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sexta-feira, 8 de abril de 2016

Representação da OPAS/OMS no Brasil apresenta panorama da diabetes no mundo


Para marcar o Dia Mundial da Saúde, a Representação da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil apresentou nesta quinta-feira (7), uma panorama da diabetes no mundo. A doença está crescendo em todo o mundo e é agora mais comum nos países em desenvolvimento. O número de pessoas vivendo com diabetes quase quadruplicou em 24 anos. Estima-se que 422 milhões de adultos no mundo (8,5% da população) viviam com diabetes em 2014. Em 1980, havia 108 milhões (4,7%).

As principais complicações que podem estar relacionadas à diabetes são cegueira, insuficiência renal, amputação de membros inferiores e outras consequências em longo prazo que impactam significativamente na qualidade de vida.

De acordo com o Representante da OPAS/OMS no Brasil, Joaquín Molina, para prevenir mortes e complicações causadas por essa doença é necessário disponibilizar serviços de saúde acessíveis com equipamentos para diagnóstico e monitoramento; educar o paciente para promover uma dieta saudável, atividade física e autocuidado; dar acesso a medicamentos essenciais para o controle da diabetes, como a insulina; checar regularmente possíveis complicações e realizar tratamento precoce.

“A OPAS/OMS pede aos governos e Estados dos países que garantam o acesso a medicamentos e tecnologias essenciais para a diabetes, mesmo que ainda inadequado em países de renda média e baixa, onde muitas das pessoas com diabetes vivem. No caso do Brasil, essa garantia de acesso ao atendimento da saúde é explícita através do SUS para todos seus cidadãos, e está funcionando. O Programa Mais Médicos tem inúmeros exemplos de boas práticas e sucesso na luta contra a diabetes e outras doenças crônicas”, afirmou Molina.

Na ocasião, o Ministério da Saúde brasileiro apresentou a pesquisa Vigitel 2015 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), que aponta que um em cada cinco brasileiros consome doces em excesso, cinco vezes ou mais na semana. O índice é ainda maior entre os jovens: 28,5% da população de 18 a 24 anos possui alimentação com excesso de açúcar. Nessa faixa etária, 30% também costuma beber refrigerantes diariamente. O Vigitel monitora fatores de risco para doenças crônicas, atualmente responsáveis por 72% dos óbitos no país. Foram entrevistados por telefone 54 mil adultos (18 anos ou mais) que vivem nas capitais brasileiras.

O Ministério da Saúde também lançou o Manual do Pé Diabético para orientar profissionais de saúde na assistência ao paciente. Cerca de 20% das internações por essa doença se devem a lesões nos membros inferiores e 85% das amputações não traumáticas são precedidas de feridas.

Dia Mundial da Saúde –O diabetes foi escolhido como tema de 2016

Dia 07 de abril é comemorado o Dia Mundial da Saúde. A data criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) busca conscientizar a população na importância da preservação da saúde e da qualidade de vida. Para celebrar a data em 2016, o tema escolhido foi o diabetes.

A doença crônica aumenta em níveis preocupantes. Considerada há muitos anos como uma doença dos mais ricos, está crescendo em todo o mundo, e é agora mais comum nos países em desenvolvimento.
Atualmente 422 milhões de adultos são afetados, quatro vezes mais pessoas com diabetes do que em 1980. No Brasil, a doença atinge atualmente 7,4% da população adulta do país, acima dos 5,5% registrados em 2006, segundo dados da pesquisa Vigitel 2015.


A diabetes mal controlada pode causar complicações como ataques cardíacos, enfartes, insuficiência renal, cegueira e úlceras nos pés que podem levar a amputações. Muitas destas complicações e mortes prematuras podem ser prevenidas com o controlada alimentação, atividades físicas e medicamentos.

Para comemorar a data, o Blog da Saúde entrevistou o especialista em diabetes, Fadlo Fraige Filho, médico endocrinologista e presidente Associação Nacional de Atenção ao Diabetes conversou com o Blog da Saúde sobre o impacto familiar e financeiro que as complicações do diabetes trazem.

O diabetes pode ser considerado um problema de saúde pública mundial?

O diabetes é um problema cada vez mais sério no Brasil e no mundo. A própria Organização Mundial de Saúde considera que existe uma epidemia de obesidade e com ela vem o diabetes. O número que nós temos avaliado é grande, mas o número real é muito maior. As pesquisas não avaliam, por exemplo, os não diagnosticados e intolerantes a glicose. O problema da diabetes é o impacto que as complicações causam na família e no sistema de saúde. É muito caro deixar o indivíduo ter estas complicações. É diferente, por exemplo, de doenças como câncer, que tem um caminho inexorável. Na diabetes ou você tem o bom controle e não tem complicações ou você vai para o mau controle e pode ter complicações gravíssimas como problemas na visão, renais e amputações.

Quais são os impactos do diabetes no sistema de saúde?

O diabetes vem crescendo muito pelo próprio estilo de vida moderno, com o sedentarismo, obesidade e má alimentação. É importante também citar o stress como fator influenciador. À medida que o brasileiro está vivendo mais, a probabilidade de aparecer o diabetes mais tardiamente é maior. E como estamos tratando melhor nossos diabéticos, eles também vivem mais. Isso dá a dimensão de quanto impacta no sistema de saúde. 50% das hemodiálises e dos transplantes de rins no Brasil são feitos por pessoas com diabetes. 30% de todas as cirurgias cardíacas de revascularização são em pessoas com diabetes. Nas amputações de membros inferiores, a primeira causa é a diabetes. Isso tem um impacto de custo muito grande no sistema de saúde.
E tem mais, outra coisa que não se fala, é que o indivíduo com complicações deixa de trabalhar, ou seja, para de contribuir. E ainda entre em auxilio doenças ou aposentado precocemente e onera a previdência. Esse custo também não se avalia.

Apesar do avanço do diabetes no país, o número de internações devido a complicações da doença reduziu. Isso mostra um avanço no cuidado aos diabéticos?

O programa de diabetes do Brasil que começou em 2001 e aperfeiçoado com o Farmácia Popular e com lei de proteção aos portadores de diabetes têm, sem dúvida alguma, levado grandes benefícios à qualidade de vida da população. Podemos sim ver pela redução nos números de internação. Isso já é um reflexo dos programas do governo. O acesso farmacêutico é determinante no controle da doença. As complicações acontecem devido a essa falta de controle.

Manual do Pé Diabético – Uma das complicações mais frequentes do diabetes é o chamado “pé diabético”. Ele ocorre quando uma área machucada ou infeccionada nos pés desenvolve feridas. Para ajudar na prevenção, o Ministério da Saúde lançou no Dia Mundial da Saúde o Manual do Pé Diabético para orientar profissionais de saúde na assistência ao paciente.

Cuidados simples, como a procura diária nos pés de feridas, bolhas ou áreas avermelhadas, bem como observar a presença de dormência e até mesmo orientações quanto ao tipo de sapato utilizar, são importantes no diagnóstico e assistência adequada e podem evitar uma futura complicação ou mesmo a amputação. Essas e outras medidas estão presentes no documento que será disponibilizado para as equipes de Atenção Básica e de outras unidades de saúde.

Fonte: Gabriela Rocha/ Blog da Saúde

Atriz Carolina Kasting estrela campanha de vacinação contra o HPV

Para colaborar na mobilização nacional da vacinação contra o HPV, a atriz Carolina Kasting e sua filha Cora, de 13 anos, foram as estrelas da campanha publicitária que tem como slogan “Proteja o futuro de quem você ama”.

O objetivo do material é sensibilizar pais e responsáveis sobre a importância da imunização das meninas de 9 a 13 anos. A vacina faz parte do calendário nacional e protege contra quatro tipos de HPV. Dois deles são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero, o terceiro tipo mais frequente entre mulheres brasileiras e a quarta causa de morte na população feminina.

Em entrevista ao Blog da Saúde, Carolina conta como foi participar da campanha publicitária.

O que te motivou a participar da mobilização nacional da vacinação contra o HPV?

O cerne da campanha é a questão da relação entre mãe e filha e o convite surgiu justamente pela relação que eu tenho com a minha filha Cora, de 13 anos. Sempre tivemos um relacionamento bom e próximo. Cora é praticamente uma amiga para mim. E este trabalho nos ajudou a descobrir várias coisas que fazemos iguais. Foi muito divertido e gratificante fazer uma campanha como essa e passar uma mensagem tão bonita de ajuda às pessoas na companhia da minha filha.

Carolina Kasting e a filha Cora em foto do Instagram @kastingcarolina
Os pais são fundamentais na educação das crianças, principalmente na questão do cuidado com a saúde. Como você discute estes assuntos com a Cora?

A criança tem a mãe como referência, principalmente as meninas dessa idade. É uma responsabilidade passar para os filhos a importância do cuidado e da prevenção. Na idade da Cora, já é possível ter um diálogo aberto. Nós conversamos muito sobre todos os assuntos, não só de saúde, como sexualidade, mundo, situações atuais. O responsável é um exemplo vivo para a criança e pode dar uma referência positiva de cuidado com outro, afeto e cuidado consigo mesmo.

Você tem algum recado para outras mães que se preocupam que a vacina pode estimular um comportamento adulto precoce nas meninas?

O que é nocivo para as crianças hoje em dia é a falta de comunicação, de conhecimento e consciência das coisas. De forma alguma, a vacina vai trazer alguma coisa relacionada à precocidade da sua filha. Incentivá-la a algum tipo de comportamento que ela teria sem a vacina. O que eu acho, é que as mães precisam ter diálogo. Tudo que uma filha quer é poder conversar com a mãe, embora às vezes pareça que não. O nosso papel de mãe e ter um diálogo aberto. Levem as crianças para serem vacinadas e aproveitem este momento para conversar com elas sobre o assunto. O mundo é muito aberto e as crianças têm informações muito rapidamente, não tem como frear isso. A melhor forma é a conscientização delas e não negar uma coisa que já existe no mundo.

A vacina está disponível durante todo ano em cerca de 36 mil salas de vacinação de todo o país. As meninas de 10 a 13 anos que ainda não se vacinaram ou não completaram as duas doses necessárias para a efetiva imunização devem também devem ir aos postos com a carteira de vacinação. Receber a vacina na adolescência é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do câncer do colo do útero.

Confira o vídeo da campanha com a participação da Carolina Casting e sua filha Cora Grecco


 Fonte: Gabriela Rocha/ Blog da Saúde

Missão Brasil Tecnológico acontecerá em julho


Entre os dias 11 e 13 de julho, a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) realizará, em Lima, Peru, a Missão Brasil Tecnológico 2016, evento para promoção comercial conjunta de setores produtivos brasileiros que têm na tecnologia seu diferencial. Além de criar oportunidade de negócios para empresas brasileiras, a missão tem por objetivo fortalecer a imagem do país como produtor de tecnologias avançadas em diversas áreas.
Durante o evento, os empresários terão a oportunidade de participar de rodadas de negócios com compradores peruanos previamente selecionados e de seminários que apontarão as melhores oportunidades de comércio entre Brasil e Peru.
A última edição da missão foi na Colômbia em 2015 e teve a participação de 51 empresas brasileiras, que realizaram 321 novos contatos e negócios na ordem de US$ 55,4 milhões. Participarão empresas dos seguintes setores produtivos do Brasil: tecnologia da informação, eletroeletrônicos, químicos, equipamentos médico-hospitalares, plásticos, máquinas e equipamentos, fármacos e indústria sucroalcooleira.
As inscrições são gratuitas e poderão ser feitas até o dia 10 de abril. As fichas dos inscritos serão avaliadas por uma consultoria contratada pela Apex-Brasil no Peru para verificação de oportunidades. Após essa análise, a Agência entrará em contato informando os próximos passos. 
Para mais informações, entre em contato com a central de relacionamento com clientes da Apex-Brasil.
Telefone: (61) 3426-0202

Zika: cientistas anunciam método mais eficaz para destruir ovos do mosquito

Cientistas anunciaram hoje ter desenvolvido um método eficaz e barato para destruir os ovos do mosquito que transmite a dengue e o Zika, recorrendo ao perfume dos próprios insetos para atrair as fêmeas.

Os investigadores, do Canadá e do México, testaram o método em uma zona urbana e remota da Guatemala e concluíram ter destruído sete vezes mais ovos do que com as armadilhas comuns nas mesmas zonas.

O sistema inclui uma armadilha chamada ovillanta, criada a partir de duas partes de 50 centímetros de um antigo pneu, colocadas de forma a simular uma boca, dentro da qual é colocado um fluido leitoso e não tóxico, desenvolvido pela Universidade Laurentia, no Canadá, que atrai os mosquitos.

O líquido está uma tira de papel ou madeira onde a fêmea do mosquito põe os ovos. Esta tira é removida duas vezes por semana, para monitoramento, e os ovos são destruídos pelo fogo ou com etanol.

A concentração de feromona aumenta com o tempo, tornando a armadilha cada vez mais atrativa para os mosquitos, escrevem os investigadores.

Os cientistas concluíram que a ovillanta é mais eficaz para atrair o mosquito Aedes aegypti do que as armadilhas habituais, construídas com baldes de um litro.

Durante o estudo, que durou dez meses, a equipe recolheu e destruiu mais de 18.100 ovos de Aedes aegypti por mês, usando 84 ovillanta, em sete bairros da localidade de Sayaxche, que tem 15.000 habitantes, quase sete vezes mais do que os 2.700 ovos recolhidos mensalmente com 84 armadilhas comuns na mesma zona.

Os cientistas observaram que não foram registados novos casos de dengue na zona abrangida pelo estudo, uma comunidade que normalmente teria duas ou três dezenas de casos naquele período, um dado que consideraram interessante, mas episódico.

O autor do estudo, Gerardo Ulibarri da Universidade Laurentian, disse que destruir ovos de inseto com a ovillanta custa um terço do que custa fazê-lo em depósitos de água natural e apenas 20% do que custa o uso de pesticidas, que, além de matarem os insetos, prejudicam os morcegos, as libélulas e outros predadores naturais dos mosquitos.

Os cientistas explicaram ter decidido usar pneus porque estes representam 29% dos locais escolhidos pelos mosquitos Aedes aegypti para reprodução e também porque os pneus usados são um instrumento universal e barato em ambientes de poucos recursos.

O sistema inclui um programa de formação a distância para aumentar a capacidade de controle de mosquitos pelos profissionais de saúde.

Os mosquitos Aedes aegypti - que transmitem o Zika, a dengue, a chikungunya e a febre-amarela - são extremamente difíceis de controlar com outras estratégias, segundo a Organização Mundial de Saúde.

Um surto de Zika afeta atualmente a América do Sul, e o Brasil, o país mais afetado, registou mais de um milhão e meio de casos.

O vírus é transmitido aos seres humanos pela picada do mosquito Aedes aegypti, que existe em 130 países, e na maioria dos casos provoca apenas sintomas gripais benignos, ou não provoca sintomas de todo.

No entanto, o vírus tem sido associado a casos de microcefalia, doença em que os bebés nascem com o crânio anormalmente pequeno e déficit intelectual, e a casos de Síndrome Guillain-Barré, uma doença neurológica grave.


Edição: Juliana Andrade

Usando modelo 3D, cientistas estão mais perto da cura para o Zika Vírus

Normalmente, o estudo de um vírus de maneira detalhada costuma levar anos. No caso do temido Zika vírus, porém, cientistas estão tendo a oportunidade de acelerar drasticamente esse processo, bem como do próprio desenvolvimento de uma cura para ele. Tudo isso graças a um esforço conjunto da Universidade de Purdue e da Autodesk com seu software Molecule Viewer, que foi capaz de criar um modelo tridimensional detalhado do Zika.
Ter acesso a um modelo 3D tão preciso do vírus traz uma série de vantagens, obviamente. Usando essa ferramenta, por exemplo, pesquisadores foram capazes de identificar pontos em que o Zika é diferente de outros vírus de seu gênero. É o caso, por exemplo, de sua casca exterior, que se tornou um dos principais pontos de estudo por ser um pouco diferente do comum para sua classe (os assim chamados “flavivírus”).
Com a ajuda de uma informação como essas, os cientistas esperam ser capazes de criar, com uma velocidade muito maior, uma maneira de atacar o vírus como um todo, com a ajuda de tratamentos antivirais, ou de impedí-lo de se ligar às células humanas, no mínimo, evitando maiores contágios.
Vale notar que, pouco depois de ter suas informações publicadas em um artigo da revista Science, a equipe disponibilizou o modelo 3D do vírus para visualização através do Autodesk Molecule Viewer, com o objetivo de permitir a outros cientistas o estudarem. A figura pode ser acessada na nuvem através do PC ou de dispositivos móveis.

MPF pede prisão do ministro da Saúde e do secretário de Saúde de São Paulo por não fornecer CANNABIDIOL

O Ministério Público Federal (MPF) em Marília, no interior de São Paulo, pediu a prisão do ministro da Saúde, Marcelo Castro, e do secretário estadual de Saúde, David Uip, por descumprimento de decisão judicial que determinou o fornecimento do medicamento Hemp Oil – Cannabidiol a crianças e adolescentes portadores de encefalopatia epiléptica e síndrome de lennox-gastaut.

Segundo o MPF, a liminar que determina o fornecimento do medicamento está sendo desrespeitada desde janeiro. O Ministério Público destacou que há famílias sem recursos financeiros para arcar com os custos da importação do cannabidiol, e que, por conta da interrupção do tratamento, alguns pacientes voltaram a apresentar crises de convulsão.

“Eles precisam do remédio, extraído da maconha, para controlar os graves ataques convulsivos, já que são resistentes à terapia padronizada pelo SUS. Relatórios médicos indicam que, sem o medicamento, a qualidade de vida dos pacientes é altamente prejudicada e o risco de a situação de alguns deles evoluir para estado de mal epiléptico e morte é alto”, informou nota divulgada pela assessoria de imprensa do MPF.

Segundo o procurador da República Jefferson Aparecido Dias, autor das ações, o não cumprimento da decisão liminar representa ato de extrema gravidade em prejuízo da saúde das crianças e adolescentes.

“Tendo em vista a insistência daqueles que respondem pela União e pelo estado de São Paulo, que até o presente momento continuam agindo de forma atentatória à jurisdição, cabível a prisão como meio coercitivo para o cumprimento do provimento jurisdicional, qual seja a entrega do fármaco cannabidiol aos tutelados nas ações civis públicas”, afirmou o procurador, de acordo com a nota do MPF.

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Nota
Em nota, o ministério da Saúde informou que cumpre todas as determinações judiciais para fornecimento de medicamentos ou custeio de tratamentos de saúde. Segundo o texto, a pasta realizou em 2015 23 compras para atender processos judiciais que determinam a oferta de medicamento a base de Canabidiol, totalizando um gasto de R$ 816,2 mil.

“Sobre o processo para atender pacientes do município de Marília (SP), o Ministério da Saúde já está em contato com a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo e adotará as providências necessárias, em caráter emergencial, para que o cumprimento da determinação judicial. Neste caso, está acordado que a compra e oferta serão realizadas pela Secretaria Estadual de São Paulo”.

O ministério ressaltou ainda que não há decisão judicial para prisão de gestores do Ministério da Saúde e da Secretária Estadual de Saúde de São Paulo.

A Secretaria de Estado da Saúde disse que entregará amanhã (8), na sede do Departamento Regional de Saúde de Marília, 12 seringas de canabidiol para atender aos pacientes do município. O medicamento, remanejado da capital paulista, estará disponível para retirada mediante apresentação de receita médica.

A pasta destacou que sempre inicia imediatamente o processo de aquisição de medicamentos e insumos logo que recebe uma notificação por decisão judicial. “No caso do Canabidiol, que é importado e sem registro no Brasil, uma série de exigências burocráticas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) impostas pela RDC nº. 17, de maio de 2015, vêm causando morosidade aos processos de compra.”

Segundo a secretaria, a Anvisa tem levado até dois meses para emitir as autorizações de compra e, após a liberação pelo órgão federal, ainda há os prazos legais de importação, que, de acordo com a pasta, não levam menos de 45 dias.

Edição: Armando Cardoso

Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Divulgado resultado final do InovaSUS Gestão da Educação

Gestores, entidades e instituições de ensino receberão prêmios por suas iniciativas inovadoras em gestão da educação. Foi divulgado, esta semana, o resultado final do InovaSUS Gestão da Educação 2015, concurso que premia boas práticas em educação na saúde. A premiação é resultado de uma série de iniciativas que buscam valorizar práticas inovadoras e favorecer a articulação interfederativa, a integração e o aprimoramento dos processos de educação no SUS. Os 38 selecionados devem enviar a documentação necessária ao recebimento do prêmio pelos Correios até o dia 14 de abril, conforme comunicação feita por e-mail diretamente a cada vencedor.


O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Hêider Pinto, enfatiza a importância de se valorizar boas experiências. “É importantíssimo identificar, valorizar e estudar iniciativas inovadoras que avançam na educação permanente dos trabalhadores de saúde e na integração ensino-serviço e formação para o SUS. Temos que fazer de tudo para que todos possam aprender com os acertos e conquistas dessas experiências”, declara.

Puderam apresentar propostas secretarias de saúde dos estados, municípios e do Distrito Federal, consórcios públicos municipais, fundações públicas municipais e estaduais de saúde no âmbito do SUS, e instituições de ensino públicas e privadas sem fins lucrativos que tenham, obrigatoriamente, curso de graduação em Medicina.


GESTÃO DO TRABALHO – O resultado divulgado refere-se apenas ao edital relativo à gestão da educação. A 5ª edição do Prêmio InovaSUS apresentou dois editais distintos: um premia projetos de gestão da educação nas modalidades Educação Permanente em Saúde para o SUS e Integração Ensino-Serviço; e o outro, experiências e projetos na gestão do trabalho na saúde. Ao todo, serão selecionados 62 (38 pelo edital de gestão da educação e 24 pelo de gestão do trabalho) projetos e experiências a serem contemplados com prêmios de valores entre R$ 60 mil e R$ 300 mil.

O edital com foco em educação compreendeu duas modalidades: “educação permanente em saúde para o SUS” e “integração ensino-serviço-comunidade”. O edital voltado para gestão do trabalho, que deve ter o resultado divulgado nas próximas semanas, recebeu projetos sobre os temas “promoção da saúde do trabalhador do SUS”; “democratização das relações de trabalho no SUS”; “combate à discriminação no local de trabalho (de gênero, raça e etnia); “desprecarização dos vínculos de trabalho no SUS”; e “valorização dos agentes de saúde e endemias”.


INOVASUS – Todas as edições anteriores do prêmio foram voltadas apenas para a gestão do trabalho, e o edital voltado para educação é uma novidade introduzida em 2015. No InovaSUS 2014, os trabalhos abordaram os temas “experiências e práticas inovadoras na gestão do trabalho no SUS” e “plano institucional de comunicação na gestão do trabalho no SUS”. Os 30 primeiros colocados receberam prêmios em dinheiro de até R$ 150 mil.

A edição de 2013 premiou 15 experiências bem sucedidas na gestão do trabalho, com foco em três temas: Gestão da Informação do Trabalho no SUS; Avaliação de Desempenho no SUS; e Dimensionamento da Força de Trabalho no SUS. Os mais bem colocados receberam prêmios de até R$ 200 mil.

Já em 2012, o prêmio recebeu o nome de InovaSUS-Carreira, pois recebeu propostas focadas na implantação de planos de cargos, carreiras e salários (PCCS) por secretarias de saúde dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, além de consórcios de saúde e fundações públicas no âmbito do SUS. Naquele concurso, os 12 melhores trabalhos (espalhados pelas cinco


Fonte: Priscila Silva/Agência Saúde

Especialistas brasileiros e da União Europeia discutem métodos alternativos ao uso de animais

No painel “Regulação” do encontro bilateral, entre especialistas do Brasil e da União Europeia (UE), para discutir os métodos alternativos ao uso de animais, um representante da Anvisa apresentou o estado da arte desta discussão na Agência e o caminho construído para incorporação destas novas tecnologias na atividade de regulação.

O encontro “Inovação, Validação e Regulação: uma perspectiva bilateral em Métodos Alternativos ao Uso de Animais” promovido nesta quarta-feira (6/4) pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) no Centro de Convenções da Polícia Rodoviária Federal, em Brasília, é mais uma ação do Projeto de Apoio aos Diálogos Setoriais UE-Brasil, coordenado pelo Ministério do Planejamento (Mpog) e Delegação da União Europeia no Brasil (Delbra), cujo público alvo são os ministérios e as agências do governo federal.

O assessor da Diretoria de Coordenação e Articulação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (DSNVS) da Anvisa, Joel Majerowicz, anunciou que Anvisa promoverá uma capacitação dos técnicos da Agência no tema. O  curso prático e teórico sobre  métodos alternativos ao uso de animais acontecerá entre os dias 20 e 24 de junho.

Joel Majerowicz lembrou que, no ano passado, a Agência promoveu o simpósio “Internalização de Métodos Alternativos ao Uso de Animais” em seu auditório e o interesse pelo tema superou a expectativa dos organizadores, com 220 inscritos (a capacidade do auditório é de 250 lugares) e 850 internautas acompanhando a transmissão em tempo real.

Anvisa e a Fiocruz tiveram papel decisivo na criação do Centro Brasileiro de Validação dos Métodos Alternativos (BraCVAM), a partir de uma discussão iniciada pelas duas instituições, em fevereiro de 2011.

Em agosto de 2015, a Agência publicou a Resolução da Diretoria Colegiada de número 35, a RDC 35/2015, autorizando a aceitação dos métodos reconhecidos pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea) na análise de pedidos de registro de produtos regulamentados pela Vigilância Sanitária,  como cosméticos, medicamentos, dispositivos médico e agrotóxicos.

Maurice Whelan, professor de Bioengenharia e gerente da área de Toxicologia do IHC/JRC - Institute for Health and Consumer Protection (IHCP) of the European Commission's Joint Research Centre (JRC), que, em uma tradução livre, é o instituto de saúde e proteção ao consumidor do centro de pesquisa aplicada da Comissão Europeia, disse que a discussão sobre métodos alternativos ao uso de animais de pesquisa começou há mais de trinta anos, inicialmente por uma forte pressão ética da sociedade que se opunha ao emprego de métodos cruéis em animais para o desenvolvimento de cosméticos.

“Foi uma pressão eminentemente ética e segue assim”, explicou Maurice Whelan. “Deste ponto, ela evoluiu para que questionássemos e buscássemos alternativa ao sofrimento imposto aos animais em outros campos da pesquisa e do desenvolvimento de produtos, como medicamentos, por exemplo”.

Neste momento, a União Europeia centraliza no IHCP/JRC o processo de análise e validação de novos métodos de pesquisa que dispensam as cobaias, substituídas por culturas de células e modelos matemáticos. “Estamos falando de novas tecnologias e não só de novos métodos. Uma ciência quimio-informatizada”, explicou João Barroso, no painel sobre Validação. “Métodos para os quais há fundos específicos de financiamento, de estímulo ao seu desenvolvimento”.

João Barroso trabalha para EURLECVAM (European Union Reference Laboratory for Alternatives to Animal Testin) do JRC. No Brasil, a instituição equivalente é o BraCVAM.

Como explicou Eduardo Pagani, conselheiro do Concea, no Brasil começou a se desenhar esta cultura em 1998, com a Lei 9.605, que pune com sanções penais e penas administrativas os crimes contra o meio ambiente, e em 2008, após dez anos de tramitação no Congresso Nacional, a Lei Sérgio Arouca, a Lei 11794/2008 , que estabelece procedimentos éticos para o uso científico de animais.

“O grande sanitarista Sérgio Arouca já possuía esta preocupação com o sofrimento das cobaias utilizadas no ensino, na pesquisa e no desenvolvimento de produtos”, lembrou Eduardo Pagani. “Por exemplo, você não consegue ensinar procedimento cirúrgico utilizando cadáveres humanos. As cobaias são anestesiadas durante todo o procedimento e esta prática é monitorada por um médico veterinário”.

No Brasil, a Rede Nacional de Métodos Alternativos ao uso de animais (Renama), criada em fevereiro de 2012 e composta por duas categorias de laboratórios - laboratórios centrais e associados, seleciona propostas de métodos alternativos e as submete ao BraCVAM para validação. Após esta etapa, o estudo segue para reconhecimento do Concea. Nesse processo de reconhecimento o Conselho submete, como prevê a sua Resolução Normativa nº 17, à Anvisa, ao Mapa e ao Ibama.

Anvisa publica Guia sobre Programa de Controle de Alergênicos

A Anvisa publicou, em 1º de abril, o Guia sobre Programa de Controle de Alergênicos, que exibe as práticas recomendadas para a identificação e o controle de substâncias alergênicas nos alimentos. O documento tem caráter orientativo para as indústrias e o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) sobre os principais aspectos a serem tratados em um Programa de Controle de Alergênicos, incluindo os cuidados para prevenção da contaminação cruzada.

Com o objetivo de aprimorar o conteúdo e permitir a participação social, o Guia estará aberto a contribuições a partir de 08/04/2016. Os interessados terão o prazo de um ano para enviar suas sugestões, por meio do preenchimento do formulário eletrônico.

O Programa é um requisito para a aplicação da Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) nº 26, de 2 de julho de 2015, que dispõe sobre a rotulagem obrigatória dos principais alimentos que causam alergias alimentares, que entrará em vigor em 02 de julho de 2016.

Para saber mais sobre a rotulagem de alergênicos, acesse aqui.

Fonte: Anvisa

Pesquisadores questionam metodologia usada em teste com a “pílula do câncer”

O Congresso Nacional foi palco, nesta terça-feira (5), de um intenso debate entre o governo federal e os pesquisadores detentores da patente da molécula sintética da fosfoetanolamina, popularmente conhecida como “pílula do câncer”. Os cientistas questionaram a metodologia e os resultados dos testes pré-clínicos coordenados por um grupo de trabalho (GT) nomeado pelos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Saúde (MS).

De acordo com Marcos Vinícius de Almeida, um dos pesquisadores e detentores da patente da substância, os resultados divulgados nos estudos do MCTI são “tendenciosos e fracos”. “O grupo selecionado pela pasta usou concentrações 100 vezes menores que as utilizadas em outros estudos”, explicou Almeida durante audiência pública no Senado. “Com uma metodologia diferente da usada em trabalhos” se referiu aos trabalhos publicados pela equipe do biomédico Durvanei Augusto Maria, pesquisador do Instituto Butantan, que participou de duas reuniões do grupo de trabalho para apresentar os resultados dos “papers” para a equipe nomeada pelo governo. “O estudo encomendado pelo governo não usou as concentrações usadas pela minha equipe, não dá para avaliar se um produto é efetivo ou seguro se a concentração molar não é a mesma que eu usei nos onze testes que publiquei, posso afirmar que nos estudos da minha equipe, a fosfoetanolamina se mostrou eficiente no combate a células tumorais de alguns tipos de cânceres, como leucemia e melanoma.”

As cápsulas usadas nos estudos da fase pré-clinica foram enviadas pela Universidade de São Paulo (USP). Segundo o Secretário de Políticas e Programas de Desenvolvimento do MCTI, Jailson Bittencourt, a USP informou que as cápsulas continham 500 miligramas da fosfoetanolamina e em nenhuma delas foi encontrada essa quantidade. “Nos resultados preliminares vimos que outra molécula encontrada nas cápsulas, a monoetanolamina, tem atividade e a fosfoetanolamina não”, disse o secretário.

O pesquisador Marcos Vinicius de Almeida enfatizou que os resultados são questionáveis. “Esse resultado dos estudos [sobre a atividade da monoetanolamina] só mostra o que já sabemos: que ela é tóxica. Ela vai combater qualquer célula corporal, tanto as boas quanto as tumorais. Ela mata tudo e a fosfoetanolamina, nas quantidades e formas corretas de uso, se mostraram seletivas”, apontou.

A monoetanolamina é um composto presente na sintetização da fosfoetanolamina. Almeida explicou que o produto no qual foi requerida a patente é 98% puro. “Estranhamos eles terem encontrado a monoetanolamina nas análises bioquímicas dessas capsulas enviadas pela USP. O ponto de ebulição dessa substância é 170 ºC e para sintetizar a fosfoetanolamiana precisamos trabalhar com temperaturas de 240 a 250 ºC.”

Ainda sobre a baixa concentração de fosfoetanolamina nas cápsulas analisadas, o professor aposentado do Instituto de Química da USP de São Carlos, Gilberto Orival Chierice ressaltou que foi encontrado apenas 32% do composto no comprimido, além de outros elementos químicos como o bário. “Fizeram uma síntese que não é a nossa. Lamento ler esse relatório”, disse o pesquisador. “Não dá para confiar nos testes que estão sendo feitos no Brasil. O jeito é irmos para outros países, como México, Canadá e Coreia do Sul. Na nossa fosfoetanolamina sintética é impossível encontrar, por exemplo, o bário.”

Chierice criticou inclusive a hispótese levantada pelo MCTI para registrar o produto na Anvisa como suplemento alimentar. “Com os dados levantados é impossível registrar a fosfoetanolamina sintética como suplemento alimentar. Além disso, isso iria descaracterizar o uso que deve ser controlado por médicos”, afirmou.

Discussões acaloradas
Em diversos momentos, os ânimos ficaram exaltados na audiência pública. Os pesquisadores detentores da patente questionaram a não participação deles no testes pré-clínicos, que envolveu laboratórios do Ceará, Santa Catarina, São Paulo. O MCTI e o Ministério da Saúde afirmaram que os detentores da patente são bem-vindos, mas como se recusaram a participar dos primeiros encontros acabaram não sendo incluídos na lista de discussão.

O professor Gilberto Chierice questionou o Ministério da Saúde sobre onde estavam os dados do estudo realizado no Hospital Amaral Carvalho. A droga foi administrada em pacientes mediante assinatura de um termo de responsabilidade. “O hospital alega que não há registro sobre a utilização da cápsula em pacientes da instituição”, declarou o diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia do MS, Pedro Prata. O público se exaltou com a afirmação, cobrando medidas assertivas do governo federal.

A fosfoetanolamina sintética começou a ser estudada na década de 1980 e ainda não foi registrada como medicamento pela Associação Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por falta de estudos científicos. Segundo Chierice, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) se dispôs a desenvolver os testes necessários somente se a patente fosse repassada à instituição. A Fiocruz nega que tenha feito o pedido.

Judicialização e evento científico
O defensor público federal, Daniel Macedo, apontou que um dos caminhos para que os estudos sejam conduzidos da maneira correta é acionando a justiça. “Temos documentos que comprovam a busca desses pesquisadores para iniciar os testes clínicos desde 1998. Vamos protocolar um procedimento de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito [CPI] para analisar essa questão da fosfoetanolamina. Há um descrédito quanto a análise dessas substâncias pelos ministérios da Ciência e Tecnologia e da Saúde”, declarou o defensor, que pedirá ao judiciário para desmanchar do GT nomeado pelo governo federal.

Presente na audiência pública a pesquisadora Marisa Maria Dreyer, do Instituto Nacional do Câncer (Inca), pediu para que haja união entre os pesquisadores detentores da patente, o governo federal, o grupo de trabalho e toda a comunidade científica. “Trata-se de uma discussão que pode beneficiar mais de 500 mil pessoas que todos os anos são diagnosticadas com câncer”, ressaltou. “Precisamos de segurança para fornecer um medicamento novo a um paciente.”

Ela defendeu a continuidade dos estudos pré-clínicos e a realização de um fórum científico para debater o conhecimento em volta da fosfoetanolamina. O MCTI acatou a sugestão e se dispôs a organizar o evento. A expectativa é de que ele ocorra em até um mês e meio

(Fonte: Agência Gestão CT&I – 05/04/2016)

No Dia Mundial da Saúde 2016, OMS lança seu primeiro relatório global sobre Diabetes

Nesta quinta-feira (7/4), é celebrado o Dia Mundial da Saúde. Em 2016, o tema da campanha da Organização Mundial da Saúde (OMS) é o Diabetes e a instituição lança seu primeiro relatório global sobre a doença.

De acordo com a publicação, desde 1980 o número de pessoas vivendo com diabetes quadriplicou e alcançou os 422 milhões de pessoas (em 2014), especialmente em países em desenvolvimento. O crescimento do número de pessoas com o agravo é acompanhado do aumento de casos de obesidade e sobrepeso.

O objetivo da OMS é chamar a atenção para a doença e para o fato de que ações de promoção da saúde, hábitos alimentares saudáveis e práticas de atividades físicas podem reduzir os fatores de risco de desenvolvimento do diabetes. Por outro lado, a instituição internacional também defende a capacitação e instrumentalização dos governos para atenderem às necessidades de tratamento das pessoas com diabetes, especialmente nos países mais pobres.


Sobre o diabetes:

Existem três tipos de diabetes, o tipo 1, o tipo 2 e o diabetes gestacional. A causa do diabetes tipo 1 é desconhecida e as pessoas que vivem com essa doença precisam da administração diária de insulina para sobreviver. O tipo 2 atinge a vasta maioria das pessoas no mundo e, geralmente, é resultado do excesso de peso e da inatividades física. Antigamente percebido apenas em adultos, o diabetes tipo 2 está crescendo também entre as crianças e pessoas jovens. Diabetes gestacional é uma condição temporária que ocorre qudno os valores de glicose no sangue aumentam, mas continuam abaixo dos outros diagnósticos de diabetes.

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