O responsável pela pesquisa de
desenvolvimento da fosfoetanolamina sintética, professor doutor Gilberto
Chierice e o professor doutor Salvador Claro Neto irão vistoriar o laboratório
da FURP (Fundação para o Remédio Popular), em Américo Brasiliense. O objetivo é
avaliar os equipamentos e as condições de instalação da Fundação para a
produção da substância no local. A visita será realizada na próxima
segunda-feira (21/12).
A decisão foi tomada durante
reunião agendada pelo deputado estadual Ricardo Madalena com o governador de
São Paulo; Geraldo Alckmin; da qual também participaram os professores Gilberto
e Salvador, secretário da Casa Civil; Edson Aparecido; secretário adjunto da
Saúde; dr. Wilson Polara; e o assessor jurídico do professor Gilberto; dr.
Fábio Maia; na noite desta quarta-feira (16/12).
Durante o encontro, também
ficou definido que os testes clínicos serão divididos por sete grupos de 30
pessoas. Essa primeira fase será realizada em três hospitais do Estado:
Instituto do Câncer de São Paulo (ICESP), Hospital AC Camargo e Santa Casa de
Ourinhos, por meio do Hospital do Câncer Dr. Monzilo.
"Já entrei em contato com
o administrador da Santa Casa de Ourinhos, Fernando Abreu, e agora estaremos
nos adequando nos pré-requisitos para Ourinhos ser um dos hospitais que
receberá os testes da fosfoetanolamina sintética em pacientes portadores dessa
enfermidade", informou o deputado Ricardo Madalena.
O governador também aceitou o
pedido do professor Gilberto para que o dr. Renato Meneguelo participe de todas
as etapas de avaliação dos ensaios clínicos.
“Temos que ser perseverantes.
Agora temos confiança que a fosfoetanolamina sintética será produzida e a
pesquisa clínica realizada porque os próximos passos foram definidos entre o
governador e o professor Gilberto. O Estado de São Paulo, onde tudo começou há
25 anos, não poderia ficar para trás“, disse Madalena.
Já na Assembleia Legislativa,
Madalena participou de audiência pública que discutiu a liberação da substância
com parlamentares, pacientes com câncer e familiares com membros que tem a
doença e desejam ter acesso à substância.
A substância é estudada há
mais de 20 anos pela Universidade de São Paulo (USP), por intermédio do
Instituto de Química, no campus de São Carlos.
O defensor público da União,
Daniel Macedo, e o desembargador Luiz Roberto Sabbato, assessor de relações
institucionais do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, discorreram sobre
os aspectos legais para a liberação da medicação. É necessário que se criem
condições jurídicas para o início imediato dos testes clínicos, necessários
para a liberação da substância, asseguraram.
Pesquisadores estiveram no
evento, contribuindo com aspectos científicos sobre a pesquisa e a eficácia da
fosfoetanolamina.
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