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sábado, 19 de dezembro de 2015

FURP Américo Brasiliense poderá produzir Fosfoetanolamina

O responsável pela pesquisa de desenvolvimento da fosfoetanolamina sintética, professor doutor Gilberto Chierice e o professor doutor Salvador Claro Neto irão vistoriar o laboratório da FURP (Fundação para o Remédio Popular), em Américo Brasiliense. O objetivo é avaliar os equipamentos e as condições de instalação da Fundação para a produção da substância no local. A visita será realizada na próxima segunda-feira (21/12).

A decisão foi tomada durante reunião agendada pelo deputado estadual Ricardo Madalena com o governador de São Paulo; Geraldo Alckmin; da qual também participaram os professores Gilberto e Salvador, secretário da Casa Civil; Edson Aparecido; secretário adjunto da Saúde; dr. Wilson Polara; e o assessor jurídico do professor Gilberto; dr. Fábio Maia; na noite desta quarta-feira (16/12).

Durante o encontro, também ficou definido que os testes clínicos serão divididos por sete grupos de 30 pessoas. Essa primeira fase será realizada em três hospitais do Estado: Instituto do Câncer de São Paulo (ICESP), Hospital AC Camargo e Santa Casa de Ourinhos, por meio do Hospital do Câncer Dr. Monzilo.

"Já entrei em contato com o administrador da Santa Casa de Ourinhos, Fernando Abreu, e agora estaremos nos adequando nos pré-requisitos para Ourinhos ser um dos hospitais que receberá os testes da fosfoetanolamina sintética em pacientes portadores dessa enfermidade", informou o deputado Ricardo Madalena.

O governador também aceitou o pedido do professor Gilberto para que o dr. Renato Meneguelo participe de todas as etapas de avaliação dos ensaios clínicos.

“Temos que ser perseverantes. Agora temos confiança que a fosfoetanolamina sintética será produzida e a pesquisa clínica realizada porque os próximos passos foram definidos entre o governador e o professor Gilberto. O Estado de São Paulo, onde tudo começou há 25 anos, não poderia ficar para trás“, disse Madalena.
 
Já na Assembleia Legislativa, Madalena participou de audiência pública que discutiu a liberação da substância com parlamentares, pacientes com câncer e familiares com membros que tem a doença e desejam ter acesso à substância.
 
A substância é estudada há mais de 20 anos pela Universidade de São Paulo (USP), por intermédio do Instituto de Química, no campus de São Carlos.

O defensor público da União, Daniel Macedo, e o desembargador Luiz Roberto Sabbato, assessor de relações institucionais do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, discorreram sobre os aspectos legais para a liberação da medicação. É necessário que se criem condições jurídicas para o início imediato dos testes clínicos, necessários para a liberação da substância, asseguraram.

Pesquisadores estiveram no evento, contribuindo com aspectos científicos sobre a pesquisa e a eficácia da fosfoetanolamina.

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