Revistas antecipam edições de
Natal e apostam em abordagens especiais sobre os fatos que marcaram 2015.
Textos também apontam as perspectivas para o Brasil em 2016, especialmente no
âmbito político e econômico.
Abordagem especial de capa da
CARTA CAPITAL traz uma série de artigos em tom de humor com memórias e imagens
de “um ano que nem devia ter começado”.
ÉPOCA traz uma série de
reportagens que sinalizam que 2016 será um ano de crise, mas “também de
aprendizado, Olimpíadas, suspense, novidades, depuração, oportunidades”.
Em seu Guia de sobrevivência,
revista aponta que “cada cidadão escolherá como lidar com transformações nos
costumes, nos debates públicos, na tecnologia e no meio ambiente que já fazem o
Brasil e o mundo ferver, em mais de um sentido”.
Capa da ISTOÉ destaca em
reportagens especiais os eventos dos próximos 12 meses que poderão construir um
ano melhor.
“Empresários, políticos de
diversos partidos, sindicatos e a sociedade em geral estão convencidos de que,
com ou sem a presidente Dilma Rousseff, o País precisa voltar a andar para
frente”, afirma a revista.
Com foco em finanças, ISTOÉ
DINHEIRO reúne série de reportagens com dicas de onde investir em 2016.
Reportagem de capa da VEJA
traça o perfil do juiz Sérgio Fernando Moro a partir de sentenças prolatadas
por ele nos últimos 15 anos, para descrever o que pensa o homem que começou a
derrubar o esquema de corrupção na Petrobras.
Agenda macroeconômica é um dos
itens relevantes da cobertura, que explora itens de interesse para o mercado e
para o setor produtivo.
Na agenda de infraestrutura,
ISTOÉ DINHEIRO aponta que em 2015 “o país pouco avançou em projetos necessários
para tirar o atraso logístico” e pondera que “a virada do ano traz de volta a
esperança de que o cronograma de leilões não realizados possa, de fato, sair do
papel e reanimar o apetite para os investimentos”.
“Uma das grandes mudanças
percebidas em 2015 foi a redução da participação do BNDES nos processos diante
das restrições fiscais”, pontua a reportagem.
Segundo o texto, os analistas
preveem ao menos sete concessões em 2016 e torcem para uma nova fase de
planejamento logístico nacional.
Revistas repercutem a indicação
do novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa.
BRASIL CONFIDENCIAL, na ISTOÉ,
aponta que “fontes do mercado ficaram estarrecidas com o discurso de Dilma na
posse dos ministros Nelson Barbosa, Fazenda, e Valdir Simão, Planejamento. Não
se muda ministro para manter a mesma política econômica e avaliam que o comando
da pasta voltará às mãos dela”.
ÉPOCA posiciona que o ministro
da Fazenda, Nelson Barbosa, terá de optar entre o ajuste fiscal necessário e a
“gastança”, que, segundo reportagem, é “exigida pela ala radical do PT” e arrasta todos à pobreza”.
Texto menciona que o ministro
terá de promover encontros com empresários, gestores de bancos de investimento,
sindicalistas. Se possível, deverá comparecer a eventos internacionais, como o
Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.
EXPRESSO, na ÉPOCA, assinala
que “o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, sabe que as notícias econômicas até
o primeiro trimestre de 2016 só tendem a piorar. Dentre todos os assuntos, o
mais sensível é o aumento do desemprego”.
EXPRESSO afirma que “se a
economia melhorar após o primeiro trimestre, Barbosa deverá apostar na venda de
participação do governo federal em empresas para reforçar o cofre. Caixa
Seguridade, IRB e BR Distribuidora estão entre elas”.
VEJA aponta que "Nelson
Barbosa assume a Fazenda e se compromete a perseguir o equilíbrio fiscal com
medidas de efeito duradouro, como a reforma da Previdência, mas enfrenta o
ceticismo de investidores depois de anos de promessas vazias do governo do PT".
ISTOÉ DINHEIRO posiciona que
“as ideias desenvolvimentistas do passado jogam contra Nelson Barbosa na
Fazenda” e que há o “temor” de que a presidente Dilma seja a verdadeira titular
da Pasta.
“Por mais que reconheça sua
capacidade de negociação política e sua habilidade técnica, o mercado reluta em
conceder-lhe um voto de confiança e qualifica o esforço inicial em busca de
credibilidade apenas como conversa, gogó”, opina a revista.
Nesse contexto, também há
menções sobre a volta da CPMF.
Em outra reportagem, ISTOÉ
DINHEIRO adverte, em tom crítico, que assim como ocorreu em 2015, a crise
política pode atrapalhar a travessia econômica em 2016.
“As projeções indicavam, no
começo de janeiro, uma alta de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) e uma
inflação levemente acima do teto da meta, em 6,56%. Passados quase 12 meses, a
realidade do País é muito mais cruel. O PIB está encolhendo quase 4% e a
inflação superou os 10%, num claro retrocesso econômico”, situa.
Reportagem afirma que “no ano
que vem, o País perderá 1,2 milhão de vagas formais, com grande concentração
das demissões no primeiro trimestre. Sob o comando do novo ministro da Fazenda,
Nelson Barbosa, a equipe econômica promete perseguir a meta de superávit
primário de 0,5% do PIB, em 2016”.
Texto aponta que “no front,
está a tentativa de recriar a famigerada CPMF, que pode render R$ 10 bilhões
aos cofres públicos, em 2016”.
“Com o Barbosa, o ajuste
fiscal tende a ser mais suave e diluído ao longo do tempo”, diz à ISTOÉ
DINHEIRO Manuel Enriquez Garcia, presidente da Ordem dos Economistas do Brasil
(OEB).
Em entrevista à ISTOÉ
DINHEIRO, Alexandre Schwartsman, ex-diretor de assuntos internacionais do BC,
alerta que o quadro fiscal de 2016 deve se agravar.
“O que pode segurar as pontas
são receitas extraordinárias, como os R$ 16 bilhões de concessões e uma
possível, mas pouco provável, volta da CPMF. Restariam propostas de reforma da
previdência, em particular a idade mínima e a indexação do salário-mínimo,
assim como alteração das vinculações”, opina.
BRASIL CONFIDENCIAL, na ISTOÉ,
assinala que “o ministro Armando Monteiro, do Desenvolvimento Indústria e
Comércio, mudou sua posição histórica contra a CPMF e passou a defender a
cobrança do tributo”.
Conforme a coluna, “argumenta
que agora ele se faz necessário, dados os problemas de arrecadação do governo.
Mas condiciona seu apoio à existência de prazo para ser extinto”.
Em outra frente, ÉPOCA adverte
que a taxa de desemprego no Brasil, calculada pelo IBGE, deverá fechar 2015 bem
perto dos 9% e, em 2016, poderá ultrapassar 11%.
“Diante desse cenário, é
preciso pensar em formas de driblar a crise, que pode demorar a passar”,
recomenda a reportagem.
De volta a EXPRESSO, na ÉPOCA,
registro é que “ao menos dez trocas de mensagens de texto, em poder dos
investigadores da Lava Jato, mostram o lobista da Odebrecht Alexandrino Alencar
em conversas com o conselheiro do Fundo de Infraestrutura do FGTS, Luiz
Emediato, sobre decisões do órgão”.
A EXPRESSO, “Emediato afirmou
que conversava sobre um aporte de R$ 10 bilhões do fundo ao BNDES para projetos
de infraestrutura. Interessado, Alexandrino marcou até um encontro com Emediato
numa cafeteria de São Paulo”.
Segundo EXPRESSO, “a PF
investiga se Alencar, que esteve preso na Lava Jato, zelava pelo repasse de
mais de R$ 1 bilhão do fundo ao BNDES para projetos que tinham participação da
Odebrecht, como obras no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e na usina
nuclear de Angra 3”.