Destaques

domingo, 6 de dezembro de 2015

REVISTAS SEMANAIS, Análise, sábado 05 de dezembro de 2015

Revistas que circulam no fim de semana repercutem a informação de que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitou a abertura de um processo de impeachment contra a presidente da República, Dilma Rousseff.

ISTOÉ aponta, em sua reportagem de capa, que processo de impeachment da presidente será a via-crúcis de Dilma Rousseff.

Revista pondera que “para o país, representa uma luz no fim do túnel da crise, a oportunidade para que seja construída uma união nacional para a reversão de expectativas e a retomada da credibilidade”.

VEJA publica um especial de 24 páginas sobre a abertura do processo de impeachment. Semanário aponta que “o país enfrentará momentos de extrema tensão, conflitos de interesses, debates acalorados e tentativas de manipulação. É desse substrato típico das democracias que, espera-se, surgirá a força capaz de fazer o Brasil voltar a respirar”.

Com o Especial Impeachment, ÉPOCA defende que resolver a questão de forma célere pode ser bom para o país e aponta que enquanto o governo Dilma busca apoios para sobreviver, o PMDB começa a abandoná-lo e conversa com a oposição sobre o futuro.


Cenário político interfere na agenda de interesse e traz menções à Indústria na cobertura que associa o panorama econômico ao pedido de impedimento da presidente Dilma Rousseff, que será analisado pelo Congresso.

ISTOÉ DINHEIRO, em reportagem de capa, destaca que “a reação inicial do mercado financeiro ao anúncio do processo de impeachment foi amplamente positiva” e que, “para os empresários, é a chance de destravar a economia”.

“Ou a presidente Dilma vai ficar com mais força depois disto tudo, o que é essencial e importante para ela e para o país, ou o país terá de encontrar outro caminho, com outro governante”, afirma Robson Andrade, presidente da CNI, segundo reproduz DINHEIRO.

Já a reportagem de capa da CARTA CAPITAL aponta que Eduardo Cunha tem mais a perder do que a ganhar com a abertura do processo.

“A curto prazo, o anúncio tende a piorar o ambiente econômico e social do País, mas há, no governo e fora dele, quem acredite que o confronto aberto talvez seja a melhor maneira, ou a mais rápida, de superar o impasse que angustia e paralisa a nação desde o início do segundo mandato da petista”, posiciona o semanário.

CARTA CAPITAL relata as reações ao processo e resume que “o empresariado paga para ver, mantém-se a distância, mas Robson Andrade, CNI, acha que, ao fim do processo, Dilma poderia até sair fortalecida”.

Em outra frente, DINHEIRO EM NÚMEROS, na ISTOÉ DINHEIRO, registra que “a CNI informou que o nível de capacidade instalada na indústria brasileira ficou praticamente estável em outubro, em 77,7% ante 77,6% registrado em setembro - o menor percentual registrado desde 2003, início da série histórica”.

Coluna indica que o “dado de outubro representa uma queda de 3.3 pontos percentuais sobre outubro do ano passado”.


Reflexos da abertura do processo de impeachment na economia e a queda do PIB estão em destaque entre os itens de apelo setorial.

RADAR, na VEJA, registra que “a oposição e PMDB pretendiam tomar o pulso do empresariado em relação ao destino de Dilma no fim de semana. Caciques notam que, com a agudização da crise econômica e a Lava-Jato chegando ao setor financeiro, o PIB percebeu que não dá ‘para dançar com a morte à beira do precipício’”.

DINHEIRO NA SEMANA, na ISTOÉ DINHEIRO, aponta que “o banco americano de investimentos Goldman Sachs traçou um cenário sombrio para o futuro do Brasil. Com as recentes divulgações de uma desaceleração ainda pior do que a prevista, o banco afirmou que a situação do País deixou de ser recessão e passou para uma ‘real depressão econômica’. A previsão do Goldman Sachs é que o PIB caia 3,6% esse ano e por volta de 2,3%, em 2016”.

DINHEIRO EM AÇÃO, na ISTOÉ DINHEIRO, registra que “a recessão mais forte que a esperada do PIB brasileiro atingiu em cheio o mercado de juros, que passou a descartar uma nova alta da Selic. Essa retração da economia brasileira também atinge o mercado de ações. Com uma atividade mais fraca, as empresas devem reportar resultados menos expressivos. Sinal de que o urso continuará na porta da bolsa”.

ISTOÉ DINHEIRO adverte que o Brasil não cresce há cinco trimestres, o Natal será magro e as perspectivas econômicas para 2016 são sombrias. A Confederação Nacional do Comércio (CNC) prevê uma queda de 8% no setor, em 2015.

A SEMANA, na CARTA CAPITAL, afirma que a queda de 1,7% do PIB no terceiro trimestre em relação ao mesmo período anterior “é a evidência mais recente do efeito letal de se acrescentar a uma economia estagnada um ajuste fiscal com redução severa do investimento público e manter a taxa de juros mais alta do mundo”.

Segundo a coluna, “a indústria de transformação arrastou a economia para baixo, mostram os declínios de 7,3%, 8,1% e 11,3% no setor, sucessivamente nos três primeiros trimestres deste ano comparados a iguais períodos de 2014, superiores às quedas de 2%, 3% e 4,5% do PIB total”.

De volta a DINHEIRO EM NÚMEROS, na ISTOÉ DINHEIRO, registro é que "a desvalorização de 56% do real frente ao dólar na média do terceiro trimestre deste ano sobre o mesmo período do ano passado contribuiu com a queda de 20% nas importações - o maior recuo da série histórica. Com isso, a balança comercial contribuiu positivamente com o resultado do PIB do período".

RADAR, na VEJA, assinala que “na dura tarefa de equilibrar suas contas, a Petrobras enfrentará em 2016 uma mega-ação trabalhista movida pelos sindicatos e que está na reta final para ser julgada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). O impacto, caso sejam reconhecidos adicionais de insalubridade criados na gestão de Sérgio Gabrielli, é estimado em 20 bilhões de reais”.

Dentro do especial sobre o impeachment, ÉPOCA destaca que a solução para o impasse deverá ajudar a economia, mas não garante que o País vai superar a crise. Reportagem adverte que o esforço do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em equilibrar as contas públicas "atolou numa crise política".

“O processo de impeachment impedirá a retomada dessa discussão e de qualquer reforma econômica mais ambiciosa, ao menos nos próximos meses”, afirma ÉPOCA.

EXPRESSO, na ÉPOCA, registra que "constantemente bombardeado pelo PT, Joaquim Levy faz internamente um mea-culpa. Avalia que não soube comunicar bem as políticas do Ministério da Fazenda. Ficou só no ajuste fiscal e não deu o peso necessário para outras medidas importantes que sonha emplacar, como a unificação do ICMS".

0 comentários:

Postar um comentário

Calendário Agenda