Destaques

terça-feira, 5 de abril de 2016

Anvisa repassa mais recursos para os municipios da Bacia do Rio Doce

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) repassou complementação de recursos da ordem de R$ 2.000.000 (dois milhões de reais) para 30  estados e municípios afetados pelo rompimento de barragens de mineração na Bacia do Rio Doce. Os recursos serão repassados em parcela única para o Fundo Nacional de Saúde (FNS), que adotará as medidas necessárias para a transferência.

A verba será destinada às ações contingenciais de vigilância sanitária, segundo estabelece a Portaria600/2016, publicada no DOU nessa terça-feira (5/4).

Os critérios adotados para a distribuição do repasse aos estados e municípios em situação de emergência foram a existência de desabrigados e desalojados, o risco de desabastecimento de água e a população dos municípios, detalhados na Portaria 1.994/2015.



Produto biológico novo para tratamento de câncer é aprovado pela Anvisa

A Anvisa concedeu registro ao medicamento Opdivo® (nivolumabe). O produto biológico novo é indicado em monoterapia para o tratamento de melanoma avançado e de câncer de pulmão. O registro foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (04/04), de acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 55/2010.

O nivolumabe é um anticorpo monoclonal de imunoglobulina G4 (IgG4) totalmente humano que se liga ao receptor de morte programada 1 (PD-1) e bloqueia sua interação com PD-L1 e PD-L2. Opdivo® potencializa as respostas das células T, incluindo respostas antitumorais, por meio do bloqueio da ligação de PD-1 aos ligantes PD-L1 e PD-L2.

O produto Opdivo® (nivolumabe) foi aprovado para as seguintes indicações terapêuticas:
- Em monoterapia para o tratamento de melanoma avançado (irressecável ou metastático).
- Para o tratamento de câncer de pulmão de células não pequenas (NSCLC) localmente avançado ou metastático com progressão após quimioterapia à base de platina. Pacientes com mutação EGFR ou ALK devem ter progredido após tratamento com anti-EGFR e anti-ALK antes de receber Opdivo®.

2º. Dia de reunião em Bergamo

Os delegados continuam a estruturar o documento para norma de inovação

Aprovada urgência para projeto sobre composição das comissões da Câmara

Projeto será votado nesta terça-feira. Partidos querem acordo para que o Conselho de Ética não seja afetado pelas novas regras de substituição de membros titulares
Ananda Borges/Câmara dos Deputados

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, por 326 votos a 11 e 4 abstenções, o regime de urgência para o 
projeto que determina o recálculo da proporcionalidade partidária para a composição das comissões da Câmara após as migrações partidárias ocorridas no período autorizado pela janela criada pela Emenda Constitucional 9, de 2016.

O projeto (PRC 134/16, da Mesa Diretora) também muda a regra de alteração de titulares por suplentes nas comissões, determinando que os titulares sejam substituídos por suplentes do mesmo partido e não do mesmo bloco parlamentar do qual faça parte o partido.

Acordo
Entretanto, a votação da proposta ficou para esta terça-feira (5) em razão da necessidade de mais tempo para costurar um acordo sobre o mérito, a fim de garantir que o Conselho de Ética não seja afetado pelas novas regras de substituição de titulares.


Na votação, vários partidos chegaram a orientar pelaobstrução, em busca de um acordo nesse sentido. Uma das emendas apresentadas, do deputado Alessandro Molon (Rede-RJ), prevê a aplicação da nova regra somente para as comissões que ainda serão formadas.

Segundo Molon, vários líderes já haviam manifestado concordância com a tese expressa por sua emenda. “Mudar as regras do jogo no meio do caminho não é aceitável”, afirmou, concordando com a tese de substituição de titular somente pelo deputado do mesmo partido apenas para as próximas composições do conselho.

O deputado Alberto Fraga (DEM-DF), que defende a nova composição das comissões após a janela eleitoral, disse que a proposta atual já deixa claro que as regras valerão para os órgãos “que vierem a ser formados” após aprovar a resolução, ou seja, já não atingiria o atual conselho. No entanto, após as negociações em Plenário, Fraga concordou com a emenda. “Já que não faz diferença, somos a favor da emenda para não deixar dúvidas e aprovar a alteração”, disse.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
Reportagem – Eduardo Piovesan e Marcello Larcher

MCTI disponibiliza novos relatórios da pesquisa sobre a fosfoetanolamina

Estão disponíveis para o público três novos relatórios referentes à pesquisa sobre a fosfoetanolamina. Eles estão disponíveis na página especial do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, e podem ser acessadas neste link.
O primeiro deles é o relatório completo sobre os componentes químicos das amostras da substância produzidas pelo Instituto de Química de São Carlos da Universidade de São Paulo (IQSC/USP). O documento é assinado pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fármacos e Medicamentos (INCT-Inofar), no Laboratório de Química Orgânica Sintética (LQOS) do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em colaboração com o Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas (Lassbio), do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Também está no ar o estudo que detalha a avaliação da genotoxicidade da fosfoetanolamina. O procedimento foi utilizado para avaliar se a substância poderia provocar alterações em camundongos. Por fim, está disponível um resumo executivo do MCTI atualizado sobre os passos da pesquisa.
Fonte: MCTI

Finep lança editais para equipar laboratórios e fortalecer ICTs

Secretária Emília Ribeiro discursa em cerimônia de lançamento de editais voltados para ICTs na sede da Finep, no Rio.
A secretária-executiva do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Emília Ribeiro, participou nesta segunda-feira (4), na sede da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI), do lançamento de dois editais voltados para Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs), somando R$ 390 milhões. Os recursos, não reembolsáveis, são do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).
O primeiro edital é uma chamada pública para fortalecer os centros nacionais de infraestrutura científica de caráter multiusuário e estimular a instalação de novos centros nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Já o segundo edital é uma carta-convite destinada a fortalecer os laboratórios multiusuários dos institutos vinculados ao MCTI por meio da aquisição e da manutenção de equipamentos, além da contratação de pessoal.
A secretária Emília Ribeiro destacou que os editais marcam o intercâmbio entre o MCTI e os institutos de pesquisa. "Atualmente, o objetivo do MCTI é criar uma melhor interação com os institutos de ciência e tecnologia", afirmou.
"Esses editais representam a recuperação e renovação da infraestrutura da ciência brasileira. Investir em ciência é a saída para momentos de crise", acrescentou o presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Jacob Palis.
Segundo o presidente da Finep, Wanderley de Souza, os editais resgatam o papel da Finep como apoiadora da infraestrutura do ICTs, universidades e institutos vinculados ao MCTI.
"Eles farão com que cada instituição disponha de recursos que poderão ser aplicados da forma mais conveniente para o desenvolvimento de seus laboratórios e equipamentos científicos", afirmou Wanderley de Souza, acrescentando que o combate ao vírus zika é uma importante frente de trabalho. "Desejamos harmonizar o investimento em diferentes esferas, e a saúde é crucial."
O diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Finep, Ricardo Gattas, explicou que cada centro nacional de infraestrutura científica poderá participar do primeiro edital com apenas uma proposta no valor mínimo de R$ 1 milhão. Em relação ao segundo edital, Gattas disse que cada instituição de pesquisa está autorizada a enviar somente uma proposta, que pode ser organizada em subprojetos, com valor máximo de R$ 20 milhões.
Também participaram do lançamento dos editais na Finep o presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen/MCTI), Renato Cotta, o vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ildeu Moreira, o diretor do CNPq, Marcelo Marcos Morales, e o diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), Jerson Lima.

Saúde libera recursos para projetos de fitoterápicos

O recurso será aplicado na compra de insumos, materiais de consumo, contratação de pessoal e capacitação de profissionais; outros R$ 594 mil viabilizarão compra de mobiliário e equipamentos

O fortalecimento e a ampliação da oferta de plantas medicinais e de fitoterápicos no Sistema Único de Saúde (SUS) no Paraná é o objetivo de três projetos selecionados no estado, por meio de edital, que estão recebendo, do Ministério da Saúde, mais de R$ 1,2 milhão. O recurso será aplicado na compra de insumos, materiais de consumo, contratação de pessoal e capacitação de profissionais. Ao todo, foram destinados mais de R$ 3,4 milhões para o investimento em 12 projetos de fitoterápicos de cinco estados do país. 

No Paraná, os projetos selecionados são das cidades de Araruama, São Pedro do Iguaçu e Toledo. Em Toledo, por exemplo, a secretaria municipal de Saúde produz e distribui as plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos para a comunidade dentro das unidades de saúde. Antes de tomar o medicamento, o paciente tem acesso, na rede pública de saúde, a uma consulta com o profissional prescritor. Após a receita médica, no caso de manipulados, os medicamentos são preparados na Farmácia Escola, parceira do projeto, e entregues gratuitamente aos usuários do SUS. Os tratamentos envolvem doenças de baixa gravidade tratáveis na atenção básica, como algumas respiratórias e digestivas, e o tratamento de determinados tipos de feridas. 

Atualmente, o SUS oferta doze medicamentos fitoterápicos que são indicados, por exemplo, para uso ginecológico, tratamento de queimaduras, auxiliares terapêuticos de gastrite e úlcera, além de medicamentos com indicação para artrite e osteoartrite. De acordo com o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), os fitoterápicos mais utilizados na rede pública são o guaco, a espinheira-santa e a isoflavona-de-soja, indicados como coadjuvantes no tratamento de problemas respiratórios, gastrite e úlcera e sintomas do climatério, respectivamente. 

“Desde 2012 o Ministério da Saúde vem apoiando projetos da cadeia produtiva de plantas medicinais e de fitoterápicos por meio de editais. Com este repasse de R$ 3,4 milhões, destinado a custeio, os municípios e estados já podem iniciar a execução de seus projetos. A ação visa à disponibilização de fitoterápicos no SUS, porque entendemos a importância deste recurso terapêutico para a população e para o país”, afirma o diretor de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, José Miguel do Nascimento Júnior. 

Os produtos fitoterápicos e plantas medicinais, assim como todos os medicamentos, são testados para o conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, e também para garantir  a qualidade do insumo. Cabe a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e às Vigilâncias Sanitárias Municipais e Estaduais o controle desses medicamentos.

CURSO PARA MÉDICOS – O Ministério da Saúde realizou, em 2012 o primeiro curso de Fitoterapia para Médicos, na modalidade de Educação à Distância (EAD). A primeira turma capacitou 300 profissionais de todas as regiões do país. Neste ano, uma segunda turma deverá fazer o curso, com previsão de 600 vagas para médicos de todo Brasil. O objetivo é ampliar o conhecimento sobre o tema e sensibilizar profissionais de saúde e população para esta opção terapêutica, permitindo o acesso da população brasileira aos fitoterápicos com eficácia, segurança e qualidade. 

Além disso, o Ministério da Saúde, por meio de eventos, busca promover a integração entre os setores produtivo, serviços de saúde, academia, Anvisa e demais ministérios, a fim de identificar as potencialidades para produção de medicamentos fitoterápicos.

PROGRAMA NACIONAL – Desde 2012, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, investiu mais de R$ 30 milhões em 78 projetos de plantas medicinais e fitoterápicos no âmbito do SUS. 

Os projetos têm o objetivo de fortalecer a cadeia produtiva nos municípios, estados e Distrito Federal, especialmente a oferta de fitoterápicos aos usuários do SUS. Os 78 projetos que já receberam recursos federais estão distribuídos por todas as regiões do país e foram estruturados a partir dos editais do Ministério da Saúde. Até o momento, são 31 iniciativas de arranjo produtivo local, 44 de assistência farmacêutica e três de desenvolvimento e registro sanitário de medicamentos fitoterápicos da Relação Nacional de Medicamentos (Rename) por laboratórios oficiais públicos.

NAS FARMÁCIAS - Atualmente, o mercado brasileiro comercializa diversos medicamentos fitoterápicos, simples e associados, com atuação em várias áreas do organismo humano. Para o Sistema Nervoso Central, por exemplo, são comercializados a Passiflora sp., Valeriana officinalisHypericum perforatumPiper methysticum Melissa officinalis

Grupos de pesquisa sobre saúde mental vêm realizando estudos com medicamentos fitoterápicos indicados para tratamentos de doenças psiquiátricas, os quais demonstram resultados positivos. Por exemplo, estudos demonstram a superioridade da Passiflora incarnata em relação ao placebo no tratamento de sintomas da ansiedade, sendo suas conclusões classificadas como preliminares. 

Posição semelhante é encontrada na monografia da Comunidade Europeia, que considera preliminares as evidências de eficácia ansiolítica da Passiflora, porém reconhece seu uso estabelecido tradicionalmente para “alívio de sintomas discretos de estresse mental e auxílio ao sono”.

Por Victor Araújo, Agência Saúde


Mercado Aberto: Venda de genéricos ainda cresce, mas sinaliza desaceleração, diz entidade

O volume de vendas de medicamentos genéricos subiu 19,9% em fevereiro, em relação ao mesmo mês de 2015, segundo a Pró Genéricos (associação do setor), com base em dados da consultoria IMS Health.

O resultado, porém, é o mais baixo para o setor desde maio de 2015, o que pode ser sinal de que o crescimento começa a desacelerar. “É um reflexo da crise econômica.

A migração para os genéricos continua, mas o mercado está mais frágil como um todo”, diz Telma Salles, presidente da entidade.

Ao mesmo tempo em que a crise faz com que consumidores de remédios tradicionais passem aos genéricos, é possível que uma parte deles tenha reduzido o uso medicamentos em geral, afirma a executiva.

“Um grande percentual do portfólio de genéricos é de remédios para doenças crônicas, usados todos os dias.

Se há queda em unidades, ainda que pequena, é porque alguém está deixando de tomá-los,é um alerta.” O volume de vendas em fevereiro diminuiu 0,5% em relação ao mês anterior.

Ainda assim, a projeção do setor é de crescimento entre 8% e 9% para 2016.

A participação dos genéricos no mercado, hoje em 31%, deve subir dois pontos percentuais neste ano.

Fonte: Folha de S.Paulo   


Autor: Maria Cristina Frias

Saúde do DF em alerta para prevenção contra a gripe por H1N1

Até 31 de março, 15 casos foram confirmados em Brasília. Secretaria apresentou números oficiais nesta segunda-feira (4) e divulgará boletins às sextas

                                                                                         Foto: Matheus Oliveira/SES-DF

A saúde do Distrito Federal está em alerta para se prevenir contra o H1N1. De janeiro a 31 de março, foram confirmados 15 casos de gripe provocada pelo vírus. Sete pacientes apresentaram a doença na forma menos grave e os outros oito — em quem se identificou síndrome respiratória aguda grave — precisaram ser internados. Dentre os casos graves, uma idosa de 80 anos morreu em 13 de fevereiro.

Especialistas da Saúde mostraram os números oficiais, em coletiva na sede da pasta, na tarde desta segunda-feira (4). Eles destacaram que a cidade, no momento, está em alerta para prevenção. Não se trata, portanto, de alerta epidemiológico.

"O alerta é primeiro para os profissionais de saúde, para que, identificados os sintomas da influenza [conhecida como gripe], se tenha o tratamento adequado", explicou a diretora de Vigilância Epidemiológica e Imunização, da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, Cristina Segatto. "O outro alerta é o individual, para prevenir, auxiliando a população para evitar a transmissão." Estudos comparativos com anos anteriores estão em andamento para avaliar a situação do DF.

Nenhum registro de gripe por H1N1 foi contabilizado em Brasília no ano passado. Em 2014, houve 21 casos, com cinco óbitos. De janeiro a março do mesmo ano, somaram-se quatro pacientes com o vírus, sem ocorrência de morte.

NACIONAL - O subsecretário de Vigilância à Saúde, Tiago Coelho, pontuou que, neste ano, registrou-se em todo o País antecipação na incidência do H1N1, com aumento de casos entre 2015 e 2016, em diferentes unidades da Federação, como Goiás e São Paulo. "O período chuvoso chegou mais cedo e as pessoas tendem a circular mais em espaços fechados, o que facilita a disseminação do vírus", apontou Coelho como uma das hipóteses para a situação. A outra probabilidade é o contato de brasileiros com o vírus em viagens ao exterior.

Dos oito pacientes do DF que tiveram gripe por H1N1 em que se identificou situação grave, três são menores de 5 anos e quatro têm de 15 a 59 anos. A senhora que morreu em 13 de fevereiro morava em Águas Claras e estava internada em um hospital da rede privada. A Secretaria de Saúde foi notificada em 31 de março. Todos os casos registrados são de residentes do DF, mas os especialistas ressaltam que a transmissão está relacionada aos ambientes por onde o infectado passou, e não pelo local de residência.

SINTOMAS E PREVENÇÃO - A influenza — ou gripe, como é conhecida — é uma doença viral, altamente transmissível. Ela afeta, principalmente, nariz, garganta, boca, brônquios e, ocasionalmente, pulmões. Os sintomas mais comuns são febre acima de 37,8 graus, calafrios, mal-estar, dores no corpo, dor de garganta, prostração, coriza e tosse seca.
A infecção dura cerca de uma semana e a transmissão ocorre entre as pessoas por meio das vias respiratórias. Por isso, o subsecretário reforça que prevenir é a medida mais efetiva para controlar a doença. Nas medidas estão, por exemplo: higienizar bem as mãos, evitar levá-las à boca, nariz e olhos, evitar aglomeração e uso de lenços descartáveis, e procurar o médico se apresentar os sintomas.

VACINA - A campanha nacional de vacinação contra gripe está marcada para 30 de abril. Na rede pública, a vacina é aplicada gratuitamente naqueles que apresentam maior risco de desenvolver complicações devido à influenza. São eles: pessoas com mais de 60 anos, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, profissionais de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas até 45 dias após o parto, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e portadores de doenças crônicas não transmissíveis ou de outras condições clínicas especiais.

O público-alvo é definido por protocolo do Ministério da Saúde, também responsável por distribuir as doses da vacina, assim como a medicação para combate à doença, o remédio antiviral Oseltamivir, que se chama Tamiflu comercialmente.
Ainda nesta semana, Brasília começa a receber a primeira remessa do ministério. Até a data de início da campanha, a Secretaria de Saúde espera ter, conforme informado pela pasta federal, 50% de todo o quantitativo previsto — cerca de 300 mil doses.

À medida que as doses da vacina forem repassadas, o governo local vai estudar a possibilidade de antecipar a campanha para parte do público. Por ora, está mantido 30 de abril como o início da vacinação.

O estoque de Tamiflu do DF está regular, segundo o diretor de Assistência Farmacêutica, da Coordenação de Atenção Especializada à Saúde, da Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde, Emmanuel Carneiro. "É o suficiente para fazer o atendimento para o período de sazonalidade pelo qual estamos passando. Temos em torno de 15 mil comprimidos [o que corresponde a 500 caixas]", afirmou. Ele explicou que, no cenário ideal, o remédio deve ser administrado nas primeiras 48 horas dos sintomas e que a necessidade de uso é avaliada pelo médico.

 Amanda Martimon, da Agência Brasília

DACLASTASVIR - SAS, incluí medicamento para o tratamento da Hepatite Viral C Crônica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)

SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE
PORTARIA Nº 327, DE 1º DE ABRIL DE 2016
Inclui Procedimento relacionado ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/ Próteses e Materiais do SUS.

O Secretário de Atenção à Saúde no uso de suas atribuições
Considerando o processo constante de atualização dos procedimentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, em virtude da elaboração e revisão dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas pelo Ministério da Saúde; e
Considerando a publicação da Portaria nº 29/SCTIE/MS, de 22 de junho de 2015, que tornou pública a decisão de incorporar medicamentos, para o tratamento da Hepatite Viral C Crônica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS),
resolve:

Art. 1º Fica incluído, na Forma de Organização 76 - Outros Antivirais, Sub grupo 04 - Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, do Grupo 06 - Medicamentos da Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS o seguinte procedimento relacionado no anexo a esta Portaria.

Art. 2º Essa Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos operacionais nos Sistemas de Informação a partir da competência Abril de 2016.

ALBERTO BETRAME

ANEXO Procedimento: 06.04.76.003-5 - DACLATASVIR 30 MG (POR COMPRIMIDO REVESTIDO) Complexidade: AC - Alta Complexidade Modalidade: 01 - Ambulatorial Instrumento de Registro: 06 - APAC (Proc. Principal) Tipo de Financiamento: 02 - Assistência Farmacêutica Valor Ambulatorial SA: R$ 0,00 Valor Ambulatorial Total: R$ 0,00 Valor Hospitalar SP: R$ 0,00 Valor Hospitalar SH: R$ 0,00 Valor Hospitalar To t a l : R$ 0,00 Atributo Complementar: 009 - Exige CNS; 014 - Admite APAC de Continuidade; 022 - Exige registro na APAC de dados complementares Sexo: Ambos Idade Mínima: 18 Anos Idade Máxima: 130 Anos Quantidade Máxima: 93 CID: B18.2 Serviço/ Classifi- cação: 125 - Serviço de Farmácia / 001 - Dispensação de Medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica

Secretaria de Saúde da Paraíba pede mais verba federal para prevenção ao zika vírus

Em viagem à Paraíba, parlamentares de comissão da Câmara conheceram ações de combate à epidemia do zika vírus e visitaram hospital de referência que atende crianças com microcefalia
                                                                     Regina Céli Assumpção/Câmara dos Deputados
Deputados da comissão externa sobre zika se reuniram em João Pessoa com representantes da área da saúde

Os deputados Osmar Terra (PMDB-RS) e Wilson Filho (PTB-PB) reuniram-se na última sexta-feira (1º), em João Pessoa (PB), com a secretária estadual de Saúde da Paraíba, Roberta Batista Abath, para ouvir esclarecimentos sobre as ações para enfrentar a dengue, a zika e a chikungunya e também combater a microcefalia.

A Paraíba foi o primeiro estado a ser visitado pela comissão externa de acompanhamento da epidemia de zika vírus e de microcefalia. O estado teve um aumento de 422% dos casos de dengue só neste ano, mas é também o que realiza mais ações de pesquisa sobre doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti.

Uma das ações apresentadas foi a criação de um aplicativo para receber denúncias de focos do mosquito, o Aedes na Mira. Além do aplicativo, a secretaria montou uma sala de monitoramento da gestante e de combate ao mosquito. O programa Alô Mãe contata as grávidas que são acompanhadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para repassar informações e orientar sobre os exames necessários para detectar se elas tiveram contato com o vírus e se o feto tem probabilidade de ter microcefalia.

Os parlamentares ouviram também representantes de municípios paraibanos que, assim como a secretária estadual, reclamaram da necessidade de repasse de recursos da União para que as ações de prevenção tenham continuidade.

Kits de detecção do vírus
O coordenador da comissão externa, deputado Osmar Terra, assinalou que uma das preocupações da comissão é com a falta de kits para detectar o vírus zika nos hemocentros. “Com isso, pode estar ocorrendo contágio pela transfusão de sangue”, afirmou.


Terra acrescentou que a Frente Parlamentar da Saúde conseguiu incluir no orçamento deste ano R$ 500 milhões só para o combate à dengue e ao mosquito Aedes aegypti e que a comissão especial tem conversado com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, para que os recursos cheguem até os municípios.

Durante a reunião, os parlamentares conheceram a Rede de Cardiologia Pediátrica, que já examina todos os recém-nascidos no estado desde 2012, para detectar casos de cardiopatia infantil. A rede passou a pesquisar também a ocorrência de casos de microcefalia.
A secretária estadual de Saúde, Roberta Abath, informou que, dos 800 casos suspeitos e acompanhados, foram confirmados 95 casos de microcefalia em crianças nos últimos meses, o que ela considera uma epidemia.

De acordo com a secretária, além dos casos de microcefalia, a partir de 2015 tem sido registrada maior procura pelos tratamentos de reabilitação, devido ao aumento dos casos de doenças por alteração no sistema nervoso central.

                                                                                                            Regina Céli Assumpção
No hospital Pedro 1º, em Campina Grande, bebês com microcefalia recebem acompanhamento

Hospital referência
Os parlamentares ainda visitaram o hospital Pedro 1º, no município de Campina Grande (PB), que atende grávidas com suspeita de microcefalia e crianças que nascem com essa má formação do cérebro. O hospital dispõe hoje de 144 leitos, em convênio com o SUS, e também desenvolve pesquisa com células embrionárias.


Osmar Terra e Wilson Filho foram recebidos pela médica e pesquisadora Adriana Melo, que descobriu a relação entre o zika vírus e a microcefalia.

O hospital municipal tornou-se referência na região pelo acompanhamento multidisciplinar da grávida, da criança e também da mãe.

Além de ver de perto o atendimento das crianças, os deputados da comissão externa conversaram com médicos, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas, entre outros profissionais que auxiliam na estimulação precoce e no acompanhamento da doença.

De acordo com Adriana Melo, é primordial o diagnóstico fetal para preparar as mães e familiares sobre a doença. A médica e pesquisadora acrescentou que, depois do nascimento, a estimulação precoce pode evitar sequelas maiores no crescimento dos bebês, que vão precisar de acompanhamento médico pelo resto da vida.

Por último, os deputados foram conhecer o laboratório de diagnóstico da Faculdade de Ciências Médicas Facisa, que fez parcerias com o município de Campina Grande para realizar na cidade os exames de sangue e urina que podem detectar se a pessoa teve contato com o vírus. Na opinião dos especialistas, o maior problema é que o diagnóstico não tem acompanhado a velocidade de transmissão do vírus.

Reportagem – Regina Céli Assumpção
Edição – Pierre Triboli

Agência Câmara Notícias'

CIRO E CID GOMES PRESSIONAM DILMA POR CARGOS NO BANCO DO NORDESTE E MINISTÉRIO DA SAÚDE

Irmãos Ferreira Gomes querem cargos no governo Dilma.
Na última sexta-feira, dia 1º, Cid Gomes, ex-ministro da Educação de Dilma, a surpreendeu em Brasília. Sem entender a vinda do seu ex-subordinado ao Palácio do Planalto, a presidente foi bombardeada com o pedido do ex-governador para que seu irmão, Ciro Gomes, pré-candidato pelo PDT para sucedê-la na Presidência, em 2018, ocupasse o ministério da Saúde. Ela até que tentou rebatê-lo, mediante o argumento de que a sua atual sigla, o PDT, já tinha a pasta das Comunicações. Diante da insistência e mediante os acontecimentos que a fragilizam politicamente, a petista aceitou reunir-se com o possível postulante a substituir o médico Marcelo Castro, indicado pelo PMDB nesta segunda-feira, dia 4.
Tanto Cid quanto Ciro Gomes são notórios aliados de Dilma e engrossam a fileira dos apoiadores da presidente na luta contra o processo de impeachment.  Neste sentido, ambos já se movimentam na busca de apoio para manter a petista no poder. A ida de Cid ao Palácio não foi motivada pelo pedido que o mesmo havia protocolado contra Temer no mesmo dia. O ex-governador quis interpelar pessoalmente Dilma sobre a ida de Ciro para o ministério da Saúde. O argumento que neutralizou a resistência inicial da presidente foi o fato de que Ciro Gomes reúne toda a autoridade necessária para convencer o maior número de deputados do partido a votarem contra o impeachment.
Nesta mesma conversa, Cid Gomes colocou em xeque o cargo de André Figueiredo, ministro atual das Comunicações e companheiro da chapa dos irmãos Ferreira Gomes, em troca da Saúde. Ele adiantou que teria o aval de Carlos Lupi, atual presidente do PDT e também ex-ministro de Dilma. 
Ciro Gomes quer ocupar o BNB
Além da Saúde, o outro assunto que deverá ser tratado com Dilma será a ocupação de cargos indicados por Ciro no Banco do Nordeste (BNB). Neste sentido, os Ferreira Gomes irão pressionar Dilma de forma conjunta. Ciro Gomes quer colocar Paulo Henrique Lustosa (PP-CE), suplente de deputado federal, na presidência do banco. Sabe-se que o atual, Marcos Holanda, foi indicação do senador Eunício Oliveira (PMDB -CE), principal inimigo político de Ciro.
Na reunião do Conselho de Direção do BNB, que será realizada hoje, dia 4, a dupla pedetista vai coroar a indicação de Eliane Brasil, no cargo de direção administrativa da instituição. A mesma  já ocupou cargos de superintendência e de gerência ao longo dos anos. No cargo, a funcionária de carreira vai ser a responsável por administrar todos os contratos da instituição, assim como pela licitações.

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