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quinta-feira, 7 de abril de 2016

Especialistas brasileiros e da União Europeia discutem métodos alternativos ao uso de animais

No painel “Regulação” do encontro bilateral, entre especialistas do Brasil e da União Europeia (UE), para discutir os métodos alternativos ao uso de animais, um representante da Anvisa apresentou o estado da arte desta discussão na Agência e o caminho construído para incorporação destas novas tecnologias na atividade de regulação.

O encontro “Inovação, Validação e Regulação: uma perspectiva bilateral em Métodos Alternativos ao Uso de Animais” promovido nesta quarta-feira (6/4) pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) no Centro de Convenções da Polícia Rodoviária Federal, em Brasília, é mais uma ação do Projeto de Apoio aos Diálogos Setoriais UE-Brasil, coordenado pelo Ministério do Planejamento (Mpog) e Delegação da União Europeia no Brasil (Delbra), cujo público alvo são os ministérios e as agências do governo federal.

O assessor da Diretoria de Coordenação e Articulação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (DSNVS) da Anvisa, Joel Majerowicz, anunciou que Anvisa promoverá uma capacitação dos técnicos da Agência no tema. O  curso prático e teórico sobre  métodos alternativos ao uso de animais acontecerá entre os dias 20 e 24 de junho.

Joel Majerowicz lembrou que, no ano passado, a Agência promoveu o simpósio “Internalização de Métodos Alternativos ao Uso de Animais” em seu auditório e o interesse pelo tema superou a expectativa dos organizadores, com 220 inscritos (a capacidade do auditório é de 250 lugares) e 850 internautas acompanhando a transmissão em tempo real.

Anvisa e a Fiocruz tiveram papel decisivo na criação do Centro Brasileiro de Validação dos Métodos Alternativos (BraCVAM), a partir de uma discussão iniciada pelas duas instituições, em fevereiro de 2011.

Em agosto de 2015, a Agência publicou a Resolução da Diretoria Colegiada de número 35, a RDC 35/2015, autorizando a aceitação dos métodos reconhecidos pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea) na análise de pedidos de registro de produtos regulamentados pela Vigilância Sanitária,  como cosméticos, medicamentos, dispositivos médico e agrotóxicos.

Maurice Whelan, professor de Bioengenharia e gerente da área de Toxicologia do IHC/JRC - Institute for Health and Consumer Protection (IHCP) of the European Commission's Joint Research Centre (JRC), que, em uma tradução livre, é o instituto de saúde e proteção ao consumidor do centro de pesquisa aplicada da Comissão Europeia, disse que a discussão sobre métodos alternativos ao uso de animais de pesquisa começou há mais de trinta anos, inicialmente por uma forte pressão ética da sociedade que se opunha ao emprego de métodos cruéis em animais para o desenvolvimento de cosméticos.

“Foi uma pressão eminentemente ética e segue assim”, explicou Maurice Whelan. “Deste ponto, ela evoluiu para que questionássemos e buscássemos alternativa ao sofrimento imposto aos animais em outros campos da pesquisa e do desenvolvimento de produtos, como medicamentos, por exemplo”.

Neste momento, a União Europeia centraliza no IHCP/JRC o processo de análise e validação de novos métodos de pesquisa que dispensam as cobaias, substituídas por culturas de células e modelos matemáticos. “Estamos falando de novas tecnologias e não só de novos métodos. Uma ciência quimio-informatizada”, explicou João Barroso, no painel sobre Validação. “Métodos para os quais há fundos específicos de financiamento, de estímulo ao seu desenvolvimento”.

João Barroso trabalha para EURLECVAM (European Union Reference Laboratory for Alternatives to Animal Testin) do JRC. No Brasil, a instituição equivalente é o BraCVAM.

Como explicou Eduardo Pagani, conselheiro do Concea, no Brasil começou a se desenhar esta cultura em 1998, com a Lei 9.605, que pune com sanções penais e penas administrativas os crimes contra o meio ambiente, e em 2008, após dez anos de tramitação no Congresso Nacional, a Lei Sérgio Arouca, a Lei 11794/2008 , que estabelece procedimentos éticos para o uso científico de animais.

“O grande sanitarista Sérgio Arouca já possuía esta preocupação com o sofrimento das cobaias utilizadas no ensino, na pesquisa e no desenvolvimento de produtos”, lembrou Eduardo Pagani. “Por exemplo, você não consegue ensinar procedimento cirúrgico utilizando cadáveres humanos. As cobaias são anestesiadas durante todo o procedimento e esta prática é monitorada por um médico veterinário”.

No Brasil, a Rede Nacional de Métodos Alternativos ao uso de animais (Renama), criada em fevereiro de 2012 e composta por duas categorias de laboratórios - laboratórios centrais e associados, seleciona propostas de métodos alternativos e as submete ao BraCVAM para validação. Após esta etapa, o estudo segue para reconhecimento do Concea. Nesse processo de reconhecimento o Conselho submete, como prevê a sua Resolução Normativa nº 17, à Anvisa, ao Mapa e ao Ibama.

Anvisa publica Guia sobre Programa de Controle de Alergênicos

A Anvisa publicou, em 1º de abril, o Guia sobre Programa de Controle de Alergênicos, que exibe as práticas recomendadas para a identificação e o controle de substâncias alergênicas nos alimentos. O documento tem caráter orientativo para as indústrias e o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) sobre os principais aspectos a serem tratados em um Programa de Controle de Alergênicos, incluindo os cuidados para prevenção da contaminação cruzada.

Com o objetivo de aprimorar o conteúdo e permitir a participação social, o Guia estará aberto a contribuições a partir de 08/04/2016. Os interessados terão o prazo de um ano para enviar suas sugestões, por meio do preenchimento do formulário eletrônico.

O Programa é um requisito para a aplicação da Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 26, de 2 de julho de 2015, que dispõe sobre a rotulagem obrigatória dos principais alimentos que causam alergias alimentares, que entrará em vigor em 02 de julho de 2016.

Para saber mais sobre a rotulagem de alergênicos, acesse aqui.

Fonte: Anvisa

Pesquisadores questionam metodologia usada em teste com a “pílula do câncer”

O Congresso Nacional foi palco, nesta terça-feira (5), de um intenso debate entre o governo federal e os pesquisadores detentores da patente da molécula sintética da fosfoetanolamina, popularmente conhecida como “pílula do câncer”. Os cientistas questionaram a metodologia e os resultados dos testes pré-clínicos coordenados por um grupo de trabalho (GT) nomeado pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Saúde (MS).

De acordo com Marcos Vinícius de Almeida, um dos pesquisadores e detentores da patente da substância, os resultados divulgados nos estudos do MCTI são “tendenciosos e fracos”. “O grupo selecionado pela pasta usou concentrações 100 vezes menores que as utilizadas em outros estudos”, explicou Almeida durante audiência pública no Senado. “Com uma metodologia diferente da usada em trabalhos” se referiu aos trabalhos publicados pela equipe do biomédico Durvanei Augusto Maria, pesquisador do Instituto Butantan, que participou de duas reuniões do grupo de trabalho para apresentar os resultados dos “papers” para a equipe nomeada pelo governo. “O estudo encomendado pelo governo não usou as concentrações usadas pela minha equipe, não dá para avaliar se um produto é efetivo ou seguro se a concentração molar não é a mesma que eu usei nos onze testes que publiquei, posso afirmar que nos estudos da minha equipe, a fosfoetanolamina se mostrou eficiente no combate a células tumorais de alguns tipos de cânceres, como leucemia e melanoma.”

As cápsulas usadas nos estudos da fase pré-clinica foram enviadas pela Universidade de São Paulo (USP). Segundo o Secretário de Políticas e Programas de Desenvolvimento do MCTI, Jailson Bittencourt, a USP informou que as cápsulas continham 500 miligramas da fosfoetanolamina e em nenhuma delas foi encontrada essa quantidade. “Nos resultados preliminares vimos que outra molécula encontrada nas cápsulas, a monoetanolamina, tem atividade e a fosfoetanolamina não”, disse o secretário.

O pesquisador Marcos Vinicius de Almeida enfatizou que os resultados são questionáveis. “Esse resultado dos estudos [sobre a atividade da monoetanolamina] só mostra o que já sabemos: que ela é tóxica. Ela vai combater qualquer célula corporal, tanto as boas quanto as tumorais. Ela mata tudo e a fosfoetanolamina, nas quantidades e formas corretas de uso, se mostraram seletivas”, apontou.

A monoetanolamina é um composto presente na sintetização da fosfoetanolamina. Almeida explicou que o produto no qual foi requerida a patente é 98% puro. “Estranhamos eles terem encontrado a monoetanolamina nas análises bioquímicas dessas capsulas enviadas pela USP. O ponto de ebulição dessa substância é 170 ºC e para sintetizar a fosfoetanolamiana precisamos trabalhar com temperaturas de 240 a 250 ºC.”

Ainda sobre a baixa concentração de fosfoetanolamina nas cápsulas analisadas, o professor aposentado do Instituto de Química da USP de São Carlos, Gilberto Orival Chierice ressaltou que foi encontrado apenas 32% do composto no comprimido, além de outros elementos químicos como o bário. “Fizeram uma síntese que não é a nossa. Lamento ler esse relatório”, disse o pesquisador. “Não dá para confiar nos testes que estão sendo feitos no Brasil. O jeito é irmos para outros países, como México, Canadá e Coreia do Sul. Na nossa fosfoetanolamina sintética é impossível encontrar, por exemplo, o bário.”

Chierice criticou inclusive a hispótese levantada pelo MCTI para registrar o produto na Anvisa como suplemento alimentar. “Com os dados levantados é impossível registrar a fosfoetanolamina sintética como suplemento alimentar. Além disso, isso iria descaracterizar o uso que deve ser controlado por médicos”, afirmou.

Discussões acaloradas
Em diversos momentos, os ânimos ficaram exaltados na audiência pública. Os pesquisadores detentores da patente questionaram a não participação deles no testes pré-clínicos, que envolveu laboratórios do Ceará, Santa Catarina, São Paulo. O MCTI e o Ministério da Saúde afirmaram que os detentores da patente são bem-vindos, mas como se recusaram a participar dos primeiros encontros acabaram não sendo incluídos na lista de discussão.

O professor Gilberto Chierice questionou o Ministério da Saúde sobre onde estavam os dados do estudo realizado no Hospital Amaral Carvalho. A droga foi administrada em pacientes mediante assinatura de um termo de responsabilidade. “O hospital alega que não há registro sobre a utilização da cápsula em pacientes da instituição”, declarou o diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia do MS, Pedro Prata. O público se exaltou com a afirmação, cobrando medidas assertivas do governo federal.

A fosfoetanolamina sintética começou a ser estudada na década de 1980 e ainda não foi registrada como medicamento pela Associação Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por falta de estudos científicos. Segundo Chierice, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) se dispôs a desenvolver os testes necessários somente se a patente fosse repassada à instituição. A Fiocruz nega que tenha feito o pedido.

Judicialização e evento científico
O defensor público federal, Daniel Macedo, apontou que um dos caminhos para que os estudos sejam conduzidos da maneira correta é acionando a justiça. “Temos documentos que comprovam a busca desses pesquisadores para iniciar os testes clínicos desde 1998. Vamos protocolar um procedimento de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito [CPI] para analisar essa questão da fosfoetanolamina. Há um descrédito quanto a análise dessas substâncias pelos ministérios da Ciência e Tecnologia e da Saúde”, declarou o defensor, que pedirá ao judiciário para desmanchar do GT nomeado pelo governo federal.

Presente na audiência pública a pesquisadora Marisa Maria Dreyer, do Instituto Nacional do Câncer (Inca), pediu para que haja união entre os pesquisadores detentores da patente, o governo federal, o grupo de trabalho e toda a comunidade científica. “Trata-se de uma discussão que pode beneficiar mais de 500 mil pessoas que todos os anos são diagnosticadas com câncer”, ressaltou. “Precisamos de segurança para fornecer um medicamento novo a um paciente.”

Ela defendeu a continuidade dos estudos pré-clínicos e a realização de um fórum científico para debater o conhecimento em volta da fosfoetanolamina. O MCTI acatou a sugestão e se dispôs a organizar o evento. A expectativa é de que ele ocorra em até um mês e meio

(Fonte: Agência Gestão CT&I – 05/04/2016)

No Dia Mundial da Saúde 2016, OMS lança seu primeiro relatório global sobre Diabetes

Nesta quinta-feira (7/4), é celebrado o Dia Mundial da Saúde. Em 2016, o tema da campanha da Organização Mundial da Saúde (OMS) é o Diabetes e a instituição lança seu primeiro relatório global sobre a doença.

De acordo com a publicação, desde 1980 o número de pessoas vivendo com diabetes quadriplicou e alcançou os 422 milhões de pessoas (em 2014), especialmente em países em desenvolvimento. O crescimento do número de pessoas com o agravo é acompanhado do aumento de casos de obesidade e sobrepeso.

O objetivo da OMS é chamar a atenção para a doença e para o fato de que ações de promoção da saúde, hábitos alimentares saudáveis e práticas de atividades físicas podem reduzir os fatores de risco de desenvolvimento do diabetes. Por outro lado, a instituição internacional também defende a capacitação e instrumentalização dos governos para atenderem às necessidades de tratamento das pessoas com diabetes, especialmente nos países mais pobres.


Sobre o diabetes:

Existem três tipos de diabetes, o tipo 1, o tipo 2 e o diabetes gestacional. A causa do diabetes tipo 1 é desconhecida e as pessoas que vivem com essa doença precisam da administração diária de insulina para sobreviver. O tipo 2 atinge a vasta maioria das pessoas no mundo e, geralmente, é resultado do excesso de peso e da inatividades física. Antigamente percebido apenas em adultos, o diabetes tipo 2 está crescendo também entre as crianças e pessoas jovens. Diabetes gestacional é uma condição temporária que ocorre qudno os valores de glicose no sangue aumentam, mas continuam abaixo dos outros diagnósticos de diabetes.

Mais um organismo auditor é reconhecido pela Anvisa

A Anvisa assinou, nesta quarta-feira (6/4), o reconhecimento de mais um organismo auditor, dentro do Programa de Auditoria Única em Produtos para a Saúde – MDSAP (sigla em inglês). Trata-se do Intertek Testing Services NA Inc. Esse é o terceiro organismo auditor reconhecido pela Anvisa. Os dois primeiros foram BSI Group America (RE3454/2015) e o TUV SUD (RE 80/2016). A Resolução será publicada no DOU até o final da semana.

O MDSAP visa possibilitar que fabricantes de produtos para saúde contratem Organismos Auditores, reconhecidos no âmbito do programa, para realizar uma auditoria que contemple os requisitos regulatórios das autoridades participantes (Brasil, Austrália, Canadá, EUA e Japão). Os fabricantes podem aderir ao programa a qualquer momento, contratando um Organismo Auditor participante do programa para realizar uma auditoria MDSAP.O Programa é voluntário. Caso a empresa não tenha interesse em aderir ao Programa, poderá aguardar pela inspeção a ser realizada pela Autoridade Sanitária competente para verificação do cumprimento das Boas Práticas e posterior emissão do certificado de BPF.

No caso da Anvisa, os relatórios de auditoria emitidos por um determinado Organismo Auditor poderão ser utilizados para subsidiar decisões regulatórias, como a emissão de CBPF, a partir da publicação da RE de reconhecimento do Organismo Auditor, conforme estabelecido pela RE 2.347/2015. Nestes casos, fica dispensada a inspeção a ser realizada pela Anvisa sempre que o relatório atender aos requisitos dos procedimentos MDSAP como: modelo de auditoria MDSAP, requisitos de treinamento de auditores, procedimento de elaboração de relatório do MDSAP.

Em 2017 será iniciada a fase operacional do programa, sendo que o programa continuará funcionando de forma semelhante ao modelo do adotado durante essa etapa piloto.

Os parceiros internacionais para o Piloto do MDSAP são:

- Therapeutic Goods Administration(TGA), da Austrália;
- Health Canada, do Canadá;
- U.S. Food and Drug Administration, dos Estados Unidos;
- Ministry of Health, Labour and Welfare (MHLW) e a Pharmaceuticals and Medical Devices Agency (PMDA),do Japão.

Esclarecimentos sobre a utilização dos resultados do MDSAP para fins de decisões regulatórias da Anvisa.

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Anvisa e Apex-Brasil selam parceria para divulgar qualidade regulatória do Brasil e atrair investimentos estrangeiros

A Anvisa e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), assinaram, nesta quarta (06), protocolo de cooperação técnica que, entre outros pontos, objetiva incrementar o reconhecimento da qualidade regulatória brasileira. Com isso, fortalece-se a indústria de saúde do país, tendo como consequências a promoção das exportações brasileiras e a atração de investimentos estrangeiros.

 A parceria foi firmada entre o diretor-presidente da Anvisa, Jarbas  Barbosa, e o presidente da Apex-Brasil, David Barioni Neto. Participaram do encontro, na sede da Anvisa, os diretores Ivo Bucaresky (DSNVS), Fernando Mendes (Direg) e José Carlos Moutinho (Dimon). O protocolo assinado tem vigência de cinco anos, prorrogáveis por mais cinco.

De acordo com Jarbas Barbosa, o protocolo formaliza uma relação já existente e produtiva entre ambas as agências. “A parceria permite mais atividades em conjunto e que tenhamos um trabalho junto à Apex na missão de promoção da exportação e de investimentos”, observa.

Para o presidente da Anvisa, o fato de existir uma agência regulatória no Brasil que trabalha em harmonia com os padrões regulatórios das agências mais desenvolvidas do mundo cria uma confiabilidade muito maior para os produtos desenvolvidos no país. “O próprio setor produtivo compreende isso. Gera confiança lá fora, junto a outros países compradores, uma vez que nossos produtos têm padrão de qualidade. Creio que é importante mais essa ação de divulgação da qualidade de nosso sistema regulatório, que age dentro dos os padrões mais elevados em escala internacional”.

David Barioni concorda. Para ele, a qualidade da Anvisa é um selo para os produtos nacionais de exportação. “Quanto mais pudermos trabalhar juntos para mostrar ao mundo o alto padrão da Anvisa, teremos mais facilidade nas nossas exportações”.

 O presidente da Apex-Brasil mostra-se bastante animado com a parceria firmada: “Duas agências se juntando para mostrar que nossos produtos são cada vez melhores. Quanto mais tivermos nossos protocolos aceitos internacionalmente, mais teremos convergência regulatória e maior será nossa facilidade de exportação.”

 O protocolo assinado entre Anvisa e Apex-Brasil possibilitará:

• Apoio à realização de intercâmbio de informações e atividades de fomento ao desenvolvimento produtivo nacional e à proteção e promoção da saúde da população, em temas relacionados a insumos farmacêuticos, medicamentos, vacinas, dispositivos médicos, alimentos, cosméticos, saneantes e agrotóxicos;

• O estímulo a ações de negócios, como reuniões e missões conjuntas, para disseminação de conhecimento de ações inseridas no âmbito das políticas de saúde, de ciência, tecnologia e desenvolvimento industrial, fornecendo informações e a poio às empresas brasileiras; e

• A troca de experiências e difusão de conhecimento em relação a novas tecnologias e regulamentação em outros mercados, a fim de contribuir com o esforço de convergência do sistema regulatório.

Ministro da Saúde anuncia nova fase da pesquisa da Fiocruz contra o Aedes aegypti em Niterói (RJ)

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, anunciará, nesta quinta-feira (7), em Niterói (RJ), os investimentos e os próximos passos da nova fase do projeto “Eliminar a Dengue: Desafio no Brasil”, realizado em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A pesquisa utiliza o mosquito com a bactéria Wolbachia como uma alternativa para reduzir a transmissão da dengue e de outros vírus, como Zika e Chikungunya, pelo Aedes aegypti.

Antes, às 14h30, o Ministro da Saúde participará, também em Niterói (RJ), da inauguração da Unidade Pré-Hospitalar Dr. Mário Monteiro. A unidade terá capacidade para atender cerca de 8 mil pacientes por mês.

Inauguração da Unidade Pré-Hospitalar Dr. Mário Monteiro
Data: 7 de abril (quinta-feira)
Horário: 14h30
Local: Estrada Francisco da Cruz Nunes, s/n, Itaipu – Niterói (RJ)

Ampliação do projeto “Eliminar a Dengue: Desafio no Brasil”

Data: 7 de abril (quinta-feira)
Horário: 16h
Local: Policlínica Comunitário de Jurujuba – Av. Carlos Ermelindo Marins, s/n, Jurujuba – Niterói (RJ)

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Novos alvos para o tratamento de mieloma múltiplo

Camundongo imunodeficiente transplantado com linhagem celular bioluminescente de mieloma múltiplo. Modelo é usado para testar novos alvos terapêuticos contra a doença (Crédito: Angela Eugênio e Marimélia Porcionatto / Unifesp e Bryan Strauss/Icesp )

A busca de novos alvos terapêuticos para as chamadas doenças linfoproliferativas – grupo no qual estão incluídas neoplasias como leucemia, linfoma e mieloma – tem sido o foco do Laboratório de Biologia Molecular e Celular da Disciplina de Hematologia e Hemoterapia, Departamento de Oncologia Clínica e Experimental, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Os avanços na identificação de biomarcadores associados ao mieloma múltiplo foram apresentados pela coordenadora do grupo, a professora Gisele Wally Braga Colleoni, em Columbus, Estados Unidos, no último dia da programação da FAPESP Week Michigan-Ohio. O simpósio foi realizado entre 28 de março e 1o de abril com o objetivo de fomentar a colaboração entre pesquisadores paulistas e norte-americanos.
"O mieloma múltiplo é ainda uma doença incurável. Apesar dos avanços com o uso de drogas imunomoduladoras, inibidores de proteassoma (via importante para a degradação de proteínas no interior das células) e o transplante autólogo de medula óssea, a doença acaba, em algum momento, recidivando. Atualmente, o índice de sobrevida em cinco anos após o diagnóstico é de apenas 35%. Portanto, ainda temos muito que avançar no entendimento de mecanismos e no tratamento", comentou Colleoni em entrevista à Agência FAPESP.
Conforme explicou a pesquisadora, a doença é caracterizada pela proliferação descontrolada de um tipo de célula do sistema imune conhecida como plasmócito, derivada dos linfócitos B e responsável pela produção de anticorpos (proteínas do tipo imunoglobulina, responsáveis pela imunidade humoral). Esses casos correspondem a 1% de todos os cânceres e a 10% das neoplasias da área hematológica.
"Quando a proliferação maligna dos plasmócitos ocorre de maneira localizada, geralmente nos ossos ou seios da face, é chamada de plasmocitoma. Quando ocorre de forma sistêmica, é classificada como mieloma múltiplo", explicou Colleoni.
Nos casos mais avançados, o nível de plasmócitos infiltrados na medula óssea aumenta consideravelmente e eles passam a ocupar o espaço dos demais componentes do sangue, comprometendo o funcionamento do sistema. Os sintomas mais frequentes são dores ósseas, infecções, anemias e problemas renais.
O grupo da Unifesp iniciou a busca por marcadores moleculares do mieloma múltiplo há cerca de 15 anos, quando integraram a força-tarefa do Programa Genoma Clínico do Câncer, coordenado pelo então professor e atual reitor da Universidade de São Paulo (USP), Marco Antonio Zago. Atualmente, o trabalho é financiado pela FAPESP por meio do Projeto Temático "Identificação de marcadores tumorais e possíveis alvos terapêuticos em doenças linfoproliferativas de células B".
"Entre 2000 e 2008, recebemos financiamento da FAPESP para coletar e armazenar amostras de medula óssea e soro de todos os pacientes com mieloma múltiplo atendidos no Hospital São Paulo, da Unifesp. Desde então continuamos coletando e analisando esse material e comparando com células normais com o objetivo de identificar genes e vias importantes para o funcionamento celular que estão diferencialmente expressos no tumor", contou Colleoni.
O grupo observou que, em 90% das amostras de mieloma múltiplo, havia aumento na expressão do gene TRIAP1, um inibidor de apoptose (morte celular programada) que muito possivelmente auxilia a sobrevivência da célula tumoral e representa, portanto, um potencial alvo terapêutico. Em testes realizados in vitro, o silenciamento do TRIAP1 induziu a morte de grande porcentagem das células tumorais.
"Ainda não conseguimos fazer testes in vivo porque não existe um inibidor farmacológico para o TRIAP1 e, quando fazemos o silenciamento do gene em cultura, as células morrem antes de obtermos um número suficiente para implantar no animal e induzir à formação do tumor", explicou Colleoni.
O grupo então decidiu testar em um modelo de camundongo a inibição farmacológica do gene HSP70, que dá suporte ao geneTRIAP1 e, dessa forma, também ajuda a célula tumoral a sobreviver. Segundo Colleoni, o HSP70 costuma estar hiperexpresso em vários tipos de câncer, inclusive mieloma. A terapia foi testada em conjunto com um inibidor do proteassoma conhecido como bortezomibe.
"Conseguimos bons resultados com o inibidor do HSP70 in vitro, mas, no modelo animal, ainda não conseguimos diminuir o tamanho do tumor de forma eficiente, independente do uso isolado ou associado ao bortezomibe. Estamos fazendo adaptações no modelo", contou Colleoni.

Outras frentes de pesquisa
O grupo da Unifesp também tem atuado em outras frentes na busca por alvos terapêuticos contra o mieloma múltiplo. Uma delas é o desenvolvimento de uma vacina que visa estimular o sistema imunológico a reconhecer e atacar as células tumorais. Segundo Colleoni, como se trata de uma doença originada em células de defesa, a imunidade mediada por linfócitos B (humoral) de seus portadores costuma estar bastante comprometida.
O grupo identificou proteínas expressas em boa parcela das células tumorais – entre elas a MAGEC1/CT7 e a MAGEA3/6 – com alto potencial imunogênico, ou seja, capacidade de induzir uma resposta imunológica celular (mediada por linfócitos T). Os achados despertaram o interesse de outros grupos de pesquisa, entre eles o coordenado por Kris Thielemans na Universidade Livre de Bruxelas, na Bélgica, e o da professora Sara Saad, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
"Nesse caso, a proposta é coletar células imaturas do sistema imune do próprio paciente a ser tratado e sensibilizá-las in vitro com os antígenos tumorais. Depois de maduras, essas células são reaplicadas no paciente e espera-se que elas consigam atacar as células tumorais. Antes, porém, é necessário aplicar outros tratamentos para reduzir a carga tumoral", contou Colleoni.
Um método semelhante já vem sendo aplicado pela equipe de Thielemans no tratamento experimental de melanoma. Colleoni ressaltou, no entanto, que esse tipo de vacina é específico para cada paciente.
"Não se trata de um produto comercial. A imunoterapia, porém, vem sendo considerada a maior revolução no tratamento do câncer nos últimos cinco anos e muitos resultados relevantes vêm sendo apresentados com a inibição de proteínas como PD-1, PDL1 e CTLA4. Isso estimula os linfócitos T a reconhecer o tumor e eliminá-lo", contou a pesquisadora.
A busca por alvos terapêuticos também tem sido feita nas chamadas células estromais da medula óssea. Conforme explicou Colleoni, esse tipo de célula está presente em todos os tecidos do organismo e serve como um mecanismo de suporte, produzindo, por exemplo, fatores de crescimento.
"O tumor consegue, de alguma forma, reprogramar essas células estromais da medula óssea para que elas passem a trabalhar para retrolimentá-lo. Nós estamos buscando um meio de interromper essa comunicação e de bloquear a ação dessas células estromais de modo a favorecer o combate à célula tumoral", contou a pesquisadora.
Por último, a equipe tem se dedicado a investigar, em amostras de mieloma múltiplo, a existência de células-tronco tumorais. Elas seriam outro potencial alvo terapêutico, pois poderiam favorecer a recidiva ou a resistência do tumor ao tratamento convencional.
"Fazemos a análise usando uma técnica conhecida como citometria de fluxo. Partimos de dados da literatura que indicam que essas células, se de fato existirem, deverão expressar alguns marcadores de pluripotência como as proteínas ALDH+ e CD34+. Os estudos também indicam que elas, para serem consideradas células-tronco do mieloma, não podem expressar a proteína CD138", explicou.
Parte dos dados apresentados por Colleoni foi divulgada em artigos nos periódicos: Biochimica et Biophysica Acta (BBA) - Molecular Basis of DiseaseCancer Immunology, ImmunotherapyCancer Letters ; e Cancer Immunity.
Osteoartrite
Na mesma sessão dedicada ao tema "Medicina e Saúde", a professora Sudha Agarwal, da Divisão de Biociências na The Ohio State University, apresentou dados de um projeto apoiado pela FAPESP e realizado em parceria com Mario Ferreti Filho, professor do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Unifesp.
A pesquisa tem como objetivo entender por qual mecanismo a prática de exercícios físicos moderados melhora a inflamação que acomete cartilagens de portadores de osteoartrite. Por meio de experimentos com camundongos bioluminescentes, o grupo mostrou que o treinamento modula a expressão de diversos genes e altera o balanço de moléculas inflamatórias e anti-inflamatórias no organismo – melhorando a inflamação de forma sistêmica.
Os pesquisadores tentam, atualmente, identificar biomarcadores capazes de indicar em que medida o paciente está respondendo às intervenções terapêuticas.
Também participaram do painel realizado na tarde de sexta-feira o pesquisador David Symer, vinculado ao The Ohio State University Comprehensive Cancer Center, e as professoras da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) Marta Imamura e Linamara Battistella. 

 

Camundongo imunodeficiente transplantado com linhagem celular bioluminescente de mieloma múltiplo. Modelo é usado para testar novos alvos terapêuticos contra a doença (Crédito: Angela Eugênio e Marimélia Porcionatto / Unifesp e Bryan Strauss/Icesp

·         Karina Toledo, de Columbus (EUA)  |  Agência FAPESP –

Comissão da MP de combate ao Aedes aegypti terá audiência pública nesta quarta

A comissão que analisa a Medida Provisória 712/16 terá audiência pública nesta quarta-feira (6). A MP prevê ações para o controle das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, o vírus zika e o vírus chikungunya.
Foram convidados representantes das seguintes instituições:
- Ministério da Saúde;
- Casa Civil da Presidência da República;
- Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome;
- Secretaria da Saúde de Pernambuco;
- Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social;
- a chefe de Serviço de Neurologia do Hospital da Restauração de Pernambuco, Maria Lúcia Brito Ferreira; e
- mães com filhos portadores de microcefalia.

A audiência ocorrerá no plenário 19, da ala senador Alexandre Costa, do Senado, a partir das 14h30.
ÍNTEGRA DA PROPOSTA:
Da Redação – NA

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Finep firma parceria com entidade de pesquisa do Canadá

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCTI) assinou, nesta terça-feira (5), um memorando de entendimento com o National Research Council (NRC), do Canadá, com o objetivo de melhorar práticas no apoio à pesquisa e desenvolvimento (P&D) industrial e fomentar a cooperação para promover e facilitar projetos bilaterais entre empresas brasileiras e canadenses. O documento foi assinado pelo presidente da Finep, Wanderley de Souza, e pela vice-presidente da área de Negócios e Serviços Profissionais do NRC, Maria Aubrey.
O acordo será aplicado por meio de formas de cooperação que podem incluir o apoio a projetos de interesse comum, a organização de chamadas conjuntas para apresentação de propostas e de visitas para networking, além de reuniões, seminários e workshops e promover o intercâmbio de informações.
"Nossa ideia é estabelecer uma ligação profunda entre os dois em áreas como ciências da vida, engenharia, tecnologias espaciais, bioenergia e saúde, sobretudo na área de vacinas", elencou Wanderley de Souza.
O primeiro passo da parceria será um trabalho conjunto de três meses, no qual serão prospectados empresas e institutos que tenham interesse na cooperação bilateral entre Brasil e Canadá. A ideia é que o levantamento possa servir de base para a promoção de encontro no mês de setembro, no país da América do Norte.
"Temos cerca de dez mil pequenas e médias empresas canadenses que trabalham com inovação e com possibilidade de estabelecerem parcerias", afirmou Maria Aubrey, que reiterou a importância de se estabelecer temas prioritários conjuntos.
Fonte: Finep


Ministérios propõem seminário científico sobre fosfoetanolamina

Titular da Seped, secretário Jailson de Andrade debateu estudos em torno da substância nesta terça-feira (5), em audiência pública conjunta de três comissões de Senado.

                                                                                                              Crédito: Ascom/MCTI

Jailson de Andrade falou para as comissões de Assuntos Sociais (CAS); de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT); e de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado.

Pesquisadores envolvidos no desenvolvimento da fosfoetanolamina sintética e na avaliação de sua segurança e eficácia no tratamento do câncer devem se reunir em seminário a ser organizado pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Saúde (MS). A proposta saiu de audiência pública conjunta das comissões de Assuntos Sociais (CAS); de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT); e de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado Federal, nesta terça-feira (5).
O secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTI, Jailson de Andrade, sugeriu que a pasta se some aos esforços de organização do seminário científico.
"Vamos convidar todos os pesquisadores que trabalham no tema, tanto aqueles que desenvolveram a pílula, como os colegas que fazem exames neste momento, sob encomenda nossa, além de instituições que não estejam diretamente envolvidas, mas que possam acompanhar os trabalhos e ajudar os ministérios na conclusão de que caminho seguir", explicou o titular da Seped.
Autora da proposta do evento, a coordenadora de Pesquisa do Instituto Nacional de Câncer (Inca), Marisa Breitenbach, defendeu que os estudos apoiados pelo MCTI desde dezembro de 2015 continuem. "A gente precisa trazer um conjunto maior de pesquisadores que militam na área de desenvolvimento de fármacos, não necessariamente envolvidos com a fosfoetanolamina, porque eles podem contribuir para a discussão", comentou. "O momento não é de cizânia, mas de agregar conhecimento e experiência", defendeu.
Sob encomenda do MCTI, que investe R$ 10 milhões nas pesquisas, a molécula vem sendo estudada pelo Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos da Universidade Federal do Ceará (NPDM/UFC), de Fortaleza (CE), e pelo Centro de Inovação de Ensaios Pré-Clínicos (CIEnP), de Florianópolis (SC). Em paralelo, o Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Lassbio/UFRJ) e o Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (IQM/Unicamp) realizaram testes com cápsulas fornecidas pela Universidade de São Paulo (USP).
O Senado aprovou, em 22 de março, o Projeto de Lei da Câmara 3/2016, que autoriza pacientes com câncer a usarem a fosfoetanolamina sintética antes de seu registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Participaram dos debates o químico Gilberto Chierice, que desenvolveu a fosfoetanolamina sintética no Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP; o diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Pedro Prata; a gerente-geral de Toxicologia da Anvisa, Meiruze Freitas; o biomédico Durvanei Maria, do Instituto Butantan; e o bioquímico Marcos Vinicius de Almeida, da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS).
Também se pronunciaram durante a audiência os presidentes da CCT, Lasier Martins (PDT-RS), e da CAS, Edison Lobão (PMDB-MA), os senadores Ana Amélia (PP-RS), Blairo Maggi (PR-MT), Cristovam Buarque (PPS-DF), Eduardo Amorim (PSC-SE), Ivo Cassol (PP-RO), José Medeiros (PSD-MT), Valdir Raupp (PMDB-RO) e Waldemir Moka (PMDB-MS), os deputados federais Adelmo Leão (PT-MG), Carmen Zanotto (PPS-SC), Leandre Dal Ponte (PV-PR) e Lobbe Neto (PSDB-SP) e o deputado estadual Ricardo Madalena (PR-SP).
Fonte: MCTI

Lista de Denominações Comuns Brasileiras da Farmacopeia tem novas nomenclaturas

A Resolução da Diretoria Colegiada da Anvisa de número 71,  publicada no Diário Oficial da União (DOU) do último dia 30 de março, RDC 71/ 2016 inclui 40 novas nomenclaturas na Lista de Denominações Comuns Brasileiras (DCB), além de corrigir a nomenclatura de seis (6) substâncias e excluir duas DCB da resolução RDC 64/2012, de 28 de dezembro de 2012.

A DCB é a nomenclatura genérica atribuída aos insumos farmacêuticos, soros hiperimunes, vacinas, radiofármacos, plantas medicinais e substâncias homeopáticas e biológicas, empregada nos processos de registro, rotulagens, bulas, licitação, importação, exportação, comercialização, propaganda, publicidade, informação, prescrição, dispensação e em materiais de divulgação didático e técnico.

A lista completa da DCB traz, aproximadamente, 11.300  nomenclaturas e encontra-se disponível no hotsite da Farmacopeia Brasileira por meio do link:  http://www.anvisa.gov.br/hotsite/farmacopeiabrasileira/dcb.htm

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