Nesta etapa, serão imunizados crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto e profissionais de saúde
Foto:Matheus Oliveira/Saúde-DF
Começou nesta segunda-feira (18) a campanha de vacinação contra H1N1 no Distrito Federal. Com a meta de imunizar 609 mil pessoas, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal abriu 89 pontos de atendimentos. Nesta fase, a imunização é destinada a crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto e profissionais de saúde da rede pública e privada.
A partir do dia 30 de abril até 20 de maio, o público-alvo será ampliado para pessoas com mais de 60 anos, povos indígenas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.
MOVIMENTAÇÃO - No centro de saúde nº 8, da 514/515 da Asa Sul, o primeiro dia de imunização começou com aumento do fluxo de pessoas. O advogado Nizam Gazale, que mora próximo à unidade, foi cedo levar o filho Amir, 11 meses, para receber a dose.
" Sabemos que esse é um vírus que atinge grande parte da população. Meu filho está em um grupo mais vulnerável, por isso, é importante vir o quanto antes", disse, ao elogiar o governo por ter antecipado a campanha, que iria começar para todos os públicos apenas no dia 30 deste mês.
Para as gestantes e crianças, é fundamental apresentar a caderneta e o cartão de vacinação, respectivamente. No documento, estão descritos o controle de doses e as atividades desses pacientes.
"Essa é a minha primeira gestação e sei que preciso proteger meu bebê. Fico sempre atenta para os principais cuidados, por isso estou comparecendo no primeiro dia da imunização e trouxe meu cartão", disse Cássia Ribeiro, 32 anos, que está em seu 6 º mês de gestação.
No centro de saúde 11 da Asa Norte, na 905, o dia também estava movimentado. O auxiliar de enfermagem do Hospital da Criança, Lagio Minela Vidal, foi até o local em companhia com outros profissionais para receber a dose.
"Nós estamos em contato diretor com os pacientes, inclusive com aqueles que podem estar contaminado. Por isso, temos que nos precaver para não disseminar o vírus, nem se contaminar o que acabaria afastando do serviço", afirmou.
SITUAÇÃO - Segundo a diretora de Vigilância Epidemiológica e Imunização, da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, Cristina Segatto, houve 183 casos suspeitos da doença no Distrito Federal até o boletim epidemiológico da última sexta-feira (15). Desses, 45 foram confirmados, sendo 35 graves, e três casos evoluíram para óbito.
"Em função do surgimento desses casos, nós antecipamos a campanha para esse público, que corre o maior risco de adoecer. Para os demais públicos, inclusive aqueles que não receberão a vacina, nossa principal orientação é lavar as mãos com água e sabão, evitar o contato com pessoas doentes, colocar o antebraço na frente da boca para tossir e deixar locais arejados", disse Segatto.
DOENÇA – Popularmente conhecida como gripe, a influenza pode ser transmitida por vários tipos de vírus. Os principais sintomas são febre em torno de 38 graus ou mais, dor no corpo, coriza e tosse seca. Quem apresenta esses sintomas deve aumentar a ingestão de líquido. Já as pessoas que apresentarem falta de ar devem procurar atendimento médico.
"O vírus H1N1 tem uma relevância maior pela gravidade que pode causar, mas não significa que todos os casos graves são causados pelo H1N1. Por isso, a vacina protege também contra H3N2 e Influenza B", disse Segatto.
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