresarial vai acelerar PEC da Reforma Política

O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional, nesta quinta-feira (17), o financiamento de campanha eleitorais por empresas
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, disse que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quinta-feira (17) de declarar inconstitucional o financiamento de campanha por empresas vai acelerar a votação da PEC da Reforma Política (182/07) pelo Senado.
"Acho que pode pressionar o Senado a decidir. Se vai aprovar, eu não sei, vai depender da maioria. Umas semanas antes eles aprovaram na comissão por unanimidade, é o humor do dia. Vamos ver como vai ser o humor do dia em que eles vão votar."
A PEC da Reforma Política, aprovada pela Câmara em segundo turno em agosto, altera a Constituição para prever o financiamento de campanhas com doações de empresas e pessoas físicas a partidos. Caso seja aprovada pelo Senado, a PEC tiraria a eficácia da decisão do STF, que declarou a inconstitucionalidade, por 8 votos a 3, do financiamento privado por empresas. Com a proposta aprovada, este financiamento passaria a ser constitucional.
O vice-líder do governo, deputado Henrique Fontana, do PT gaúcho, comemorou pelo Twitter a decisão do STF. Segundo ele, com o fim do financiamento empresarial de eleições, o Brasil terá uma democracia mais independente da captura do poder econômico e menos corrupção.
Para o vice-líder do PT, deputado Ságuas Moraes, do Mato Grosso, é hora de estudar outras fórmulas.
Essa decisão do Supremo Tribunal Federal é extremamente importante, é uma decisão madura. E que faz com que a gente possa repensar o modelo de financiamento.
Para o líder da Minoria, deputado Bruno Araújo, do PSDB de Pernambuco, enquanto o Congresso não tratar a matéria em nível constitucional, a insegurança do processo eleitoral vai permanecer.
"O que tudo isso vai estabelecer de forma muito concisa? Instabilidade. Ou o Congresso assume uma posição definitiva através de emenda à Constituição ou vai valer, em última análise, a decisão da Suprema Corte, que é a quem as instituições brasileiras entregaram a última palavra sobre a matéria."
O presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, afirmou nesta quinta-feira que a decisão da Suprema Corte valerá já a partir das eleições de 2016 e não invalida eleições passadas. A decisão poderá ser usada pela presidente Dilma Rousseff para vetar o financiamento privado de campanha aprovado pela Câmara por projeto de lei na última quarta-feira (9), na chamada minirreforma eleitoral (PL 5735/13). A presidente tem até o fim do mês para decidir pela sanção ou veto, integral ou parcial, do texto.
Reportagem – Tiago Miranda


Seminário debaterá mudanças estruturais na indústria

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) promovem nos dias 29 e 30 de setembro o seminário internacional “Novos Parâmetros da Indústria para a Mudança Estrutural”. O evento, que acontece em Brasília, reunirá especialistas do BID em competitividade e inovação, além dos principais formuladores de políticas industriais e de inovação do Brasil e de outros países da América Latina e Caribe.

Serão debatidas as recentes experiências de países da região com políticas industriais e de inovação. Estarão presentes representantes de instituições como Confederação Nacional da Indústria (CNI), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Universidade de Columbia e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

Ao todo serão sete painéis com debates sobre financiamento, governança, capacidades institucionais, monitoramento e avaliação, inovação tecnológica e investimento em ideias e capital humano, com o objetivo de identificar a trajetória dessas políticas públicas como mecanismos efetivos de mudança estrutural.

Mais informações em www.iadb.org/pt.


Aporte de R$ 15 milhões apoiará pesquisas sobre doenças negligenciadas e AIDS

Seis diferentes projetos de pesquisas envolvendo instituições como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) receberão um aporte de R$ 15 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A iniciativa tem como foco buscar tratamento para doenças negligenciadas, como o mal de Chagas, as leishmanioses, a hanseníase, a malária e a tuberculose. Dentre os produtos previstos, destaca-se também o desenvolvimento de uma formulação pediátrica do antirretroviral Efavirenz, importante medicamento do coquetel contra a AIDS.

As instituições utilizarão os recursos em projetos que também busquem uma alternativa de diagnóstico rápido e preciso para pacientes com doenças negligenciadas e outras enfermidades que acometem principalmente populações sem recursos para cuidados com a saúde. Apesar de atingirem 90% da população mundial, e de serem a causa de até 1 milhão de mortes por ano, esse tipo de doença recebe apenas 10% do orçamento global investido em pesquisa farmacêutica.

Ainda assim, a maior parte do percentual é constituída por recursos de origem pública. Os pacientes são, com frequência, indivíduos de baixa renda, residentes em áreas carentes de infraestrutura sanitária e com acesso limitado a sistemas de saúde.

Provenientes do Fundo Tecnológico do Banco (BNDES Funtec), os recursos são não reembolsáveis e cobrem 90% de projeto cujo orçamento será complementado pela Fiocruz, que realizará parte das atividades previstas. A iniciativa conta também com a participação da Drugs for Neglected Diseases initiative (DNDi), organização sem fins lucrativos fundada pelos Médicos Sem Fronteiras.

(Agência Gestão CT&I, com informações do BNDES)


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