Destaques

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Repelentes de mosquitos, eficácia para prevenção de doenças e segurança do uso na gravidez

Repelentes de insetos são tratamentos adjuvantes para prevenir doenças transmitidas por artrópodos incluindo malária e arboviroses (por exemplo, febre amarela, dengue, chikungunya, zika, encefalite do Nilo Ocidental e outras). Pelo menos duas dessas doenças transmitidas por mosquitos (malária e febre zika) foram associadas com desfechos adversos da gravidez como perdas gestacionais, baixo peso ao nascer e defeitos congênitos graves. Os sintomas e o prognóstico da malária, em particular a causada pelo Plasmodium falciparum, costumam ser muito piores em mulheres grávidas.

A segurança e a eficácia de produtos repelentes disponíveis são, portanto, de extraordinária importância para a saúde pública. No artigo de revisão, os estudos sobre a eficácia e segurança de repelentes sintéticos (DEET, Picaridina, IR3535) e à base de plantas (PMD: p-mentano 3,8-diol, um constituinte do óleo do eucalipto limão, o óleo de citronela Cympopogon nardus e o óleo de andiroba, Carapa guianensis) são brevemente analisados com ênfase na evidência experimental e clínica da segurança do uso durante a gravidez. Os estudos relevantes foram identificados através de busca abrangente nas bases MEDLINE e TOXLINE e na internet.

Recomendações para um uso seguro de repelentes com objetivo de prevenir infecções transmitidas por mosquitos Anopheles sp. (malária) e Aedes sp. (arboviroses) durante a gravidez também são apresentadas.

Francisco José Roma Paumgartten, Isabella Fernandes Delgado

Anexo:

Anvisa participa da maior feira de biológicos dos EUA


O diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, e o diretor de Autorização e Registro Sanitários, Renato Porto, representam a Agência na maior feira de medicamentos biológicos dos Estados Unidos, a BIO International Convention, realizada entre os dias 6 e 9, na cidade de San Francisco, Califórnia. Ambos os diretores cumprem uma intensa agenda de compromissos com representantes de empresas e autoridades sanitárias estrangeiras.

No dia 6, Jarbas Barbosa abriu o Encontro de Convergência Reguladora em Medicamentos Biológicos na América Latina, que reuniu representantes das autoridades sanitárias do Chile, Peru e Colômbia para compartilhar experiências e conhecimentos relacionados à regulação de biológicos.

Na terça-feira, houve reuniões bilaterais com os dirigentes da Food and Drug Administration (EUA) e da European Medicines Agency (União Europeia), quando foram discutidas iniciativas de cooperação, além de temas de interesse comuns à regulação no cenário internacional.

O último dia está reservado para uma agenda de reuniões com dirigentes de empresas nacionais e internacionais  que solicitaram conhecer melhor o marco regulatório do registro de medicamentos biológicos no Brasil.

Análise de Mídia, quinta-feira 09 de junho de 2016

Jornais estão mais concentrados nesta quinta-feira (09)– a influência da cobertura política é grande – e a distribuição dos assuntos acaba sendo prejudicada.

Destaque do dia está em PAINEL, na FOLHA DE S.PAULO, que publica a movimentação da CNI para angariar apoio à intenção de Temer de liberar a compra de terras por estrangeiros. “A entidade enviou e-mail às federações da indústria propagandeando vantagens da abertura, como atrair mais investimentos”.

O volume de citações específicas ganha relevância, porém, entre os veículos regionais, que apresentam uma variedade maior de abordagens.

CORREIO BRAZILIENSE (DF), por exemplo, repercute em breve texto a manutenção da Selic em 14,25% confirmada ontem pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) do Banco Central. Segundo o jornal, a decisão “desagradou o setor produtivo”.

“A Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou que a decisão agravará a recessão e o desemprego, que já ultrapassaram o limite do sustentável. Para a entidade, no entanto, decisão do colegiado não foi uma surpresa porque a inflação ainda está alta e distante da meta”, relata o jornal.

Na mesma reportagem, CORREIO BRAZILIENSE (DF) reforça que “a CNI ainda destacou que a redução dos juros é fundamental para a retomada do crescimento” – texto reproduz trecho do comunicado emitido pela CNI e cita também a Firjan.

JORNAL DO COMMERCIO (PE) faz um dos resumos mais completos e adverte que “a indústria do aço no Brasil, que nos anos 2000 ajudou a dar sustentação ao crescimento da nossa economia, está nas cordas”. Ressaltando dados do setor, jornal afirma que os movimentos da China e a situação no Brasil preocupam. “Trata-se de um mercado predatório, que ameaça não só a indústria siderúrgica, mas toda a indústria nacional, diz Robson Braga, presidente da CNI”.


FOLHA DE S. PAULO : Cúpula do PMDB combinou versões de defesa, diz Janot
Um dos editoriais da FOLHA DE S.PAULO opina sobre o anúncio de que o governo Michel Temer vetará novos concursos para a administração federal em 2017: “Esse é o caminho para uma reforma administrativa mais substancial que o mero corte apressado do número de ministérios”.

O ESTADO DE S.PAULO : Senado articula acordão para barrar prisão de Jucá e Renan
Um dos editoriais afirma que “não há justificativa sólida” para o pedido de prisão de membros da cúpula do PMDB solicitado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
O GLOBO : Delator: repasse na Suíça foi para campanha de Dilma
Editorial de O GLOBO critica a multiplicação no número de partido políticos e analisa que o excesso de legendas nanicas no Congresso “induz ao fisiologismo, ao clientelismo, à corrupção”.

VALOR ECONÔMICO : Novo BC leva mercado a especular sobre real forte
Editorial afirma que a grave crise política, que põe em dúvida a continuidade do governo Michel Temer, “não é um ambiente benigno aos investidores”.

 

A conjuntura econômica e a cena política são duas temáticas bastante presentes hoje nas abordagens de interesse da indústria.

Há por parte dos jornais um movimento de incorporação mais abrangente do setor, realçando alguns aspectos sensíveis.

Destaque para O ESTADO DE S.PAULO, que resume o encontro ocorrido ontem entre o presidente em exercício Michel Temer e lideranças do setor produtivo.

Conforme o texto, a comitiva foi “capitaneada” pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf.

Na mesma reportagem, jornal resume o tom do encontro, reforça que Temer conclamou mais uma vez os empresários acreditarem no país e disse que o governo está comprometido com a mudança.

De forma coordenada e analítica, O ESTADO DE S.PAULO reforça que “dizer que o empresário ‘tem total confiança no Brasil’ com o governo em exercício no poder foi uma espécie de licença poética de Paulo Skaf, presidente da Fiesp”.

De acordo com o texto, “passadas três semanas desde a posse, ‘expectativa’, ‘insegurança’ e até ‘medo’ são adjetivos mais apropriados, na definição de empresários e executivos ouvidos pelo ESTADO”.

Já no EDITORIAL ECONÔMICO, O ESTADO DE S.PAULO indica que “a indústria instalada no país começa a esboçar uma reação, ainda que tímida”.

Sob o título ‘Indústria confia em melhores resultados’, jornal atribui o momento a um progressivo avanço no mercado internacional e à demanda doméstica ligeiramente mais aquecida.

Texto menciona dados do IBGE associados à produção industrial de abril e cita também o Indicador de Nível de Atividade (INA), medido pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon), da Fiesp.

Reforçando o olhar sobre indicadores, chama a atenção ainda reportagem do VALOR ECONÔMICO que relata: a produção industrial subiu em apenas cinco dos 14 locais pesquisados pelo IBGE entre março e abril.

Os avanços ocorreram em Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro. Em outros nove locais houve queda, com destaque para o recuo do Amazonas (-13,5%).

 

PAINEL, na FOLHA DE S.PAULO: "Em busca de agendas positivas, o Planalto anunciará uma reforma administrativa. Além de extinguir os 4.000 cargos já prometidos, a equipe de Michel Temer criará uma Secretaria de Estatais vinculada ao Planejamento".

"Sua missão será instituir um sistema de controle interno dentro das empresas públicas, com comitês de auditoria ligados aos conselhos de administração — e não às diretorias — para tentar evitar conluios. O anúncio ocorrerá já nesta sexta se o pacote for fechado a tempo", resume PAINEL.

PAINEL: "Apesar da manutenção pelo BC da taxa básica de juros, empresários que estiveram com Michel Temer na quarta (8) deixaram o Palácio do Planalto confiantes de que os juros no país entrarão em trajetória de queda".

Sobre o assunto, PAINEL acrescenta: "No encontro, peemedebistas foram bombardeados por empresários: 'O governo vai até o fim? Podemos voltar a investir? Vai dar certo no Senado?', perguntavam à cúpula do Palácio do Planalto".

PANORAMA POLÍTICO, em O GLOBO: "Os ministros políticos do Planalto ganharam fôlego para tocar a reforma trabalhista. A pesquisa CNT revelou que a imagem dessa reforma é positiva".

"Para 54,4%, flexibilizar alguns direitos trabalhistas favorece as negociações salariais e o emprego. Para 64,5% dos ouvidos, é preciso atualizar a CLT. Mas, para mudar, o governo precisa vencer o medo eleitoral de sua bancada no Congresso", justifica PANORAMA POLÍTICO.

Miriam Leitão, em O GLOBO: "A nova vitória do governo na Câmara, com a aprovação da DRU, confirmou a maioria. Na política, paira o temor de agravamento da crise, desde o pedido de prisão das lideranças do PMDB (...) O país continuará vivendo esse tempo intenso, à espera das novidades e sustos de cada dia na política. Na economia, a situação tem pontos de melhora".



VALOR ECONÔMICO detalha como funciona o IMD, uma das mais importantes escolas de negócio do mundo. Relatando a experiência de Dominique Turpin, presidente da entidade, jornal especializado relata os desafios de ajustar padrões e modelos ao atual momento.
A situação no Brasil e as mudanças no mundo que envolvem organizações de alto nível também estão em destaque no texto. Dominique Turpin afirma que acredita em uma recuperação brasileira nos próximos dez anos.


                O QUE IMPORTA SABER
  • O pedido de prisão de membros da cúpula do PMDB feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ainda repercute entre os assuntos mais abordos pelos principais jornais do país.

  • Em manchete, FOLHA DE S.PAULO afirma ter apurado que investigação da PGR aponta indícios de que o presidente do Senado, Renan Calheiros, o ex-presidente José Sarney e o senador Romero Jucá combinavam versões de defesa e estratégias para evitar serem atingidos pela operação Lava Jato.

  • Também em manchete, O ESTADO DE S.PAULO afirma que líderes da base aliada e da oposição no Senado articulam um grande acordo para barrar no plenário da Casa a prisão de Renan Calheiros e Romero Jucá.

  • Mídia nacional revela que o lobista Zwi Skornicki, preso na operação Lava Jato, disse nas negociações de delação premiada que os US$ 4,5 milhões pagos a João Santana eram recursos para o caixa dois da campanha de Dilma Rousseff em 2014.

  • Jornais registram que, sem aviso, o PR substituiu dois integrantes da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara por integrantes pró-Eduardo Cunha.

  • A repercussão dos dados da pesquisa CNT/MDA, divulgada ontem, está em foco em TODOS OS JORNAIS. Principal item destacado: 54,5% dos brasileiros considera que o desempenho do governo Michel Temer está igual ao da petista.

  • Destaque para a forma como os jornais se dedicam à queda do dólar, que fechou ontem em baixa de 2,34%, a R$ 3,37, menor cotação em mais de dez meses.

  • As declarações do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, estão em evidência. Segundo ele, o Brasil vive a mais intensa crise de sua história e o período de recessão deve superar o vivido nos anos 1930.

  • O IPCA fechou em 0,78% no mês passado, alta em relação à taxa de 0,61% registrada em abril. O resultado é o maior para maio desde 2008.

  • Mídia nacional destaca a manutenção da Selic decidida ontem pelo Copom: por unanimidade os diretores do BC mantiveram a taxa básica em 14,25% ao ano.

  • Parte dos jornais informa que a Câmara aprovou a PEC que prorroga a Desvinculação de Receitas da União (DRU) até 2023.


quarta-feira, 8 de junho de 2016

Principais obstáculos que dificultam a inovação em instituições públicas da área farmacêutica no Brasil

Inovação na indústria farmacêutica visa descobrir algo novo com propriedades terapêuticas. É uma exigência fundamental das organizações para alcançar o sucesso no mercado, representando, assim, uma vantagem competitiva. Em geral, muitos fatores desencadeiam as dificuldades de empresas inovadoras, universidades e institutos de pesquisa. Quando falamos sobre o setor público, há muitos desafios.

Este artigo tem como objetivo apresentar alguns dos principais obstáculos enfrentados pelas instituições farmacêuticas públicas brasileiras que contribuem negativamente para a inovação, como dificuldades relacionadas à infraestrutura, verbas e processos de compra; discrepâncias relacionadas à ausência de alinhamento entre os objetivos institucionais e as demandas do Ministério da Saúde; à necessidade de introdução de requisitos de Qualidade nas etapas iniciais das pesquisas e ao foco nos processos de transferência de tecnologia, como única fonte de inovação.

Os desafios são muitos, mas com vontade e motivação, tanto por parte dos profissionais envolvidos, quanto por parte do governo brasileiro, que deve se mostrar disposto a buscar estratégias para modificar o cenário atual, será possível a conquista da cultura da inovação no Brasil

Marcus Vinícius Lima do Couto, Aline Rodrigues Venâncio das Neves, Ester Ribeiro de Figueiredo, Larissa dos Santos da Silveira, Luciana Veloso da Costa, Wanise Borges Gouvea Barroso.

Anexo:


Silicato de magnésio é autorizado em óleos e gorduras

A Anvisa incluiu o silicato de magnésio (INS 553i) para uso em óleos e gorduras como coadjuvante de tecnologia com a função de agente de clarificação e agente de filtração.

A Anvisa atualizou a lista de coadjuvantes de tecnologia em óleos e gorduras para alimentos.  A nova alteração foi a inclusão do silicato de magnésio (INS 553i) para uso em óleos e gorduras como coadjuvante de tecnologia com a função de agente de clarificação e agente de filtração.
A decisão sobre incluir o silicato de magnésio (INS 553i) para uso em óleos e gorduras como coadjuvante de tecnologia está na  Resolução da Diretoria Colegiada RDC 81/2016, publicada no Diário Oficial da União no último dia 3 de junho.
Com a publicação da RDC 81/2016, o silicato de magnésio (INS 553i) fica incluído na RDC 248, de 13 de setembro de 2005, que trata do uso de coadjuvantes de tecnologia em óleos e gorduras para alimentos.
O silicato de magnésio (INS 553i) deve atender aos requisitos de identidade e de pureza e às demais especificações constantes nas monografias elaboradas mais recentemente pelo Joint FAO/WHO Expert Committee on Food Additives (JECFA) ou pelo Food Chemicals Codex (FCC).

OMS marca para semana que vem reunião de emergência sobre vírus zika

A Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou para a semana que vem uma reunião de emergência para tratar do surto do vírus zika, às vésperas dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro em agosto, informou nesta terça-feira (7) o porta-voz da agência da ONU, Christian Lindmeier.

A data e o horário da reunião ainda não foram confirmados. Segundo o porta-voz, a cada três meses as reuniões precisam ocorrer para analisar a situação de emergência, sendo que o último encontro ocorreu em março. O papel do comitê é analisar todas as novas descobertas científicas dos últimos meses para fazer novas recomendações, caso seja necessário.

De acordo com Lindmeier, o comitê analisará se as recomendações anteriores, incluindo a qualificação do vírus zika como uma emergência de saúde pública de preocupação internacional, ainda valem.

Ele declarou também que o comitê da OMS provavelmente revisará a recomendação de viagem para os Jogos Olímpicos.

Segundo o porta-voz da OMS, não há risco significativo de disseminação global do vírus zika. “O risco inerente do zika é significativo, mas pode ser minimizado por meio de uma série de medidas a serem tomadas pelas autoridades brasileiras, pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, administradores de hotéis, assim como por medidas de proteção pessoal”, disse.

Novo boletim sobre o vírus

Em junho, a OMS divulgou mais um boletim sobre indícios de ligação entre mulheres grávidas contaminadas com o vírus zika e casos de nascimento de bebês com microcefalia e outras malformações congênitas.

“Uma análise mais aprofundada dos dados de mulheres grávidas com infecção pelo vírus zika é necessária para entender todos os resultados de infecção pelo vírus zika na gravidez”, disse o novo boletim da OMS.

Até 5 de maio, informações de bebês ou fetos com microcefalia e outras malformações — supostamente associadas com a infecção pelo vírus zika — foram registradas no Brasil (1.271); Cabo Verde (3 casos); Colômbia (7 casos); Polinésia Francesa (8 casos); Martinica (2 casos) e Panamá (4 casos). Casos adicionais também foram reportados na Eslovênia e nos Estados Unidos, envolvendo mães com histórico de viagem ao Brasil.

Os casos levaram a um forte consenso na comunidade científica de que o vírus zika está envolvido nos casos de anormalidades congênitas em recém-nascidos.

No boletim, a OMS alertou ainda que o vírus zika pode estar ligado a uma nova síndrome congênita, que inclui outras manifestações para além da microcefalia, entre elas disfunções cerebrais incluindo dificuldade de alimentação, anormalidades oculares e calcificações neurais. Alguns casos também apresentaram problemas digestivos e cardíacos.

“A série de anormalidades vistas e a provável relação causal com o vírus zika sugerem a presença de uma nova síndrome congênita”, disse a OMS no boletim. “A OMS estabeleceu um processo para definir o espectro dessa síndrome”, completou.

Reunião de alto nível na ONU discute fim da epidemia de Aids até 2030 - ADELE SCHWARTZ BENZAKEN, nova diretora do Dep, DST/AIDS parcipará do evento representando o Brasil. Alexandre Santos Fonseca será o lider da delegação


Objetivo da reunião é construir uma nova Declaração Política sobre o Fim da Aids, que será assinada e acordada pelos Estados-membros para acelerar o ritmo do progresso da resposta à Aids e atingir o fim da epidemia até 2030.

Começa nesta quarta-feira (8) a Reunião de Alto Nível sobre o Fim da Aids, em Nova York, que contará com a presença de ministros, altos funcionários, representantes de organizações internacionais, setor privado, sociedade civil, pessoas vivendo com HIV e demais parceiros.

O objetivo da reunião é construir uma nova Declaração Política sobre o Fim da Aids, que será assinada e acordada pelos Estados-membros para acelerar o ritmo do progresso da resposta à Aids e atingir o fim da epidemia até 2030.


Ministério da Saúde participa de reunião da ONU sobre HIV/Aids
Brasil apresentará os avanços na resposta ao HIV nos últimos cinco anos e os compromissos para o fim dos níveis epidêmicos de Aids até 2030

O Ministério da Saúde participará, a partir desta quarta-feira (7), de reunião de alto nível da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o fim do HIV/Aids. O encontro, realizado em Nova Iorque, nos Estados Unidos, segue até sexta-feira (10) e contará com a participação do presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, Mogens Lykketoft, do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, de chefes dos Estados-Membros, funcionários de alto escalão, representantes de organizações internacionais, sociedade civil e de pessoas vivendo com HIV.

A delegação do Ministério da Saúde do Brasil conta com vários representantes do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Além da nova diretora do Departamento, Adele Schwartz Benzaken, também participam da delegação a chefe da Assessoria de Cooperação Internacional, Juliana Machado Givisiez, o técnico da Coordenação Geral de Prevenção e Articulação Social, Diego Callisto. Também compõem o grupo Thaisa Lima, chefe da Assessoria Internacional do Gabinete do Ministro, Alessandra Nilo, representante da sociedade civil (ONG Gestos), além do chefe de gabinete da Secretaria de Vigilância em Saúde, Alexandre Santos Fonseca, que lidera a delegação. 

Durante a reunião, será aprovada uma declaração que visa a assegurar os compromissos políticos assumidos entre os países e que delineará as estratégias para que todas as nações alcancem o fim dos níveis epidêmicos de Aids até 2030. A elaboração da Declaração Política sobre HIV/Aids iniciou com consultas informais dos Estados-membros a partir de abril, nas quais foi discutido o rascunho zero do documento. A Declaração Política sobre HIV/Aids de 2011 é o documento base para a elaboração da nova declaração e vem sendo interpretada como exemplo de linguagem acordada a ser preservada, bem como um ponto de partida em relação ao qual não se pode retroceder. 

O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, sediou, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores e o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), consulta técnica com movimentos sociais, academia, secretarias estaduais e municipais de saúde e outras agências da ONU, para receber sugestões que subsidiaram a contribuição brasileira à declaração. O Brasil apresentará, no encontro, os avanços da resposta brasileira ao HIV nos últimos cinco anos e reafirmará os compromissos assumidos internacionalmente, tendo no horizonte as metas intermediárias para 2020 e o fim dos níveis epidêmicos de Aids até 2030.
Por Priscila Silva, da Agência Saúde
Para acompanhar as últimas notícias da reunião, siga a hashtag #HLM2016AIDS nas redes sociais. 

Contribuições para Declaração sobre Promoção da Saúde e Equidade podem ser feitas até dia 30


Está aberto até 30 de junho o prazo de contribuições para a Declaração de Curitiba para Promoção da Saúde e Equidade, resultado do que foi discutido e definido na Conferência Mundial de Promoção da Saúde, na capital paranaense. Se você possui alguma sugestão para reforçar a promoção da saúde e melhorar a equidade em seu país, envie pelo link http://goo.gl/sw9uXA. O documento contou com contribuições de diversas entidades, entre elas, a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS).

Entre os pontos acordados, estão o estímulo ao compromisso local e global com a democracia, equidade, justiça e garantia de direitos sociais e de saúde para todos, em um mundo inclusivo e sustentável.

Confira a Declaração na íntegra:

Declaração de Curitiba
Garantir a Democracia e os Direitos Humanos em todos os países
A Declaração Curitiba se propõe a estimular o compromisso local e global com a democracia, equidade, justiça e garantia de direitos sociais e de saúde para todos, em um mundo inclusivo e sustentável.

Esta Declaração representa a voz de pesquisadores, profissionais, membros de movimentos sociais e formuladores de políticas, que participaram da 22ª Conferência Mundial de Promoção da Saúde da UIPES, realizada em Curitiba, em maio de 2016. A Declaração de Curitiba articula as recomendações dos participantes da Conferência em relação a como podemos melhorar a vida dos indivíduos ao fortalecer a promoção da saúde e aumentar a equidade onde vivemos e trabalhamos, em nossas cidades e países.

Queremos ressaltar que, há pelo menos três décadas, já se reconhece a equidade como um pré-requisito para saúde e um objetivo importante de promoção da saúde. A inequidade deve ser considerada um objetivo não sustentável. Como o processo de criação das Metas de Desenvolvimento Sustentável já está encerrado, não é possível acrescentar a conquista de saúde e equidade como um objetivo em separado.

Os participantes da 22ª Conferência Mundial de Promoção da Saúde da UIPES clamam a si mesmos e à sociedade internacional pela busca de uma agenda comum, além de laços solidários que unam forças para defender a prioridade da democracia e dos direitos humanos, condições essenciais para a promoção da saúde e da equidade.

Neste sentido:
1. Austeridade causa inequidade. O direito à saúde não deve ser tratado como uma mercadoria.
2. Devemos reconhecer o meio ambiente ameaçador e hostil em que vivemos, e as práticas predatórias de algumas corporações. Um sistema social movido por acúmulo de capitais e extrema concentração de riquezas é inconsistente com alcance de metas de equidade.
3. Os governos devem implementar e cobrar impostos de renda progressivos para abordar saúde e equidade.
4. Os governos devem usar estratégias inovadoras, que fortaleçam e protejam o direito universal à saúde e o bem-estar dos cidadãos do mundo, durante os períodos de crises financeiras.
5. O mundo clama por novos processos de participação social e inclusão efetivas.
6. Os atores sociais são convidados a se engajarem em uma reflexão crítica sobre seu papel como participantes ativos, no exercício da cidadania.
7. A promoção da saúde sofre influência direta e indireta da política e ideologias.
8. As estratégias da promoção da saúde demandam várias intervenções emancipatórias.
9. O nível local tem um grande potencial transformador, portanto é imperativo mobilizar e pressionar as autoridades locais para incluir a saúde e equidade em sua agenda.
10. As evidências de pesquisas deveriam ser utilizadas como um instrumento para mudança social positiva. Precisamos de ciência que tenha compaixão e abordagem intercultural.
11. As instituições devem reconhecer sua influência na mudança e eliminação de todas as formas de discriminação e exclusão.
12. A promoção da saúde desempenha um papel fundamental na geração de condições e ambientes que desenvolvam capacidades.
13. A promoção da saúde deve reconhecer o potencial e a capacidade dos indivíduos durante todo o ciclo de vida
14. Promover o uso mais transparente e melhor da política e do poder é um imperativo ético.
15. Os promotores da saúde devem trabalhar para garantir a apropriação dos projetos com as pessoas com quem trabalham.
16. É necessário compreender melhor as ameaças e causas que afetam as chamadas populações vulneráveis.
17. É importante que o setor saúde esteja pronto para aprender, e não simplesmente ensinar os outros setores.
18. A promoção da saúde não é viável sem estes quatro princípios básicos: equidade, direitos humanos, paz e participação.


INCA lança vídeo com orientações para mulheres mastectomizadas na próxima quarta-feira


O INCA convida a todos para o lançamento do vídeo “Orientações de Alta para Mulheres Mastectomizadas", que conta com orientações sobre os cuidados no pós-operatório para mulheres que fizeram a retirada total de uma ou ambas as mamas. O tema foi desenvolvido na dissertação de mestrado do enfermeiro do INCA Felipe Bordallo, que identificou que muitas pacientes, mesmo recebendo instruções sobre os procedimentos que devem ser adotados em casa, como manipulação de drenos e curativos, continuavam com dúvidas.

O vídeo, que contou com a participação da atriz Cissa Guimarães, será exibido nos encontros do grupo de orientação das pacientes e estará disponível no canal doYoutube da Instituição após o lançamento.

O evento de lançamento acontecerá no dia 8 de junho, às 8h30, no Auditório Gama Filho, 4º andar do Hospital do Câncer III (Rua Visconde de São Isabel, Vila Isabel, 274).


Comitiva da Fiocruz participa de fórum sobre ciência da ONU


Uma comitiva da Fundação Oswaldo Cruz formada pelo presidente da instituição, Paulo Gadelha, pelo diretor do Centro de Relações Internacionais (Cris/Fiocruz), Paulo Buss, pelo diretor do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz), Carlos Morel e pelo professor da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e chefe do Programa Especial sobre Desenvolvimento Sustentável e Equidade em Saúde da Organização Panamericana da Saúde (Opas), Luiz Augusto Galvão, participa nesta segunda e terça-feira (6 e 7/6) do primeiro Fórum Multissetorial sobre Ciência, Tecnologia e Inovação para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Fórum de ODSs), na sede das Nações Unidas, em Nova York.

O Fórum tem por objetivos oferecer recomendações e consultorias envolvendo o uso da ciência, tecnologia e inovação para o Fórum Político de Alto Nível da ONU, que acontece no próximo mês de julho, assim como envolver todos os segmentos da sociedade para o cumprimento dos ODSs.

As discussões se concentram sobretudo em três temas: 1) ações e políticas que possam fortalecer os ODSs e a capacidade humana em todos os países; 2) o desenvolvimento de plataformas para o compartilhamento de conhecimento, informações e conselhos entre os países e sociedades sobre políticas, ações, parcerias e tecnologias; 3) a elaboração de mecanismos para o desenvolvimento de planos de ações nacionais e internacionais para o cumprimento dos ODSs individual e coletivamente.

Além de integrar a comitiva, Gadelha é também um dos dez membros do Mecanismo de Facilitação Tecnológica (TFM), formado por representantes da sociedade civil, do setor privado e da comunidade científica, que ajudou a organizar o Fórum, além de oferecer recomendações de alto nível para a condução do mesmo. Gadelha foi eleito para o cargo em janeiro, e cumpre mandato de dois anos. A criação do Mecanismo está prevista no documento Transformando nosso mundo: Agenda para o desenvolvimento sustentável 2030, adotado na 3ª Convenção Internacional de Financiamento para o Desenvolvimento, ocorrida em setembro em Addis Ababa, na Etiópia.

Em seu comunicado aos participantes, presente em um documento conjunto emitido pelos membros do Mecanismo, Gadelha destacou que “consideramos as áreas da saúde e do desenvolvimento praticamente áreas siamesas. A saúde é um direito individual e coletivo, articulando a base produtiva e a inovação aos direitos humanos, à equidade e à inclusão social”, disse. “Uma vez tenhamos atingido uma boa relação entre o setor da saúde e os ODSs, os efeitos econômicos e sociais serão extremamente expressivos para a Agenda 2030”.

Na abertura do evento, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, enfatizou a importância da tecnologia e da ciência para o desenvolvimento sustentável. “Nos próximos 15 anos, os avanços em ciências, tecnologias e inovação serão fundamentais para o cumprimento de todos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs), da erradicação da pobreza à agricultura e à segurança alimentar, incluindo ainda a energia, a água, o saneamento e as mudanças climáticas”, disse Ban. “Conectar a ciência, a tecnologia e a inovação ao progresso no desenvolvimento sustentável, com efeitos práticos, é o desafio mais difícil. É este vazio que se espera que o Fórum preencha. Vocês têm uma missão crítica a cumprir”.

Em comunicado transmitido ao evento, o empresário e filantropo Bill Gates, falando em nome da Fundação Bill e Melinda Gates, que ajudou a financiar o Fórum, ressaltou a necessidade de se apoiar o desenvolvimento sustentável para além dos países ricos. “Em países pobres, há poucos incentivos financeiros em áreas cruciais ao desenvolvimento, então os mercados nem sempre oferecem a velocidade ou a escala de inovações para as comunidades que mais precisam delas. Para acelerar o progresso e alcançar as ambiciosas metas dos ODSs, é importante que invistamos em mentes brilhantes e em ideias audazes que possam entregar uma nova geração de soluções para as pessoas, em todos os lugares. Este Fórum é um passo importante para que possamos fazer isto de modo coordenado e relevante”, disse o comunicado, lido pelo presidente do Conselho Social e Econômico da ONU, Mogens Lykketoft.

Além de acompanhar as discussões do Fórum principal, a comitiva da Fiocruz coordena uma mesa nesta terça-feira (7/6) em um evento paralelo à programação central, sobre desafios e oportunidades para a ciência, a tecnologia e a inovação para a implementação dos SDGs relacionados à saúde na Agenda 2030.

A programação completa do evento, assim como documentos relacionados a ele, podem ser acessados no site das Nações Unidas. Parte da programação do Fórum tem cobertura ao vivo da TV ONU.

Por: André Costa (Agência Fiocruz de Notícias)


Vacinação em dia é melhor forma de prevenir a coqueluche

Uma doença que tem preocupado muito as mães é a coqueluche, que parece inofensiva, mas pode ser considerada preocupante. Só este ano, cerca de dois mil casos foram notificados em todo o país e quase 600, confirmados. A coqueluche já provocou a morte de 16 bebês, todos com menos de seis meses. O esquema vacinal infantil só é completado a partir dessa idade, deixando os pequenos vulneráveis neste período. Segundo o pediatra Reinaldo de Menezes Martins, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria e consultor científico sênior do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), “a melhor forma de prevenir a coqueluche é manter a vacinação em dia”.

As aplicações da vacina pentavalente (que imuniza contra difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae do tipo b e hepatite B) são feitas aos dois, quatro e seis meses. “O reforço deve acontecer com a vacina tríplice bacteriana (DTP) – difteria, tétano e coqueluche – aos 15 meses e, para que se complete a imunização, a última dose deve ocorrer aos quatro anos", afirmou o médico.

As gestantes também devem se imunizar. O especialista destacou que é a vacinação da mãe que deixa o filho mais protegido nos primeiros meses de vida. “Deve ser aplicada uma dose a cada gestação, entre as 27ª e 36ª semanas. Embora os casos mais graves, que podem levar à morte, ocorram em bebês, eles adquirem a doença de adolescentes e adultos”, contou. Estudos mostram que as mães são as principais responsáveis pela transmissão para os bebês: em 33% dos casos, é delas que vêm as bactérias.
A vacina protege por um período máximo de sete anos. Dessa forma, na adolescência, o paciente já está suscetível à doença novamente. “A vacina chamada de células inteiras, utilizada na rotina do PNI em crianças, se administrada em pacientes com mais de sete anos, produziria efeitos colaterais severos. Por essa razão, ela só pode ser utilizada em crianças”, explicou Reinaldo.

Sintomas
A coqueluche é uma doença respiratória com alto grau de transmissão causada por uma bactéria chamada Bordetella pertussis. A enfermidade apresenta febre baixa, catarro e tosse persistente, chamada de tosse comprida. Segundo o pediatra, as bactérias comprometem o pulmão, e dão origem a crises intensas de tosse e falta de ar. “Nas crianças pequenas, a doença pode causar complicações neurológicas, pulmonares e hemorrágicas”. A transmissão ocorre através do contato direto com a pessoa infectada ou por gotículas eliminadas ao tossir, espirrar ou falar.

A doença é comumente confundida com gripe. Mas, ao perceber que a tosse é seca e persistente, é preciso consultar imediatamente um médico para seu diagnóstico correto. No ano de 2010, o número de pessoas afetadas pela doença foi de 605. Já em 2013, aumentou para 6.368. As mortes decorrentes da coqueluche passaram de 18 para 109 nesse mesmo período. E esse ano, ainda no mês de junho, já foram notificados dois mil casos. Isso é preocupante, não?

Segundo Reinaldo, isso não significa necessariamente que está havendo mais casos e sim que a doença está sendo mais notificada. “Está havendo um melhor diagnóstico por isso há a falsa sensação de que o número de casos está aumentando”, informou. No geral, houve grande redução do número de casos pela vacinação.

Proteger também os adultos
A estratégia proposta pelos médicos é vacinar também os adultos, e especialmente as gestantes, com a vacina tríplice acelular, tipo adulto, que dá muito menos reações que a tríplice infantil.

“A grande vantagem é que essa vacina pode ser administrada em adolescentes e adultos. Assim, conseguiremos salvar a vida dos bebês que ainda não cumpriram seu ciclo de imunização”, disse o especialista. Ele completou dizendo que o principal desafio dos cientistas é desenvolver melhores vacinas de coqueluche, que confiram imunidade por tempo mais longo e com poucas reações.

Fonte: Fiocruz


Ministério da Saúde participa de reunião da ONU sobre HIV/Aids

Brasil apresentará os avanços na resposta ao HIV nos últimos cinco anos e os compromissos para o fim dos níveis epidêmicos de Aids até 2030

O Ministério da Saúde participará, a partir desta quarta-feira (7), de reunião de alto nível da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o fim do HIV/Aids. O encontro, realizado em Nova Iorque, nos Estados Unidos, segue até sexta-feira (10) e contará com a participação do presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, Mogens Lykketoft, do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, de chefes dos Estados-Membros, funcionários de alto escalão, representantes de organizações internacionais, sociedade civil e de pessoas vivendo com HIV.

A delegação do Ministério da Saúde do Brasil conta com vários representantes do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Além da nova diretora do Departamento, Adele Schwartz Benzaken, também participam da delegação a chefe da Assessoria de Cooperação Internacional, Juliana Machado Givisiez, o técnico da Coordenação Geral de Prevenção e Articulação Social, Diego Callisto. Também compõem o grupo Thaisa Lima, chefe da Assessoria Internacional do Gabinete do Ministro, Alessandra Nilo, representante da sociedade civil (ONG Gestos), além do chefe de gabinete da Secretaria de Vigilância em Saúde, Alexandre Santos Fonseca, que lidera a delegação. 

Durante a reunião, será aprovada uma declaração que visa a assegurar os compromissos políticos assumidos entre os países e que delineará as estratégias para que todas as nações alcancem o fim dos níveis epidêmicos de Aids até 2030. A elaboração da Declaração Política sobre HIV/Aids iniciou com consultas informais dos Estados-membros a partir de abril, nas quais foi discutido o rascunho zero do documento. A Declaração Política sobre HIV/Aids de 2011 é o documento base para a elaboração da nova declaração e vem sendo interpretada como exemplo de linguagem acordada a ser preservada, bem como um ponto de partida em relação ao qual não se pode retroceder. 

O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, sediou, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores e o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), consulta técnica com movimentos sociais, academia, secretarias estaduais e municipais de saúde e outras agências da ONU, para receber sugestões que subsidiaram a contribuição brasileira à declaração. O Brasil apresentará, no encontro, os avanços da resposta brasileira ao HIV nos últimos cinco anos e reafirmará os compromissos assumidos internacionalmente, tendo no horizonte as metas intermediárias para 2020 e o fim dos níveis epidêmicos de Aids até 2030.

Por Priscila Silva, da Agência Saúde

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