Destaques

sexta-feira, 20 de maio de 2016

CCJ vai realizar seminário sobre regulamentação do lobby

Apesar de o termo, no Brasil, sugerir troca de favores ou corrupção, lobby é a pressão feita por um grupo com o objetivo de interferir nas decisões do poder público.
Comissão de Constituição e Justiça aprova pedido para realização de seminário, em conjunto, pela Câmara e pelo Senado, para debater a regulamentação do lobby.
Apesar de o termo, no Brasil, sugerir troca de favores ou corrupção, lobby é a pressão feita por um grupo com o objetivo de interferir nas decisões do poder público, em especial do Legislativo.
A atividade é regulamentada em diversos países, como os Estados Unidos.

A autora do pedido, deputada Cristiane Brasil, do PTB do Rio de Janeiro, pretende regulamentar a atividade de lobista no país. Ela afirma que o lobby está presente nos três poderes, e que, no judiciário, é bem claro no caso de advogados que defendem os interesses do cliente. 
Cristiane Brasil considera que, como no Judiciário, no Legislativo essas atividades não sejam consideradas crime.

"O que a gente quer fazer é lançar luz numa coisa que ocorre, que é obscura e que nunca vai deixar de acontecer, porque não somos robôs. Somos pessoas. E pessoas se relacionam. E esse relacionamento é positivo."
A deputada Cristiane Brasil explica que está claro quais atividades são criminosas e não devem ser feitas, porém ela pretende definir quais são as atividades legais. Cristiane também pretende criar um portal de transparências, onde todas as atividades estariam devidamente registradas e esclarecidas ao público.
Reportagem — João Vitor Silva

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Prof. Vecina autografa seu mais novo livro para o Ministro da saúde



Empresas têm seis meses para adequar rótulos de produtos infantis

A Anvisa estabeleceu o prazo de seis meses, contado a partir do dia 27 de abril, para que os fabricantes e os importadoras façam a adequação de rotulagem dos produtos de higiene pessoal, perfumes e cosméticos infantis. A decisão está na resolução RDC 78/2016, publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (19/5).

Os requisitos específicos de advertências de rotulagem foram estabelecidos na RDC nº 15 de 24 de abril de2015.

De acordo com a norma, os dizeres de rotulagem devem atender também as demais resoluções pertinentes referentes a rotulagem obrigatória e rotulagem específica para produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes.

Durante o prazo de seis meses fica temporariamente em vigência a legislação anterior, RDC 38/2001, que será revogada em doze meses. Os produtos infantis fabricados anteriormente poderão ser comercializados até o final dos seus prazos de validade.


As empresas fabricantes e importadoras já poderão requerer registro, revalidação ou alteração de registro de seus produtos, sem prejuízo da necessidade de observância do prazo estabelecido.

Ministro afirma que gestão da qualidade é prioridade da Saúde

Em visita à Hospitalar 2016, Ricardo Barros afirmou que quer levar produtos das melhores marcas para a saúde pública, buscando alcançar melhores índices de qualidade

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, visitou nesta quinta-feira (19) a 23ª Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios, em São Paulo. O evento tem o objetivo de aproximar os profissionais da área da saúde de inovações disponíveis nos mercados nacional e internacional. Entre as prioridades de ação dessa gestão é manter o investimento em tecnologias para combater o Aedes aegypti, melhorar os sistemas de informação do Sistema Único de Saúde (SUS) e ampliar a conectividade dos serviços de saúde.

Durante sua visita à feira, o ministro reforçou o compromisso do Ministério da Saúde em investir em eficiência e na qualidade da saúde pública. “Queremos gastar melhor cada centavo que é utilizado no SUS, que é um direito universal do cidadão brasileiro. Eu vim visitar à Hospitalar porque tenho como prioridade tratar a saúde pública com gestão de qualidade, com as melhores marcas, para podermos chegar o mais próximo dos índices de melhor desempenho que tenham a rede privada e filantrópica e vamos nos esforçar para isso”, disse o ministro Ricardo Barros.

A Hospitalar 2016 espera receber cerca de 96 mil visitantes profissionais - especialmente dirigentes de hospitais, secretarias de saúde e demais organismos públicos, médicos, laboratórios e distribuidores de produtos  hospitalares. São fornecedores e clientes de mais de 60 países. O evento prossegue até sexta-feira (20).

O SUS é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo. O amplo atendimento realizado pela rede gera grande impacto no mercado de saúde brasileiro, representando mais de 50% do mercado de equipamentos hospitalares; 90% do mercado de vacinas; 80% dos investimentos na prevenção e tratamento do câncer; 90% das hemodiálises; realiza mais de 500 milhões de consultas médicas por ano; 3,2 bilhões de procedimentos ambulatoriais por ano; e 1 milhão de internações.

O investimento em novas tecnologias também está presente na incorporação de medicamentos e na aquisição de equipamentos para tratamentos. Uma forma de ampliar o acesso da população a produtos estratégicos, além de incentivar o desenvolvimento tecnológico e a racionalização do poder de compra do estado são as Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs). Trata-se da cooperação entre instituições públicas e entidades privadas para o desenvolvimento e transferência de tecnologia, produção, capacitação produtiva e tecnológica do País em produtos estratégicos para atendimento às demandas do SUS.

Atualmente são 81 parcerias vigentes envolvendo 18 laboratórios públicos e 43 privados com acordos que preveem o desenvolvimento de 78 produtos (47 medicamentos, quatro vacinas, 27 produtos para saúde) que gerarão R$ 5,3 bilhões/ano de economia ao final dos projetos em fase de PDP. O Brasil possui parcerias, por exemplo, para produção de medicamentos biológicos, que equivalem a cerca de 4% dos medicamentos comprados pela pasta e representam 51% dos gastos.

Na área da assistência farmacêutica, o Ministério da Saúde ampliou em 33% os investimentos, passando de R$ 11,9 bilhões em 2013 para R$ 15,8 bilhões em 2015. Desde a criação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC), em 2011, o Ministério da Saúde incorporou 168 novos produtos ao SUS.

Recentemente a pasta incorporou novos medicamentos e um produto para saúde. Os itens complementam com novas tecnologias o tratamento dos usuários do sistema. Entre os medicamentos incorporados estão o darunavir que integra a terapia antirretroviral para adultos infectados pelo HIV/Aids e o naproxeno para o tratamento de artrite reumatoide. Além do Stent farmacológico, que auxilia no tratamento de doenças coronarianas para pessoas com diabete ou com lesões em vasos finos.

Por Gabriela Rocha, da Agência Saúde

Febrasgo fala sobre os efeitos da Zika




ICDF fica em primeiro lugar no ranking de transplantes de coração


Foto: Divulgação/Saúde
Entre janeiro e março deste ano foram realizadas 11 cirurgias.  

O Instituto de Cardiologia do Distrito Federal – ICDF – foi o hospital que realizou o maior número de transplantes cardíacos em números absolutos nos três primeiros meses do ano. O resultado foi divulgado nesta semana pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos – ABTO. A equipe médica da instituição realizou, entre janeiro e março de 2016, 11 transplantes de coração.

O ICDF também ocupou a primeira colocação em relação aos transplantes de fígado e medula óssea na categoria "por milhão de habitantes". No que diz respeito aos transplantes renais, a instituição ficou em segundo lugar. O ICDF realizou seu primeiro transplante em 2009 e, até agora, já foram feitos mais de 620 transplantes (coração, rim, fígado, córnea, medula óssea e pulmão). Além de uma nova oportunidade de viver, os transplantes de órgãos permitem que os pacientes tenham mais qualidade de vida.

De acordo com a superintendente do ICDF, Núbia Welerson Vieira, os números da pesquisa revelam o empenho da equipe de transplante da instituição. "Estamos felizes com esse resultado, pois ele mostra a dedicação de cada profissional e também a confiança dos pacientes na instituição. Sem eles, nada disso seria possível", afirma. "No que depender de nós, aumentaremos ainda mais o número de transplantes. Nosso compromisso é com a vida e o bem-estar dos nossos pacientes", diz Núbia.

Os números divulgados pela ABTO revelaram ainda uma queda no número de transplantes de órgãos. "Enquanto que no ano passado houve estagnação nos transplantes de órgãos, exceto o transplante cardíaco, que continuou aumentando, neste trimestre, houve diminuição do número de todos os transplantes, exceto o pulmonar", afirma um trecho da publicação. "Precisamos falar da importância da doação de órgãos todo tempo. Isso não pode cair no esquecimento. A conscientização da sociedade acerca do assunto já aumentou bastante, mas precisamos avançar ainda mais", destaca a superintende do ICDF.

O resultado completo da pesquisa está disponível aqui:

Soraya Lustosa, do ICDF




COC/Fiocruz comemora 30 anos com programação especial

Qual a função de um centro de pesquisa histórica e memória em uma instituição, criada no início do século 20, para atuar nas áreas de biomedicina e saúde pública? Esta deve ter sido a principal pergunta que frequentou o pensamento daqueles que conceberam, participaram e conviveram com o projeto da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). Criada em 1986, por decisão ousada e inovadora de um grupo de sanitaristas liderados por Sérgio Arouca, a Casa completa 30 anos em 2016.

Por suas inúmeras realizações e contribuições às ciências humanas e sociais, à educação e à cultura, a Casa de Oswaldo Cruz e a Fiocruz possuem motivos de sobra para comemorar. A programação de aniversário é extensa e vai até dezembro. Inclui o lançamento da Biblioteca Virtual Oswaldo Cruz (BVOC), site criado para guardar e revelar a vida e a obra do patrono da instituição; a inauguração do Centro de Documentação e História da Saúde (CDHS) que abrigará áreas dedicadas ao atendimento do público interessado no acervo documental histórico, no acervo bibliográfico e nos diversos cursos disponibilizados pela COC; o workshop internacional Desafios de revistas interdisciplinares: experiências do Reino Unido, Brasil e América Latina em história, ciências sociais e humanidades, o seminário de divulgação dos resultados da pesquisa de materiais e técnicas no Pavilhão Arthur Neiva; as aulas inaugurais dos novos mestrados em Preservação e Gestão do Patrimônio Cultural e Divulgação Científica e o lançamento da exposição Manguinhos Revelado: um lugar de ciência.
  
O calendário inclui a formatura dos participantes da 5ª edição do Programa de Iniciação a Produção Cultural do Museu da Vida (Pró-Cultural); a peça A Vida de Galileu e o aniversário de 17 anos do Museu da Vida, que também fará evento para lembrar os 30 anos da reintegração dos cientistas cassados pela ditadura militar.

A programação de aniversário inclui o encerramento do curso A arte e a técnica do Afresco por Bandeira de Mello. O pintor Lydio Bandeira de Mello foi o principal professor da iniciativa da COC/Fiocruz, que, por meio da Oficina-Escola de Manguinhos (OEM), visa à preservação da arte do afresco no país. Do projeto também resultou um documentário com mesmo nome que o curso, com lançamento previsto no Museu da Vida. Também serão lançados os quatro primeiros vídeos de uma série de animação, que será exibida no Canal Saúde e em emissoras parceiras, voltada à divulgação da trajetória de cientistas brasileiros com atuação relevante no campo da saúde pública e do meio ambiente

Outro evento previsto é o Circuito de Inauguração dos murais afrescos realizados em Jacarepaguá (Igreja São José Operário/Vila Autódromo e Polo Experimental do IMASJM/Colônia Juliano Moreira). Todos estão convidados a participar e contribuir para esses eventos que valorizam nosso trabalho e homenageiam aqueles que conceberam, acreditaram e viabilizaram a Casa de Oswaldo Cruz.

Fonte: Fiocruz

Arboviroses

Sociedade Brasileira de Dengue / Arboviroses, realiza em São Paulo o encontro " o Brasil é os desafios das Arboviroses" para atualização em Dengue, Chikungunya e Zika Vírus


Ministro ressalta a importância da UNA-SUS em pronunciamento

Em coletiva de imprensa realizada na última sexta-feira (13), o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou a importância da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) para capacitação de profissionais do SUS.

“A UNA-SUS já capacitou milhares de servidores e vai continuar capacitando. Além dos cursos de educação permanente, eu quero propor cursos de educação a distância que a UNA-SUS faz e que eu quero ampliar. Acho que assim conseguiremos melhorar essa qualidade do servidor público e, consequentemente a qualidade do serviço público. Nós devemos investir, os recursos já estão previstos e a UNA-SUS já está fazendo essa qualificação”, afirmou.

Durante a coletiva, o Ministro falou das prioridades de ação. Entre elas, oferecer qualificação permanente aos mais de 4 milhões profissionais de saúde que colaboram com as ações do SUS.

 Confira as demais ações:

1 - Melhorar a gestão e o financiamento da saúde, aproveitando sua experiência como gestor municipal, relator do orçamento e autor de resoluções para a tramitação orçamentária;

2 - Aperfeiçoar os sistemas de informação do SUS (Sistema Único de Saúde) de forma que seja integrado em todo o território nacional, permita oferecer subsídios para a correta aplicação dos recursos públicos e forneça informações adequadas para o planejamento e para as prioridades do setor;

3 -  Priorizar a interlocução com os médicos, com as entidades representativas dos profissionais de saúde, com os servidores, com academia e com áreas relacionadas. Nesse aspecto, o Conselho Nacional de Saúde (CNS), o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (CONASS) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS) serão fundamentais nesse processo;

4 - Garantir a manutenção e a ampliação da mobilização de combate ao Aedes aegypti e suas doenças relacionadas, assim como demais emergências e agravos de saúde pública;

5 - Reforçar os compromissos assumidos com as entidades olímpicas, com o estado do Rio de Janeiro e com a capital fluminense, responsáveis pela execução das Olimpíadas 2016. São ações de vigilância em saúde, assistência à população, atenção aos visitantes e preparo para as diversas situações relacionadas à saúde;

6 - Fortalecer a participação dos brasileiros no programa Mais Médicos;

7 - Superar as barreiras para implementar de imediato o funcionamento das UPAS (Unidades de Pronto Atendimento), das UBS (Unidades Básicas de Saúde), das ambulâncias e de equipamentos comprados e não instalados;

8 -  Fortalecer o Complexo Industrial da Saúde, compatibilizando a atuação das agências reguladoras, ANS e ANVISA, para garantir a agilidade, a segurança à população e a proteção ao consumidor.

9 - Ampliar e atualizar os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas;

10 - Oferecer qualificação permanente aos mais de 4 milhões profissionais de saúde que colaboram com as ações do SUS;

11 - Fortalecer as ações de promoção à saúde e prevenção de doenças.

Fonte: SE/UNA-SUS, com informações do Ministério da Saúde

Mais ações de governos são necessárias para reverter a epidemia de tabagismo nas Américas

Vários países das Américas têm feito progressos na implementação de políticas para controle do tabaco com o objetivo de reduzir o sofrimento e mortes em decorrência de seu uso. No entanto, ainda há muito a ser feito para impedir a propagação do produto, que mata cerca de um milhão de pessoas por ano na região. Esta é a conclusão do Relatório sobre o Controle do Tabaco para a Região das Américas 2016 (disponível em inglês e espanhol), lançado pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS).

O documento revela o retrato mais atualizado da epidemia do tabagismo em 35 Estados-Membros 10 anos depois da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco da OMS ter entrado em vigor.

Segundo o relatório, apenas metade da população das Américas (habitantes de 17 de 35 países) está totalmente protegida contra os efeitos nocivos do fumo por leis que exigem ambientes livres de tabaco em todos os locais públicos fechados e de trabalho, bem como no sistema de transporte público.

O relatório também observa que avisos gráficos sobre os efeitos nocivos do tabaco são obrigatórios em 16 países (que representam 58% da população das Américas), enquanto apenas cinco países (com 27% da população da Região) proíbem a publicidade, promoção e patrocínio ao tabaco, atos que aumentam seu uso, principalmente entre adolescentes e mulheres.

Os impostos mais altos sobre o tabaco são a estratégia mais eficaz para reduzir a procura, uma vez que os preços elevados incentivam os usuários a desistir do fumo e desencoraja outras pessoas a começar a fumar. Isso, no entanto, é a medida da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco que mostrou o menor progresso. O Chile é o único país da região onde os impostos sobre os cigarros representam mais de 75% do seu preço de venda no varejo. Outros países como Argentina, Jamaica e Peru tomaram medidas recentemente para aumentar a tributação, embora não tanto quanto os 75% recomendados pela OPAS/OMS.

“É imperativo e urgente para proteger todas as populações contra a epidemia de doenças relacionadas ao tabaco a plena aplicação das medidas previstas na Convenção Quadro”, disse a diretora da OPAS/OMS, Carissa Etienne F. “Somente se agirmos agora teremos uma geração livre de tabaco e salvaremos milhões de vidas.”

Espaços livres de fumo; grandes advertências de saúde em formato gráfico; proibição de publicidade, promoção e patrocínio; e aumento de impostos são as quatro medidas da Convenção, designadas pela OMS como opções adequadas para reduzir não só o consumo de tabaco, mas também a carga de doenças não transmissíveis.

O uso do tabaco é responsável pelo custo de 33 bilhões de dólares para os sistemas de saúde da América Latina, o que é equivalente a 0,5% de seu Produto Interno Bruto. Os impostos sobre as vendas de cigarros cobrem, atualmente, menos da metade desses custos.

Impactos do fumo
O tabaco é responsável por cerca de 14% das mortes entre adultos com mais de 30 anos nas Américas. Além disso, ele é o único fator de risco comum aos quatro principais grupos de doenças não transmissíveis: cardiovasculares, respiratórias crônicas, câncer e diabetes, que são responsáveis por 80% das mortes nas Américas, 35% das quais são consideradas prematuras, ou seja, antes dos 70 anos.

Existem 127 milhões de fumantes nas Américas. Em média, 17% da população adulta consome tabaco, embora o relatório mostre que a prevalência varia entre países – 39% no Chile e 7% em Barbados e Panamá (dados de 2013).

A plena implementação da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco ajudará os países a alcançar a meta global de redução de 30% na prevalência do consumo de tabaco entre pessoas com mais de 15 anos até 2025 e contribuirão substancialmente para redução de 25% no número de mortes prematuras por doenças não transmissíveis para esse ano.

“Nestes 10 anos desde que o tratado entrou em vigor, a região das Américas tem avançado consideravelmente, mas não devemos baixar a guarda”, afirmou Anselm Hennis, diretor do Departamento de Doenças Não Transmissíveis e Saúde Mental da OPAS/OMS. “Os estados signatários têm a obrigação de continuar a avançar para cumprir com os mandatos da Convenção, abordando simultaneamente outros desafios, incluindo o uso crescente de novos produtos e lutar contra os obstáculos persistentes, como a forte interferência da indústria do tabaco.”

Nas Américas, 30 dos 35 Estados-Membros da OPAS/OMS ratificam a Convenção, mas a implementação do acordo tem sido desigual. De acordo com o relatório, apenas seis países da região implementaram integralmente quatro das seis medidas de redução da demanda conhecidas como MPOWER. Onze signatários ainda não aplicaram nenhuma das medidas.

As medidas do MPOWER incluem acompanhar as políticas de uso do tabaco e prevenção; proteger as pessoas da exposição à fumaça do tabaco; oferecer ajuda para cessação do tabagismo; alertar pessoas sobre os males que o tabaco traz; impor proibições de publicidade, promoção e patrocínio; e elevar o preço do produto.

A Convenção Quadro para o Controle do Tabaco tem 180 signatários em todo o mundo. É o primeiro tratado de saúde pública internacional juridicamente vinculativo desenvolvido sob os auspícios da OMS. As partes signatárias são obrigadas a executá-lo plenamente, promulgando legislação nacional para reduzir tanto a oferta quanto a demanda. Em 2012, a Conferência das Partes do Convênio, órgão de mais alto nível de decisão do tratado, aprovou protocolo para eliminar o comércio ilícito de produtos de tabaco, o que constitui um novo tratado internacional, em si. Três países das Américas – Equador, Nicarágua e Uruguai – são partes do protocolo, enquanto alguns outros estão em processo de ratificação.

Implementação da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco nas Américas

• 30 de 35 países das Américas ratificaram a Convenção;
• 17 países são totalmente livres de fumo em locais públicos fechados, locais de trabalho e sistema público de transporte;
• 16 países usam advertências gráficas de saúde que cobrem pelo menos 50% das embalagens de cigarro, juntamente com todas as características especificada pela Convenção e suas diretrizes;
• 13 países nas Américas têm impostos sobre tabaco desde 2012;
• 5 países têm proibido completamente todas as formas de publicidade, promoção e patrocínio;
• 8 países oferecem assistência para cessação do tabagismo e fornecem uma linha telefônica gratuita, com aconselhamento e reposição de nicotina sem custos;
• 3 países ratificaram o novo protocolo para eliminar o comércio ilícito de produtos com tabaco.

Fonte Portal paho.org

Comunicação de riscos sobre zika e participação comunitária estão no centro dos esforços de prevenção dos CDC, Fundação CDC e OPAS/OMS

A educação de comunidades e a capacitação de mulheres sobre como se prevenir da transmissão do vírus zika é o foco de um novo esforço colaborativo entre os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) e Fundação CDC, focado principalmente nas mulheres grávidas que vivem em territórios dos Estados Unidos e países das Américas.

A Fundação Bill & Melinda Gates apoia esses esforços, que incluem campanha de saúde abrangente sobre prevenção contra o zika e pesquisas sobre percepção de riscos e lacunas de conhecimento nas Américas sobre o vírus, além do incentivo à participação comunitária no controle do mosquito, especialmente para proteger mulheres grávidas. O valor do financiamento é de US$ 1,5 milhão, que será entregue à OPAS/OMS e à Fundação CDC.

Depois que o vírus começou a circular nas Américas, em 2015, a notificação de casos de microcefalia e outras desordens neurológicas nas áreas afetadas aumentaram. Desde então, concluiu-se que a infecção durante o período da gravidez é uma das causas da microcefalia e outros transtornos desta natureza. O vírus zika também tem sido associado a abortos e outros problemas notificados em bebês, sejam eles visuais, auditivos ou de desenvolvimento.

“Mulheres grávidas merecem as melhores e mais relevantes informações sobre zika para que possam proteger suas gestações”, afirmou o diretor dos CDC, Tom Frieden. “Colaborações como esta, aproveitando o amplo conhecimento da OPAS/OMS e do CDC, podem ter grande impacto e salvar vidas.”

“Temos muito trabalho pela frente, incluindo o desafio de comunicar de maneira eficaz como prevenir a transmissão de zika”, disse a diretora da OPAS/OMS, Carissa Etienne F. “Agradecemos pelos esforços conjuntos que nos permitem desenvolver ações concretas com as comunidades nas Américas, prevenindo infecções pelo vírus zika e protegendo aqueles que mais precisam”, adicionou.

Como parte dos esforços, os CDC lançarão uma campanha multimídia que terá anúncios de serviço público e materiais impressos e digitais, e incluirá uma série de eventos com a participação das comunidades de Porto Rico, Ilhas Virgens dos Estados Unidos e a Samoa Americana. O objetivo da campanha é educar mulheres grávidas e a comunidade sobre a prevenção contra o zika e lhes fornecer informações sobre todas as medidas que podem ser tomadas para se proteger da infecção – principalmente a adoção de medidas para evitar as picadas de mosquitos e a possibilidade de transmissão sexual.

A OPAS/OMS apoiará os países das Américas por meio da implementação de estratégias de comunicação sobre controle vetorial em cada país, para que os indivíduos e comunidades participem ativamente do controle de mosquitos, criando uma campanha regional contra o Aedes chamada “Semana de Conscientização sobre o Mosquito”. Com apoio de parceiros, a organização também realizará a pesquisa Conhecimento, Atitudes e Práticas (KAP) na América Latina e no Caribe com o intuito de mensurar as percepções de risco e preencher as lacunas de conhecimento relacionadas ao vírus zika. Estratégias de comunicação de risco também serão reforçadas e operacionalizadas com os países por meio de um modelo de formação concebido pela OPAS/OMS.

“Estamos gratos à Fundação Bill & Melinda Gates pela iniciativa de apoiar esta campanha de comunicação em torno da proteção contra o zika," comemorou Judith Monroe, presidente e CEO da Fundação CDC. "A Fundação CDC se orgulha de fortalecer o trabalho do CDC e da OPAS/OMS para educar e capacitar as mulheres sobre o vírus."

Sobre a Fundação CDC
A Fundação CDC leva adiante a missão dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças por meio de parcerias filantrópicas e público-privadas que protegem a saúde e segurança nas Américas e no mundo. Estabelecida há mais de duas décadas, a instituição é independente, sem fins lucrativos e já lançou 800 programas, levantando mais de US$ 620 milhões por meio de parcerias com entidades filantrópicas, empresas, organizações e indivíduos. A Fundação CDC gere atualmente cerca de 300 programas liderados pelos CDC nos Estados Unidos em 75 países. Para mais informações, visite www.cdcfoundation.org.

A Fundação CDC ativou seu Fundo de Resposta às Emergências nos Estados Unidos e o Fundo Global de Resposta a Desastres em fevereiro de 2016 para acelerar ainda mais a resposta dos CDC ao contexto de zika.

Sobre a OPAS/OMS
A OPAS/OMS trabalha com os países das Américas para melhorar a saúde e a qualidade de vida da população. Fundada em 1902, é a organização internacional de saúde pública mais antiga do mundo. Atua como escritório regional da OMS para as Américas e é a agência especializada em saúde do sistema interamericano.

Fonte Portal paho.org

Em Dia Mundial da Metrologia, Tecpar relembra trajetória na área em quase 30 anos

Nesta sexta-feira (20) comemora-se o Dia Mundial da Metrologia, a ciência das medições. O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) atua na área desde 1988, atendendo empresas com uma gama de serviços que varia de calibração de equipamentos à validação de plantas.

O dia 20 de maio é o Dia Mundial da Metrologia porque foi neste dia, em 1875, que foi assinada a Convenção do Metro, que criou o Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), que estabeleceu a forma para manter a uniformidade das medições em todo o mundo.

O Tecpar atua na área há quase 30 anos, desenvolvendo soluções tecnológicas com objetivo de ampliar a oferta e a gama de serviços na área de metrologia, envolvendo calibrações de instrumentos e equipamentos nas grandezas de massa, pressão, força, volume, físico-química, eletricidade, temperatura, umidade relativa, tempo e frequência. “Nossas soluções tecnológicas têm alto valor agregado e ainda incluem validação de plantas e qualificações térmicas”, explica Humberto Siqueira, gerente do Centro de Medições e Validação do instituto.

Siqueira ressalta também que a área de metrologia do Tecpar mantém a acreditação de sua competência técnica pela Coordenação Geral de Acreditação do Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia (Cgcre/Inmetro) e tem atuação delimitada em dois públicos: o interno e a iniciativa privada.

No Tecpar, a unidade dá suporte às áreas de produção e de soluções tecnológicas, com serviços de calibração e qualificação térmica. “Com esse trabalho, a unidade garante que os laboratórios do instituto tenham rastreabilidade metrológica dos seus equipamentos aos padrões nacionais de medição e que estejam em conformidade com as normas da qualidade que estabelecem a gestão do instituto”, pontua.

O diretor de Desenvolvimento Tecnológico do Tecpar, Reginaldo Joaquim de Souza, ressalta que, na área de Metrologia e Validação, o instituto pode oferecer serviços e soluções tecnológicas a empresários de todo o estado. “Nossa equipe tem competência multifuncional para avaliar se as tecnologias utilizadas pelas empresas atendem aos requisitos e normativas”, salienta.

Soluções tecnológicas
Quatro grandes áreas são foco dos negócios dos centros tecnológicos do Tecpar: Saúde e Meio Ambiente, Tecnologia em Materiais, Medições e Validação e Informação e Estudos Estratégicos.


Interessados em conhecer as soluções tecnológicas desenvolvidas pelo Tecpar podem acessar o site portal.tecpar.br/solucoes-tecnologicas.



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