Destaques

terça-feira, 19 de abril de 2016

Hospital da UFMA realiza atividade de conscientização sobre o Parkinson

Em alusão ao Dia Mundial de Combate à Doença de Parkinson, comemorado em 11 de abril, o Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HU-UFMA), realizou uma atividade de sensibilização ao público sobre o assunto. O coordenador da ação, o neurocirurgião João Carlos Soares de Sousa Júnior, acompanhado de estudantes de medicina que integram a Liga Acadêmica de Neurologia da UFMA (Lane), distribuíram folders informativos e tiraram dúvidas que envolvem essa doença.


Para o médico João Carlos, a atividade é de extrema importância para a sociedade e também para os alunos de medicina. “A ação objetiva esclarecer tudo que está relacionado à doença, desde suas causas, principais sintomas até tratamento. E a inserção dos acadêmicos nessas atividades garantem uma maior integração com a sociedade, tendo um impacto direto em sua formação acadêmica por permitir experiências junto à população”, afirmou o coordenador.

PARKINSON

Parkinson é uma doença neurodegenerativa, crônica e progressiva, que acomete prevalentemente pessoas idosas, mas pode também atingir os mais jovens. Ela configura-se como a segunda patologia neurodegenerativa mais frequente na 3º idade, atrás apenas do Alzheimer.

A Doença de Parkinson é progressiva e incapacitante, e ocorre a partir da diminuição intensa da produção de dopamina, indispensável para o funcionamento normal do cérebro. Na falta dessa substância, o indivíduo perde o controle motor e os movimentos voluntários passam a não acontecer mais de forma automática.

O quadro clínico compõe-se por quatro sinais principais: tremores; lentidão nos movimentos; rigidez dos músculos e articulações e dificuldades de manter o equilíbrio. É importante ressaltar que quanto mais precoce o diagnóstico, o início do tratamento tende a ser mais rápido, o que garante uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes.

Não é uma doença fatal, nem contagiosa, não afeta a memória ou a capacidade intelectual do parkinsoniano. Também não há evidências de que seja hereditária. Apesar dos avanços científicos, ainda continua incurável, é progressiva (variável em cada paciente) e a sua causa ainda continua desconhecida até hoje.

Não há nenhum teste específico para fazer o diagnóstico da doença de Parkinson, nem para a sua prevenção. Os médicos podem recomendar exames como eletroencefalograma, tomografia computadorizada, ressonância magnética ou análise do líquido espinhal para terem a certeza de que o paciente não possui nenhuma outra doença no cérebro. O diagnóstico da doença faz-se baseada na história clínica do doente e no exame neurológico.

Com informações do HU-UFMA e Associação Brasil Parkinson

Fonte: Portal EBSERH - Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares


Profissionais têm até sexta-feira (22) para se inscrever no Mais Médicos

Candidatos disputarão 1,4 mil vagas de reposição em cidades que já participam do Programa. Adesão de novos municípios, com prazo até esta quarta-feira (20), é novidade deste edital

Profissionais brasileiros com registro no país interessados em ocupar uma das 1,4 mil vagas ofertadas neste edital de reposição do Mais Médicos têm até a próxima sexta-feira (22) para se inscrever. As adesões devem ser realizadas por meio sistema do Programa, e o resultado com as inscrições válidas será divulgado no dia 26 de abril. Os candidatos deverão, em seguida, no período de 27 a 28 de abril, escolher quatro opções de município onde desejam atuar. A previsão é que os médicos CRM Brasil selecionados iniciem as atividades em 16 de maio.

No momento da seleção, os novos candidatos com registro no país deverão escolher entre o direito de concorrer à pontuação adicional de 10% nas provas de residência ou permanecer no município por até três anos. Os profissionais disputam somente com aqueles que optarem pelas mesmas cidades. O número exato de vagas para reposição só será efetivamente definido após a renovação da adesão dos municípios com vagas ociosas e a confirmação dessas vagas pelas prefeituras até esta quarta-feira (20). A lista completa de vagas disponíveis será divulgada no dia 26 de abril. Caso as vagas não sejam preenchidas na chamada de médicos com CRM Brasil, serão abertas inscrições para brasileiros que se formaram no exterior.



MUNICÍPIOS – Também municípios com interesse em participar do Programa Mais Médicos terão nova chance de aderir à ação. Estão sendo recebidas novas adesões de prefeituras até esta quarta-feira (20). O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação da Saúde do Ministério da Saúde, Hêider Pinto, afirma que a possibilidade de novas adesões vai beneficiar as cidades que, por algum motivo, acabaram não ingressando no Programa anteriormente. “Nós estamos dando esta nova oportunidade para municípios aderirem e conseguirem, assim, expandir com qualidade o atendimento à população na Atenção Básica”, explica. “Além disso, municípios cujos médicos saíram do Programa por algum motivo poderão repor novamente este quantitativo”, completou o secretário.


Para a concessão de vagas a novos municípios ingressantes serão obedecidos critérios já definidos anteriormente em resolução, como a estimativa da população que necessita ser coberta pela Atenção Básica no município, a quantidade de equipes necessárias para atendimento de 100% da população com maior prioridade, o teto de financiamento do Ministério da Saúde para equipes de Saúde da Família e a infraestrutura física das unidades básicas de saúde.

Todos os municípios que tiverem vagas ociosas ou aqueles municípios interessados em ingressar no Programa devem realizar ou renovar adesão por meio do sistema de gerenciamento do Mais Médicos. O número de postos destinados aos novos municípios ingressantes está limitado ao quantitativo máximo de vagas atualmente no Programa Mais Médicos.

REPOSIÇÃO – O Ministério da Saúde garante a reposição constante de todas as desistências, por meio de editais trimestrais para preenchimento dessas vagas. No primeiro edital de reposição, lançado em julho de 2015, foram ofertadas 276 vagas, no segundo, em outubro de 2015, 326, e no terceiro, em janeiro de 2016, 1.173. A tendência é que o número de vagas desocupadas passe a coincidir com o quantitativo de médicos que completam seus períodos de atuação, de um ou três anos. Todas as vagas dos editais de reposição vêm sendo ocupadas por médicos com CRM Brasil.

No primeiro chamamento de 2015, os médicos brasileiros ou brasileiros graduados no exterior preencheram todas as 4.139 oportunidades ofertadas. Com a expansão, o programa conta com 18.240 médicos em 4.058 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), levando assistência para cerca de 63 milhões de pessoas.

SOBRE O PROGRAMA – Criado em 2013, o Programa Mais Médicos ampliou à assistência na Atenção Básica fixando médicos nas regiões com carência de profissionais. Além do provimento emergencial de médicos, a iniciativa prevê ações voltadas à infraestrutura e expansão da formação médica no país.

No eixo de infraestrutura, o governo federal está investindo na expansão da rede de saúde. São mais de R$ 5 bilhões para o financiamento de construções, ampliações e reformas de 26 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Já as medidas relativas à expansão e reestruturação da formação médica no país, que compõem o terceiro eixo do programa, preveem a criação, até 2017, de 11,5 mil novas vagas de graduação em medicina e 12,4 mil vagas de residência médica para formação de especialistas com o foco na valorização da Atenção Básica e outras áreas prioritárias para o SUS. Destas, já foram autorizadas 5.849 vagas de graduação e 7.782 vagas de residência.

Por Priscila Silva, da Agência Saúde

Produção: a corda bamba entre o mercado e as necessidades de saúde pública

Há um conflito permanentemente percebido entre as necessidades de saúde pública e os interesses do mercado. O conflito tem origem basicamente nas disparidades existentes entre a lógica do lucro fomentado pela economia de mercado e a condição de saúde desejada pela sociedade. Este é o tema abordado no fascículo: “Produção: a corda bamba entreo mercado e as necessidades de saúde pública”, que integra a publicação “Uso Racional de Medicamentos: fundamentação em condutas terapêuticas e nos macroprocessos da Assistência Farmacêutica”, lançado no último mês pela OPAS/OMS. O objetivo é fornecer aos profissionais, gestores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) informações confiáveis e isentas, com base nas melhores evidências científicas disponíveis.

Escrito por Kellen Santos Rezende, farmacêutica formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mestre em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) da Fiocruz e Coordenadora Geral de Base Química e Biotecnológica no Ministério da Saúde, o artigo esclarece que o mercado pode ser representado pelas indústrias farmacêuticas, comércio varejista, distribuidoras e produtores privados de insumos farmacêuticos ativos. Já a saúde pública tem como premência a promoção do cuidado e a prevenção das afecções que acometem as populações em um determinado sistema de atenção à saúde, sendo no Brasil representado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Os termos “acessibilidade” ou “condições de acesso” se referem ao grau de facilidade ou dificuldade com que os indivíduos recebem a atenção médica ofertada pelos serviços de saúde disponibilizados. O grau de dificuldade ou facilidade advém de diversos fatores, tais como a localização dos serviços, o grau de adequação entre oferta e demanda, os procedimentos e requisitos necessários à admissão do paciente, o tempo de espera que antecede o atendimento. Também são muito importantes os aspectos geográficos, organizacionais, financeiros e culturais envolvidos.

O tema é tão vigente que é possível enumerar episódios que ocorrem na atualidade e ao mesmo tempo fazem parte de agendas setoriais de trabalho da saúde, sendo noticiados a todo o tempo na mídia, nos jornais e na percepção diária do cidadão.

É possível verificar que a tônica desta discussão está relacionada às condições de acesso a medicamentos estratégicos para a população, e, no caso brasileiro, à melhor assistência farmacêutica disponibilizada pelo SUS que rege o fornecimento de medicamentos gratuitos. Assim, a tênue relação existente entre o mercado e o acesso – a “corda bamba” – tem efeito direto sobre a qualidade de vida das pessoas que dependem da produção de medicamentos e outros insumos estratégicos para a prevenção e promoção da sua condição de saúde.

A versão completa da série “Uso Racional de Medicamentos: fundamentação em condutas terapêuticas e nos macroprocessos da Assistência Farmacêutica” pode ser acessada aqui.

Revista Conasems edição 64

A nova edição da revista Conasems traz uma reportagem especial sobre a Saúde no Legislativo, explicando a engenharia política do Congresso Nacional. O subfinanciamento também é pauta destaque dessa edição: a reportagem traz um estudo aprofundado sobre o tema, além de entrevistas sobre a ameaça de colapso do SUS.

Clique na Imagem para baixar a revista.



DF inicia campanha de vacinação contra H1N1

Nesta etapa, serão imunizados crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto e profissionais de saúde

Foto:Matheus Oliveira/Saúde-DF
Começou nesta segunda-feira (18) a campanha de vacinação contra H1N1 no Distrito Federal. Com a meta de imunizar 609 mil pessoas, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal abriu 89 pontos de atendimentos. Nesta fase, a imunização é destinada a crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto e profissionais de saúde da rede pública e privada.

A partir do dia 30 de abril até  20 de maio,  o público-alvo será ampliado para pessoas com mais de 60 anos, povos indígenas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.

MOVIMENTAÇÃO - No centro de saúde nº 8, da 514/515 da Asa Sul, o primeiro dia de imunização começou com aumento do fluxo de pessoas. O advogado Nizam Gazale, que mora próximo à unidade, foi cedo levar o filho Amir, 11 meses, para receber a dose.

" Sabemos que esse é um vírus que atinge grande parte da população. Meu filho está em um grupo mais vulnerável, por isso, é importante vir o quanto antes", disse, ao elogiar o governo por ter antecipado a campanha, que iria começar para todos os públicos apenas no dia 30 deste mês.

Para as gestantes e crianças, é fundamental apresentar a caderneta e o cartão de vacinação, respectivamente. No documento, estão descritos o controle de doses e as atividades desses pacientes.

"Essa é a minha primeira gestação e sei que preciso proteger meu bebê. Fico sempre atenta para os principais cuidados, por isso estou comparecendo no primeiro dia da imunização e trouxe meu cartão", disse Cássia Ribeiro, 32 anos, que está em seu 6 º mês de gestação.

No centro de saúde 11 da Asa Norte, na 905, o dia também estava movimentado. O auxiliar de enfermagem do Hospital da Criança, Lagio Minela Vidal, foi até o local em companhia com outros profissionais para receber a dose.

"Nós estamos em contato diretor com os pacientes, inclusive com aqueles que podem estar contaminado. Por isso, temos que nos precaver para não disseminar o vírus, nem se contaminar o que acabaria afastando do serviço", afirmou.

SITUAÇÃO - Segundo a diretora de Vigilância Epidemiológica e Imunização, da Subsecretaria de Vigilância à Saúde, Cristina Segatto, houve 183 casos suspeitos da doença no Distrito Federal até o boletim epidemiológico da última sexta-feira (15). Desses, 45 foram confirmados, sendo 35 graves, e três casos evoluíram para óbito.

"Em função do surgimento desses casos, nós antecipamos a campanha para esse público, que corre o maior risco de adoecer. Para os demais públicos, inclusive aqueles que não receberão a vacina, nossa principal orientação é lavar as mãos com água e sabão, evitar o contato com pessoas doentes, colocar o antebraço na frente da boca para tossir e deixar locais arejados", disse Segatto.

DOENÇA – Popularmente conhecida como gripe, a influenza pode ser transmitida por vários tipos de vírus. Os principais sintomas são febre em torno de 38 graus ou mais, dor no corpo, coriza e tosse seca. Quem apresenta esses sintomas deve aumentar a ingestão de líquido. Já as pessoas que apresentarem falta de ar devem procurar atendimento médico.

"O vírus H1N1 tem uma relevância maior pela gravidade que pode causar, mas não significa que todos os casos graves são causados pelo H1N1. Por isso, a vacina protege também contra H3N2 e Influenza B", disse Segatto.

Veja as  fotos aqui:

Curso de Zika estará disponível para profissionais de todos os países

O curso do Ministério da Saúde sobre atendimento a pacientes com vírus Zika será ofertado a profissionais de saúde de todo o mundo. Em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a pasta vai passar a ofertar o módulo também nas línguas inglesa e espanhola. O curso “Zika: abordagem clínica na Atenção Básica”, ofertado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), integrante da Rede UNA-SUS, poderá ser acessado no site da UNA-SUS, onde já consta a versão em português, além de ser disponibilizado também em plataformas virtuais geridas pela OMS e pela OPAS. A previsão é que a ferramenta esteja disponível a partir de maio deste ano.

A tradução do curso ganha importância devido à propagação do vírus e, especialmente após Centro de Controle e Prevenção de Doenças Transmissíveis (CDC) dos Estados Unidos confirmar a relação entre zika e microcefalia.



“Com a iniciativa, o Brasil espera estender sua cooperação técnica àqueles países que poderão vir a enfrentar problema similar”, afirma o Secretário Executivo da UNA-SUS, Francisco Campos. Ele explica que já ocorreram tentativas anteriores de se oferecer cursos em idioma espanhol para os países latino-americanos e a extensão da oferta em português para países africanos. “A UNA-SUS tem sido um partícipe frequente do Campus Virtual de Saúde Pública, de forma que esta oferta poderá estabelecer um caminho de cooperação em outras áreas temáticas”.

O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Heider Pinto, enfatiza a importância de se disseminar informações sobre o vírus Zika. “É essencial haver um esforço global para combater essa doença e suas consequências. E o Brasil, que acumulou experiência, tanto no combate quanto no estudo desse novo desafio de saúde pública, tem a obrigação de transmitir seus conhecimentos às demais nações”, explica. “O curso já está sendo ofertado em português e tem se mostrado um grande sucesso, com em torno de 27,5 mil matrículas já realizadas”, completa.

O Representante da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil, Joaquín Molina, acredita que o curso deverá estar disponível em breve na plataforma Campus Virtual de Saúde Pública, espaço de aprendizado online da organização. “Foi muito generoso o ato do Ministério da Saúde de colocar à disposição de outros países de língua inglesa e espanhola um curso sobre zika. O Brasil tem muito a ensinar ao mundo sobre vigilância e controle de vetores. O curso também será disponibilizado à sede da OMS, em Genebra, dado o potencial de disseminação que o vírus está tendo no mundo. A OPAS/OMS está neste momento trabalhando nas adaptações necessárias para a adequação do conteúdo a uma linguagem internacional. Estou confiante de que em breve poderemos disponibilizá-lo a outros países”, afirma.

A versão em português está disponível desde fevereiro e apresenta informações sobre o vírus Zika relacionadas à conduta nos casos e situações tratadas nos protocolos aprovados pelo Ministério da Saúde. O módulo de formação é destinado, prioritariamente, a médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e profissionais de nível superior da Atenção Básica, no entanto, é aberto para qualquer um interessado em conhecer mais sobre a doença. Com 45 horas-aula de duração, o módulo tem um capítulo integralmente dedicado aos cuidados voltados às gestantes com infecção pelo vírus e aos recém-nascidos com microcefalia. As inscrições devem ser realizadas pelo site da UNA-SUS e seguem até o dia 15 de fevereiro de 2017.

O curso é composto por quatro unidades educacionais. Os módulos são: aspectos epidemiológicos, promoção à saúde e prevenção de infecção por vírus Zika; quadro clínico e abordagem a pessoas infectadas com vírus Zika; os cuidados com as gestantes com suspeita ou confirmação de infecção por vírus Zika e do recém-nascido com microcefalia; e vigilância da infecção por vírus Zika e suas complicações. A ação trabalha pedagogicamente com atividades interativas, casos clínicos, vídeos com especialistas e entrevistas.

O curso é uma iniciativa da Secretaria Executiva da UNA-SUS (SE/UNA-SUS), Fiocruz Mato Grosso do Sul, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

OUTROS CURSOS – Além do curso de Zika, o Ministério da Saúde oferta outras quatro opções de capacitação voltadas para o combate ao Aedes aegypti, bem como para a atenção às doenças transmitidas pelo vetor. Está disponível, desde janeiro, um curso de atualização no combate vetorial voltado para agentes comunitários de saúde, agentes de combate às endemias, profissionais de educação, assistência social e defesa civil, militares e multiplicadores em resposta a emergências em saúde pública. Além desses profissionais, também podem participar as pessoas que estiverem interessadas em ampliar os conhecimentos sobre as doenças e sobre como eliminar o mosquito.

Com linguagem simples e de fácil entendimento, e de acesso livre a qualquer pessoa, o módulo é realizado pela internet, tem 16 horas de duração e conta com certificação ao final. Para acessar o conteúdo, é preciso fazer um cadastro na página do Ambiente Virtualde Aprendizagem do SUS (AVA-SUS) ou do Telessaúde Brasil Redes (Núcleo do Rio Grande do Sul) e começar as aulas virtuais. A expectativa é de que agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias de todo o país atualizem-se pela plataforma. O curso já conta com 7,5 mil inscritos.

Outras duas ações importantes são os cursos para diagnóstico e manejo de dengue e de chikungunya, ofertados de forma permanente pela UNA-SUS a profissionais de saúde de nível superior. O enfoque do curso de dengue, composto por oito estudos de caso, é a identificação do risco de casos suspeitos e a adoção das condutas corretas diante das diferentes situações clínicas, visando à redução de complicações. Desde 2012, foram recebidas mais de 21 mil matrículas para o curso de dengue, sendo a maioria delas realizadas por enfermeiros (48%) e médicos (32%). A maior parte dos profissionais matriculados (52%) atua em centros de saúde e unidades básicas de saúde, que são as portas de entrada do SUS.

Já o curso de chikungunya foi lançado em dezembro de 2015 – a primeira oferta recebeu 9.494 matrículas, sendo 36% de enfermeiros, 30% de médicos e 16% de técnicos e auxiliares de enfermagem. A maioria dos matriculados (52%) atua em centro de saúde ou unidade básica. O curso é composto por duas unidades: a primeira traz informações sobre epidemiologia, quadro clínico, diagnóstico, ações de vigilância e organização dos serviços de saúde, além de apresentar a importância da educação permanente em saúde. Já a segunda unidade aborda casos clínicos, nos quais o profissional é estimulado a refletir sobre a melhor conduta para realizar o manejo de pacientes com suspeita da doença.

Fonte: Ministério da Saúde, editado por UNA-SUS

Secretaria de Saúde e FAPDF lançam edital de R$ 3,1 milhões para pesquisa

Projetos devem buscar fortalecimento do SUS

Foto: Brito/Saúde-DF
O Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (DECIT/SCTIE/MS), em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal (SES), Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP/DF) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançaram, no dia 14 de abril, chamada pública para apoiar, com recursos financeiros, projetos de pesquisa que promovam o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação na área da saúde, visando ao fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) no Distrito Federal.

As propostas deverão ser submetidas online no Sistema de Informação de Ciência e Tecnologia em Saúde (SISC&T –http://portal2.saude.gov.br/sisct/ ) até o dia 06 de junho de 2016 e podem ser apresentadas por pesquisadores com título de mestre ou doutor e vínculo formal com instituições de ensino superior, públicas ou privadas, institutos e centros de pesquisa e desenvolvimento, públicos ou privados, sem fins lucrativos, e empresas públicas que executem atividades de pesquisa em Ciência, Tecnologia ou Inovação no Distrito Federal.

O edital completo está disponível no site da FAP/DF e inclui cinquenta linhas de pesquisa, divididas em 6 eixos temáticos: Tecnologias e Inovação em Saúde; Direito Sanitário e Democracia em Saúde; Política, Gestão, Planejamento e Avaliação em Saúde; Atenção Primária à Saúde; Gestão da Educação e do Trabalho em Saúde; e Vigilância em Saúde. O valor global do financiamento é de três milhões e cento e vinte mil reais.
As propostas apresentadas para o desenvolvimento dos projetos serão incluídas em duas faixas de financiamento: Faixa A - de R$ 50.000,00 a R$ 100.000,00 (para pesquisadores mestres); Faixa B - de R$ 100.000,01 a R$ 200.000,00 (para pesquisadores doutores).

SERVIÇO:
Chamada FAPDF/MS-DECIT/CNPQ/SESDF Nº 001/2016 – PPSUS
Edital: no site da FAPDF
Data: até 06/06/2016
Mais informações: publicappsus2016@fap.df.gov.br ou ppsus@saude.gov.br

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Autorizado concurso com 78 vagas para técnico administrativo da Anvisa

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) autorizou, nesta segunda-feira (18/4), a realização de um concurso público para 78 vagas para o cargo de Técnico Administrativo da Anvisa. O certame tem por objetivo substituir funcionários de postos de trabalho terceirizados.

A Agência terá o prazo de seis meses para formar a comissão responsável pelo concurso e publicar o edital de abertura.

Acesse a Portaria 114/2016, que autorizou o concurso.

II Fórum Nacional de Diabetes - um mal que pode ser evitado

Prevenção é apontada como estratégia no combate ao Diabetes

No próximo dia 28 (quinta-feira), o Senado Federal recebe o II Fórum Nacional de Diabetes - um mal que pode ser evitado. O evento, promovido pelo Instituto Brasileiro de Ação Responsável, reúne parlamentares, autoridades do setor, indústria e população a fim de o Diabetes no Brasil. Entre os confirmados está a doutora Hermelinda Pedrosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). Segundo a médica, no Brasil, os números são alarmantes e a doença atinge 9 milhões de brasileiros, necessitando de trabalho forte na prevenção. “O trabalho não pode estar focado apenas no tratamento. Precisamos ter um foco preventivo. Há possibilidades de se prevenir a doença em até 60%, com o fomento de políticas preventivas, como o incentivo da população a hábitos mais saudáveis, com a prática de exercícios físicos e alimentação balanceada.”, destacou. As inscrições para o fórum são gratuitas e podem ser feitas pelo site www.acaoresponsavel.org.br.

Serviço II Fórum Nacional de Diabetes - um mal que pode ser evitado
Data: 28 de abril, quinta-feira, das 9 às 14h
Local: auditório Antônio Carlos Magalhães do Interlegis - Senado Federal (Brasília/DF)
Realização: Instituto Brasileiro de Ação Responsável
Coordenação: Agência de Integração à Saúde, Meio Ambiente e Desenvolvimento
Social do Brasil - Íntegra Brasil - sob coordenação da doutora Edilamar Teixeira
Parceiras: Congresso Nacional; Ministério da Saúde; Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD; Agência Íntegra Brasil e Interlegis.
Patrocínio: Lilly e AstraZeneca
Inscrições gratuitas pelo site www.acaoresponsavel.org.br

Prótese mamária da marca Arion é suspensa

A Anvisa suspendeu, nesta segunda-feira (18/4), a importação, distribuição, comercialização e implante da Protése Mamária da marca Arion, Tipo 4 , texturizado, fabricada pela empresa francesa Laboratoires Arion e registrada na Agência pela empresa Imact Importação e Comércio Ltda. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

A prótese também teve suspensa a Autorização para Uso do Selo de Identificação de Conformidade, pelo Instituto Falcão Bauer da Qualidade  (IFBQ), por não atender os requisitos de qualidade estabelecidos por esse órgão certificador do produto.

Apesar da irregularidade, a prótese não apresenta risco à saúde dos pacientes que já tenham o produto implantado.
A empresa Imact Importação e Comércio Ltda fica responsável por promover o recolhimento do estoque existente no mercado relativo ao produto citado acima.

 Confira aqui a íntegra a Resolução Nº 987/2016.

Garantia de orientação vocacional para alunos do ensino fundamental segue para Câmara

   Geraldo Magela/Agência Senado
O Plenário concluiu a votação do Projeto de Lei do Senado (PLS 426/2015) que institui a oferta de serviço de orientação profissional para alunos do ensino fundamental. O projeto havia sido aprovado na quarta-feira (13) em primeiro turno e passou nesta quinta-feira (14) pelo turno suplementar de análise. A proposta segue agora para a Câmara dos Deputados.
A ideia da proposta, que foi sugerida por estudantes de ensino médio participantes do programa Jovem Senador, é ajudar os alunos na escolha entre os cursos técnicos oferecidos no ensino médio e, ainda, na escolha de um eventual curso superior.
Terão direito ao serviço de orientação profissional especializada estudantes da rede pública e bolsistas integrais da rede privada, a partir do último ano do ensino fundamental. A proposta original previa orientação profissional somente a partir do segundo ano do ensino médio. O relator do projeto na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), senador Donizeti Nogueira (PT-TO), lembrou que a profissionalização no Brasil já começa no ensino médio, razão pela qual ele alterou o PLS e estabeleceu que essa orientação começasse no último ano do ensino fundamental.
De acordo com Donizeti, a orientação é relevante “na medida em que permite economia de recursos, seja evitando o desperdício do investimento em formação, seja contribuindo para o aumento de produtividade".
Agência Senado 

Instrução Normativa que dispõe sobre os procedimentos de apresentação de documentos para comprovação de porte econômico

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe confere o art. 15, III e IV, da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, o art. 53, IX, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 61, de 3 de fevereiro de 2016, resolve aprovar proposta de iniciativa em Anexo bem como dar conhecimento e publicidade ao processo de elaboração de proposta de atuação regulatória da Agência, conforme deliberado em reunião realizada em 18 de fevereiro de 2016, e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação.
JARBAS BARBOSA DA SILVA JR.
ANEXO
Processo nº: 25351.613218/2015-64
Agenda Regulatória 2015-2016: Não é tema da Agenda
Assunto: Proposta de Iniciativa sobre minuta de Instrução Normativa que dispõe sobre os procedimentos de apresentação de documentos para comprovação de porte econômico de empresas para concessão de redução dos valores da Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária - TFVS.
Área responsável: GGGAF
Regime de Tramitação: Especial
Diretor Relator: Fernando Mendes Garcia Neto

Calendário Agenda