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domingo, 27 de dezembro de 2015

Análise de Mídia, REVISTAS - sábado 26 de dezembro de 2015

Revistas antecipam edições de Natal e apostam em abordagens especiais sobre os fatos que marcaram 2015. Textos também apontam as perspectivas para o Brasil em 2016, especialmente no âmbito político e econômico.

Abordagem especial de capa da CARTA CAPITAL traz uma série de artigos em tom de humor com memórias e imagens de “um ano que nem devia ter começado”.

ÉPOCA traz uma série de reportagens que sinalizam que 2016 será um ano de crise, mas “também de aprendizado, Olimpíadas, suspense, novidades, depuração, oportunidades”.

Em seu Guia de sobrevivência, revista aponta que “cada cidadão escolherá como lidar com transformações nos costumes, nos debates públicos, na tecnologia e no meio ambiente que já fazem o Brasil e o mundo ferver, em mais de um sentido”.

Capa da ISTOÉ destaca em reportagens especiais os eventos dos próximos 12 meses que poderão construir um ano melhor.

“Empresários, políticos de diversos partidos, sindicatos e a sociedade em geral estão convencidos de que, com ou sem a presidente Dilma Rousseff, o País precisa voltar a andar para frente”, afirma a revista.

Com foco em finanças, ISTOÉ DINHEIRO reúne série de reportagens com dicas de onde investir em 2016.

Reportagem de capa da VEJA traça o perfil do juiz Sérgio Fernando Moro a partir de sentenças prolatadas por ele nos últimos 15 anos, para descrever o que pensa o homem que começou a derrubar o esquema de corrupção na Petrobras.


Agenda macroeconômica é um dos itens relevantes da cobertura, que explora itens de interesse para o mercado e para o setor produtivo.

Na agenda de infraestrutura, ISTOÉ DINHEIRO aponta que em 2015 “o país pouco avançou em projetos necessários para tirar o atraso logístico” e pondera que “a virada do ano traz de volta a esperança de que o cronograma de leilões não realizados possa, de fato, sair do papel e reanimar o apetite para os investimentos”.

“Uma das grandes mudanças percebidas em 2015 foi a redução da participação do BNDES nos processos diante das restrições fiscais”, pontua a reportagem.

Segundo o texto, os analistas preveem ao menos sete concessões em 2016 e torcem para uma nova fase de planejamento logístico nacional.

Revistas repercutem a indicação do novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa.

BRASIL CONFIDENCIAL, na ISTOÉ, aponta que “fontes do mercado ficaram estarrecidas com o discurso de Dilma na posse dos ministros Nelson Barbosa, Fazenda, e Valdir Simão, Planejamento. Não se muda ministro para manter a mesma política econômica e avaliam que o comando da pasta voltará às mãos dela”.

ÉPOCA posiciona que o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, terá de optar entre o ajuste fiscal necessário e a “gastança”, que, segundo reportagem, é “exigida pela ala radical do PT” e  arrasta todos à pobreza”.

Texto menciona que o ministro terá de promover encontros com empresários, gestores de bancos de investimento, sindicalistas. Se possível, deverá comparecer a eventos internacionais, como o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

EXPRESSO, na ÉPOCA, assinala que “o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, sabe que as notícias econômicas até o primeiro trimestre de 2016 só tendem a piorar. Dentre todos os assuntos, o mais sensível é o aumento do desemprego”.

EXPRESSO afirma que “se a economia melhorar após o primeiro trimestre, Barbosa deverá apostar na venda de participação do governo federal em empresas para reforçar o cofre. Caixa Seguridade, IRB e BR Distribuidora estão entre elas”.

VEJA aponta que "Nelson Barbosa assume a Fazenda e se compromete a perseguir o equilíbrio fiscal com medidas de efeito duradouro, como a reforma da Previdência, mas enfrenta o ceticismo de investidores depois de anos de promessas vazias do governo do PT".

ISTOÉ DINHEIRO posiciona que “as ideias desenvolvimentistas do passado jogam contra Nelson Barbosa na Fazenda” e que há o “temor” de que a presidente Dilma seja a verdadeira titular da Pasta.

“Por mais que reconheça sua capacidade de negociação política e sua habilidade técnica, o mercado reluta em conceder-lhe um voto de confiança e qualifica o esforço inicial em busca de credibilidade apenas como conversa, gogó”, opina a revista.

Nesse contexto, também há menções sobre a volta da CPMF.

Em outra reportagem, ISTOÉ DINHEIRO adverte, em tom crítico, que assim como ocorreu em 2015, a crise política pode atrapalhar a travessia econômica em 2016.

“As projeções indicavam, no começo de janeiro, uma alta de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) e uma inflação levemente acima do teto da meta, em 6,56%. Passados quase 12 meses, a realidade do País é muito mais cruel. O PIB está encolhendo quase 4% e a inflação superou os 10%, num claro retrocesso econômico”, situa.

Reportagem afirma que “no ano que vem, o País perderá 1,2 milhão de vagas formais, com grande concentração das demissões no primeiro trimestre. Sob o comando do novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, a equipe econômica promete perseguir a meta de superávit primário de 0,5% do PIB, em 2016”.

Texto aponta que “no front, está a tentativa de recriar a famigerada CPMF, que pode render R$ 10 bilhões aos cofres públicos, em 2016”.

“Com o Barbosa, o ajuste fiscal tende a ser mais suave e diluído ao longo do tempo”, diz à ISTOÉ DINHEIRO Manuel Enriquez Garcia, presidente da Ordem dos Economistas do Brasil (OEB).

Em entrevista à ISTOÉ DINHEIRO, Alexandre Schwartsman, ex-diretor de assuntos internacionais do BC, alerta que o quadro fiscal de 2016 deve se agravar.

“O que pode segurar as pontas são receitas extraordinárias, como os R$ 16 bilhões de concessões e uma possível, mas pouco provável, volta da CPMF. Restariam propostas de reforma da previdência, em particular a idade mínima e a indexação do salário-mínimo, assim como alteração das vinculações”, opina.

BRASIL CONFIDENCIAL, na ISTOÉ, assinala que “o ministro Armando Monteiro, do Desenvolvimento Indústria e Comércio, mudou sua posição histórica contra a CPMF e passou a defender a cobrança do tributo”.

Conforme a coluna, “argumenta que agora ele se faz necessário, dados os problemas de arrecadação do governo. Mas condiciona seu apoio à existência de prazo para ser extinto”.

Em outra frente, ÉPOCA adverte que a taxa de desemprego no Brasil, calculada pelo IBGE, deverá fechar 2015 bem perto dos 9% e, em 2016, poderá ultrapassar 11%.

“Diante desse cenário, é preciso pensar em formas de driblar a crise, que pode demorar a passar”, recomenda a reportagem.

De volta a EXPRESSO, na ÉPOCA, registro é que “ao menos dez trocas de mensagens de texto, em poder dos investigadores da Lava Jato, mostram o lobista da Odebrecht Alexandrino Alencar em conversas com o conselheiro do Fundo de Infraestrutura do FGTS, Luiz Emediato, sobre decisões do órgão”.

A EXPRESSO, “Emediato afirmou que conversava sobre um aporte de R$ 10 bilhões do fundo ao BNDES para projetos de infraestrutura. Interessado, Alexandrino marcou até um encontro com Emediato numa cafeteria de São Paulo”.

Segundo EXPRESSO, “a PF investiga se Alencar, que esteve preso na Lava Jato, zelava pelo repasse de mais de R$ 1 bilhão do fundo ao BNDES para projetos que tinham participação da Odebrecht, como obras no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e na usina nuclear de Angra 3”.


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