Titular da Seped, secretário Jailson de Andrade debateu estudos em torno da substância nesta terça-feira (5), em audiência pública conjunta de três comissões de Senado.
Crédito: Ascom/MCTI
Jailson de Andrade falou para as comissões de Assuntos Sociais (CAS); de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT); e de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado.
Pesquisadores envolvidos no desenvolvimento da fosfoetanolamina sintética e na avaliação de sua segurança e eficácia no tratamento do câncer devem se reunir em seminário a ser organizado pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Saúde (MS). A proposta saiu de audiência pública conjunta das comissões de Assuntos Sociais (CAS); de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT); e de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado Federal, nesta terça-feira (5).
O secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTI, Jailson de Andrade, sugeriu que a pasta se some aos esforços de organização do seminário científico.
"Vamos convidar todos os pesquisadores que trabalham no tema, tanto aqueles que desenvolveram a pílula, como os colegas que fazem exames neste momento, sob encomenda nossa, além de instituições que não estejam diretamente envolvidas, mas que possam acompanhar os trabalhos e ajudar os ministérios na conclusão de que caminho seguir", explicou o titular da Seped.
Autora da proposta do evento, a coordenadora de Pesquisa do Instituto Nacional de Câncer (Inca), Marisa Breitenbach, defendeu que os estudos apoiados pelo MCTI desde dezembro de 2015 continuem. "A gente precisa trazer um conjunto maior de pesquisadores que militam na área de desenvolvimento de fármacos, não necessariamente envolvidos com a fosfoetanolamina, porque eles podem contribuir para a discussão", comentou. "O momento não é de cizânia, mas de agregar conhecimento e experiência", defendeu.
Sob encomenda do MCTI, que investe R$ 10 milhões nas pesquisas, a molécula vem sendo estudada pelo Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Medicamentos da Universidade Federal do Ceará (NPDM/UFC), de Fortaleza (CE), e pelo Centro de Inovação de Ensaios Pré-Clínicos (CIEnP), de Florianópolis (SC). Em paralelo, o Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Lassbio/UFRJ) e o Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (IQM/Unicamp) realizaram testes com cápsulas fornecidas pela Universidade de São Paulo (USP).
O Senado aprovou, em 22 de março, o Projeto de Lei da Câmara 3/2016, que autoriza pacientes com câncer a usarem a fosfoetanolamina sintética antes de seu registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Participaram dos debates o químico Gilberto Chierice, que desenvolveu a fosfoetanolamina sintética no Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP; o diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Pedro Prata; a gerente-geral de Toxicologia da Anvisa, Meiruze Freitas; o biomédico Durvanei Maria, do Instituto Butantan; e o bioquímico Marcos Vinicius de Almeida, da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS).
Também se pronunciaram durante a audiência os presidentes da CCT, Lasier Martins (PDT-RS), e da CAS, Edison Lobão (PMDB-MA), os senadores Ana Amélia (PP-RS), Blairo Maggi (PR-MT), Cristovam Buarque (PPS-DF), Eduardo Amorim (PSC-SE), Ivo Cassol (PP-RO), José Medeiros (PSD-MT), Valdir Raupp (PMDB-RO) e Waldemir Moka (PMDB-MS), os deputados federais Adelmo Leão (PT-MG), Carmen Zanotto (PPS-SC), Leandre Dal Ponte (PV-PR) e Lobbe Neto (PSDB-SP) e o deputado estadual Ricardo Madalena (PR-SP).
Fonte: MCTI
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