“Houve uma certa contemporização com o Aedes Aegypt“, reconheceu o ministro da Saúde, Marcelo Castro, em palestra nesta quarta-feira (9), no Hotel Pullman, em São Paulo, durante o último Almoço-Debate de 2015. “Imagine o drama de uma mãe que tem um filho com microcefalia”, pontuou.
Para Castro, a primeira obrigação do governo é levar a informação às pessoas – em especial às grávidas, para se protegerem da contaminação pelo zika vírus, responsável pelo surto de microcefalia (má-formação do cérebro), usando calças compridas e fazendo uso de repelentes e telas nas casas. “Não é para ninguém entrar em pânico, mas a precaução é fundamental”, enfatizou. A lém do zika vírus, o Aedes Aegypt também transmite os vírus da dengue e da chikungunya.
Promovido pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, o evento reuniu cerca de 412 CEOs, presidentes e outros líderes empresariais, além de autoridades e dirigentes como o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, David Uip; a secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, de São Paulo, Linamara Battistella; o secretário municipal da Saúde da capital paulista, Alexandre Padilha; o diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), José Carlos Abrahão; o presidente da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), Francisco Balestrin; e o presidente do LIDE SAÚDE e também do Hospital Israelita Albert Einstein, Claudio Lottemberg.
Entre as realizações da pasta, Castro destacou as Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP) com a indústria farmacêutica, para ampliar o acesso a medicamentos e vacinas na rede pública, que atingiram R$ 10,8 bilhões. “O PDP é o programa mais estruturante do ministério. Nele, a pasta garante a compra de itens produzidos pelas farmacêuticas, ficando o governo detentor das tecnologias, sobretudo as biotecnologias”, explicou.
Questionado sobre a vasta atuação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que regula desde medicamentos até cosméticos e remédios veterinários, o ministro respondeu que a intenção é simplificar, desburocratizar, agilizar e tornar o mais transparente possível os processos que transitam no órgão regulador. “Nunca pensamos em dividir a Anvisa, mas fortalecê-la e modernizá-la. Nosso compromisso é pela abertura democrática e participativa da agência”, enfatizou.
FONTE ALMOÇO-DEBATE LIDE
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