Destaques

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

ANVISA Submete a Consulta Pública proposta de RDC validação de metodologias para determinação de impurezas para insumos e medicamentos

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DIRETORIA COLEGIADA
CONSULTA PÚBLICA No - 129, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2016

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe confere os incisos III e IV, do art. 15 da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, bem como o disposto no inciso III e nos §§ 1º, 3º e 4º do art. 53 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 61 da Anvisa, de 3 de fevereiro de 2016, publicada no DOU de 5 de fevereiro de 2016, tendo em vista o disposto nos incisos III, do art. 2º, III e IV, do art. 7º da Lei nº 9.782, de 1999, o art. 35 do Decreto nº 3.029, de 16 de abril de 1999, o Programa de Melhoria do Processo de Regulamentação da Agência, instituído por meio da Portaria nº 422, de 16 de abril de 2008, resolve submeter à consulta pública, para comentários e sugestões do público em geral, proposta de ato normativo em Anexo, conforme deliberado em reunião realizada em 19 e 20 de novembro de 2015, e eu, Diretor Presidente Substituto, determino a sua publicação.

Art. 1º Fica estabelecido o prazo de 60 (sessenta) dias para envio de comentários e sugestões ao texto da proposta de RDC que dispõe sobre a validação de métodos analíticos de ensaios biológicos, microbiológicos, imunológicos, de identificação, quantitativos para a determinação de impurezas, ensaios limite para o controle de impurezas, ensaios quantitativos para a determinação de insumos farmacêuticos em amostras de matérias-primas ou de medicamentos em todas as suas fases de produção, conforme Anexo. Parágrafo único. O prazo de que trata este artigo terá início 7 (sete) dias após a data de publicação desta Consulta Pública no Diário Oficial da União.

Art. 2º A proposta de ato normativo estará disponível na íntegra no portal da Anvisa na internet e as sugestões deverão ser enviadas eletronicamente por meio do preenchimento de formulário específico, disponível no endereço: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=23639.
§1º As contribuições recebidas são consideradas públicas e estarão disponíveis a qualquer interessado por meio de ferramentas contidas no formulário eletrônico, no menu "resultado", inclusive durante o processo de consulta.
§2º Ao término do preenchimento do formulário eletrônico será disponibilizado ao interessado número de protocolo do registro de sua participação, sendo dispensado o envio postal ou protocolo presencial de documentos em meio físico junto à Agência.
§3º Em caso de limitação de acesso do cidadão a recursos informatizados será permitido o envio e recebimento de sugestões por escrito, em meio físico, durante o prazo de consulta, para o seguinte endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/ Gerência-Geral de Medicamentos, SIA trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050.
§4º Excepcionalmente, contribuições internacionais poderão ser encaminhadas em meio físico, para o seguinte endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Assessoria de Assuntos Internacionais (AINTE), SIA trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050.

Art. 3º Findo o prazo estipulado no art. 1º, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária promoverá a análise das contribuições e, ao final, publicará o resultado da consulta pública no portal da Agência. Parágrafo único. A Agência poderá, conforme necessidade e razões de conveniência e oportunidade, articular-se com órgãos e entidades envolvidos com o assunto, bem como aqueles que tenham manifestado interesse na matéria, para subsidiar posteriores discussões técnicas e a deliberação final da Diretoria Colegiada.

IVO BUCARESKY Diretor-Presidente Substituto

ANEXO

PROPOSTA EM CONSULTA PÚBLICA Processo nº: 25351.196952/2011-01 Assunto: Proposta de RDC que dispõe sobre a validação de métodos analíticos de ensaios biológicos, microbiológicos, imunológicos, de identificação, quantitativos para a determinação de impurezas, ensaios limite para o controle de impurezas, ensaios quantitativos para a determinação de insumos farmacêuticos em amostras de matérias primas ou de medicamentos em todas as suas fases de produção.
Agenda Regulatória 2015-2016: Tema nº 34.9
Regime de Tramitação: Comum Área responsável: Gerência-Geral de Medicamentos - GGMED
Relator: José Carlos Magalhães da Silva Moutinho

DILMA ENVIA MENSAGEM AO SENADO INDICANDO AURÉLIO CESAR NOGUEIRA AMARAL PARA A ANP

DESPACHOS DA PRESIDENTA DA REPÚBLICA
MENSAGEM No - 39, de 12 de fevereiro de 2016.
Encaminha ao Senado Federal, para apreciação, do nome do Senhor AURÉLIO CESAR NOGUEIRA AMARAL para exercer o cargo de Diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP.

CMED realizará AUDIÊNCIA PÚBLICA dia 2 de março, das 14 às 18h para OBTER SUBSÍDIOS PARA CONCESSÃO DE CRÉDITO PRESUMIDO PARA PIS/PASEP E CONFINS e fatores de conversão PMC x PF

CÂMARA DE MEDICAMENTOS
AVISO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA Nº 1, DE 15 DE FEVEREIRO DE 2016
A Secretaria-Executiva da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) faz saber que o Comitê Técnico-Executivo da CMED, no uso da atribuição que lhe confere os incisos VII e XIV do art. 2º do Regimento Interno aprovado pela Resolução CMED nº 3, de 29 de julho de 2003,
Resolve:
realizar Audiência Pública que tem por objetivo obter subsídios e informações adicionais à proposta de Comunicado que dispõe sobre a Concessão de Crédito Presumido da Contribuição para o PIS/Pasep e da COFINS, as novas alíquotas de ICMS, Fatores de conversão de Preço Fábrica - PF para Preço Máximo ao Consumidor - PMC e a Matriz de Fatores para Conversão de Preços conforme as alíquotas de ICMS e incidência da contribuição para o PIS/Pasep e da COFINS.
A Audiência será realizada no dia, horário e local a seguir indicados:
Data: 02 de março de 2016
Horário: 14 às 18 hs
Local: Auditório da Anvisa - Sede Endereço: Setor de Indústria e Abastecimento - SIA, trecho 5, Quadra Especial 57 Brasília-DF
A proposta de Comunicado, bem como documentos relacionados, estarão disponíveis, na íntegra, no endereço eletrônico www.anvisa.gov.br
LEANDRO PINHEIRO SAFATLE

TOXINA BOTULÍNICA - DELOG/SE/MS publica REGISTRO DE PREÇOS em favor da ALLERGAN

DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA EM SAÚDE
EXTRATO DE REGISTRO DE PREÇOS
Espécie: Ata de Registro de Preços nº 11/2016 - Pregão Eletrônico SRP n.º 09/2016; Processo: 25000.188015/2015-14.

Item Descrição do Objeto 
 Quantidade    
Preço Unitário (R$)
Preço Total (R$)
01 Toxina Botulínica, Tipo A, 100U, Injetável. Marca: Botox®
27.210  
389,84 
 10.607.546,40





Partes: DLOG/SE/MINISTÉRIO DA SAÚDE x ALLERGAN PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA. Vigência: 27.01.2016 a 26.01.2017.

MS recompõem representantes na comissão que define as diretrizes e critérios para lista de prioridades do SUS

PORTARIA Nº 180, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2016
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e
considerando o disposto nos artigos 18 a 21 da Portaria nº 2.531/GM/MS, 12 de novembro de 2014, que redefine as diretrizes e os critérios para a definição da lista de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde (SUS) e o estabelecimento das Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) e disciplina os respectivos processos de submissão, instrução, decisão, transferência e absorção de tecnologia, aquisição de produtos estratégicos para o SUS no âmbito das PDP e o respectivo monitoramento e avaliação,
resolve:
Art. 1º Fica alterado o inciso I do art. 2º da Portaria nº 918/GM/MS, de 6 de julho de 2015, publicada no Diário Oficial da União nº 127, Seção 2, página 41, que passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 2º .............................................................................. I - Ministério da Saúde (MS): a) Eduardo de Azeredo Costa (titular); e b) Joselito Pedrosa (suplente)." (NR) Art.
2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
MARCELO CASTRO

Anteriormente, tínhamos:
I - Ministério da Saúde (MS):
a) Joselito Pedrosa (titular); e
b) Kellen Santos Rezende (suplente).
.......................................................

CONASS, altera seus representantes no CONITEC

PORTARIA Nº 179, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2016
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e
Considerando o § 2º do art. 7º do Decreto nº 7.646, de 21 de dezembro de 2011; e
Considerando a alteração da indicação de representante do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) para compor o Plenário da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (CONITEC),
resolve:
Art. 1º Alterar a Portaria nº 204/GM/MS, de 7 de fevereiro de 2012, publicada no Diário Oficial da União nº 28, Seção 2, páginas 30 e 31, de 8 de fevereiro de 2012, no que se refere à designação do membro titular e suplente, do Plenário da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (CONITEC), que passa a vigorar com a seguinte redação:
"I - Ministério da Saúde: ....................................................................................
IV) - Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS:
1. Titular: Lore Lamb;
2. Primeiro Suplente: Fernando Passos Cupertino de Barros;
3. Segundo Suplente: René José Moreira dos Santos" (NR)
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação
MARCELO CASTRO

SÔNIA MARIA FEITOSA BRITO, reconduzida a substituta eventual do Secretário de Vigilância em Saúde

PORTARIA Nº 174, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2016
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições legais, e considerando o art. 38 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve:
Designar
SÔNIA MARIA FEITOSA BRITO, para exercer o encargo de substituta eventual do Secretário de Vigilância em Saúde, código DAS 101.6, nº 38.0001.
MARCELO CASTRO

Agenda Semanal da Câmara dos Deputados

SEGUNDA-FEIRA (15)

9 horas
Conselho de Comunicação Social do Congresso 
Seminário “Migração das Rádios AM para FM”.
Sala 6 da ala Nilo Coelho, no Senado

11 horas 
Congresso Nacional
Sessão solene destinada a homenagear a Campanha da Fraternidade de 2016, com foco no saneamento básico. 
Plenário do Senado

14 horas
Conselho de Comunicação Social do Congresso  
Reunião para discussão de pareceres sobre violência contra profissionais de comunicação e efeitos da crise econômica no setor de comunicação social.
Sala 6 da ala Nilo Coelho, no Senado

14 horas
Debates em Plenário
Plenário Ulysses Guimarães

TERÇA-FEIRA (16)
9 horas
Seminário sobre agentes do transporte rodoviário e seus papéis; e o trabalhador em transporte: formação e qualificação, jornada, frete, horas e locais de repouso, e a questão das drogas. 
O evento continua à tarde.
Auditório Nereu Ramos

13h30 
Comissão Mista de Orçamento 
Reunião do Colegiado de Representantes de Líderes.
Sala de reuniões da Presidência da comissão

14 horas
A pauta está trancada por duas medidas provisórias: a que aumenta prazo para times de futebol parcelarem dívidas (695/15); e a que alterou a estrutura de ministérios e órgãos da Presidência da República (696/15).
Plenário Ulysses Guimarães

14h30
Colégio de Líderes
Reunião de líderes partidários com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para discussão da pauta da semana.
Gabinete da Presidência da Câmara

14h30
Votação de requerimentos e relatórios.
Plenário 2

14h30
Seminário sobre o custo do transporte: infraestrutura rodoviária, terminais de carga e descarga, pontos de apoio, pedágios; e o papel do Estado: tributação, segurança, fiscalização e crédito.
Auditório Nereu Ramos

14h30 
Reunião para leitura e discussão do relatório final da CPI, do deputado José Rocha (PR-BA). 
Plenário 8

14h30
Audiência pública para debater sobre “Think Olga: #primeiroassédio” com as autoras do blog Juliana de Faria, Luíse Bello e Maira Liguori.
Plenário a definir

14h30
Reunião sobre o processo contra o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Plenário 11

14h30 
Reunião para deliberação de requerimentos. 
Plenário 10

14h30 
Depoimento dos presidentes do Trandbank, Adolpho Júlio da Silva Mello Neto; e da empresa Engefix, José Antunes Sobrinhol.
Plenário 3

QUARTA-FEIRA (17)
9h30
Audiência pública para debater a participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco do Nordeste (BNB) no financiamento da construção da ferrovia Nova Transnordestina: apresentação do volume de recursos já liberados e a serem liberados.
Foram convidados os presidentes do BNDES, Luciano Coutinho; e do BNB, Marcos Costa Holanda. 
Plenário 6

10 horas
Reunião para apresentação, discussão e votação do parecer do relator, deputado Andre Moura (PSC-SE); e deliberação de requerimentos. 
Plenário 13

14 horas
Propostas remanescentes do dia anterior.
Plenário Ulysses Guimarães

14 horas
Reunião sobre o processo contra o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). 
Plenário 11

14h30 
Apresentação, discussão e votação do relatório do deputado Andre Moura (PSC-SE).
Plenário a definir

14h30  
Reunião para votação de requerimentos. 
Plenário 7

15 horas 
Liderança do PMDB
Reunião para definição do líder.
Plenário a definir

QUINTA-FEIRA (18)
9 horas
Propostas remanescentes do dia anterior.
Plenário Ulysses Guimarães

9 horas
Reunião para definição da agenda dos fóruns de debates a serem realizados no ano de 2016. 
Sala de reuniões das comissões especiais

9 horas
Câmara dos Deputados; e Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR)
4º Seminário Legislativo de Arquitetura e Urbanismo.
O evento continua à tarde.
Auditório Nereu Ramos

9h30 
Depoimento do presidente para América Latina e CEO no Brasil do banco BNY Mellon, Eduardo Adriano Koelle. 
Plenário 5

11 horas
Congresso Nacional
Sessão de promulgação da Emenda Constitucional 91, que abre “janela” de 30 dias para troca de partidos sem perda de mandato.
Plenário do Senado

14 horas
Debates em Plenário
Plenário Ulysses Guimarães

14 horas
Câmara dos Deputados; e Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR)
4º Seminário Legislativo de Arquitetura e Urbanismo.
O evento continua na sexta (19).
Auditório Nereu Ramos e Plenário 14.

17 horas
Frente Parlamentar Mista pelo Aperfeiçoamento da Justiça Brasileira
Lançamento da frente.
Salão Nobre

SEXTA-FEIRA (19) 
9 horas
Câmara dos Deputados; e Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR)
4º Seminário Legislativo de Arquitetura e Urbanismo.
O evento continua à tarde.
Auditório Nereu Ramos e Plenário 14

9 horas
Debates em Plenário
Plenário Ulysses Guimarães

14 horas
Câmara dos Deputados; e Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR)
4º Seminário Legislativo de Arquitetura e Urbanismo.
Auditório Nereu Ramos e Plenário 14
'Agência Câmara Notícias'

Vírus zika: Mulheres e meninas devem estar bem informadas sobre saúde reprodutiva, diz UNFPA

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) afirmou que está monitorando de perto o surto do vírus zika e ajudando a alertar sobre seus efeitos potencialmente negativos sobre a saúde das mulheres e bebês, particularmente na América Latina. A agência da ONU afirmou que também está acompanhado a sua possível disseminação para outras regiões.

“O UNFPA continuará a liderar os esforços para promover a informação generalizada sobre o vírus e sobre o planejamento voluntário da vida reprodutiva”, disse o diretor executivo da agência, Babatunde Osotimehin. “Dado os casos relatados de possível transmissão do vírus zika através do contato sexual, o papel do UNFPA como agência líder em saúde reprodutiva e materna, e o maior fornecedor do setor público de insumos para a contracepção, incluindo preservativos, é cada vez mais pertinente.”

Ela ressaltou que mulheres e meninas devem ser capazes de tomar decisões informadas sobre sua saúde reprodutiva e métodos a ser adotados no planejamento de sua vida reprodutiva, bem como para proteger seus bebês e a si mesmas, caso decidam engravidar.
“O UNFPA continuará trabalhando com os países de todo o mundo para expandir o acesso à informação e a uma ampla gama de insumos para o planejamento reprodutivo voluntário para que as mulheres adultas e jovens possam tomar decisões informadas e se proteger”, acrescentou

Uso de inseticidas para deter o mosquito preocupa a segurança da cadeia alimentar e das pessoas

Uso inapropriado de produtos químicos potencialmente perigosos preocupa a FAO. Foto: Agência Brasil

Sob a liderança da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Sistema das Nações Unidas está mobilizando uma resposta coordenada contra o zika, com o objetivo de minimizar a ameaça nos países afetados e reduzir o risco de propagação a nível internacional.

“A FAO, com os seus recursos e capacidade técnica, está preparada para fazer o que lhe compete para dar resposta a esta emergência que continua a se alastrar”, disse o diretor-geral da FAO, o brasileiro José Graziano da Silva, em um comunicado divulgado esta semana.

“O vírus zika é transmitido principalmente para os humanos pelos mosquitos Aedes, e uma medida fundamental para combater o alastramento da doença é intensificar o controle dos mosquitos nas áreas afetadas e em risco.”

Na condição de agência das Nações Unidas líder na saúde animal e controle de pragas, a FAO pode dar assistência aos países afetados com intervenções concretas, assegurando, ao mesmo tempo, que as pessoas e o ambiente não estejam expostos a riscos de saúde e outros, resultantes do uso inapropriado de produtos químicos potencialmente perigosos.

É provável que, pelo menos a curto prazo, haja um aumento significativo da utilização de inseticidas para pulverizar os mosquitos ou tratar a água. Um conjunto mais imediato e relativamente simples de ações que podem ser tomadas para combater a propagação do vírus zika é garantir a remoção da água estagnada, usada por mosquitos para se reproduzirem.

As comunidades afetadas devem ser alertadas e apoiadas para garantir que os recipientes de água potável para animais sejam esvaziados e limpos semanalmente. Lagoas e outros reservatórios de água estagnada também devem ser drenados e esvaziados.

Uso de inseticidas preocupa

A FAO recomenda ainda que, se o uso intensivo de inseticidas for realmente necessário, é essencial que seja feito com muito cuidado para garantir a segurança humana e para proteger a cadeia dos alimentos da contaminação. “Estamos, por isso, bem posicionados para prestar apoio aos países e regiões afetadas a combater a propagação do vírus zika”, disse o diretor-geral.

Por meio de um programa em conjunto com a OMS, a FAO desenvolveu uma série de recomendações sobre a boa gestão do uso de inseticidas. Por exemplo, é importante o uso de pesticidas de alta qualidade, misturados de acordo com as instruções do fabricante, para promover igualmente a eficácia e a segurança.

O trabalho da FAO em ameaças de origem animal sobre a agricultura e a saúde devido às alterações climáticas, ecossistemas agrícolas e políticas de uso da terra, os avisos precoces de possíveis ocorrências de doença, tal como tem sido feito com os parceiros relativamente à febre do Vale de Rift – uma doença também transmitida por mosquitos na África – pode ser útil para prever e assegurar que os países das Américas tenham planos de combate prontos.

Por meio do trabalho de acompanhamento dos padrões climáticos, é possível para a FAO analisar os movimentos e mudanças de habitats dos mosquitos vetores Aedes, o que pode ser importante na mitigação ou prevenção da doença.

A experiência comprovada da FAO no controle de doenças em animais – como aconteceu com a peste bovina, a gripe aviária ou a tripanossomíase transmitida pela tsé-tsé – pode ser benéfica para os países da América Latina e do Caribe na solução conjunta do problema.

Mas, além do uso de inseticidas, existem outras maneiras de combater a propagação do vírus zika.

Uma solução a longo prazo é a técnica do inseto estéril que tem sido desenvolvida no Programa Conjunto FAO-AIEA sobre Técnicas Nucleares em Alimentação e Agricultura. Esta é uma forma de controle de pragas que utiliza radiação ionizante para esterilizar os insetos machos e que são produzidos em massa em instalações especializadas.

Ela tem sido usada com sucesso em todo o mundo há mais de 50 anos para várias pragas de insetos agrícolas, como a mosca da fruta, mosca tsé-tsé, larvas e bicho-da-seda. A sua aplicação contra os mosquitos transmissores de doenças, tais como o portador dos vírus zika, dengue e chikungunya, está em curso, com algumas experiências piloto já concluídas com êxito e outras mostrando resultados promissores.

A FAO pode contribuir para essas e outras medidas. Por exemplo, a vasta rede de trabalhadores no terreno, que durante décadas têm trabalhado com as comunidades e as famílias e construíram relações de confiança, pode levar as mensagens certas de saúde e segurança para às pessoas que mais precisam.

“O custo humano desta emergência é potencialmente devastador e devemos trabalhar em conjunto para garantir que tudo será mantido sob controle”, concluiu Graziano.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Zika Virus Associated with Microcephaly - New England Journal ofMedicine

Summary

A widespread epidemic of Zika virus (ZIKV) infection was reported in 2015 in South and Central America and the Caribbean. A major concern associated with this infection is the apparent increased incidence of microcephaly in fetuses born to mothers infected with ZIKV. In this report, we describe the case of an expectant mother who had a febrile illness with rash at the end of the first trimester of pregnancy while she was living in Brazil. Ultrasonography performed at 29 weeks of gestation revealed microcephaly with calcifications in the fetal brain and placenta.

After the mother requested termination of the pregnancy, a fetal autopsy was performed. Micrencephaly (an abnormally small brain) was observed, with almost complete agyria, hydrocephalus, and multifocal dystrophic calcifications in the cortex and subcortical white matter, with associated cortical displacement and mild focal inflammation. ZIKV was found in the fetal brain tissue on reversetranscriptase–polymerase-chain-reaction (RT-PCR) assay, with consistent findings on electron microscopy. The complete genome of ZIKV was recovered from the fetal brain.


Case Report

In mid-October 2015, a 25-year-old previously healthy European woman came to the Department of Perinatology at the University Medical Center in Ljubljana, Slovenia, because of assumed
fetal anomalies. Since December 2013, she had lived and worked as a volunteer in Natal, the capital of Rio Grande do Norte state. She had become pregnant at the end of February 2015.

During the 13th week of gestation, she had become ill with high fever, which was followed by severe musculoskeletal and retroocular pain and an itching, generalized maculopapular rash. Since there was a ZIKV epidemic in the community, infection with the virus was suspected, but no virologic diagnostic testing was performed. Ultrasonography that was performed at 14 and 20 weeks of gestation showed normal fetal growth and anatomy.

The patient returned to Europe at 28 weeks of gestation. Ultrasonographic examination that was performed at 29 weeks of gestation showed the first signs of fetal anomalies, and she was referred to the Department of Perinatology. At that time, she also noticed reduced fetal movements.

Ultrasonography that was performed at 32 weeks of gestation confirmed intrauterine growth retardation (estimated third percentile of fetal weight) with normal amniotic fluid, a placenta measuring 3.5 cm in thickness (normal size) with numerous calcifications, a head circumference below the second percentile for gestation (microcephaly), moderate ventriculomegaly, and a transcerebellar diameter below the second percentile.

Brain structures were blurred, and there were numerous calcifications in various parts of the brain (Fig. 1A and 1B). There were no other obvious fetal structural abnormalities. Fetal, umbilical, and uterine blood flows were normal on Doppler ultrasonography.

The clinical presentation raised suspicion of fetal viral infection. Because of severe brain disease and microcephaly, the fetus was given a poor prognosis for neonatal health. The mother requested that the pregnancy be terminated, and the procedure was subsequently approved by national and hospital ethics committees. Medical termination of the pregnancy was performed at 32 weeks of gestation. At the delivery, the only morphologic anomaly was the prominent microcephaly.

Genetic consultation that included a detailed maternal family history revealed no suspicion of genetic syndromes or diseases. An autopsy was performed, as is mandatory in all cases of termination of pregnancy. The mother provided written informed consent for the publication of this case report

See attached complete stud report 
  
Discussion
This case shows severe fetal brain injury associated with ZIKV infection with vertical transmission.

Recently, ZIKV was found in amniotic fluid of two fetuses that were found to have microcephaly, which was consistent with intrauterine transmission of the virus.10 Described cases are similar to the case presented here and were characterized by severely affected CNS and gross intrauterine growth retardation. Calcifications in the placenta and a low placental–fetal weight ratio,11 which were seen in this case, indicate potential damage to the placenta by the virus.

Among the few reports of teratogenic effects of flaviviruses, investigators described the brain and eyes as the main targets.12,13 No presence of virus and no pathological changes were detected in any other fetal organs apart from the brain, which suggests a strong neurotropism of the virus.

The localization of immunofluorescence signal and the morphologic appearance of the calcifications, which resembled destroyed neuronal structures, indicate a possible location of the virus in neurons. The consequent damage might cause arrested development of the cerebral cortex at the embryonic age of approximately 20 weeks.14

The mechanism involved in the neurotropism of ZIKV is currently not clear. The association between ZIKV infection and fetal brain anomalies was also noted by findings on electron microscopy that were consistent with ZIKV detection in the fetal brain. Dense particles consistent with ZIKV were seen in damaged endoplasmic reticulum.

Groups of enveloped structures with a bright interior resembling the remains of replication complexes that are characteristic of flaviviruses15,16 indicate viral replication in the brain. The findings on electron microscopy suggest a possible persistence of ZIKV in the fetal brain, possibly because of the immunologically secure milieu for the virus. The number of viral copies that were detected in the fetal brain were substantially higher than those reported in the serum obtained from adult ZIKV-infected patients17 but similar to those reported in semen samples.18

The complete genome sequence of ZIKV that was recovered in this study is consistent with the observation that the present strain in Brazil has emerged from the Asian lineage.19 The presence of two major amino acid substitutions positioned in nonstructural proteins NS1 and NS4B probably represents an accidental event or indicates a process of eventual adaptation of the virus to a new environment. Further research is needed to better understand the potential implications of these observations. It is likely that the rapid spread of ZIKV around the globe will be a strong impetus for collaborative research on the biologic properties of the virus, particularly since the risk of neurotropic and teratogenic virus infections places a high emotional and economic burden on society.

Jernej Mlakar, M.D., Misa Korva, Ph.D., Nataša Tul, M.D., Ph.D., Mara Popović, M.D., Ph.D., Mateja PoljšakPrijatelj, Ph.D., Jerica Mraz, M.Sc., Marko Kolenc, M.Sc., Katarina Resman Rus, M.Sc., Tina Vesnaver Vipotnik, M.D., Vesna Fabjan Vodušek, M.D., Alenka Vizjak, Ph.D., Jože Pižem, M.D., Ph.D., Miroslav Petrovec, M.D., Ph.D., and Tatjana Avšič Županc, Ph.D.

From the Institute of Pathology, Faculty of Medicine (J. Mlakar, M. Popović, J. Mraz, A.V., J.P.), and the Institute of Microbiology and Immunology, Faculty of Medicine (M. Korva, M.P.-P., M. Kolenc, K.R.R., M. Petrovec, T.A.Z.), University of Ljubljana, and the Department of Perinatology, Division of Gynecology and Obstetrics (N.T., V.F.V.), and the Institute of Radiology (T.V.V.), University Medical Center Ljubljana — all in Ljubljana, Slovenia.
Address reprint requests to Dr. Avšič Županc at the Institute of Microbiology and Immunology, Faculty of Medicine, University of Ljubljana, Zaloška 4, Ljubljana 1000, Slovenia, or at tatjana.avsic@mf.uni-lj.si

The New England Journal of Medicine, Downloaded from nejm.org on February 14, 2016

Prefeitura de São Paulo vai oferecer implante contraceptivo na rede pública de saúde

Proposta busca facilitar prevenção da gravidez para mulheres em situação de vulnerabilidade social, como usuárias de drogas, adolescentes ou que vivam nas ruas

EDSON HATAKEYAMA/SECOM
padilha
Padilha defendeu método como o mais eficaz para quem tem dificuldade com uso de comprimidos diários
São Paulo – A prefeitura de São Paulo vai oferecer na rede pública de saúde implante contraceptivo de longa duração (Implanon) para mulheres em situação de vulnerabilidade social que não desejam engravidar. A Secretaria Municipal da Saúde informou que serão disponibilizados, inicialmente, mil implantes intradérmicos – para aplicação sob a pele.
O foco inicial do programa são mães adolescentes, usuárias de drogas, mulheres HIV positivo e em situação de rua, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde.
“Haverá um processo de divulgação interna entre os profissionais da rede municipal de saúde, especialmente os que trabalham com essas populações vulneráveis (De Braços Abertos, Consultório na Rua, Serviço de Atendimento Especializado, CAPS AD e Atenção Básica), para que possam garantir o acesso ao implante às mulheres interessadas”, explicou Adalberto Kiochi Aguemi, coordenador da Área da Saúde da Mulher da Secretaria Municipal de Saúde.
A própria mulher poderá expressar seu desejo e opção por esse método e dirigir-se à Unidade Básica de Saúde (UBS) ou maternidade de referência para a colocação do implante, desde que se enquadre no público-alvo do programa. “Esse método contraceptivo é muito eficaz para mulheres que têm dificuldade de fazer uso contínuo de outros métodos”, afirmou o secretário municipal da Saúde, Alexandre Padilha, durante anuncio do programa, na manhã de hoje (12).
O Implanon é aplicado com anestesia local e a mulher pode retomar as atividades cotidianas no mesmo dia. Tem efeito por até três anos e eficácia de 99,9%, podendo ser interrompido a qualquer momento, sem prejuízos à fertilidade da mulher. Ainda serão definidas as UBSs e maternidades que vão realizar o atendimento, pois o mesmo depende de capacitação para aplicação do implante. No mês de março, os profissionais da saúde receberão treinamento e o atendimento começa ainda no primeiro trimestre deste ano.
O projeto piloto realizado no Hospital Municipal e Maternidade Escola Doutor Mario de Moraes Altenfelder Silva (Maternidade Cachoeirinha) atendeu a 120 mulheres e não houve nenhuma intercorrência. Agora serão até mil atendimentos. Segundo Aguemi, “havendo uma boa adesão e procura por parte dos profissionais e dessas mulheres vulneráveis, existe uma abertura para ampliação do projeto, após avaliação dos resultados obtidos”.
Segundo a secretaria, no Brasil ocorre cerca de 1,8 milhão de gravidezes não planejadas anualmente, o que resulta em um gasto na saúde de até R$ 4,1 bilhões. A literatura médica indica que entre 25% e 50% das jovens mães que tiveram uma gravidez não planejada têm outro filho em até dois anos.
Levantamento feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ligada ao Ministério da Saúde, em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) do Ministério da Justiça, revelou que 22,8% das mulheres usuárias de crack engravidaram duas a três vezes desde que iniciaram o uso da droga. Outras 17,3% engravidaram pelo menos uma vez e 6,5% engravidaram quatro vezes ou mais desde o início do consumo. O achado da pesquisa é considerado preocupante devido às consequências do consumo do crack durante a gestação sobre o desenvolvimento neurológico das crianças.
A prefeitura está estimando economia de até R$ 646 mil, apenas com gastos diretos hospitalares, para cada mil implantes inseridos, considerando o custo estimado de uma gestação não planejada de R$ 2.293. Esse valor considera apenas gastos com assistência hospitalar relacionados ao parto, nascimento e às complicações.
Rodrigo Gomes, da RBA

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