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terça-feira, 19 de abril de 2016

Hospital da UFMA realiza atividade de conscientização sobre o Parkinson

Em alusão ao Dia Mundial de Combate à Doença de Parkinson, comemorado em 11 de abril, o Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HU-UFMA), realizou uma atividade de sensibilização ao público sobre o assunto. O coordenador da ação, o neurocirurgião João Carlos Soares de Sousa Júnior, acompanhado de estudantes de medicina que integram a Liga Acadêmica de Neurologia da UFMA (Lane), distribuíram folders informativos e tiraram dúvidas que envolvem essa doença.


Para o médico João Carlos, a atividade é de extrema importância para a sociedade e também para os alunos de medicina. “A ação objetiva esclarecer tudo que está relacionado à doença, desde suas causas, principais sintomas até tratamento. E a inserção dos acadêmicos nessas atividades garantem uma maior integração com a sociedade, tendo um impacto direto em sua formação acadêmica por permitir experiências junto à população”, afirmou o coordenador.

PARKINSON

Parkinson é uma doença neurodegenerativa, crônica e progressiva, que acomete prevalentemente pessoas idosas, mas pode também atingir os mais jovens. Ela configura-se como a segunda patologia neurodegenerativa mais frequente na 3º idade, atrás apenas do Alzheimer.

A Doença de Parkinson é progressiva e incapacitante, e ocorre a partir da diminuição intensa da produção de dopamina, indispensável para o funcionamento normal do cérebro. Na falta dessa substância, o indivíduo perde o controle motor e os movimentos voluntários passam a não acontecer mais de forma automática.

O quadro clínico compõe-se por quatro sinais principais: tremores; lentidão nos movimentos; rigidez dos músculos e articulações e dificuldades de manter o equilíbrio. É importante ressaltar que quanto mais precoce o diagnóstico, o início do tratamento tende a ser mais rápido, o que garante uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes.

Não é uma doença fatal, nem contagiosa, não afeta a memória ou a capacidade intelectual do parkinsoniano. Também não há evidências de que seja hereditária. Apesar dos avanços científicos, ainda continua incurável, é progressiva (variável em cada paciente) e a sua causa ainda continua desconhecida até hoje.

Não há nenhum teste específico para fazer o diagnóstico da doença de Parkinson, nem para a sua prevenção. Os médicos podem recomendar exames como eletroencefalograma, tomografia computadorizada, ressonância magnética ou análise do líquido espinhal para terem a certeza de que o paciente não possui nenhuma outra doença no cérebro. O diagnóstico da doença faz-se baseada na história clínica do doente e no exame neurológico.

Com informações do HU-UFMA e Associação Brasil Parkinson

Fonte: Portal EBSERH - Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares


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